ITU Flashcards

1
Q

4 FORMAS DE ITU:

A

bACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA;
CISTITE;
PIELONEFRITE;
PROSTATITE.

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2
Q

Bacteriúria assintomática:

A

De uma forma bem direta, podemos dizer (e o nome também confirma!) que se trata de presença de bactérias na urina sem sintomas, refletindo características tanto do agente etiológico quanto do hospedeiro. Como veremos adiante, a etiologia é semelhante à cistite e à pielonefrite (predomínio de Gram-negativos). Uma das diferenças é que, nesses casos, além de uma melhor defesa do paciente, as bactérias envolvidas têm menor capacidade de adesão, reproduzindo-se com mais facilidade, porém com menos lesão tecidual.

Mais em mulheres.

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3
Q

Número que estabelece bcteriúria assintomática:

A

10 elevado a quinta, e 10 elevado a 2 com cateter.

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4
Q

A presença de piúria não fecha o diagnóstico de bacteriúria assintomática. V ou F?

A

V.

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5
Q

Tratar BA diminui o índice de infecções sintomáticas?

Tratar BA diminui o índice de recorrência de infecções?

Tratar BA diminui o índice de ITU complicada?

A

NÃO.

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6
Q

Indicações absolutas para tratar bacteriúria assintomática:

A

Gestantes e procedimentos urológicos invasivos.

Harrison fala, que talvez, transplantados renais e neutropenicos se beneficiem.

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7
Q

Candidúria assintomática. Trata?

A

Sim. Fluconazol

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8
Q

O que é a cistite?

A

cistite significaria simplesmente a “inflamação/infecção da bexiga”. Nesse caso, as bactérias conseguiram ascender à bexiga, fizeram lesão tecidual a ponto de gerar sintomas, mas não conseguiram ascender ao trato urinário superior.
No grupo das ITUs sintomáticas, 90% correspondem à cistite e 10% às pielonefrites

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9
Q

Sintomas da cistite:

A

A história clínica e o exame físico são os dados mais importantes inicialmente. Os sintomas típicos são disúria, aumento da frequência e urgência urinária. Noctúria, hesitação, desconforto suprapúbico, hematúria macroscópica e urina turva também costumam ocorrer. A presença de febre ou dor em flanco nos sugere um quadro mais alto (cistite associada à pielonefrite)

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10
Q

Diagnóstico da cistite:

A

Embora o padrão-ouro de qualquer ITU seja a urinocultura, cistites não complicadas podem ser tratadas apenas com base na histórica clínica. • O exame de fita reagente (dipstick) deve ser realizado caso a avaliação não seja adequadamente elucidativa. O tratamento empírico pode ser estabelecido quando houver testedo nitrito ou da esterase leucocitária positivos. Em casos duvidosos, devemos insistir com seguimento ambulatorial, urinocultura e exame pélvico. Exames negativos para ambos os testes devem levar à procura de outro diagnóstico. Contudo, um lembrete: não se pode descartar definitivamente o diagnóstico quando esses testes vierem negativos. Principalmente, em gestantes e casos complicados, quando o teste não é confiável. • Outro exame bastante útil é a urinálise, já que piúria está presente em praticamente todos os casos. Hematúria também aparece em 30% dos casos e pode sugerir o diagnóstico

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11
Q

Tratamento da cistite:

A
  • Sulfametoxazol+trimetoprim 400/80 mg 12/12h por 3 dias; - Quinolonas (ciprofloxacino, ofloxacino, levofloxacino, moxifloxacino ou norfloxacino) por 3 dias; - Nitrofurantoína 100 mg 6/6h por 5-7 dias; - Betalactâmicos (amoxicilina, cefalexina, pivmecillinam*) por 5-7 dias;
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12
Q

Tratamento cistite em gestantes:

A

Em gestantes as drogas mais seguras são os betalactâmicos, a nitrofurantoína e a fosfomicina.

Cistite complicada tratar em 7 dias, em homens a cistite deve ser tratada de 7-14 dias.

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13
Q

Entre os componentes da análise urinária pela fita reagente, os mais importantes são: teste do nitrito e a pesquisa da esterase leucocitária. V ou F?

A

V. O primeiro se baseia na transformação do nitrato em nitrito por bactérias da família Enterobacteriaceae, em que a E. coli assume papel principal. O segundo, pesquisar a esterase leucocitária, uma enzima específica de neutrófilos que aparece na urina em resposta à infecção. No entanto, estes testes não são plenamente confiáveis. Por exemplo, com aumento da frequência urinária, a chance de positividade do teste do nitrito diminui, pois deve-se acumular nitrito suficiente (em outras palavras, ter bactéria suficiente) para o teste ser capaz de detectar. A redução do pH urinário por suplementos alimentares ou presença de bactérias de outras famílias também levam à negativação do teste. ESTERASE LEUCOCITÁRIA = PIÚRIA // NITRITO = BACTERIÚRIA (Enterobactérias).

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14
Q

A última diretriz de ITU não complicada na mulher (2011), elaborada em conjunto pelas sociedades brasileiras de Infectologia, Nefrologia, GO e Medicina de Família, ainda traz a seguinte afirmativa: “………. é o antibiótico mais indicado para tratamento da cistite não complicada

A

Fosfomicina trometamol.

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15
Q

O que pode gerar mudança de coloração da urina na ITU?

A

Bactérias Gram-negativas como o Proteus, a Providencia e a Klebsiella produzem algumas enzimas (indoxil sulfatase e indoxil fosfatase) que, quando em contato com o indoxil-sulfato, o “quebram”, gerando índigo e indirubina como produtos finais, que promovem uma coloração azul e vermelha, respectivamente.

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16
Q

Sem sinais de alarme, a ITU já pode ser tratada?

A

Sim.

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17
Q

Forma mais comum de resistência bacteriana no tratamento da ITU:

A

Transferência de resistência por fator-R.

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18
Q

O que é a pielonefrite?

A

Infecção aguda dos rins e pelve renal.

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19
Q

Pielonefrite complicada x não complicada:

A

a pielonefrite não complicada é aquela que ocorre em pacientes com trato urinário estruturalmente e neurologicamente normal. Por outro lado, as infecções são ditas complicadas quando acometem indivíduos com anormalidades funcionais ou estruturais do trato urinário, incluindo a presença de cateteres vesicais e cálculos urinários. Em geral, infecções em homens, gestantes, crianças ou pacientes hospitalizados podem ser também consideradas complicadas

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20
Q

Fatores de risco da pielonefrite:

A

Sexo feminino, atividade sexual, novo parceiro sexual, história de ITU prévia (em especial nos últimos 12 meses), história materna de ITU, uso de diafragma com espermicidas, menopausa, anormalidades renais funcionais ou anatômicas, instrumentação urinária, diabetes mellitus, incontinência urinária, imunossupressão, gravidez. São praticamente os mesmos fatores de risco para cistite.

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21
Q

Principal organismo na pielonefrite complicada e não complicada?

A

E. coli.

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22
Q

Via mais comum de contaminação renal:

A

Via ascendente, a partir da uretra.

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23
Q

O que é a pielonefrite enfisematosa?

A

Nos pacientes diabéticos hiperglicêmicos, a rápida fermentação da glicose pelos bacilos Gram-negativos (ou raramente leveduras) pode produzir gás dentro do parênquima renal, formando a pielonefrite enfisematosa.

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24
Q

Doença associada a necrose de papila e pielonefrite enfisematosa:

A

DM.

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25
Q

Sintomas da pielonefrite:

A

A síndrome clássica de pielonefrite envolve alguns dias de dor progressiva nos flancos, fadiga, febre, prostração e possivelmente náuseas com vômitos, geralmente precedida ou acompanhada de sintomas de cistite.

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26
Q

Diagnóstico da pielonefrite:

A

Através de uma combinação de dados clínicos e laboratoriais. Os mínimos exames que devem ser solicitados são a análise da urina, a procura de piúria, e a cultura do material

27
Q

Quando solicitar TC na pielonefrite?

A

No diagnóstico duvidoso, na falência terapêutica e na suspeita de abscesso ou obstrução.

28
Q

Indicações de antibióticos venosos e internação hospitalar:

A

Doentes graves, imunodeprimidos, gestantes, suspeita de abscesso, obstrução ou cálculo, crianças e homens, vômitos persistentes apesar de antieméticos, ausência de terapia oral adequada, condições inadequadas para tratamento domiciliar, má aderência medicamentosa

29
Q

Como é feito o folow-up dos pacientes com pielonefrite?

A

Urinocultura de controle após 2-4 semanas.

30
Q

No periodo neonatal existe mais pielonefrite em mulheres. V ou F?

A

F. Homens. De 1-50 anos é feminino, maior que 50 anos é igual.

31
Q

Processo fisiopatológico da pilenofrite:

A

Colonização uretral;
Transporte até a bexiga;
Crescimento bacteriano;
Transporte até pelve renal e rim.

32
Q

Nas pielonefrites complicadas, a E. coli permanece como agente mais comum, porém com menor prevalência que nas formas não complicadas. Outros bacilos Gram-negativos são mais facilmente encontrados, como a Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter spp. e outras Enterobacteriaciae, bem como fungos.
V ou F?

A

V.

33
Q

O exame físico mostra um paciente febril, taquicárdico, com queda do estado geral e evidências de contração de volume. A febre é o principal achado que distingue cistite de pielonefrite – ela é alta e tipicamente se eleva em um padrão chamado de “cerca de piquete” (picket-fence), resolvendo após 72 horas de tratamento. Outro achado bem característico é a dor à palpação e a punho-percussão da região lombar correspondente, o sinal de Giordano. Esse sinal também pode estar presente na nefrolitíase, embora nesse caso não seja comum a associação com sintomas sistêmicos e febre.
V ou F?

A

V.

34
Q

Sintomas atípicos de pielonefrite são comuns em qual grupo?

A

em idosos, imunossuprimidos, pacientes debilitados ou crianças. Dor abdominal, cefaleia, sintomas constitucionais não específicos, dor lombar difusa, dor pélvica ou queixas respiratórias podem predominar, obscurecendo o diagnóstico.

35
Q

Papel da USG na pielonefrite?

A

A ultrassonografia, apesar de ser inicialmente solicitada, não possui sensibilidade tão boa quanto a TC e é frequentemente seguida da TC. Portanto, pode ser melhor omitir este exame e realizar direto a tomografia. Por outro lado, na imagem seriada de um abscesso ou da hidronefrose, a ultrassonografia deve ser o exame de escolha pelo menor custo e pela ausência da radiação

36
Q

Causas importantes de da diferenciação corticomedula renal na USG:

A

Pielonefrite e doença renal cronica.

37
Q

Esquema de tratamento empírico da pielonefrite:

A

regimes orais para tratamento da pielonefrite não complicada
levofloxacino 500 a 750 mg 1x/dia Ciprofloxacino 500 mg 2x/dia ou Xr 1000 mg 1x/dia
regimes parenterais para tratamento da pielonefrite não complicada
Ceftriaxone 1 g 1x/dia Ciprofloxacino 400 mg 2x/dia Levofloxacino 750 mg 1x/dia Aztreonam 1 g a cada 8-12 horas
regimes parenterais para tratamento da pielonefrite complicada
Piperacilina-tazobactam 3,375 g 6/6h Ticarcilina-clavulanato 3,1 g 6/6h Cefepime 1 g 12/12h Meropenem 1 g 8/8h Imipenem 500 mg 6/6h

38
Q

Nas grávidas, o que usar na pielonefrite?

A

Ceftriaxone, evitar quinolona e sulfas.

39
Q

Nas criançs, o que usar na pielonefrite?

A

lembre que sempre buscamos evitar o uso de quinolonas. A melhor escolha nessa situação seriam as cefalosporinas de terceira geração ou os aminoglicosídeos.

40
Q

fosfomicina e nitrofurantoína, utilizadas no tratamento da cistite, devem ser evitados nas pielonefrites. V ou F?

A

V.

41
Q

Tempo padrão de tratamento da pielonefrite:

A

14 dias. Na sepse vai expandir ( 14-21 dias)>

42
Q

Critérios de conversão para terapia oral na pielnofrite:

A

 Paciente com melhora da instabilidade e da gravidade da doença.  Ingestão de líquidos via oral, sem vômitos e funcionamento intestinal normal.  Disponibilidade de drogas orais adequadas: • Atividade documentada ou prevista contra o micro-organismo causador. • Biodisponibilidade alta. • Sem contraindicações, sem interações, sem toxicidade fetal (nas gestantes), sem toxicidade relacionada à idade (nas crianças). • Resultados satisfatórios nas ITU.

43
Q

Como afirmar ITU recorrente?

A

Duas ou mais infecções sintomáticas em um ano.

44
Q

Medidas para prevenir pielonefrite:

A

 Evitar uso de espermicidas  Estrogênio vaginal na pós-menopausa  Urinar após a relação sexual (mulheres)  Evitar cateterização urinária  Corrigir anormalidades urológicas  Profilaxia antimicrobiana nas mulheres com ITU de repetição e no pós-transplante renal imediato

45
Q

Tratamento da pielonfrite enfisematosa:

A

A formação de gás na ITU vinha sendo tratada cirurgicamente na maioria das situações, com nefrectomia nos casos de pielonefrite enfisematosa. Porém, os estudos mais recentes indicam que, em certos pacientes, a terapia conservadora pode ser eficaz, ou seja, mesmo nas situações extremas o tratamento pode ser individualizado.

46
Q

Causas da necrose de papila:

A

a) Pielonefrite grave b) Anemia falciforme c) Uso abusivo de AINE d) Diabetes mellitus e) Alcoolismo crônico f) Doença vascular e obstrutiva

47
Q

Sintomas na necrose da papila:

A

Hematúria macroscópica, dor no flanco ou abdome, calafrios e febre. A insuficiência renal aguda com oligúria ou anúria manifesta-se ocasionalmente. Em alguns casos, o desprendimento de uma pirâmide pode ocorrer sem sintomas em um paciente com ITU crônica e o diagnóstico é feito quando o tecido necrótico é eliminado na urina ou é identificado como uma “sombra anular” na pielografia.

48
Q

Na maioria das vezes, a necrose de papila é unilateral. V ou F?

A

F. bilateral.

49
Q

O que fazer na obstrução de via urinária na pielonefrite?

A

Quando possível, a remoção de cálculos urinários em indivíduos com diagnóstico de pielonefrite pode ser adiada até que a carga bacteriana seja reduzida e o paciente estabilize. Nesses casos, geralmente é optado pela passagem de cateter duplo “J” ou por nefrostomia percutânea até a estabilização clínica.

50
Q

Principal fator de risco para abscesso renal?

A

Presença de cálculos.

51
Q

Sinais de abscesso renal ou perinéfricos:

A

Febre após quatro ou cinco dias de tratamento;
Urinocultura polimicrobiana;
presença de cálculos;
febre , ipúria com urinocultura estéril.

52
Q

A maioria dos abscessos renais são decorrentes da pielonefrite. V ou F?

A

V. Porém, existe uma minoria causada por abscessos hematogenicos, que não cursam com pielonefrite.

53
Q

Tratamento de abscessos renais:

A

Cirurgia e antibióticos.

54
Q

O que é a pielonefrite xantogranulomatosa:

A

É uma forma evolutiva infrequente e crônica da pielonefrite, caracterizada pelo desenvolvimento de um processo inflamatório diferente, estabelecido por uma resposta imune anormal à infecção, na maioria das vezes na presença de cálculo coraliforme. Pacientes afetados geralmente apresentam destruição maciça do rim por tecido granulomatoso e macrófagos repletos de lipídeos. Costuma ser unilateral e o rim acometido está aumentado, contendo muitos cálculos.

Pode ser confundida com neoplasia renal.

55
Q

Sintomas da pielonefrite xantogranulomatosa:

A

Nos adultos, a pielonefrite xantogranulomatosa é mais frequente em mulheres de meia-idade, com história de pielonefrite de repetição. As queixas mais comuns são a dor lombar, febre, queda do estado geral e perda de peso. O exame físico revela massa abdominal palpável e o de sangue mostra anemia com VHS elevado. Na urina, encontramos piúria e bacteriúria, com crescimento de micro-organismos na cultura. Os agentes mais encontrados são os Gram-negativos, seguidos de longe pelos estafilococos. Em certos casos a cultura é negativa (25%).

56
Q

Diagnóstico da pielonefrite xantogranulomatosa:

A

TC e tratamento com retirada cirúrgica.

57
Q

Tipos de prostatite:

A

TIPO 1: prostatite bacteriana aguda
e TIPO2: prostatite bacteriana cronica.
TIPO 3: síndrome de dor pélvica cronica.
TIPO 4: PROSTATRITE CRONICA ASSINTOMÁTICA.

58
Q

Prostatite bacteriana aguda:

A

Pode ser espontânea ou precipitada pela presença de cateter vesical. Na sua apresentação espontânea, geralmente acomete homens jovens. A prostatite aguda é caracterizada por febre, calafrios, dor perineal e disúria. Ou seja, suspeitaremos de prostatite aguda diante de um homem que apresente sintomas de cistite, porém com sinais sistêmicos como febre e calafrios.

59
Q

Tratamento da prostatite aguda:

A

O tratamento pode ser iniciado com uma quinolona, ou, alternativamente, com SMX-TMP, cefalosporinas de 3ª geração ou aminoglicosídeos. O tratamento pode ser iniciado via intravenosa ou oral, dependendo da gravidade do caso. Embora algumas referências permitam apenas 2-4 semanas de antibioticoterapia, atualmente, acredita-se que seis semanas de tratamento sejam o ideal para reduzir o risco de prostatite crônica posteriormente.

60
Q

Prostatite bacteriana cronica:

A

Nesses casos, a próstata funciona como um “reservatório” de bactérias, causando sintomas intermitentes e bacteriúria recorrente. Ocasionalmente a infecção se propaga para a bexiga. O paciente clássico é um homem de meia-idade com ITU baixa recorrente.
Ao toque retal geralmente encontramos uma próstata normal. O diagnóstico de prostatite crônica é firmado através da cultura de bactérias uropatogênicas (E. coli, Klebsiella, Proteus, etc.) a partir da secreção prostática ou da urina pós-massagem prostática em maior quantidade do que na urina comum (jato médio).

61
Q

Tratamento bacteriano cronico:

A

O tratamento padrão é uma quinolona durante quatro a seis semanas, sendo o SMX-TMP uma opção. Nas recorrências, o tratamento deve ser prescrito durante 12 semanas.

62
Q

Síndrome de dor pélvica cronica:

A

A Síndrome de Dor Pélvica Crônica (SDPC) é a principal causa de dor de origem prostática e antigamente era chamada de “prostatite não bacteriana”. Os sintomas são os mesmos da prostatite bacteriana aguda (dor perineal e sintomas urinários), porém sem repercussão sistêmica ou crescimento bacteriano nas culturas. é um paciente com urina purulenta, porém sem isolamento de qualquer micro-organismo. Sua provável etiologia é um agente infeccioso não identificado, como U. urealyticum ou C. trachomatis. Essa evidência se apoia no fato de que a maioria desses pacientes são jovens sexualmente ativos com história de uretrite recente. Por essa razão, são tratados com 4-6 semanas de antibioticoterapia (eritromicina, doxiciclina, quinolona ou SMX-TMP), embora em muitos casos não haja resposta clínica

63
Q

Prostatite cronica assintomática:

A

Paciente sem queixas urinárias, com evidência de inflamação prostática em biópsia realizada por outro motivo. Esses pacientes geralmente recebem seis semanas de antibioticoterapia.
.

64
Q

Antibióticos de PH ÁCIDO possuem menos penetração na próstata, V ou F?

A

V.