LESÕES FISÁRIAS Flashcards
OSSOS EM CRIANÇAS: características
Mais canais vasculares
Menos mineralizados
Módulo de elasticidade (rigidez) mais baixo
Menor resistência ao envergamento
Capacidade de deformação plástica
Ao nascimento somente epífises fêmur distal e tíbia proximal já estão ossificadas
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
Carga atinge o ponto de quiescência, porém não atinge o ponto de fratura
Fraturas em galho verde = deformidade plástica em uma cortical e fratura em outra
Fraturas em “toro”:
Junção metafisodiafisária = diáfise mais dura que a metáfise
ANATOMIA
Apófise
Epífise
Não contribuem para o crescimento longitudinal
Periósteo
Apófise
Centro de ossificação secundário
Local de inserção tendinosa
Extra-articulares
Epífise
Centro de ossificação secundário
Periósteo
Espesso, vascularizado e altamente osteogênico
Firmemente aderido à placa de crescimento, ao nível do anel pericondral de LaCroix
Freqüentemente permanece intacto no lado de compressão da fratura
CONSIDERAÇÕES FISIOLÓGICA
O periósteo é vital para a consolidação
Imobilização não-rígida (maioria):
Consolidação secundária = ossificação endocondral e intramembranosa
Remodelação:
Lado convexo = reabsorção
Lado côncavo = deposição
- 90% podem ser tratadas sem cirurgia
REMODELAGEM
Remodelação não ocorre em grau significativo em crianças com <2 anos crescimento do esqueleto remanescentes
Fraturas com Maior capacidade de remodelação
Fraturas no plano de movimento da articulação
Fraturas próximas à fise de crescimento
Fatores que influenciam na remodelagem
Número de anos de crescimento Proximidade da fratura Placa de rápido crescimento Magnitude da deformidade angular Plano de angulação
PLACA DE CRESCIMENTO: camadas
Germinativa
Proliferativa
Hipertrófica
Calcificação
Zona germinativa
(repouso)
Lado articular
Células de repouso
Zona proliferativa
Camada de divisão celular
Germinativa e proliferativa = predomínio de proliferação celular
Zona hipertrófica
(maturação)
Zona de crescimento celular
Zona de calcificação provisória
ou calcificação encondral:
Vascularização à partir da zona de hipertrofia (brotos vasculares)
Rápida calcificação e formação de osso lamelar
Zona hipertrófica e de calcificação: predomínio de produção matriz celular, hipertrofia celular, APOPTOSE e calcificação de matriz
Sulco pericondral (zona) de Ranvier
Estrutura triangular na periferia da fise contendo fibroblastos, condroblastos e osteoblastos responsável pelo crescimento periférico (largura) da fise.
Células de repouso e proliferativas
Anel de LaCroix
Dá apoio a fise e resistência a separação da fise – função mecânica
Se une ao periósteo – é fibroso
Células cartilaginosas, com extensão para metáfise, em continuidade com o periósteo metafisário
Processos mamilares
Ondulações na placa de crescimento
Aumentam a estabilidade
Vascularização
Separação entre circulação metafisária e epifisária
Vasos sangüíneos não atravessam a placa de crescimento
Vascularização: padrões
2 padrões (Dale e Harris)
Tipo A e B
TIPO A: Vascularização
Epífises intracapsulares (fêmur proximal, úmero proximal, rádio proximal e fíbula distal):
Vasos penetram na epífise circundando a placa de crescimento, entre a cartilagem articular e a placa de crescimento (pericôndrio)
Suscetível a lesão em fraturas/luxações
TIPO B: Vascularização
Epífises extra-capsulares (menos cobertas por cartilagem):
Mais comum
Penetram diretamente no lado da epífise
Ex tibia proximal e distal, radio distal, fêmur distal
Menos suscetíveis a lesões
TIPOS DE LESÃO À FISE
Trauma
Infecção
Tumor
Vascular
Stress repetitivo
Térmica, elétrica, ou desconhecida
Infecção
Sepse multifocal pode produzir múltiplas deformidades - mais comum= sepse neonatal fulminante associada a DM materna e sepse associada a meningococcemia
Associado também a púrpura fulminante
Tumor
Benignos e malignos (cisto ósseo simples e encondroma)
Vascular
Lesão próxima a fise pode causar distúrbio vascular que evoluí para SH-5 – mais comum é na TAT após fx diáfise fêmur ou fx fêmur distal