Legg-Calvé-Perthes Flashcards
Epidemiologia da DLCP
Homens
Lado ESQUERDO
Raça branca
(raro em negros pela persistência do Lig redondo na vasculariazção)
TDAH (33%)
4-8 anos
10% de bilateralidad
Quais as 2 condições que não estão relacionadas a DLCP e que podem aparecer como pegadinha
Sinovite do quadril
Endocrinopatias
(seria uma consequencia e não causa)
Que porção é acometida pela necrose na DLCP
ANTERIOR
e
LATERAL
depois estende-se para posterior e medial
Quais são as 4 fases de Waldestrong
quanto tempo dura cada uma
Necrose (6 meses)
Fragmentação (8 meses)
Reossificação (4 ANOS)
Residual (até a maturidade esquelética)
Quais os padrões de deformidade residual
Coxa Magna
fechamento prematuro da fise
osteocondrite dissecante
irregularidade da cabeça
(hipertrofia da cartilagem, formação de osso no colo)
Qual o 1° sinal clínico da DLCP
Claudicação
Dor na DLCP
é o 2° sinal clínico a aparecer
Inguinal ou anterior da coxa
Dor referida na face anteromedial do joelho (n. obturatório)
relacionado com atividade
Tremdelenburg é sinal tardio
Quais os fatores clínicos de mau prognóstico na DLCP
- Contratura em Adução
- Obesidade
- Sexo Feminino
- Duração longa da doença
Quais movimentos estão limitados da DLCP
Limitação da ABDUÇÃO e da ROTAÇÃO INTERNA do quadril
Se limitação da Flexão em adução -> sinal de mau prognóstico
pela contratura dos adutores
Quais os 3 sinais radiográficos mais precoces
1º → redução do núcleo de ossificação femoral proximal
2º → aumento do espaço medial (sinovite ou hipertrofia cartilagínea)
3º → sinal do crescente (ou Caffey ou Waldestrong ou Salter)
O que é o Sinal de Caffey
Fratura subcondral presente precocemente na cabeça femoral
Melhor visto no Lowenstein
um dos mais precoces na FASE DE FRAGMENTAÇÃO
Quando pode ser usada a Classificação de Catterall
Qual a sua utilidade
Na fase de FRAGMENTAÇÃO
Conotação prognóstica e ditar tratamento
(I e II: não precisam de intervenção)
Como é a Classificação de Catterall
1: < 25% (geralmente anterior)
2: <50% (sequestro central)
3: até 2/3 da cabeça (“cabeça dentro da cabeça”)
4: comprometimento total
Quais são os sinais da cabeça em risco
Denota pior curso da doença
subluxação lateral da epífise femoral (é o mais importante)
(porque expoem a area de fragmentaçao a pressão acetabular)
sinal de GAGE ou unha
radiolucencia em V no aspecto lateral - lise metaepifisária lateral
é a lesão em saca-bocado
horizontalização da fise (marca deformidade)
ocorre devido ao fechamento prematuro da placa de crescimento
calcificação lateral a epifise
cistos metafisários
Adicionado depois: significado intensa congestão vascular por inflamação local. potencial de redução de crescimento)
clinicamente se manifestam como perda de ADM e contratura em Adução
Como é a classificação de Salter-Thompson
Base: sinal radiográfico de lise subcondral
Sinal radiográfico precoce - é a classificação mais precoce
desvantagem: fratura subcondeal está presente em apenas 30%. Nos outros 70% ela não pode ser usada
sinal de CAFFEY/CRESCENTE/WALDERSTROM
linha radiotransparente logo abaixo da superficie da cabeça femoral
GRUPO A:
lesão até metade da cabeça - <50% (bons resultados - Caterral 1 e 2)
Coluna lateral intacta
GRUPO B:
comprometimento de > 50% da cabeça (Caterral 3 e 4)
Diferença entre os grupos:
presença/ausencia de um pilar lateral viável —-> coluna lateral intacta = protege epífise de colapso e, consequente, deformidade
Quando usar a Classificação de Hering
Na fase de Fragmentação
Como é a Classificação de Hering
Baseada no Rx em AP
Classificação do pilar lateral
Como é a Classificação de Stulberg
classifica deformidade residual
Base: forma da cabeça femoral + congruencia com acetabulo
Congruência esférica
Grupos com bom prognóstico a longo prazo (baixo risco de artrose)
GRUPO I: cabeça normal
GRUPO II: cabeça esférica contida no circulo concentrico de Mose no AP e perfil+ coxa magna ou colo curto ou acetabulo íngrime
congruencia incongruente
acetabulo acompanha a deformidade da cabeça - Risco de artrose 58 a 75%
GRUPO III: cabeça ovoide/eliptica (foge do circulo de mose > 2 mm) (ovoide/cogumelo) (acetabulo acompanha)
GRUPO IV: cabeca femoral achatada mais de 1 cm nas areas de carga / acetábulo achatado (deterioração na 5-6a década)
- *Incongruência Incongruente**
- *Risco de artrose de 78%**
GRUPO V: colapso da cabeça femoral (achatada) / acetabulo se mantem normal (nao acompanha mais a cabeça femoral)
O que é a lesão em Hinge
impressão do labio ou da borda acetabular sobre a cabeça femoral
Qual o sinal radiográfico no início da doença que demonstra um pior prognóstico
Cistos na metáfise
Quais sinais de pior prognóstivo
Principal:
lateralização da cabeça (perda da relação com acetábulo)
(deformidade/perda da esfericidade da cabeça)
Principal (TARO 2007):
deformidade residual da cabeça femoral
(e perda da relação com acetábulo)
2º principal:
idade de inicio > 6-8 anos
Catterall III e IV (reabsorção em >50%)
Calcificaçao lateral
Luxação lateral da cabeça (distancia para a gota)
Alargamento da cabeça pré fragmentação
Fenomeno de saturno (fise esclerótica cercada por anel de radiolucencia)
Alargamento do colo em estágio precoces
Meninas > meninos
Tachdjian - idade ao início da doença (melhor se < 6 anos e pior se > 9 anos)
Lovell - deformidade da cabeça em relação ao acetábulo
Quais pacientes Vão precisar de intervenção
DLCP é AUTOLIMITADA
Maioria não precisa (apenas acompanhamento)
Quem precisa de intervenção:
Caterral 3 e 4 (>50%)
Salter-Thompson B (>50%)
Herring C (>50% do pilar lateral)
Sinais radiográficos de cabeça em risco (5)
Sinais clínicos de cabeça em risco (perda do ADM - ABD e RI / dor)
< 8 anos com deformidade
> 8 anos (Caterral 2,3,4 +- cabeça em risco / Herring B e C / Salter-Thompson B)
Meninas (pior prog)
Quando fazer osteotomia Valgizante nos casos de DLCP
Qnd houver
Deformidade em Hinge
Rx em Adução mostra melhora da congruência articular
Quais vão precisar de cirurgia
Quais vão precisar de contenção não cirúrgica
Quais não vao precisar de intervenção
- Cx:
- *> 8 anos** com Pilar B ou B/C
- Contenção não Cx:
- *< 8 anos** + sinal de pior prognóstico
- *> 8 anos + pilar C**
- Não intervenção:
< 8 anos / > 8 anos + pilar A
Qual o momento para realizar a Cirurgia
Quais as opções cirúrgicas
antes da fase de remodelamento
Opções: Osteotomia femural e/ou pélvica
Femural:
maior cobertura / pequeno encurtamento
Varizante:
Pré op: ADM completo + congruência entre cabeça e acetábulo + boa contenção em abdução e RI
Varo final de 100-110o
- *Valgizante:** Nos casos crônicos para ganhar ABD e EXT
- *deformidade/abdução em dobradiça**
Pélvica:
pequeno alongamento
Salter: > 6 anos
Pré-requisitos: cabeça com pouca deformidade + ADM bom (pelo menos 45o de abducao com cabeça contida) + congruencia
Shelf:
indicaçoes: subluxacao lateral / cobertura insuficiente da cabeça femoral / quadril em dobradiça
Chiari:
Indicacao: cabeça reossificada continua lateralizada
Na doença de LEGG-CALVÉ-PERTHES, a ausência de osteócitos ou a presença de osteócitos com núcleo picnótico são características da fase de
Necrose
Que sinal visto na radiografia sugere distúrbio potencial do crescimento fisário
Cistos metafisários