ISTs (Corrimento Vaginal) Flashcards

1
Q

Agente etiológico da tricomioníase

A

Trichomonas vaginalis, protozoário flagelado anaeróbico

falcultativo

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2
Q

Epidemio da tricomoníase

A

Corresponde a 20% dos casos de corrimento vaginal. É encontrada em 30 a 40% dos parceiros de mulheres infectadas. Geralmente está associada a outra IST e facilita a infecção por HIV. Está relacionada a atividade sexual desprotegida, não
estando ligada a outros fatores.

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3
Q

Quadro clínico na maioria das mulheres em idade fértil

A

Assintomática (mais chance de ser sintomático pós-menopausa)

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4
Q

Características do corrimento da tricomoníase (TKM)

A

amarelo ou amarelo-esverdeado, abundante, fétido e bolhoso.

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5
Q

Sinais comuns da TRK sintomática

A

Eritema vulvar e escoriações não são comuns, mas sim ardência, edema e hiperemia. Ocasionalmente pode ocorrer disúria, polaciúria e dor pélvica.

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6
Q

Sinal patognomonico da TRK na colposcopia

A

colpite focal ou difusa em “colo de framboesa” (ocorre por dilatação capilar e hemorragias puntiformes)

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7
Q

Ph vaginal na tricomoníase

A

Maior do que 5

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8
Q

Diagnóstico da TKM

A

Clínico. Pode-se realizar medida do pH vaginal, teste de Whiff
e microscopia a fresco do fluido vaginal. O pH vaginal, normalmente, é igual ou superior a 5. Pacientes que
não tiveram diagnóstico confirmado por microscopia podem realizar Teste de Amplificação do Ácido Nucleico
(NAAT), o exame mais sensível e específico disponível.

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9
Q

Tt da TRK

A

Metronidazol 2g, VO, dose única e Tinidazol 2g, VO, dose única.

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10
Q

Corrimento branco, grumoso e com aspecto de “leite coalhado” é característico de?

A

Candidíase

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11
Q

Corrimento branco-acizentado, de aspecto fluido ou cremoso, as vezes bolhoso e fétido (odor de “peixe podre”) é característico de?

A

Vaginose Bacteriana

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12
Q

Presença de pseudo-hifas e pH <4,5 é característico de?

A

Candidíase

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13
Q

Presença e “clue cells” e pH > 4,5 é caracterísitco de?

A

Vaginose bacteriana

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14
Q

Definição de DIP

A

É uma síndrome clínica aguda atribuída a ascensão de microorganismos do trato genital inferior, através do
colo uterino, comprometendo endométrio, anexos uterinos e/ou estruturas contíguas.

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15
Q

Tipo de agente etiológico mais comum da DIP (>90%)

A

ISTs (Neisseria gonorrhoeae e Clamydia trachomatis são os mais comuns de longe)

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16
Q

Fatores que aumentam o risco de uma infecção vaginal ou cervical evoluir para DIP

A

variações hormonais do ciclo menstrual, que provocam mudanças no comportamento do muco cervical; abertura
do colo durante a menstruação, com fluxo menstrual retrógrado; ascensão por meio dos espermatozoides e contrações uterinas durante o coito, simultaneamente.

17
Q

Mecanismo da gravidez ectópica na DIP

A

Inflamação das tubas uterinas –> cicatrização –> oclusão tubária

18
Q

Diagn da DIP

A

O diagnóstico é difícil, devido à variedade de sintomas. Deve ser tratado como diagnóstico diferencial de mulheres com dor abdominal inferior. Para o diagnóstico clínico de DIP,
deve-se estar presente três critérios maiores e um critério menor; ou então presença de um critério elaborado.

19
Q

Critérios maiores para DIP

A

Dor em abdome inferior
Dor à palpação de regiões anexiais
Dor à mobilização de colo uterino

20
Q

Critérios menores para DIP

A

TA > 38°C
Conteúdo vaginal ou secreção cervical anormal
Massa pélvica
Mais de 5 leucócitos/campo com solução salina em
secreção de endocérvice
Leucocitose
PCR ou VHS elevados
Comprovação laboratorial de infecção cervical por gonococo ou clamídia

21
Q

Critérios elaborativos para DIP

A

Evidência histopatológica de endometrite
Sugestão de abcesso por USG ou RM
Laparoscopia com evidência de DIP (com coleção purulenta, aderências)

22
Q

Classificação de Monif

A

Estágio I: Mulheres com endometrite e salpingite aguda sem peritonite
Estágio II: Mulheres com salpingite e peritonite
Estágio III: Mulheres com salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano. Abcesso integro.
Estágio IV: Mulheres com abcesso tubo-ovariano roto.

23
Q

TT de DIP estágio I

A

Ambulatorial. Pode-se utilizar comoprimeira opção Ceftriaxona 500mg, IM, dose única + Doxiciclina 100mg, VO, 2x/dia, por 14 dias + Metronidazol 250mg, VO, 2x/dia, por 14 dias.

24
Q

Local de tt do DIP >= II

A

Hospitalar

25
Q

TT de DIP estágio IV

A

Cirúrgico (videolaparoscopia ou laparotomia)

26
Q

Se pct com corrimento tiver critérios de risco para DIP, mas no exame físico não tiver dor à mobilização do colo e/ou anexos, o que fazer?

A

Tratar para gonorreia e clamídia