LARVA MIGRANS Flashcards
Agentes etiológicos da larva migrans:
Larvas das espécies Ancylostoma caninum, Ancylostoma brasiliensis e Strongiloides stercoralis. Os ovos se transformam em 24 horas em larva rabditiforme, que após uma semana se torna larva filariforme infectante, o homem ao entrar em contato desenvolve por acidente.
Reservatórios na larva migrans:
Cães e gatos.
Modo de transmissão da larva migrans:
Adquirida pelo contato da pele com solo contaminado por fezes de animais.
Característica clínica da larva migrans:
Erupção linear, serpiginosa, eritematosa, discretamente elevada, e muito pruriginosa conseqüente do deslocamento da larva na pele. As áreas mais afetadas são pés, pernas e nádegas. Algumas vezes observa-se quadro eritemato-papuloso que dificulta o diagnóstico.
Outros nomes da larva migrans:
Dermatite serpiginosa, bicho geográfico
Periodo de incubação da larva migrans:
Não há.
Complicação da larva migrans:
Impetiginização com infecção secundária.
Diagnóstico da larva migrans:
Clínico e epidemiológico.
Diagnóstico diferencial da larva migrans:
Eczema de contato e alergia a picada de insetos. Piodermites e Tinha dos Pés: principalmente nas formas papulosas e eczematizadas o diagnóstico é difícil.
É notificação compulsória. V ou F?
F.
Como controlar a larva migrans?
Proibir cães e gatos em praias. Evitar áreas arenosas, sombreadas e úmidas. Nas escolas e creches, as areias para diversão devem ser protegidas contra os dejetos de cães e gatos.
Como tratar a larva migrans?
Uma ou poucas lesões: usa-se a pomada de Tiabendazol a 5% três vezes ao dia, durante 10 dias. Muitas lesões: usar o tiabendazol sistêmico na dose de 25mg/kg de peso, duas vezes ao dia, 5 a 7 dias. Albendazol 400mg/dia em dose única ou repetido durante três dias consecutivos. Ivermectina na dose única de 200mg/kg.