Leishmaniose visceral - CALAZAR Flashcards
Principal característica do gênero da Leishmania?
. Dimorfismo
. Presença de duas formas evolutivas - amastigotas e promastigotas
Características da forma amastigota:
. Forma aflagelada, arredondada
. Parasita intracelular obrigatório
Características da forma promastigota:
. Forma flagelada
. Alogada e móvel
Leishmania da região amazônica?
Leishmania infantum chagásico
Principal reservatório de Leishmaniose?
. 1: cães
. 2: raposa
Qual a forma infectante da leishmaniose visceral?
Ciclo no homem?
. Promastigota
1 Mosquito pica o homem e injeta a promastigota
2 Promastigota são fagocitados por macrófagos
3 Promastigota -> Amastigota (dentro do macrófago)
4 Amastigota se multiplica por divisão binária e rompe as células
Ciclo no mosquito:
1 Flebótomos ingere monócitos infectados com a forma amastigota (ao sugar o homem)
2 Ingestão de células parasitárias
3 Amastigota -> Promastigota (intestino do mosquito)
4 Promastigota se multiplicam por divisão binária e migram para o proboscide do mosquito
Principal espécie de mosquitos flebotomíneos responsáveis pela transmissão?
Lutzomya longipalpis
Divisão do quadro clínico:
. Oligoassintomático
. Forma aguda
. Forma crônica - calazar
Qual a forma mais importante e marcante da leishmaniose visceral?
Forma crônica - calazar
Forma crônica - calazar
Principais acometidos?
Período de incubação?
. Crianças < 10 anos e imunodeprimidos
. Incubação: 3 - 8 meses (3 a 12 em outras bibliografias). Mas pode ser curto 10 dias (longo 3 anos)
Principais características clínicas do forma crônica de Calazar?
. Febre (intermitente ou remetente) + perda ponderal
. Hepatoesplenomegalia de grande monta
. Pancitopenia
. Hipoalbuminemia + hipergamaglobulinemia
Diagnóstico de L. Visceral:
Parasitológicos direto - busca amastigota
-> Aspirado esplênico
Imunológicos
-> Imunofluorescência direta - RIFI
-> Teste rápido imunocromatográfico - rK39
-> ELISA
Análise de RIFI
. Título ≥ 1:80 - diagnóstico de L. Visceral
. Título 1:40 - repetir RIFI em 30 dias
Análise rK39
Positivo: diagnóstico de L. Visceral
Em que situações não se deve fazer o aspirado esplênico? Oque faço?
. Pancitopenia grave - risco de sangramento
. Faço aspirado de medula óssea
Tratamento
Quais medicamentos?
1 Antimonial pentavalente
2 Anfotericina B lipossomal
Complicações da LV
. OMA
. ITU
. Piodermites
. Pneumonias
. Sinusites
OBS: quando não tratada, a letalidade de LV pode chegar a 90%
Forma inaperente/oligoassintomática
. Sindrome gripal inespecífica
. Resolução espontânea de 3-6 meses
. Sem alterações laboratoriais importantes
. Marcada eosinofilia após a resolução da infeção
Forma aguda:
. Confundida com outras doenças (EBC, chagas, febre tifóide, malária)
. Sintomas mais presentes: esplenomegalia leve e diarreia
. Hemograma: metade apresenta pancitopenia e metade eosinofilia nunca será vista
Exames recomendados pelo MS para LV
. Hemograma
. VHS
. Albumina
. Eletroforese de proteínas
. AST/ALT
Ordem dos sintomas a desaparecerem após o tratamento:
1º Febre
2º Hepatoesplenomegalia - final da primeira semana
3º Pancitopenia - a partir da 2ª semana
4º Albumina/Globulina - últimas
OBS: desenvolvimento de eosinofilia - marca da resposta clínica adequada