ARTRITE SÉPTICA Flashcards

1
Q

VIAS DE CONTAMINAÇÃO

A

Hematogênica
Contiguidade
Inoculação direta

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2
Q

VIAS DE CONTAMINAÇÃO: hematogênica

A

Secundária à Bacteremia (IVAS, amigdalite, otite…)
Mais comum!

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3
Q

VIAS DE CONTAMINAÇÃO: Contiguidade

A

Osteomielite, erisipela, celulite
Disseminação da osteomielite
<2 anos (cruzamento de vasos pela fise) ->
articulações com fise intra-articular
Adultos: extensão direta da metáfise para epífise

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4
Q

VIAS DE CONTAMINAÇÃO: Inoculação direta

A

Trauma, cirurgia, punção art. femoral ou articular

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5
Q

Articulações com metáfise intra-articular

A

<18/24 MESES IDADE
Fêmur proximal
Úmero proximal
Rádio proximal
Fíbula/tíbia distal

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6
Q

EPIDEMIOLOGIA

A

Mais comum que osteomielite
É mais frequente em adultos
Predomínio de 2:1 no sexo masculino
94% monoarticular

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7
Q

EPIDEMIOLOGIA: nas crianças

A

Sequelas mais graves ocorrem em crianças (destruição da epífise e ON )
70% ocorrem entre 1 mês e 5 anos
Metade destas ocorrem antes dos 2 anos

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8
Q

Epidemiologia: prevalencia articulações

A

Quadril (41%)
Joelho (23%)
Depois: tornozelo > cotovelo > punho = ombro

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9
Q

FATORES DE RISCO

A

Artrite reumatóide
Osteoartrose
Artroplastia
Baixo status socioeconômico
Uso de drogas intravenosas
Alcoolismo
DM
Infiltração prévia com CTC intraarticular
Úlcera cutânea
Trauma
Outras causas de ↓ imunidade (câncer, cirrose, uremia)

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10
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

A

-Causas de monoartrite:
AS (sempre suspeitar!)
Deposito de cristais, trauma, hemartrose (ex. hemofilia), osteomielite, sd. periarticulares (tendinite, bursite), cisto de Backer roto, TVP, sinovite vilonodular pigmentada, sinovite transitória
- NAV, epifisiolise, , Perthes (idade)
- Sempre pensar em tumor (maligna mais comum criança–leucemia)

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11
Q

Diagnóstico difícil em neonatos

A

Únicos achados pode ser infecção em outro local (ex. cateter umbilical), irritabilidade, assimetria na posição dos membros, desconforto a manipulação (sinal da fralda), pseudoparalisia (MMSS)
50% são multifocais

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12
Q

FISIOPATOLOGIA: Motivos da predileção

A

Receptores de colágeno do S. aureus
Falta de membrana basal nos capilares da sinóvia, permitindo migração do espaço intra p/ extravascular
Inibição da fagocitose pelos fibroblastos sinoviais

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13
Q

FISIOPATOLOGIA: após Inibição da fagocitose

A

Sinóvia se torna hiperemiada e é invadida por leucócitos polimorfonucleares
Após 3 semanas, substituição por monomorfonucleares e linfócitos

Destruição articular inicia após 2 dias, devido a enzimas inflamatórias de fase aguda, toxinas bacterianas e estímulo dos linfócitos T
Liberação na articulação de IL-1β, IL-6, TNF-α, imunoglobulina G, enzimas lisossomais
Evento precoce: perda de proteoglicanos da matriz cartilaginosa

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14
Q

FISIOPATOLOGIA: após perda de proteoglicanos da matriz cartilaginosa

A

Destruição se torna aparente com 4-6 dias
Exposição do colágeno, sofrendo ação de colagenases e do próprio stress mecânico articular

Destruição completa da cartilagem em 4 semanas
Subluxação/luxação e osteomielite também podem ocorrer

Aumento da pressão intra-articular leva a isquemia, aumentando dano

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15
Q

Cronologia

A

Em 8horas - alteracoes moleculares cartilagem(glicosaminoglicanos)
Em 48hrs - degeneração de proteoglicanos
Já tem alterações irreversíveis!
Em 2 a 3dias - destruicao cartilagem art.
Em 4 a 6dias - destruicao aparente
Em 9 dias - destruicao do COLAGENO
Em 4 semanas - destruicao total com subluxacao e osteomielite

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16
Q

MICROBIOLOGIA: neonatos

A

S. aureus, estreptococos, BGN

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17
Q

MICROBIOLOGIA: Até 5 anos

A

S. aureus, H. influenzae (↓ com vacinação), Kingella kingae

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18
Q

MICROBIOLOGIA: Adultos: divisão

Outros grupos suceptiveis

A

Adultos saudáveis sexualmente ativos
Adultos mais velhos com infecção não-gonocóccica
Anemia falciforme, lúpus
Drogas EV

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19
Q

MICROBIOLOGIA: Adultos saudáveis sexualmente ativos

A

Neisseria gonorrhoeae (75%)
<3% dos infectados fazem artrite
Frequentemente poliarticular, podendo ter rash papular associado
Culturas frequentemente negativas (PCR pode ajudar)
Evolução favorável, usualmente não precisa drenar se ATB adequado

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20
Q

MICROBIOLOGIA: Adultos mais velhos com infecção não-gonocóccica

A

50% por S. aureus, 50% por BGN e estrepto
Sepse poliarticular por S. aureus é grave em imunocomprometidos (AR, hemofilia)
Mortalidade de 56%

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21
Q

MICROBIOLOGIA: Outros grupos suceptiveis

A

Anemia falciforme, lúpus → salmonella
Drogas EV → pseudomonas

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22
Q

QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO

A

Dor intensa e progressiva

limitação funcional grave do membro, pseudoparalisia (por dor) (uma das 1as queixas)- ativa e passiva

Aumento de volume articular

Claudicação / posição de defesa

Edema, calor, rubor
Sintomas constitucionais - febre, queda do estado geral, irritabilidade, anorexia

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23
Q

QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO: Dor intensa e progressiva

A

Pela distensão cápsular – terminações nervosas

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24
Q

QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO: Limitação da mobilidade

A

(uma das 1as queixas)
Dor piora com mobilização suave (diferencia de osteomielite)

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25
Q

QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO: Aumento de volume articular

A

Mais difícil de evidenciar no quadril, SI e coluna

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26
Q

QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO: Claudicação / posição de defesa

A

No quadril, membro em flexão, abdução e rotação externa

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27
Q

QUADRO CLÍNICO: Recém-Nato

A

Quadro atípico
Pouca sintomatologia
Afebril
Quadril (+ comum, pode ser bilateral)
Poliarticular
Sinal da Fralda (dor à manipulação)
Pode cursar com septicemia

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28
Q

EXAMES LABORATORIAIS

A

Hemograma

VHS

PCR

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29
Q

EXAMES LABORATORIAIS: Hemograma

A

Contagem de leucócitos não é confiável, pode estar normal
Diferencial mostra ↑ neutrófilos

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30
Q

EXAMES LABORATORIAIS: VHS

A

Pico em 3-5 dias, normaliza em 3 semanas após início do tratamento

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31
Q

EXAMES LABORATORIAIS: PCR

A

Sobe após 6h de infecção, pico em 2 dias, normaliza após 1 semana de tratamento

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32
Q

IDENTIFICAÇÃO DO PATÓGENO

A

Hemocultura
Punção articular

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33
Q

IDENTIFICAÇÃO DO PATÓGENO: Hemocultura

A

Pedir sempre – identifica bactéria em 30-60% dos casos

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34
Q

IDENTIFICAÇÃO DO PATÓGENO: Punção articular

A

Sempre realizar se suspeita de AS, antes de iniciar ATB!!!
De preferência guiado por US ou fluoroscopia
Preparo cuidadoso de pele
Enviar para gram, cultura, celularidade e cristais

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35
Q

IDENTIFICAÇÃO DO PATÓGENO: Punção articular característica AS

A

Características da AS
>50.000 leuc/mm3 (pode ser menor em imunocomprometidos
>90% neutrófilos
Glicose 50mg/dl menor que a glicemia sérica (ou <33%)
Alto conteúdo proteico
Até 75% das culturas podem ser negativas
Maioria dos estudos → 18-48%
Principalmente se ATB prévio

36
Q

IDENTIFICAÇÃO DO PATÓGENO: Outras possibilidades

A

Detectar o antígeno – imunoeletroforese, testes de aglutinação

Diagnóstico molecular – DNA, RNA - PCR (polymerase chain reaction)
Em tempo real - pode dar o resultado em horas

37
Q

EXAMES DE IMAGEM

A

Ajudam a confirmar, mas não são diagnósticos

Radiografia

Ultrassom

Cintilografia

RNM

TAC

38
Q

EXAMES DE IMAGEM: RADIOGRAFIA

A

Nos primeiros dias → normal
Pode mostrar edema de partes moles, deslocamento do coxim gorduroso ou aumento do espaço articular (derrame)

Com a evolução, diminuição do espaço pela destruição da cartilagem

Se não tratada adequadamente, destruição generalizada, artrose, osteomielite, perda óssea, luxação

39
Q

EXAMES DE IMAGEM: ULTRASSOM

A

Detecta precocemente pequenas coleções de fluido intra-articular

Realizar bilateral comparativo

Pode guiar punção inicial, e monitorar o status de compartimentos intra-articulares, cápsula, superfície óssea e tecidos adjacentes

Facil execução, baixo custo e sem radiação
Porém examinador-dependente e pouco específico

40
Q

EXAMES DE IMAGEM: CINTILOGRAFIA

A

Normalmente mostra área de inflamação
Acúmulo de isótopos, em áreas osteoblásticas ou com vascularização aumentada
Captação deve estar igualmente aumentada em ambos os lados da articulação

Tecnécio 99, Gálio 67, Índio 111

Pode estar normal nos primeiros
dias (24-72h)

41
Q

EXAMES DE IMAGEM: TOMOGRAFIA

A

Mais sensível que o Rx

Mostra edema, derrame e abscessos

Pode guiar punção e acesso cirúrgico

Melhor resolução para estruturas ósseas

42
Q

EXAMES DE IMAGEM: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

A

Útil em infecções de difícil acesso

Melhor resolução para diferenciar infecção óssea e de partes moles, e mostrar derrame

43
Q

TRATAMENTO: princípios

A

Drenagem adequada
Antibiótico para diminuir efeitos sistêmicos
Repouso em posição estável

44
Q

Protocolo de conduta

A

Se punção negativa + exames lab ok e menos 48h evolução= Antibioticoterapia

Se punção positiva, Exames lab alterados e mais 48h evolução e sinais gerais= Drenagem +atb

45
Q

TRATAMENTO: ATB

A

ATB empírico até resultado das culturas
Baseado na idade e fator de risco
No nosso meio: OXACILINA + GENTAMICINA
Na gonocóccica: CEFTRIAXONA
Se culturas forem negativas, terapia empírica é continuada

46
Q

ATB empírico: gram +

A

MSSA com fator de risco de MRSA: Vancomicina 15mg/kg

MSSA Sem risco de MRSA: Oxacilina 2g

Gram + coco: Cefazolina 2g

Strepto: Penicilina G

47
Q

ATB empírico: Gram -

A

Neisseria: Ceftriaxone 1-2g

Rods (Bacillus, Clostridium, Corynebacterium, Listeria, and Gardnerella): Cefepime ou ceftazidime

Sem fator risco MRSA: Cefazolina 2g

Fator risco MRSA ou doença previa: Vancomicina 15mg/kg +Ceftazidime 2g ou Cefepime 2g

48
Q

ATB empirico: mordida de animal domestico

A

Ampicilina+sulbactam 1,5-3g

49
Q

ATB direcionado: S. aureus sensivel

A

Oxacilina

50
Q

ATB direcionado: S aureus resistente meticilina

A

Vancomicina

51
Q

ATB direcionado: Streptococos

A

Penicilna G

52
Q

ATB direcionado: S pneumoniae resistente penicilinca

A

Ceftraixone

53
Q

ATB direcionado: Bacilo entérico gram-

A

Ceftriaxone

54
Q

ATB direcionado: P. aeruginosa

A

Ceftazidime ou cefepime

55
Q

ATB direcionado: bacilo gram -

A

Ciprofloxacino

56
Q

ATB direcionado: polimicrobiano

A

Ampicilina/Sulbactam

57
Q

Tempo de antibiótico

A

-De maneira geral, EV 7-10 dias + VO 3 semanas
Se melhora do estado geral, afebril há pelo menos
24h, melhora da ADM e queda do VHS e PCR)

-H. influenzae, Neisseria e Strepto precisam de menos tempo (2 semanas); Estáfilo e BGN precisam das 4-6 semanas

-Período maior se quadril/ombro, imunocomprometidos ou resposta inadequada

58
Q

Drenagem

A

(descompressão aticular)
Para todos (exceto gonoccócica)
Resultados satisfatórios nos 1os 4 dias (Tachdjian)
Artrotomia x artroscopia x punções múltiplas -> literatura controversa
Se articulação superficial (cotovelo, tornozelo), pode fazer punções e ATB -> se não melhorar em 24-48h, drenar aberto
Pus em articulação profunda (quadril, ombro) = drenagem cirúrgica
Artroscopia é boa alternativa em joelho, tornozelo, ombro e cotovelo

Na fase residual, corrigir deformidades e restaurar função

59
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS: TORNOZELO

A

Edema torna difícil identificação de flutuação

Puncionar 2,5cm proximal e 1,3cm anterior a ponta do ML

Acesso postero-lateral é o melhor

60
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS: JOELHO

A

Mais comum (na população geral)

Puncionar lateral, ao nível do polo superior da patela

Drenagem antero-medial (preferir artroscopia)

Se precisar abordar posterior
Acessos de Klein, Henderson ou Kelikian

61
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS: QUADRIL

A

Puncionar anterior (parece ser a melhor), lateral ou medial
Crianças pequenas → drenar anterior
Menor risco de lesão vascular ou luxação
Adultos → drenar posterior
Acesso mais familiar
Girdlestone → último recurso em infecções persistentes

62
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS: QUADRIL–complicações e pós drenagem

A

Maior risco de ONCF, subluxação, separação fisária, bilateralidade, osteomielite, abscesso pélvico (extensão pelo psoas)

Após drenagem em crianças, manter em abdução para evitar luxação

63
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS: QUADRIL–punção

A

Punção lateral
Entra com agulha a 45º, logo inferior e anterior ao trocanter maior
Avança agulha medialmente por 5-10cm

Punção anterior
Palpa art. femoral junto ao lig. inguinal
Insere a agulha 2,5cm lateral e 2,5cm distal a este ponto, com angulação de 45º
Avança medial e proximal 5-7,5cm

64
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS: OMBRO

A

Em adultos debilitados ou crianças
Complicação de osteomielite da metáfise proximal do úmero
Puncionar entre processo coracóide e acrômio

65
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS: COTOVELO

A

Puncionar posterior, logo lateral ao olécrano

66
Q

COMPLICAÇÕES

A

Sepse sistêmica
Artrose precoce
ONCF
Fechamento fisário
Distúrbio de crescimento
Sinovite
Artrofibrose
Rigidez articular
Persistência da infecção
Luxação

67
Q

FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO

A

Principal fator → atraso no tratamento
Não existem resultados insatisfatórios se sintomas presentes há menos de 3 dias

Outros
Local → Quadril pior
Presença de osteomielite adjacente
Tratamento inadequado
Prematuridade

68
Q

CLASSIFICAÇÃO DE CHOI

A

AS QUADRIL
DIVIDIDA DE I A IV

69
Q

CLASSIFICAÇÃO DE CHOI: I

A

IA – Quadril sem deformidade
IB – Quadril com discreta coxa Magna

70
Q

CLASSIFICAÇÃO DE CHOI II

A

IIA – Coxa Brevis com cabeça deformada
IIB – Coxa Valga ou Vara progressiva

71
Q

CLASSIFICAÇÃO DE CHOI III

A

III – Deformidades provenientes da metáfise e da fise – OM do colo femural
IIIA – Deslizamento epifisário proximal do femur com coxa vara/valga com grande retro/anteversão
IIIB – Pseudartrose do colo femural

72
Q

CLASSIFICAÇÃO DE CHOI IV

A

IV – Deformidades produzidas pela destruição da cabeça e do colo com ou sem luxação
IV A- Destruição cabeça e colo com pequeno fragmento medial remanescente
IVB – Cabeça e colo destruídos com luxação do segmento restante

73
Q

CLASSIFICAÇÃO DE FORLIN

A

Estáveis
1 A – reduzida, cabeça presente
1 B – reduzida, cabeça ausente
Instáveis
2 A – luxada, cabeça presente
2 B – luxada, cabeça ausente

74
Q

Na artrite séptica, o quadril encontra-se em flexão, abdução e rotação externa, pois esta posição é a que corresponde à maior capacidade volumétrica articular.
( ) Certo ( ) Errado

A

Certo

75
Q

A artrite piogênica secundária à osteomielite hematogênica é mais freqüente no joelho do que no quadril.
( ) Certo ( ) Errado

A

Errado
Articulações com metáfise intra articular: fêmur proximal, úmero proximal, tíbia lateral distal, radio proximal

76
Q

Na pioartrite do joelho a drenagem por via posterior deve ser evitada pelo risco de disseminação da infecção pelos planos das fáscias da coxa e perna.
( ) Certo ( ) Errado

A

CERTO; PORÉM, SE A LOJA DE PUS FOR POSTERIOR OU FOR IMPOSSÍVEL DRENAR PELA FRENTE,PODE-SE DRENAR POSTERIOR; A ABORDAGEM PREFERENCIAL É ANTEROMEDIAL

77
Q

Artrite séptica bilateral é mais comum em qual articulação?

A

Quadril (ocasionalmente relacionada a infecção coluna)

78
Q

Posição antalgica do qudril

A

Posição que suporta maior volume

Flexão
Abdução
RE

79
Q

Artrocense: parametros avaliados

A

Polimorfonucleares
Leucocitos

Tubo com EDTA

80
Q

Artrocense: normal

A

Polimorfonucleares <200
Leucocitos <25%

81
Q

Artrocense: trauma

A

Polimorfonucleares <5000 com hemacias
Leucocitos <25%

82
Q

Artrocense: sinovite transitoria

A

Polimorfonucleares 5.000 a 15.000
Leucocitos <25%

83
Q

Artrocense: febre reumatica aguda

A

Polimorfonucleares 10.000 a 15.000
Leucocitos 50%

84
Q

Artrocense: artrite idiopatica juvenil

A

Polimorfonucleares 15.000 a 80.000
Leucocitos >75%

85
Q

Artrocense: Artrite séptica

A

Polimorfonucleares >50.000
Leucocitos >75%

Diminuição glicose e aumento proteina