Fratura rádio distal ped Flashcards

1
Q

Epífise distal rádio distal

A

Surge com 5-23 meses em meninos e 4-17 meses em meninas
Fecha 6 meses após a fise da ulna

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2
Q

Epífise distal ulna distal

A

Surge aos 7 anos
Fecha aos 17 anos em meninos e 16 anos em meninas

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3
Q

Fise distal rádio/ulna crescimento

A

80% crescimento AB e 40 % do mmss

Rádio distal responsável por 90% crescimento do rádio

A mais importante para ulna é a proximal

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4
Q

Carga rádio/ulna

A

Carga 80% na radiocarpal e 20% na ulnocarpal

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5
Q

Área de maior fragilidade

A

metáfise, seguida da fise
Fraturas são mais comuns na metáfise

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6
Q

Anatomia ARUD

A

Complexo fibrocartilagem triangular (CFCT)
Ligamento em V

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7
Q

Complexo fibrocartilagem triangular (CFCT)

A

Mais importante
Ligamentos volar e dorsal (ulna → fossa sigmóide radial)
Extensão do processo estilóide ulnar
Carpo
Base do 5º MTC

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8
Q

Ligamento em V

A

Volar (ulna → semilunar e piramidal)
Estabilidade ulno-carpal

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9
Q

Posição de Estabilidade máxima

A

Extremos de prono-supinação

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10
Q

ANATO Membrana interóssea

A

Direção (radial proximal → ulnar distal)
Juntamente com CFCT responsável pela encurtamento do rádio com fratura
Lesão desse elemento é o fator preponderante de instabilidade e deformidade após fratura de Galleazi

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11
Q

EPIDEMIO

A

Fratura mais comum ossos longos na criança
Incidência 1,5/100/ano; mais comuns no verão
40% de todas as fraturas pediátricas
3 meninos : 1 menina
Mais comum no membro não dominante

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12
Q

Fatores de risco

A

> IMC, atividades risco, esportes + precoce
Esportes de maior risco → snowboarding, skate, hipismo, futebol
Risco de distúrbio crescimento de 4%
Fase estirão da adolescência (maiores de 5 anos) → 80%

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13
Q

RADIO/ ULNA: QUAL MAIS COMUM

A

Mais comum fratura rádio que da ulna
50% de fratura associada da ulna
Galeazzi em 3%
Fraturas isoladas da ulna são raras

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14
Q

Mecanismo de Trauma

A

Fraturas de rádio distal e ulna
Fraturas por stress do rádio
Galeazzi Pediátrico

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15
Q

Mecanismo de Trauma Fraturas de rádio distal e ulna

A

Queda com mão espalmada
Tipicamente falha tensão volar → ápice volar e desvio dorsal
Trauma axial com punho em flexão → ápice dorsal e desvio volar
Tórus → crianças mais novas após queda de mesmo nível
Fraturas desviadas → crianças mais velhas e traumas maior energia
> risco em gordos → menos coordenação, maior frouxidão ligamentar
Ocasionalmente trauma direto

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16
Q

Mecanismo de Trauma Fraturas por stress do rádio

A

Carga axial de repetição → mas comum em ginastas → excesso treino

Alteração na fise que some com repouso

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17
Q

Mecanismo de Trauma Galeazzi Pediátrico

A

→ fratura rádio distal + disjunção ARUD
Carga axial + extremos de rotação do antebraço
Supinação → ápice volar rádio + desvio volar da ulna
Pronação → ápice dorsal rádio + desvio dorsal da ulna

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18
Q

Galeazzi equivalente

A

fratura rádio distal + fise distal ulna

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19
Q

Lesões Associadas

A

Incomuns

3-13% fraturas extremidade ipsilateral- radio distal+supracondiliana

Lesão neurovascular (8%)
Lesões ligamentares
Lesão cartilagem articular
Fraturas escafoide

20
Q

Lesões Associadas Lesão neurovascular

A

N. Mediano (+ comum) → contusão direta ou pressão persistente através da fratura não reduzida
N. Ulnar

21
Q

Sinais e Sintomas

A

Fraturas rádio distal e ulna
Fratura por stress do rádio
Fratura Galeazzi

22
Q

Sinais e Sintomas Fraturas rádio distal e ulna

A

Dor, edema, deformidade
Fraturas desviadas → geralmente desvio dorsal
Dependem do grau de desvio da fratura
Se periósteo intacto → > estabilidade
Investigar lacerações → suspeitar fratura exposta
Exame minucioso neurovascular

23
Q

Sinais e Sintomas Fratura por stress do rádio

A

Dor insidiosa (extremos ADM) → relacionada à atividade

24
Q

Sinais e Sintomas Fratura Galeazzi

A

Dor e limitação F-E e rotação (lesão NV rara)
Deformidade evidente (proeminência cabeça ulna)

25
Q

Exames de Imagem

A

Radiografias → AP + Perfil
Incluir cotovelo e punho
Avaliar grau de desvio, angulação, cominuição, rotação

USG → suspeita de fratura com Rx normal
Crianças muito novas estruturas ossificação incompleta

TC e RNM
Suspeita de fx intra-articular ou lesão ligamentar carpal
SH III/IV ou triplanares
Sinal da “dupla-linha” em T1 para fraturas por stress

26
Q

Classificação

A

Descritiva

Fraturas transfisárias → Salter-Harris (II + comum)
Metafisárias distais
Toro; Galho verde; Completas → desvio dorsal + comum
Galeazzi → desvio volar ou dorsal
Fx Intra-Articulares são raras!!!
Fx Instável → não mantém redução com gesso (30%)

27
Q

Classificação Fraturas Fisárias

A

SH I → maioria com desvio dorsal
Não desviada → fat pad sign (pronador) pode ser indicativo
SH II → Mais comum → desvio dorsal Thurston-Holland
SH III → raras → compressão, torção ou avulsão pelos ligamentos radiocarpais volares
Fraturas triplanares (SH II + SH III) são raras

28
Q

Classificação Fraturas Metafisárias

A

Tórus → compressão axial → transição metáfiso-diafisária
Estável (periósteo intacto) → raramente lesa fise
Galho-verde → fratura completa + deformidade plástica
+ comum extensão e supinação
Falha tensão córtex volar e lesão por compressão dorsal
Completas → MT > força → + comum desvio dorsal (baioneta)

29
Q

Classificação Galeazzi

A

LETTS → Direção da luxação ulnar (dorsal/volar)

WILKINS-O´BRIEN → fratura do rádio (completa/incompleta)
Luxação ulnar verdadeira x fratura fise ulna

WALSH-McLAREN → Direção do desvio (dorsal/volar)

30
Q

Walsh modificada por Wilkins

A

Tipo I – DESVIO DORSAL
FRATURA DO RADIO
Completa
Galho-verde
FISE DISTAL DA ULNA
Intacta
Luxada (equivalente)

Tipo II – DESVIO VOLAR
FRATURA DO RADIO
Completa
Galho-verde
FISE DISTAL DA ULNA
Intacta
Luxada (equivalente)

31
Q

Tratamento Conservador

A

Objetivo → consolidação dentro parâmetros aceitáveis de desvio
Maioria das fraturas radio distal podem ser tratadas conservadoramente
Influenciado pelo potencial de remodelamento restante (depende idade)
Mais próximo da fise, angulações plano sagital maior chance remodelar

32
Q

DESVIOS ACEITAVEIS

A

SAGITAL
4-9 : H-20// F-15
9-11: H-15//F-10
11-13: H-10//F-10
>13: H-5//F-0

FRONTAL
4-9 ANOS: 15
9-11: 5
11-13: 0
>13: 0

33
Q

Tratamento Conservador divisão fx

A

Fratura Tórus
Minimamente desviadas
Fraturas incompletas ou em galho verde
Fraturas desviadas metafisárias
Fraturas Fisárias
Fratura de Galeazzi
Fratura Galeazzi equivalente
Fraturas por stress do rádio
Fraturas fisárias da ulna

34
Q

Tratamento Conservador Fratura Tórus

A

Inerentemente estável → imobilização simples suficiente
Iniciar ADM quando paciente sem dor
Regeneração em cerca de 3-4 semanas
Sem sequelas ou complicações a longo prazo

35
Q

Tratamento Conservador Minimamente desviadas

A

Imobilização até regeneração óssea
Rx semanal por 3 semanas para confirmar redução
Maioria consolida em 4-6 semanas

36
Q

Tratamento Conservador Fraturas incompletas ou em galho verde

A

Depende idade, potencial remodelação, magnitude, direção e angulação do desvio da fratura
Recomendado redução fechada (analgesia) + gesso
Se desvio dorsal → pronação + pressão dorsal → volar
Se desvio volar → supinação + pressão volar → dorsal
Reduziu → gesso BP moldado em 3 pontos
Com 4 semanas → gesso luva + 2 semanas

37
Q

Tratamento Conservador Fraturas desviadas metafisárias

A

Recomendado redução fechada (analgesia) + gesso
Periósteo forte e intacto dorsal → só tração não resolve
Manobra de redução → hiperextensão → flexão
Verificar redução sob fluoroscopia, se disponível
Fraturas completas tem maior risco perda redução → 20-30%
Rx semanal por 3 semanas para confirmar redução

38
Q

Fatores risco para perda de redução

A

Desvio inicial muito grande
Fratura cominuta
Redução não-satisfatória
Moldagem não-satisfatória
Fratura ulna distal associada
Aposição em baioneta
**Translação superior a 50% de diâmetro do rádio
Angulação volar do ápice superior a 30°
Fraturas isoladas do rádio
Fx rádio e ulna no mesmo nível

39
Q

Tratamento Conservador Fraturas Fisárias

A

Recomendado redução fechada (analgesia) + gesso
Manipulação delicada → distração + flexão
Periósteo dorsal intacto → funiona como banda de tensão
Verificar redução sob fluoroscopia, se disponível
Geralmente estáveis após redução
Se perda redução até 7 dias → pode repetir redução
Se mais tardio → risco interrupção crescimento (lesão fise)
Potencial remodelação bom se < 20° angulação e > 2 anos restante para crescimento

40
Q

Tratamento Conservador Fratura de Galeazzi

A

1ª linha de tto → alto índice de sucesso em crianças
Geralmente fx rádio galho-verde → estável pós-redução
Recomendado redução fechada + gesso BP
Na sala de emergência ou o no CC (sob anestesia)
Auxílio de fluoroscopia para redução
Desvio dorsal / ápice volar e ulna luxada para volar → reduz com pronação + força volar → dorsal
Desvio volar / ápice dorsal e ulna luxada para dorsal → reduz com supinação + força dorsal → volar

41
Q

Tratamento Conservador Fratura Galeazzi equivalente

A

Radio e ulna devem ser reduzidos
Se ARUD reduzida → mau alinhamento < 10° remodela
Risco de parada de crescimento ulna de até 55%

42
Q

Tratamento Conservador Fraturas por stress do rádio

A

Restrição de atividade
Repouso relativo
Imobilização temporária se necessário
Proteção até melhora dos sintomas
Retorno gradual aos esportes → 3-6 meses
Correção treinos

43
Q

Tratamento Conservador Fraturas fisárias da ulna

A

Geralmente não desviadas → imobilização
Redução fechada se > 50% translação ou 20° angulação
Maioria reduz → falha pode indicar interposição → RAFI

44
Q

Tratamento Cirúrgico INDICAÇÕES

A

Fraturas expostas
Fraturas irredutíveis → interposição
Fraturas instáveis
Cotovelo flutuante
Comprometimento neurovascular
Incongruência articular → SH III/IV ou triplanar

45
Q

Complicações

A

Perda da redução (20-30%)
Consolidação viciosa
Não-união
Sinostose
Refratura (raro)
Disturbios do crescimento-at´r 7 dias pode reduzir
Lesão da fibrocartilagem