Leucemia mieloide Flashcards
O que é leucemia mieloide aguda (LMA)?
É uma neoplasia hematológica agressiva caracterizada pela proliferação clonal de precursores mieloides imaturos na medula óssea.
Qual é a principal característica da leucemia mieloide crônica (LMC)?
Presença do cromossomo Filadélfia, resultando no gene de fusão BCR-ABL1.
Quais são os subtipos principais de leucemia mieloide?
Leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemia mieloide crônica (LMC).
Qual é o impacto do acúmulo de blastos na medula óssea na LMA?
Interfere na produção de células sanguíneas normais, causando anemia, infecções e sangramentos.
Quais linhagens celulares estão envolvidas na leucemia mieloide?
Granulócitos, monócitos, eritrócitos e megacariócitos.
Como a leucemia mieloide aguda é classificada atualmente?
Com base em características moleculares e citogenéticas, segundo sistemas como WHO5 e ICC.
Qual é a incidência global da leucemia mieloide aguda (LMA)?
A incidência é de aproximadamente 3 a 5 casos por 100.000 habitantes por ano, com maior prevalência em idosos.
Quais são os grupos etários mais afetados pela leucemia mieloide crônica (LMC)?
A LMC afeta principalmente adultos de meia-idade, sendo rara em crianças.
Quais fatores de risco ambientais estão associados à leucemia mieloide?
Exposição a radiação ionizante, agentes químicos como benzeno e quimioterápicos.
Quais são os fatores genéticos associados à leucemia mieloide?
Síndromes genéticas como Síndrome de Down, Síndrome de Bloom e mutações específicas em genes como RUNX1.
Como o sexo influencia a epidemiologia da leucemia mieloide?
Homens são ligeiramente mais afetados do que mulheres na maioria dos subtipos.
Quais são as alterações genéticas mais comuns na leucemia mieloide aguda (LMA)?
Mutações em FLT3, NPM1, CEBPA, além de translocações como t(8;21) e inv(16).
Qual é o papel do cromossomo Filadélfia na leucemia mieloide crônica (LMC)?
O cromossomo Filadélfia gera o gene de fusão BCR-ABL1, que promove proliferação celular descontrolada.
Como ocorre a transformação maligna na leucemia mieloide?
Alterações genéticas em células-tronco hematopoiéticas levam à proliferação clonal e falha na maturação celular.
Qual é o impacto das mutações em FLT3 na fisiopatologia da LMA?
Promovem proliferação celular excessiva e estão associadas a pior prognóstico.
Quais mecanismos estão envolvidos na resistência ao tratamento na LMC?
Mutações na quinase BCR-ABL1, como T315I, conferem resistência a inibidores de tirosina-quinase.
Como a infiltração medular contribui para os sintomas clínicos da leucemia mieloide?
Causa substituição da medula óssea funcional por células leucêmicas, resultando em pancitopenia.
Quais são os sintomas mais comuns da leucemia mieloide aguda (LMA)?
Fadiga, febre, palidez, infecções recorrentes, sangramentos gengivais e equimoses.
Como a leucemia mieloide crônica (LMC) se manifesta clinicamente?
Esplenomegalia, fadiga, perda de peso e sudorese noturna são os sintomas mais frequentes.
Quais emergências médicas podem ocorrer na leucemia mieloide aguda?
Leucostase, disseminação intravascular e infecções graves.
O que é leucostase e como se manifesta?
Complicação da LMA, caracterizada por sintomas respiratórios e neurológicos devido à obstrução capilar por blastos.
Quais são as manifestações cutâneas associadas à leucemia mieloide?
Lesões infiltrativas, petéquias e equimoses.
Como a infiltração leucêmica em outros órgãos pode se apresentar?
Hepatomegalia, esplenomegalia, dor óssea e hipertrofia gengival.
Quais exames laboratoriais são essenciais no diagnóstico da leucemia mieloide?
Hemograma completo, mielograma, imunofenotipagem, citogenética e biologia molecular.
O que caracteriza a leucemia mieloide aguda (LMA) no hemograma?
Presença de blastos circulantes, anemia, trombocitopenia e leucocitose ou leucopenia.
Qual é o marcador genético diagnóstico para leucemia mieloide crônica (LMC)?
Presença do gene de fusão BCR-ABL1, detectado por PCR ou citogenética.
Quando a imunofenotipagem é indicada no diagnóstico de leucemia mieloide?
Para diferenciar subtipos de leucemia e confirmar a origem mieloide dos blastos.
Qual é a importância do mielograma no diagnóstico de LMA?
Detecta infiltração de blastos na medula óssea, com contagem acima de 20%.
Como as translocações específicas influenciam o diagnóstico da LMA?
Translocações como t(8;21) e inv(16) confirmam o diagnóstico e têm implicações prognósticas.
Qual é o objetivo principal do tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA)?
Induzir a remissão completa e prevenir recaídas através de quimioterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea.
Quais são os regimes quimioterápicos iniciais utilizados na LMA?
‘7+3’ (citarabina por 7 dias e antraciclina por 3 dias) é o regime padrão para indução.
Como a leucemia mieloide crônica (LMC) é tratada?
Com inibidores de tirosina-quinase (ITKs) como imatinibe, que bloqueiam a atividade do gene BCR-ABL1.
Quando o transplante de células-tronco hematopoiéticas é indicado na LMA?
Para pacientes com alto risco citogenético ou recaídas após terapia inicial.
Qual é a abordagem terapêutica para mutações FLT3 na LMA?
Uso de inibidores de FLT3 como midostaurina em combinação com quimioterapia.
Como é tratada a fase blástica da leucemia mieloide crônica?
Com combinação de quimioterapia e ITKs, seguida de transplante de medula óssea, se possível.
Quais fatores prognósticos influenciam o desfecho da leucemia mieloide aguda (LMA)?
Citogenética, mutações genéticas (FLT3, NPM1), idade do paciente e estado de performance.
Como a presença de mutações FLT3 impacta o prognóstico na LMA?
Está associada a um pior prognóstico devido à alta taxa de recaída.
Qual é o significado do índice prognóstico baseado no sistema ELN na LMA?
Estratifica os pacientes em risco favorável, intermediário e adverso com base em citogenética e mutações moleculares.
Quais são os principais fatores de risco para a leucemia mieloide crônica (LMC)?
Radiação ionizante e exposições químicas, embora muitos casos sejam idiopáticos.
Como a idade influencia o prognóstico da LMA?
Pacientes mais jovens têm melhor resposta ao tratamento e menor taxa de mortalidade.
Qual é o impacto da fase da doença no prognóstico da LMC?
Pacientes em fase crônica têm melhor prognóstico comparado às fases acelerada e blástica.