Leishmaniose Flashcards
Aspectos gerais da Leishmaniose(tipo de micro-organismo e mono/heteroxeno)
Protozoário flagelado, heteroxeno e classificada como uma zoonose(hospedeiros vertebrados-mamíferos em geral) ou (hospedeiros invertebrados-flebotomíneos)
Formas de vida do parasito da Leishmaniose
Amastigota e promastigota
Morfologia da leishmania
Amastigota: aflageladas e intracelular - destaque para o núcleo e o cinetoplasma
Promastigota: flagelado livre ou aderido ao trato digestivo
BOLSA FLAGELAR, CINETOPLASMA, CORPÚSCULO BASAL, NÚCLEO
Quais tipos de células são infectadas pela forma amastigota da Leishmania
Células do sistema fagocítico monocitário
Vetor da Leishmania, hábitos alimentares, qual forma do parasito é transmitida para o hospedeiro humano, aonde ela põe os ovos
Nas américas, gênero Lutzomyia.
Nesse gênero, as fêmeas são hematófogas. Junto com a saliva, são dispensadas formas promastigotas no hospedeiro.
Hábitos crepusculares/noturnos, sendo que põe os ovos no solo.
Morfologia do Lutzomyia sp.
2-5mm
cerdas longas
cabeça fazendo ângulo reto com o tórax
Ao se alimentar, mantém as asas eretas
Propriedades da saliva dos flebotomíneos
Presença de vassodilatadores, anticoagulantes, anti-agregadores de plaquetas
Ciclo de vida da Leishmaniose
Relação parasito-hospedeiro: quais as citocinas envolvidas, quais são as células efetoras do sistema imune e seus mecanismos de ação.
Quais são os mecanismos de evasão do parasito
Ativação de linfócitos TCDD4,TCD8,Th1,Th2, IL-2,Ifngama,IL-12,TNFalfa
Ativação dos macrófagos, produção de espécies reativas de oxigênio e óxido nítrico, ativação policlonal de Linfócitos B.
Parasito- LPG e gp63: Inativação de c3(sistema complemento), proteção contra radicais livres, degradação das enzimas lisossomais
O que diferencia as diferentes formas de Leishmaniose Tegumentar Americana
Também conhecida como úlcera-de-bauru. As formas clínicas estão relacionadas com a diversidade do parasito e e resposta imunológica do hospedeiro.
LCL
LCDf
LCDs
LMC
Na LTA, a lesão do tecido é proveniente da ação do parasito ou da reação inflamatória do hospedeiro?
Tempo de incubação da Leishmania sp.
Sinal clínico inicial e sua evolução
Período de incubação de 2 a três meses
Lesão inicial pode regredir espontaneamente, permanecer estacionária ou evoluir para um nódulo dérmico(histiocitoma)
HISTIOCITOMA- Infiltrado inflamatório com necrose, resultando na desintegração da epiderme. Ou seja, a lesão é proveniente da atividade inflamatória, e não por por toxinas do patógeno
Diferença entre a manifestaçao da leishamniose cutânea localizada e difusa
Diferem no tipo de resposta imunológica do hospedeiro. A difusa é principalmente via Th2
Leishmaniose tegumentar americana disseminada.
Ocorre em pacientes imunossuprimidos e com recidiva. Também é ulcerativa
Leishmaniose visceral americana, fatores de risco
Desnutrição, falta de tratamento, uso de imunossupresores e coinfecção por HIV
Principais formas de transmissão da Leishmaniose Visceral
Principal reservatório
Transmissão via vetorial, uso de drogas injetáveis, transfusão sanguínea.
O reservatório são os canídeos.
Quais os tipos de resposta imune podem se instalar frente a Leishmaniose Visceral? Quais delas é a melhor
Th1- resposta boa. Cura
Th2 e Threg- resposta ruim. Doença perdura
Característica essencial de todas as Leishmanioses
Infectam células do SFM
Diferença entre Leishmaniose cutânea, Leishmaniose muco-cutânea, Leishmaniose Difusa e Leishmaniose visceral
Leishmaniose cutânea: Produz lesão cutânea, ulcerosa ou não, mas de região limitada
Leishmaniose muco-cutânea: produz lesões na mucosa da boca, no nariz e faringe
Leishmaniose difusa: se manifesta em pacientes anérgicos, imunossuprimidos.
Leishmaniose visceral: Quando apresenta alta afinidade pelo SFM do baço, fígado e medula.
Hábitat dos mastigotas e amastigotas. Além disso, qual é a forma da doença causado por cada uma dessas espécies
Amastigotas: dentro dos vacúolos digestivos de fagócitos
Mastigotas: dentro do tubo digestivo dos flebotomíneos
Diferença de metabolismo entre os amastigotas e promastigotos
Amastigotas: metabolismo anaeróbio
Promastigotas: metabolismo aeróbico estrito
Reação hospedeiro-parasito em indivíduos sem imunidade
Como se forma as úlceras
Proliferação histiocitária( do SFM) frente ao contato com o parasito. A proliferação cessa uma vez que chegam ao local da infecção plasmócitos e linfócitos. A população de macrófagos decai e , concomitante a de parasitos também.
As úlceras se formam a partir da necrose do tecido mediante à resposta inflamatória e histiocitária da lesão, causando necrose da derme e epiderme.
Quando se produz a imunidade no indivíduo infectado
Quando a lesão é curada espontâneamente, ou seja: quando não é extirpada cirurgicamente e nem tratada com drogas no início
Reação hospedeiro-parasito em indivíduos com imunidade
A imunidade pode ser eficiente ou não. No caso de ela falhar, pode ocorrer metástase da infecção, atingindo as mucosas(muco-cutânea)
Característica especial da Leishmaniose cutânea difusa
Hipertrofia e Hiperplasia do SFM, com reação de Montenegro negativa, comprovando a falta de hipersensibilidade.
LTA cutânea localizada, disseminada e difusa
Localizada: lesão ulcerativa localizada e sem metástase
Disseminada: ulcerações múltiplas devido À metástases
Difusa: Reação exagerada do SFM, causando infiltrados inflamatórios ao longo do corpo. Se manifesta em pacientes imunossuprimidos
Como o leishmania sp escapa do complemento
A partir da LPG impede a adesão de C3 e C3b
Através de gp63 cliva C3b
Ação do LPG na proteção contra os macrófagos
Protege o parasito contra as espécies reativas(EROS, iNos e peróxido)
Papel da saliva dos flebotomíneos na infecção por leishmania sp.
A saliva contém um forte vasodilatador e imunosupressor, inibindo a secreção de citocinas do tipo 1(IL-12 e IFN gama), causando um desequilíbrio entre a ativação e a depressão da resposta celular, principalmente porque IL-4 e IL-10,TGFbeta continuam inibindo.
Importância do LPG e do gp63 para a sobrevivência dos amastigotas
O reconhecimento desses ligantes permite que aa bomba respiratória não seja ativada
Espécies relevantes que causam leishmaniose cutaneo-mucosa e cutâneo-difusa
Cutâneo mucosa: braziliensis
Cutâeno-difusa: amazonensis
Como se instala a Leishmaniose cutâneo-mucosa
Através da metástase hematogênica ou linfogênica
Principal medicamento utilizado no tratamento de LTA
Antimonial pentavalente(Glucantime)
Principais alvos de infecção da Leishmaniose Visceral
Baço, rim, medula óssea, fígado, pulmão.