Estrongiloidíase Flashcards
Agentes causadores da estrongiloidíase
S stercoralis ; S fuellerboni
Que animais pode afetar além dos humanos
Macacos, cães e gatos
Quadro geral da estrongiloidíase
Aguda ou crônica? Autoinfecção?
Doença de curso crônico, com autoinfecção prevalente e fácil transmissão
Relação da estrongiloidíase com a imunosupressão
A doença pode reagudizar em pacientes imunossuprimidos
Ciclo de vida do S stercorallis. Por onde ocorre a penetração da larva L3? O que ocorre depois?
No intestino humano, as fêmeas geram, por partogênese, larvas com ploidias 1n, 2n ou 3n. As larvas 3n irão penetrar a região perineal e realizar a autoinfecção. As larvas 1n e 2n são liberadas para o solo, onde há a reprodução sexuada e a geração de larvas rabitidóides 3n. Essas larvas também podem infectar o hospedeiro(quando se tornam filarióides)
Mucosa oral, gástrica ou intestinal. Após penetrarem, realizam o ciclo de Loss: chegam ao coração, são bombeadas ao pulmão , se transformam em L4 e adentram os alvéolos e , após chegarem em L5 podem ser deglutidas ou expelidas
Fêmea partenogenética.
Ploidia, hábitat, morfologia
3n. Geralmente se encontram na submucosa do intestino. São brancas e cilíndricas, com extremidade anterior cilíndrica e posterior afilada. Boca com lábios, esôfago ocupando 1/3 do corpo e intestino simples terminando em ânus.
Diferença entre os ovos gerados de fêmeas partenogenéticas e de vida livre
O de vida livre é maior
Característica das larvas rabiditóides
Presença nas fezes, esôfago, formas disseminadas
Esôfago rabiditóide, com dilatações nas extremidades e constrição na porção média. Na forma disseminada pode ser encontradana bile, escarro, urina , LCR e líquido pleural. Pouco presente nas fezes
Característica marcante das larvas L3 (filarióides de estrongiloidíase)
Características das fêmeas de vida livre
2n. Esôfago rabiditóide. Vulva com útero de até 28 ovos
Características dos machos de vida livre
1n. Na porção inferior, extremamente recurvada, possuem espículas que auxiliam na cópula, sustentadas pelo gubernáculo
Como diferenciar a larva rabiditóide de ancilostomídeos das de Strongiloides
Presença do primórdio genital
Heteroinfecção(Primoinfecção)
Autoinfecção externa
Autoinfecção interna
Infecção pela penetração da pele e mucosas por L3
Infecção por L3 quando esta está na região perianal e é capaz de penetrar o organismo novamente por essa região
Transformação das larvas rabiditóides em filarióides na própria luz intestinal, causando a infecção nesse local
Características imunológicas da infecção por S. stercorallis
Quais possibilidades, qual resposta imunológica, e imunidade
Há três possibilidades: erradicação, cronicidade ou hiperinfecção
A resposta Th2 é a mais eficiente, pois previne lesões graves e permite a degranulação de mastócitos por meio de IgE .
A imunidade contra L3 de vida livre não é transmitida para a variedade infectante
Sintomatologia
Pele, intestino e pulmão
Pulmão: edema inflamatório, crise asmatiforme, tosse, febre e expectoração sanguinolenta.
Pele: Eritrema associada ao local da penetração
Intestino: Maior produção de muco, inflamação, presença de pequenas úlceras. Além disso, diarreia, dores abdominais, cólicas