Doença de chagas Flashcards
Classificação do Trypanossoma cruzi
Filo, ordem e famíilia
Filo: sarcomastigophora - uniflagelados
Ordem: kinetoplastida - presença de um cinetoplasmo perto do flagelo, que é uma grande reunião de DNA mitocondrial
família: trypanossomatidae
Formas de vida do trypanossoma cruzi
Amastigota: forma replicante encontrada em hospedeiros vertebrados . Possui cinetoplasto muito aparente e flagelo que não se exterioriza.
Epimastigota: forma replicante encontrada em hospedeiros invertebrados , que possui cinetoplasto próximo ao núcleo e membrana ondulante
Tripomastigota: forma infectante, que pode ser encontrada tanto no sangue do hospedeiro quanto nas fezes do vetor. Possui cinetoplasto na extremidade posterior parecendo um “olho” e membrana ondulante bem evidente.
Ciclo de vida do trypanossoma cruzi
Está presente no vetor na forma de tripomastigota metacíclico, o qual está presente nas fezes do vetor. Uma vez que o hospedeiro coça a pele, promove a entrada do tripomastigota metacíclico na circulação, o qual penetra nas células. Após penetrar nas células, se transforma em amastigoto, o qual pode se replicar por divisão binária. Ao se transformarem novamente em tripomastigotos metacíclicos, “explodem” da célula e atingem a circulação sanguínea, onde podem ser capturados novamente pelo barbeiro pela ingestão de sangue. Ao entrarem no barbeiro, se diferenciam e epimastigotas
Formas de transmissão da doença de chagas
Via vetorial, transfusão de sangue, alimentos infectados com as fezes do barbeiro, acidentes laboratoriais e , talvez, pela via sexual.
Resposta imune à doença de chagas
Resposta inata: Ação de células NK, que, ao secretarem IFN gama aumentam a ação de macrófagos.
Resposta adaptativa: ação de células TCD4+(principalmente durante a fase aguda) e de TCD8+(principalmente durante a fase crônica, especialmente nos sítios intestinais e cardíacos)
Hipótese da resposta auto-imune na doença de chagas: motivação
Hospedeiro com “ninho de amastigotos” é assintomático, no entanto, em pacientes com poucos amastigotos observa-se uma inflitração linfocitária que promove a destruição do tecido
Componentes hipotéticos da hipótese auto-imunitária
Mimetismo molecular: parasito possui epítopos parecidos com com os autoantígenos
Ativação bystander: conjunto de citocinas promove uma alteração no processamento dos autoantígenos.
Hipótese do kDNA: o parasito integra seu DNA mitocondrial ao da célula.
Sintomas da fase aguda
Dor de cabeça, febre, fraqueza.inflamação ganglionar. Pode ocorrer hepatomegalia e esplenomegalia. Além disso, também ocorrem casos de insuficiência cardíaca
Manifestações locais são comuns e podem ser chamadas de “chagomas inoculatórios”
Fase crônica assintomática.
Com base no que é categorizada?
Testes parasitológicos positivos
ECG normal
Cólon, esôfago e coração normais
Ausência de sintomas
Fase crônica sintomática
“Mega-síndromes” : Cardiomegalia, causada pela fibrose cicatricial das fibras lesadas e enchimento excessivo das câmaras, podendo causar isquemia, insuficiência cardíaca. Megaesofagia e megacólon que podem ter como sintoma tosse, dor abdominal, regurgitação, com perfuração de alças concomitante.
Além disso, também verificam-se casos em que o SNC é afetado., causando alterações psicológicas, comportamentais e de perda de memória. A provável causa é pelo ataque das células linfóides Às células da glia ou por isquemia devido à insuficiência cardíaca, que acaba por matar os neurônios
Progressão clínica
Início da infecção: infecção das células pelos parasitos, com resposta das células da imunidade inata, mas com sintomas inespecíficos ou então sem sintomas. Após essa resposta,, há ação da imunidade adaptativa e proliferação de anticorpos IgG, que causam uma redução da parasitemia tanto na circulação quanto nos tecidos, no entanto, devido a auto imunidade, há destruição/fibrosação tecidual pela resposta auto-imine.
Diagnóstico da doença de chagas
Para achar o parasito: esfregaço, cultura, xenodiagnóstico, pcr
Para verificar imunidade: ELISA, teste imunodiagnóstico rápido, imunofluorescência
Diferenças entre a detecção do T. Cruzi na fase crônica e na fase aguda
Na fase aguda, é mais fácil detectar o parasito do que na fase crônica
Quem deve e quem não deve receber o tratamento para doença de chagas ? Quais os medicamentos usados e seus efeitos adversos
Além disso, quais outras medidas podem ser usadas no controle dos sintomas da doença de chagas.
Crianças menores que 12 anos e adultos entre 5 e 12 anos da infecção. Doentes crônicos com cardiopatia não devem receber
Os medicamentos indicados são Nifurtimox e Benznidazol, mas eles podem ter como reações adversar lesões cutâneas e neuropatias periféricas.
Além dsso, podem ser usados medicamentos para tratar a arritmia, megacólon e megaesôfago.
Qual é o critério para a cura da doença de chagas
Teste parasitológico e imunológico negativos após testes repetidos
Como identificar o barbeiro e como diferenciar o seu aparelho bucal de outros tipos de insetos
Aparelho bucal curto e curvado
Fitófagos: aparelho bucal longo(4 segmentos)
Predadores: aparelho bucal curto e primeiro par de patas adaptadas para a caça.
Como diferenciar triatomíneos fêmeas de machos?
No final do abdômen há um processo triangular, cuja função é de ovoposição
Período de atividade e desenvolvimento dos barbeiros
Hábitos noturnos
Ovo,ninfa(5 estágios) e adulto. Desenvolvimento do botão alar no estágio de ninfa
Onde podem se encontrar os barbeiros
Quadros, frestas, paredes, tijolos, cercas.
Palmeiras, bromélias, cactos, casca de árvores, tocas de animais.
Principal tipo de triatomíneo envolvido na transmissão de chagas e motivos para isso
Triatoma infestans
Capacidade hematofágica
Alta densidade populacional
Defecação rápida
Capacidade de dispersão e domiciliação
Deslocamento de espécies nativas
Principal espécie de triatomíneo no DF
Locais onde foi encontrado
Panstroma megistus.
Park Way, Águas Claras, Asa Sul, Lago Norte, Vicente Pires
Forma mais comum de transmissão de chagas atualmente. Qual estado é mais prevalente
Transmissão oral. Pará
O que fazer ao encontrar um barbeiro
Colocar em um saco
Identificar o endereço e nome do morador
Ir no posto de saúde mais próximo e entregar aos agentes de saúde.