IVAS e IVAM Flashcards

1
Q

Qual é o marco anatômico que separa as vias aéreas superiores das inferiores?

A

A epiglote

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais são as infecções respiratórias mais frequentes na pediatria?

A

Infecções de vias aéreas superiores (IVAS)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual é o limite anatômico para Infecções de Via Aérea Inferior (IVAI)?

A

Abaixo da epiglote

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais são as principais doenças relacionadas às Infecções de Via Aérea Inferior (IVAI)?

2

A
  • Bronquiolite
  • Pneumonia (típica e atípica)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual é o limite anatômico para Infecções de Via Aérea Superior (IVAS)?

A

Acima da epiglote

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais são as principais doenças relacionadas às Infecções de Via Aérea Superior (IVAS)?

5

A
  • Resfriado comum
  • Gripe
  • Sinusite
  • Faringite
  • Otite
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual é o limite anatômico para Infecções de Via Aérea Média?

A

Entre a via aérea superior e inferior (região periglótica até a traqueia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais são as principais doenças na Síndrome do Crupe?

3

A
  • Laringite viral
  • Traqueíte bacteriana
  • Epiglotite (supraglotite)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Se um paciente apresenta febre e tosse, mas não taquipneia e não estridor, qual tipo de infecção é sugerida?

A

IVAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais sintomas sugerem Síndrome do Crupe?

A

Estridor, tosse metálica, rouquidão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Se um paciente apresenta taquipneia, sem estridor e com alterações na ausculta, que tipo de infecção pode estar presente?

A

IVAI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Como costumam ser são os achados associados à pneumonia bacteriana?

A

Achados localizados

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como costumam ser são os achados associados à pneumonia viral ou bronquite viral aguda (BVA)?

A

Achados difusos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual é a causa do resfriado comum e da gripe?

A

Infecção viral.

O resfriado comum e a gripe são ambos causados por vírus.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como é o curso clínico do resfriado comum e da gripe?

A

Autolimitado e de evolução benigna.

Isso significa que a condição tende a se resolver por conta própria sem complicações sérias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais são os sintomas principais do resfriado comum?

A

Obstrução nasal, coriza, tosse, febre, dor de garganta.

Sintomas gastrointestinais, como diarreia, podem também ocorrer.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Como é feito o diagnóstico do resfriado comum?

A

Baseado na avaliação clínica, sem necessidade de exames complementares.

O diagnóstico é geralmente clínico, baseado nos sintomas apresentados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Qual é o tratamento recomendado para o resfriado comum?

A

Suporte sintomático com:
* Analgésicos e antitérmicos
* Lavagem nasal

O tratamento visa aliviar os sintomas, já que a infecção é viral e costuma ser autolimitada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais medicamentos são contraindicados na pediatria para o tratamento do resfriado comum?

8

A

Medicamentos sem eficácia ou com riscos potenciais:
* Descongestionantes nasais
* Corticoides
* Mucolíticos
* Antitussígenos
* Vitamina C
* Antihistamínicos
* Antibióticos
* Ácido acetilsalicílico (AAS)

Esses medicamentos podem ter efeitos adversos, especialmente em crianças menores de 6 anos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Por que o Ácido acetilsalicílico (AAS) é contraindicado em crianças?

A

Devido ao risco da Síndrome de Reye.

A Síndrome de Reye é uma condição rara, mas grave, que pode causar encefalopatia hepática gordurosa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

A infecção por quais vírus está associada ao risco da Síndrome de Reye?

A

Influenza e Varicela-Zoster.

A infecção por esses vírus aumenta o risco de desenvolver a Síndrome de Reye em crianças que tomam AAS.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quais são as características do vírus da gripe?

A

Altamente contagioso e com potencial epidêmico. Contém duas proteínas principais: Hemaglutinina e Neuraminidase, que sofrem mutações frequentes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais são os principais sintomas da infecção por influenza?

A

Sintomas semelhantes ao resfriado, mas mais graves: Febre alta, prostração intensa, mialgia intensa, sintomas gastrointestinais como vômitos e diarreia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais grupos são considerados de risco para a infecção por influenza?

9

A
  • Crianças < 5 anos, especialmente < 2 anos
  • Idosos ≥ 60 anos
  • Pessoas com doenças crônicas respiratórias, cardiovasculares, renais, hepáticas, hematológicas e transtornos neurológicos
  • Estados de imunossupressão
  • Indígenas aldeados
  • Residentes de instituições de longa permanência
  • Indivíduos < 19 anos em uso de AAS
  • Gestantes e puérperas
  • Obesidade grave
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Qual é o tratamento específico recomendado para a gripe?
Oseltamivir (inibidor da neuraminase) por 5 dias se iniciado até 48h após o início dos sintomas. ## Footnote **Indicação de uso independente da vacinação:** - **Grupos de risco**. - **Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)**.
26
Qual é o efeito do Oseltamivir quando administrado nos grupos de risco? | 4
* Reduz a duração da doença * Diminui complicações * Reduz hospitalizações * Diminui mortalidade
27
Verdadeiro ou falso: O uso do Oseltamivir é indicado independentemente da vacinação em grupos de risco.
Verdadeiro
28
Qual é o protocolo de uso do Oseltamivir para quimioprofilaxia?
Uso do Oseltamivir por 10 dias se iniciado até 48h após contato com caso confirmado.
29
Quais são os critérios para a indicação de quimioprofilaxia para influenza com Oseltamivir? | 6
* Contato de alto risco para complicações * Imunossuprimidos ou indivíduos com resposta vacinal comprometida * Trabalhadores da saúde expostos sem EPI * Crianças < 9 anos primovacinadas com fatores de risco * Profissionais de laboratório expostos sem EPI * Moradores de instituições de longa permanência em surtos
30
Qual é a infecção mais frequente das vias aéreas superiores?
Resfriado Comum (Rinofaringite) ## Footnote Também conhecido como rinofaringite, é uma infecção viral comum.
31
Quais são as principais causas virais do resfriado comum? | 6
* Rinovírus * Parainfluenza * Metapneumovírus * Coronavírus * Enterovírus * Adenovírus ## Footnote O rinovírus é o principal agente causador.
32
Quais são as características clínicas do resfriado comum? | 4
* Sintomas mais leves que a gripe * Febre menos intensa * Sintomas sistêmicos menos pronunciados * Predomínio de obstrução nasal e coriza ## Footnote Essas características ajudam a diferenciá-lo da gripe.
33
Quais são as possíveis complicações do resfriado comum? | 4
Aumento do risco de infecções bacterianas secundárias: * Otite média aguda (OMA) * Rinossinusite * Pneumonia ## Footnote Otite média aguda e rinossinusite são as complicações mais comuns.
34
Quando suspeitar de infecção bacteriana em caso de resfriado comum? | 5
* Febre persistente por mais de 72 horas * Agravamento dos sintomas após o 5º dia * Retorno da febre após melhora inicial * Prostração intensa ou toxemia * Presença de dispneia ou dor de ouvido ## Footnote Esses sinais podem indicar que uma infecção bacteriana secundária ocorreu.
35
O que predomina nos sintomas do resfriado comum?
Obstrução nasal e coriza ## Footnote Esses sintomas são característicos da rinofaringite.
36
Quando ocorre o crescimento significativo dos seios maxilares?
A partir dos 8 anos, com maturação na adolescência.
37
Quando os seios etmoidais começam e finalizam seu desenvolvimento?
Iniciam aos 2 anos e finalizam por volta dos 4 anos.
38
A partir de que idade começam a se desenvolver os seios esfenoidais?
A partir dos 5 anos, completando-se na adolescência.
39
Quando ocorre o crescimento dos seios frontais?
A partir dos 7-8 anos, finalizando na adolescência.
40
Quais são os três sinais/sintomas para o diagnóstico de rinossinusite bacteriana?
Secreção nasal espessa e purulenta, dor facial intensa e febre acima de 38°C.
41
Qual é a definição de dupla piora no contexto de rinossinusite bacteriana?
Melhora inicial do resfriado seguida de piora dos sintomas ao redor do 5º dia.
42
Radiografia de seios da face é recomendada para diagnóstico de rinossinusite bacteriana?
Não é recomendada.
43
Quais exames de imagem são indicados apenas em casos de rinossinute recorrentes ou complicados?
Endoscopia nasal ou tomografia computadorizada (TC).
44
O que a Sociedade Brasileira de Pediatria considera em relação aos exames de imagem para rinossinusite?
Considera esses exames aconselháveis, mas não obrigatórios.
45
O que a Sociedade Americana de Pediatria considera em relação aos exames de imagem para rinossinusite?
Baseado apenas na dupla piora ou sintomas por mais de 10 dias.
46
Qual é o agente causador mais comum de rinossinusite bacteriana?
Streptococcus pneumoniae (pneumococo).
47
Quais são os outros principais agentes causadores de rinossinusite bacteriana? | 2
* Haemophilus influenzae * Moraxella catarrhalis
48
Quais são as medidas iniciais recomendadas para o tratamento de rinossinusite bacteriana? | 2
* Lavagem nasal * Corticoides tópicos nasais
49
Qual é a primeira escolha de antibiótico em casos moderados a graves de rinossinusite bacteriana?
Amoxicilina. | Casos leves podem ser tratados sem antibióticos.
50
O que é a Celulite Pós-Septal?
Complicação grave da sinusite bacteriana aguda. ## Footnote A Celulite Pós-Septal é uma condição que pode levar a complicações sérias, incluindo perda de visão.
51
Quais são os sinais e sintomas da Celulite Pós-Septal? | 6
* Visão turva e redução da acuidade visual * Diplopia (visão dupla) * Proptose (olho projetado para frente) * Oftalmoplegia (dificuldade para movimentar os olhos) * Alterações nas pupilas * Edema e vermelhidão ao redor dos olhos ## Footnote Esses sintomas indicam a gravidade da condição e a necessidade de intervenção médica imediata.
52
Qual é a conduta recomendada para a Celulite Pós-Septal? | 4
* Internação hospitalar * Solicitação de TC de órbita para avaliar edema e proptose * Início imediato de antibióticos de largo espectro * Considerar abordagem cirúrgica, se necessário ## Footnote A intervenção rápida é crucial para evitar complicações adicionais, como a perda da visão.
53
O que caracteriza a Celulite Pré-Septal?
Inflamação localizada na pálpebra e tecidos ao redor do olho. ## Footnote A Celulite Pré-Septal é muitas vezes menos grave que a Pós-Septal, mas ainda requer atenção médica.
54
Com o que a Celulite Pré-Septal é frequentemente associada?
Infecções de pele e tecidos moles. ## Footnote Essas infecções podem resultar de traumas ou condições dermatológicas.
55
Qual é o tratamento recomendado para a Celulite Pré-Septal?
Início precoce de antibiótico para cobrir bactérias Gram-positivas. ## Footnote O tratamento rápido é essencial para prevenir a progressão da infecção.
56
O que é Rinite Alérgica?
Inflamação crônica da mucosa nasal e dos seios paranasais causada por mediadores inflamatórios mediados por IgE ## Footnote Diagnóstico diferencial relevante das infecções virais de vias aéreas superiores (IVAS)
57
Quais são as principais manifestações clínicas da Rinite Alérgica? | 10
* Espirros frequentes (em salva) * Secreção nasal hialina (rinorreia) * Obstrução nasal * Prurido nasal e ocular * Distúrbios do sono Características faciais típicas: - Saudação alérgica - Dupla prega de Dennie-Morgan - Olheiras - Prega nasal transversal ## Footnote As características faciais são sinais clínicos importantes para o diagnóstico.
58
Quais exames diagnósticos são utilizados para Rinite Alérgica? | 2
* Prick test * Dosagem de IgE específica para aeroalérgenos ## Footnote Identificam sensibilização, mas não confirmam alergia. Alergia é caracterizada pela exposição ao alérgeno associada à presença de sintomas.
59
Como a Rinite Alérgica é classificada pela duração? | 2
* Intermitente: menos de 4 dias/semana ou até 4 semanas/ano * Persistente: 4 ou mais dias/semana ou duração superior a 4 semanas/ano
60
Como a Rinite Alérgica é classificada pela gravidade? | 2
* Leve: não afeta o sono nem as atividades diárias; sintomas pouco incômodos * Moderada/Grave: impacto no sono, atividades diárias comprometidas e sintomas intensos
61
Quais são as medidas de tratamento para Rinite Alérgica? | 5
* Medidas ambientais: controle de alérgenos em todos os casos * Lavagem nasal com soro fisiológico para alívio sintomático * Antihistamínicos orais ou tópicos: usados como medicação de resgate nas crises * Corticoides tópicos: indicados para tratamento de manutenção * Imunoterapia: reservada para casos refratários
62
Verdadeiro ou Falso: A Rinite Alérgica pode ser tratada apenas com antihistamínicos.
Falso ## Footnote O tratamento deve incluir medidas ambientais, lavagem nasal, corticoides tópicos e, em casos refratários, imunoterapia.
63
Preencha a lacuna: O _______ é um exame que identifica a sensibilização a alérgenos, mas não confirma a alergia.
Prick test
64
Nome deste achado e correlação clínica
Dupla prega de Dennie-Morgan | Comum em crianças com rinossinusite crônica.
65
O que é Otite Média Aguda (OMA)?
Inflamação da orelha média, geralmente secundária a infecção viral das vias aéreas superiores ## Footnote Uma das infecções mais frequentes na infância.
66
Qual principal fator de risco para OMA?
Estrutura da tuba auditiva em lactentes leva a maior frequência de IVAS nessa faixa etária ## Footnote A tuba auditiva é mais curta, larga e horizontalizada em lactentes, facilitando a infecção.
67
Quais agentes etiológicos são comuns em OMA? | 6
Agentes virais: VSR, coronavírus, adenovírus; agentes bacterianos: pneumococo, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis ## Footnote OMA + conjuntivite purulenta → pensar em Haemophilus influenzae.
68
Quais são os principais sintomas da OMA?
Febre, otalgia intensa, secreção no ouvido, redução da audição ## Footnote Choro excessivo em crianças pequenas pode indicar otalgia intensa.
69
Qual é o exame diagnóstico obrigatório para OMA?
Exame clínico + otoscopia ## Footnote A otoscopia deve revelar abaulamento da membrana timpânica, opacidade e imobilidade.
70
Quais achados são específicos na otoscopia para OMA?
Abaulamento da membrana timpânica, opacidade, imobilidade, otorreia ## Footnote Hiperemia isolada não é específica, pois pode ocorrer em febre ou choro.
71
Quando é indicada a antibioticoterapia imediata em OMA?
Lactentes < 6 meses, OMA com otorreia ou sintomas graves ## Footnote Critérios de gravidade incluem toxemia, otalgia intensa, febre ≥ 39°C, sintomas há ≥ 48h.
72
Qual é a conduta para OMA bilateral sem otorreia em crianças?
Tratar se 6 meses a 2 anos; observar se > 2 anos ## Footnote A conduta expectante pode ser aplicada em casos não graves.
73
Qual é a conduta para OMA unilateral sem otorreia em lactentes?
Tratar se < 6 meses; observar se > 6 meses ## Footnote A conduta varia conforme a idade do paciente.
74
Qual é o antibiótico de primeira escolha para OMA?
Amoxicilina ## Footnote Amoxicilina + clavulanato é reservado a casos associados à conjuntivite purulenta.
75
Qual é a alternativa para pacientes alérgicos a betalactâmicos?
Macrolídeos
76
O que caracteriza a mastoidite?
Aumento do volume retroauricular com desvio anterior do pavilhão auricular, edema, calor e rubor na mastoide. ## Footnote A mastoidite é uma complicação da otite média aguda que envolve inflamação da mastoide.
77
Qual é a conduta recomendada para mastoidite?
Internamento, TC para avaliar extensão e antibioticoterapia parenteral; possível indicação cirúrgica. ## Footnote O tratamento é crucial para prevenir complicações mais graves.
78
Além da mastoidite, quais são algumas complicações associadas à otite média aguda? | 3
Trombose de seio venoso, complicações intracranianas (abscessos, meningites), paralisia do nervo facial. ## Footnote Estas complicações podem ocorrer se a infecção não for tratada adequadamente.
79
Qual é o agente causal da faringite estreptocócica?
*Streptococcus pyogenes* (estreptococo beta-hemolítico do grupo A – EBHGA) ## Footnote A maioria das faringoamigdalites é de origem viral, mas o *Streptococcus pyogenes* é o principal agente bacteriano, responsável pela faringite estreptocócica.
80
Qual a faixa etária com maior incidência de faringite estreptocócica?
Entre 5 e 15 anos ## Footnote A incidência de faringite estreptocócica é mais alta nesta faixa etária, possivelmente devido a fatores como a exposição em ambientes escolares.
81
# Na faringite estreptocócica O que ocorreu com a incidência de complicações após o advento dos antibióticos?
Redução significativa ## Footnote O uso de antibióticos tem diminuído as complicações associadas à faringite estreptocócica, que podem incluir febre reumática e glomerulonefrite.
82
# Na suspeita de faringite estreptocócica Quais são as características presumivelmente de etiologia bacteriana (EBHGA)? | 7
* Início súbito * Febre ≥ 38°C * Dor de garganta intensa * Ausência de sintomas respiratórios * Adenomegalia cervical anterior dolorosa * Rash escarlatiniforme * Oroscopia: hiperemia, exsudato purulento e petéquias ## Footnote Essas características ajudam a diferenciar a faringite estreptocócica de outras etiologias.
83
Quais sintomas estão associados à etiologia viral da faringite? | 7
* Sintomas gripais: coriza, espirros e obstrução nasal * Conjuntivite associada * Rouquidão * Esplenomegalia * Sintomas gastrointestinais * Adenomegalias generalizadas * Oroscopia: hiperemia, exsudato purulento, aftas e úlceras ## Footnote Estes sintomas são sugestivos de uma infecção viral, que é mais comum do que a infecção bacteriana.
84
# Na suspeita de faringite estreptocócica O que deve ser feito se o teste rápido para *S. pyogenes* resultar positivo?
Iniciar antibiótico ## Footnote Um resultado positivo no teste rápido geralmente indica uma infecção bacteriana que requer tratamento imediato.
85
# Na suspeita de faringite estreptocócica O que um resultado negativo no teste rápido para *S. pyogenes* indica?
Não exclui infecção ## Footnote Um resultado negativo requer tratamento de suporte e confirmação com cultura, pois a infecção pode ainda estar presente.
86
Qual é o padrão-ouro para o diagnóstico da faringite estreptocócica?
Cultura de orofaringe ## Footnote A cultura é considerada o método mais confiável para confirmar a presença de *S. pyogenes*.
87
# Na suspeita de faringite estreptocócica O que deve ser feito se a cultura de orofaringe resultar positiva?
Iniciar antibiótico ## Footnote Um resultado positivo na cultura confirma a infecção bacteriana e indica a necessidade de tratamento com antibióticos.
88
# Na suspeita de faringite estreptocócica O que indica um resultado negativo na cultura de orofaringe?
Indica etiologia viral ## Footnote Um resultado negativo sugere que a infecção é provavelmente viral, e o tratamento deve ser apenas de suporte.
89
O que são os **Critérios de Centor**?
Critérios utilizados para avaliar a probabilidade de uma faringoamigdalite ser causada pelo *Streptococcus pyogenes* ## Footnote Os critérios ajudam na decisão clínica sobre o tratamento e a necessidade de testes adicionais.
90
Quais os Critérios de Centor? | 5
- **Início súbito dos sintomas**: aparecimento rápido de dor de garganta e outros sintomas associados. - **Febre**: temperatura corporal igual ou superior a 38°C. - **Ausência de tosse**: a ausência de tosse sugere uma etiologia bacteriana. - **Adenomegalia cervical anterior dolorosa**: presença de linfonodos cervicais anteriores aumentados e sensíveis. - **Exsudato ou hipertrofia amigdaliana**: presença de placas purulentas ou aumento das amígdalas.
91
Qual temperatura corporal é considerada febre nos Critérios de Centor?
Igual ou superior a 38°C ## Footnote A febre é um dos critérios que soma 1 ponto ao escore total.
92
Qual é o critério relacionado ao estado das amígdalas nos critérios de Centor?
Exsudato ou hipertrofia amigdaliana ## Footnote Refere-se à presença de placas purulentas ou aumento das amígdalas.
93
Qual é a conduta clínica para um escore de 0-1 ponto nos Critérios de Centor?
Baixa probabilidade de infecção estreptocócica; tratamento sintomático ## Footnote Não é necessário antibióticos ou testes adicionais.
94
O que deve ser feito para um escore de 2-3 pontos nos critérios de Centor?
Realizar testes adicionais ## Footnote Recomenda-se o teste rápido para antígeno estreptocócico ou cultura de orofaringe.
95
Qual a conduta para um escore de 4-5 pontos nos critérios de Centor?
Alta probabilidade de infecção estreptocócica; considerar antibioticoterapia empírica ## Footnote Também pode ser necessário confirmar o diagnóstico por meio de testes laboratoriais.
96
Quais são os medicamentos recomendados para o alívio sintomático da faringite estreptocócica?
Analgésicos + antitérmicos ## Footnote Os analgésicos ajudam a reduzir a dor e os antitérmicos a controlar a febre.
97
Qual é o antibiótico de primeira escolha para o tratamento da faringite estreptocócica?
Penicilina benzatina (dose única intramuscular) ## Footnote A penicilina benzatina é preferida pela sua eficácia e regime de dose única.
98
Quais são as alternativas orais à penicilina benzatina?
Penicilina V ou Amoxicilina (10 dias) ## Footnote Essas opções são utilizadas quando a administração intramuscular não é viável.
99
Qual é a alternativa para pacientes com alergia à penicilina?
Macrolídeos (ex.: Azitromicina) ## Footnote Os macrolídeos são eficazes e seguros para pacientes com hipersensibilidade à penicilina.
100
Quando deve ser iniciado o tratamento para faringite estreptocócica para prevenir febre reumática?
Até o 9º dia do quadro ## Footnote A intervenção precoce é crucial para evitar complicações graves.
101
Quais são as complicações não supurativas da faringite estreptocócica? | 2
Febre reumática e Glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE) ## Footnote Estas complicações podem ocorrer após a infecção, sendo a febre reumática prevenível com tratamento adequado.
102
O que caracteriza a febre reumática em relação à faringite estreptocócica?
A **febre reumática** é uma complicação não supurativa da faringite estreptocócica causada pelo **Streptococcus pyogenes (EBHGA)**. Sua principal característica é a **resposta autoimune desencadeada por uma reação cruzada entre antígenos do estreptococo e tecidos do organismo**, principalmente coração, articulações, SNC e pele. ## Footnote A febre reumática é uma complicação que pode ocorrer semanas após a infecção inicial.
103
Quais são os sintomas do abscesso peritonsilar? | 7
* Dor de garganta unilateral * Disfagia * Sialorreia * Trismo * Toxemia * Abaulamento tonsilar * Desvio contralateral da úvula ## Footnote Esses sintomas geralmente indicam a presença de um abscesso e necessitam de avaliação médica urgente.
104
Quais agentes são comumente associados ao abscesso peritonsilar? | 2
* Staphylococcus aureus * Anaeróbios ## Footnote Esses microrganismos são frequentemente responsáveis por infecções na região tonsilar.
105
Qual é a conduta recomendada para o abscesso peritonsilar?
Internamento + antibiótico + drenagem ## Footnote O tratamento envolve tanto a administração de antibióticos quanto a remoção do abscesso.
106
Quais são os sintomas do abscesso retrofaríngeo? | 4
* Disfagia * Sialorreia * Torcicolo * Estridor/disfonia ## Footnote Esses sintomas podem indicar a presença de um abscesso na região retrofaríngea, especialmente em crianças.
107
Qual é o método diagnóstico para o abscesso retrofaríngeo?
Radiografia cervical lateral e tomografia ## Footnote Esses exames ajudam a avaliar a extensão do abscesso.
108
Quais agentes podem estar envolvidos no abscesso retrofaríngeo? | 3
* Gram-positivos * Gram-negativos * Anaeróbios ## Footnote A diversidade de agentes patogênicos pode complicar o tratamento e a abordagem diagnóstica.
109
Qual é a conduta recomendada para o abscesso retrofaríngeo?
Internamento + antibiótico de amplo espectro; drenagem conforme necessário ## Footnote O tratamento deve ser agressivo para evitar complicações graves.
110
Qual é a causa da Febre Faringoconjuntival?
Adenovírus ## Footnote A febre faringoconjuntival é uma condição que associa faringite, conjuntivite e febre alta, sendo predominante em lactentes.
111
Quais são as manifestações da Febre Faringoconjuntival? | 3
- Faringite - Conjuntivite - Febre alta ## Footnote Predominante em lactentes com menos de 2 anos.
112
Qual vírus causa a Herpangina?
Vírus Coxsackie ## Footnote A herpangina é uma infecção viral comum em lactentes e pré-escolares.
113
Quais são as características da Herpangina? | 3
- Vesículas - Úlceras dolorosas na oroscopia - Comprometimento da ingestão de líquidos e alimentos ## Footnote As vesículas e úlceras podem causar dor intensa, dificultando a alimentação.
114
O que significa a sigla PFAPA?
Periodic Fever, Aphthous Stomatitis, Pharyngitis, Adenitis ## Footnote É uma síndrome que envolve episódios recorrentes de febre e outras manifestações.
115
Quais são as manifestações da Síndrome PFAPA? | 4
- Episódios recorrentes de febre a cada 4-8 semanas - Estomatite aftosa - Faringite - Adenite ## Footnote A resposta rápida ao corticoide é utilizada como teste terapêutico.
116
Qual é a causa da Mononucleose Infecciosa?
Epstein-Barr Vírus (EBV) ## Footnote A mononucleose é uma infecção viral que afeta principalmente adolescentes e jovens adultos.
117
Quais são os principais sinais clínicos da Mononucleose Infecciosa? | 5
- Odinofagia intensa - Hipertrofia tonsilar - Linfadenopatia generalizada - Esplenomegalia (pode cursar com ruptura, sendo uma complicação grave) - Hemograma com atipia linfocitária ## Footnote Esses sinais são característicos e ajudam no diagnóstico da doença.
118
Qual exame é mais indicado para o diagnóstico da Mononucleose Infecciosa?
Sorologia (anti-VCA) ## Footnote A sorologia para o vírus Epstein-Barr é crucial para confirmar a infecção.
119
Verdadeiro ou Falso: O uso de amoxicilina na Mononucleose Infecciosa pode causar rash cutâneo.
Verdadeiro ## Footnote O uso de amoxicilina em pacientes com mononucleose pode levar a reações cutâneas.
120
Qual é a principal causa de obstrução de vias aéreas superiores na infância?
Laringite Viral / Laringotraqueobronquite Viral ## Footnote A condição é a principal causa de obstrução de vias aéreas superiores na infância.
121
Qual é a faixa etária predominante para a laringite viral?
1 a 6 anos ## Footnote Esta é a faixa etária mais afetada pela laringite viral.
122
Quais são os principais agentes virais causadores da laringite viral? | 3
* Parainfluenza * Influenza * Vírus sincicial respiratório (VSR) ## Footnote Estes vírus são os principais responsáveis pela laringite viral.
123
Quais são os sintomas da laringite viral? | 4
* Pródromos gripais (coriza, congestão nasal, tosse) * Tosse ladrante * Rouquidão/afonia * Estridor ## Footnote Os sintomas incluem uma combinação de sinais respiratórios e de rouquidão.
124
Há algum exame complementar a ser feito para o diagnóstico da laringite viral?
Não, é um diagnóstico clínico. ## Footnote O diagnóstico é baseado na avaliação clínica dos sintomas.
125
O que pode ser observado na radiografia de um paciente com laringite viral?
Sinal da torre da igreja ## Footnote Este sinal se refere ao afilamento da traqueia.
126
Quais são os critérios de gravidade da laringite viral? | 5
* Coloração da pele * Retrações musculares * Intensidade do estridor * Estado de consciência * Entrada de ar ## Footnote Esses critérios ajudam a determinar a gravidade da condição do paciente.
127
Qual é o tratamento para casos leves de laringite viral? | 2
* Administração de dexametasona oral * Alta médica após conduta ## Footnote O tratamento leve envolve o uso de corticosteroides orais e avaliação para alta.
128
Quais intervenções são feitas em casos moderados de laringite viral? | 3
* Nebulização com adrenalina * Administração de dexametasona ou budesonida * Observação por 3 a 4 horas para reavaliação ## Footnote O tratamento moderado inclui nebulização e monitoramento.
129
Quais são as intervenções para casos graves de laringite viral? | 3
* Nebulização com adrenalina * Administração de dexametasona * Internação hospitalar (UTI se necessário) ## Footnote Casos graves exigem tratamento intensivo e possível internação.
130
Qual é a causa do Crupe Bacteriana?
Staphylococcus aureus ## Footnote Esta bactéria é responsável pela infecção que causa a traqueíte bacteriana.
131
Quais são os principais sinais clínicos do Crupe Bacteriana? | 5
* Pródromos virais (parecidos com laringite viral) * Tosse ladrante * Estridor * Evolução rápida para insuficiência respiratória aguda * Febre alta e toxemia (diferencial com crupe viral) ## Footnote A apresentação clínica do crupe bacteriana combina achados do crupe viral com os da epiglotite.
132
Qual é o tratamento recomendado para Crupe Bacteriana? | 3
* Intubação precoce * Antibióticos intravenosos * Não responde à nebulização com adrenalina ## Footnote A intubação é crucial para prevenir a insuficiência respiratória.
133
Qual é a causa da Epiglotite Aguda?
Haemophilus influenzae tipo B ## Footnote Esta bactéria é uma das principais causas de epiglotite, especialmente em crianças.
134
Quais são os principais sinais clínicos da Epiglotite Aguda? | 6
* Febre alta * Toxemia * Odinofagia intensa * Disfagia * Sialorreia * Posição de tripé ## Footnote A posição de tripé indica dificuldade respiratória grave.
135
Qual sinal radiográfico da Epiglotite Aguda?
Radiografia pode evidenciar o sinal do polegar ## Footnote O sinal do polegar indica edema da epiglote, um achado característico.
136
Qual é a conduta recomendada para Epiglotite Aguda? | 4
* Manipulação mínima * Intubação precoce * Cricotireoidostomia se falhar a intubação * Antibiótico intravenoso ## Footnote A manipulação deve ser evitada para não agravar a condição do paciente.