Exame físico Ginecológico Flashcards

1
Q

Ovários são palpáveis?

A

Sim! (50%das mulheres em anos férteis tem ovários palpáveis)

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2
Q

Sinais e sintomas de fraqueza do assoalho pélvico

A

dor; incontinência urinária;
incontinência fecal; e prolapso dos órgãos pélvicos com consequentes cistocele, retocele ou
enterocele

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3
Q

Fatores de risco para fraqueza de assoalho pélvico

A

aumento da idade; cirurgia pélvica ou traumatismo prévio;
paridade e nascimento; condições clínicas(obesidade, diabetes melito, esclerose múltipla,
doença de Parkinson);medicamentos(anticolinérgicos, alfa-adrenérgicos); e aumento crônico da pressão intra-abdominal em decorrência de doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC),constipação intestinal crônica ou obesidade

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4
Q

No que consiste o diafragma pélvico?

A

o diafragma pélvico separa a cavidade pélvica do
períneo e consiste em músculos levantadores do ânus e músculos coccígeos, os quais conectam-se à superfície interna da pelve menor

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5
Q

Defina Membrana perineal

A

é uma folha triangular de tecido fibromuscular
que contém os músculos bulbocavernoso e isquiocavernoso, o corpo perineal transverso superficial e o esfíncter anal externo. Essa membrana estende-se sobre o triângulo anterior que ancora a uretra, a vagina e o corpo perineal aos ramos isquiopúbicos

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6
Q

O que é o hiato urogenital

A

Abertura semelhante a uma chave no centro do diafragma pélvico por onde passam a uretra, vagina e anorreto.

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7
Q

Defina diafragma urogenital profundo

A

Este diafragma inclui o esfíncter
uretral externo; a uretra; e a musculatura perineal transversa profunda de suporte, que vai do ísquio inferior à linha média

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8
Q

Mulher com enfraquecimento do corpo perineal em decorrência de parto vaginal é predisposta a que condições?

A

Retocele e enterocele

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9
Q

Aumento de secreção vaginal imediatamente antes da menarca é achado sugestivo de?

A

Nada. Fisiologicamente normal.

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10
Q

Drenagem linfática da genitália feminina

A

A linfa proveniente da vulva e da região inferior da
vagina drena para os linfonodos inguinais. A linfa da genitália interna, incluindo a região superior da vagina, flui para os linfonodos pélvicos e abdominais, que não são palpáveis.

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11
Q

Sinais e sintomas comuns/preocupantes na anamnese ginecológica

A

Menarca, menstruação, menopausa, sangramentopós-menopausa
Gravidez
Sinais/Sintomas vulvovaginais
Saúde sexual
Dor pélvica – aguda e crônica
Infecções ou doenças sexualmente transmissíveis (IST/DST)

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12
Q

Defina dismenorreia

A

dor à menstruação, com frequência sensação de cólica, ou vaga e imprecisa, na região inferior
do abdome ou na pelve

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13
Q

Defina Síndrome Pré-Menstrual

A

um conjunto de manifestações emocionais, comportamentais ou físicas
ocorrendo 5 dias antes da menstruação por três ciclos consecutivos

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14
Q

Sangramento pós-menopausa (definição)

A

– sangramento ocorrendo 6 meses ou mais após a cessação da menstruação.

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15
Q

Ciclos irregulares são comuns após menarca?

A

Sim! Pode levar até 1 ano para se regularizarem

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16
Q

Perguntas a se fazer sobre história menstrual da pct

A

Em relação à história menstrual, deve-se perguntar à paciente com que idade começou a menstruar ou a idade da menarca.

Quando foi a data da última
menstruação (DUM) e, se possível, a data da menstrução anterior a esta, chamada de ciclo menstrual anterior.

Qual é a frequência dos ciclos
menstruais, conforme medido pelo intervalo entre os primeiros dias de duas menstruações sucessivas? 
Quão regulares ou irregulares elas são? 
Quanto tempo elas duram? 
Qual a intensidade do fluxo? 
Qual é a cor? 

O fluxo pode
ser avaliado basicamente pelo número de absorventes externos ou internos utilizados diariamente. Uma vez que as mulheres diferem em suas definições de fluxo intenso, moderado ou leve, pergunte à paciente se ela geralmente
encharca o absorvente ou se ele fica apenas levemente sujo.

Além disso, ela usa absorvente interno e absorvente externo ao mesmo tempo?
Ela já apresentou algum sangramento entre as menstruações? Ou após relação sexual?

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17
Q

Como é a aparência de um fluido menstrual excessivo?

A

O fluxo excessivo, ao contrário do fluxo menstrual vermelho-escuro normal, tende a ser vermelho-vivo e pode incluir “coágulos”(que não são coágulos de fibrina verdadeiros).

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18
Q

Investigação de dismenorreia

A

Pergunte se a paciente sente algum
desconforto ou dor antes ou durante a menstruação. Em caso afirmativo, quais são as características, quanto tempo duram e interferem nas atividades habituais? Há outros sinais/sintomas associados? A dismenorreia pode ser primária, sem uma causa orgânica, ou secundária, com uma causa orgânica.

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19
Q

Fisiologia da dismenorreia primária

A

a decorre da produção aumentada de prostaglandinas durante a

fase lútea do ciclomenstrual, quando diminuem os níveis de estrogênio e progesterona.

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20
Q

Causas de dismenorreia secundária

A

endometriose, adenomiose (endometriose

nascamadasmusculares do útero), doença inflamatória pélvica (DIP) e pólipos endometriais.

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21
Q

Critérios diagnósticos de Síndromes Pré-Menstruais

A

Os critérios para o diagnóstico incluem a ocorrência de sinais e
sintomas nos 5 dias anteriores às menstruações durante pelo menos três ciclos consecutivos; cessação dos sinais e sintomas nos 4 dias após o início das menstruações; e interferência nas atividades diárias.

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22
Q

Amenorreia primária x secundária

A

Se a paciente nunca menstruou, diz-se que a amenorreia é primária, enquanto a cessação depois de já existir um padrão menstrual estabelecido é denominada amenorreia secundária. A gravidez, a amamentação e a menopausa são causas fisiológicas de amenorreia do tipo secundário.

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23
Q

Causas patologicas de amenorreia secundária

A

Outras causas de amenorreia secundária incluem baixo peso corporal de qualquer condição, incluindo desnutrição e anorexia nervosa, estresse, doenças crônicas e disfunção
hipotalâmico-hipofisário-ovariana.

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24
Q

Causas de sangramento anormal

A

As causas variam de acordo como grupo etário e incluem gravidez, câncer ou infecções do
colo uterino ou da vagina, hiperplasia ou pólipos cervicais ou endometriais, miomas,
distúrbios hemorrágicos e uso de anticoncepcionais hormonais ou terapia de reposição
hormonal.

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25
Q

Padrões de sangramento uterino anormal

A

Polimenorreia, ou menosde21diasdeintervaloentreas menstruações

Oligomenorreia, ou sangramento incomum
Menorragia, ou, fluxo excessivo
Metrorragia ou sangramento intermenstrual
Sangramento pós-coito

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26
Q

Sangramento pós-coito sugere que condições?

A

O sangramento pós-coito sugere pólipos ou câncer de colo do útero ou, em uma mulher idosa, vaginite atrófica.

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27
Q

Faixa etária da menopausa

A

Entre os 48 e 55 anos, com média etária de 51 anos

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28
Q

Definição de menopausa

A

É definida retrospectivamente como a

interrupção da menstruação por 12 meses, evoluindo com vários estágios de sangramento cíclico errático.

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29
Q

Definição de perimenopausa

A

Estágios de duração variável do ciclo,

frequentemente associados a manifestações vasomotoras como fogacho, rubor e sudorese

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30
Q

Eficácia de fitoterápicos para alívio dos sintomas relacionados com a menopausa

A

As pacientes podem indagar a respeito de muitos compostos alternativos e fitoterápicos para o alívio dos sinais e sintomas relacionados com a menopausa. A maioria é pouco
estudada e não foi comprovada como benéfica. A reposição de estrogênio alivia os sintomas, mas representa outros riscos para a saúde. Relativamente poucos medicamentos comprovadamente atuam nos sinais e sintomas da menopausa

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31
Q

Causas de sangramento pós-menopausa

A

As causas de sangramento pós-menopausa incluem câncer de endométrio, terapia de reposição hormonal (TRH), pólipos no corpo e no colo uterino.

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32
Q

Perguntas para investigação da história de gravidez

A

O histórico de saúde inclui perguntas como: “você já engravidou?
Quantas vezes?… quantos filhos vivos você tem?… você já abortou? Quantas vezes?”. Pergunte se houve alguma intercorrência durante a gravidez e a cronologia e as circunstâncias de qualquer aborto, seja espontâneo ou
induzido. Como a paciente vivenciou essas perdas?

33
Q

Investigação de amenorreia se sugerir gravidez atual

A

indague a respeito da data da última
relação sexual e de sintomas iniciais comuns: hipersensibilidade,
formigamento ou aumento de volume das mamas; polaciúria; náuseas e vômitos; fatigabilidade fácil e sensação de que o bebê está se movendo, habitualmente por volta de 20 semanas

34
Q

Amenorreia seguida por sangramento profuso sugere o que?

A

ameaça de aborto ou sangramento

uterino disfuncional relacionado com ausência de ovulação

35
Q

Sinais/sintomas vulvovaginais mais comuns

A

corrimento vaginal e prurido

36
Q

Investigação de corrimento

A

indague a respeito de quantidade, coloração, consistência e odor.
Pergunte sobre quaisquer feridas ou nódulos na área vulvar. Eles são dolorosos? Como a compreensão das pacientes sobre os termos anatômicos varia, esteja preparado para tentar expressões alternativas como “Sente coceira (ou outros sintomas) próximo de sua vagina?… Entre suas pernas?…
Quando urina?

37
Q

Anamnese da vida sexual da pct

A

Comece com perguntas gerais como “Como é o sexo
para você? ou “Você está tendo algum problema de natureza sexual? Isso inclui relações sexuais e sexo anal e oral”. Como alternativa, você também pode perguntar, “Você está satisfeita com a sua vida sexual atual? Houve alguma mudança significativa nos últimos anos? Você está satisfeita com o
seu desempenho sexual? Como seu parceiro se sente?”

38
Q

Quais as 3 fases da resposta sexual?

A

Desejo, excitação e orgasmo

39
Q

Avaliação da libido

A

A pergunta “Você tem interesse por sexo?” avalia o
desejo ou a libido. Se indicado, continue com “seu interesse pelo sexo aumentou ou diminuiu?… Você pode descrever por que você acha que seu interesse mudou? Você e seus parceiros estão com dificuldades ou problemas ou algum estresse novo?”

40
Q

Avaliação da excitação

A

pergunte:
“Você fica sexualmente excitada? A lubrificação vaginal ocorre de modo adequado? Você fica seca demais?” Continue com “Você usa lubrificantes para ajudar com o ressecamento?”

41
Q

Avaliação da anamnese sobre orgasmo

A

“Você consegue ter um orgasmo?” “É importante para você chegar ao clímax?” “Você gosta de ter relações sexuais mesmo não atingindo o orgasmo?”

42
Q

Definição de disfunção sexual, e causas

A

A disfunção sexual é classificada pela fase da resposta sexual. Uma mulher pode não ter desejo, ela pode não se tornar excitada e não apresentar lubrificação vaginal adequada
ou, apesar de excitação adequada, ela pode não conseguir chegar ao orgasmo. As causas incluem falta de estrogênio, doença clínica, trauma ou abuso, cirurgia, anatomia pélvica e
condições psicológicas e psiquiátricas.

43
Q

Investigação da disparineura

A

Se a paciente se queixar de dispareunia, tente localizar onde a dor ocorre. Ela é próxima do lado externo, ao início da relação sexual, ou parece mais para dentro, quando da penetração? O termo vaginismo designa o espasmo involuntário dos músculos em torno do orifício vaginal, que torna a penetração durante a relação sexual dolorosa ou impossível.

44
Q

Etiologias de disparineura superficial x profunda

A

Dor superficial sugere inflamação local, vaginite atrófica ou lubrificação inadequada; dor mais profunda pode ser causada por transtornos pélvicos ou compressão sobre um ovário
normal. As causas do vaginismo podem ser físicas ou psicológicas.

45
Q

V/F. Comumente, os problemas sexuais estão relacionados com fatores situacionais e psicossociais

A

V

46
Q

Importância da avaliação da dor pélvica aguda em adolescentes e mulheres adultas em idade fértil.

A

Dor pélvica aguda em adolescentes e mulheres adultas em idade
fértil demanda atenção imediata. O diagnóstico diferencial é grande, mas inclui condições potencialmente fatais, tais como gravidez ectópica, torção de ovário e apendicite

47
Q

Causas de dor pélvica que devem ser investigadas imediatamente

A

A causa mais comum de dor pélvica aguda é DIP, seguida de ruptura de cisto de ovário e apendicite.
DST e inserção recente de DIU são sinais de alerta para DIP. Sempre descarte a gravidez ectópica primeiro com exame sérico ou de urina e possível ultrassom.

Também considere mittelschmerz, que, normalmente, é uma dor unilateral leve com
duração de algumas horas a alguns dias que surge nomeio do ciclo menstrual da ovulação, ruptura do cisto de ovário e abscesso tubo-ovariano

48
Q

Definição de dor pélvica crônica

A

Dor pélvica crônica refere-se à dor que se prolonga por mais de 6 meses e não responde ao tratamento.

49
Q

Fatores de risco para dor pélvica crônica

A

Fatores de risco são aumento da idade; cirurgia pélvica ou
traumatismo prévio; paridade e nascimento; condições clínicas (obesidade, diabetes, esclerose múltipla, doença de Parkinson); medicamentos (anticolinérgicos, alfa-adrenérgicos); e aumento crônico da pressão intra abdominal resultante de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), constipação intestinal crônica ou obesidade

50
Q

Ferramenta útil para avaliação detalhada da dor pélvica crônica

A

Pelvic Pain Assessment Form. Pedir à mulher para
atualizar diariamente um diário de dor, observando quaisquer alterações nas condições situacionais, dietéticas ou sazonais, também pode ser útil.

51
Q

Dor pélvica crônica é sinal de alarme para que condição?

A

Dor pélvica crônica é um sinal de alarme para a possibilidade de abuso sexual. Também considere espasmo do assoalho pélvico consequente a dor miofascial com pontos-gatilho
no exame local

52
Q

Causas mais comuns de dor pélvica em mulheres

A

Endometriose, consequente a fluxo menstrual retrógrado e extensão do revestimento uterino para fora do útero, é detectada em 50 a 60%dasmulheres e adolescentes com dor
pélvica. Outras causas incluem DIP, adenose e miomas, que são tumores na parede do útero ou nas superfícies submucosa ou subserosa oriundos das células musculares lisas do
miométrio

53
Q

Investigação de DST

A

Depois de estabelecer os sete atributos de qualquer sintoma, obtenha a história sexual da paciente. Indague a respeito de contatos sexuais e estabeleça o número de parceiros sexuais nos últimos 3 a 6 meses. Pergunte se a paciente se preocupa com a infecção pelo HIV, deseja se submeter ao teste para vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou se tem parceiros atuais ou anteriores em risco. Pergunte a respeito da prática de sexo oral e anal e, quando indicado, sobre sintomas envolvendo a boca, a garganta, o ânus e o reto. Reveja a
história pregressa de DST. “Você já teve herpes?… quaisquer outros problemas, como gonorreia?… sífilis?… infecções pélvicas?”

54
Q

Uso de TRH para controle de sintomas vasomotores da menopausa

A

O uso de terapia de reposição hormonal para sintomas vasomotores da menopausa deve ser individualizado, de baixa dosagem e pela menor duração aceitável, geralmente na faixa de 1 a 2 anos

55
Q

Orientações para paciente para um exame físico bem-sucedido

A

Evitar relações sexuais, duchas vaginais ou uso de supositórios vaginais nas 24a48 h anteriores ao exame
Urinar antes do exame
Deitar-se em decúbito dorsal, com a cabeça e os ombros elevados, braços ao lado do corpo ou cruzados sobre o tórax para aumentar o contato visual e reduzir a contração dos músculos abdominais

56
Q

Cuidados do examinador para um exame físico bem sucedido

A

Obter permissão escolher uma assistente para acompanhar o exame;
Explicar de antemão cada etapa do exame
Cobrir a paciente da região abdominal média aos
joelhos; colocar a coberta entre os joelhos de
modo a proporcionar contato visual com a
paciente
Evitar movimentos inesperados ou súbitos
Escolher um espéculo que seja do tamanho correto
Aquecer o espéculo com água morna
Monitorar o conforto do exame observando a face da
paciente
Usar uma técnica de alto gabarito, porém suave,
especialmente ao introduzir o espéculo

57
Q

Equipamento para exame físico

A

Uma boa fonte móvel de iluminação
Um espéculo vaginal de tamanho apropriado
Lubrificante solúvel em água
Equipamento para coleta de esfregaços de Papanicolaou, culturas bacteriológicas e sondas de DNA ou outros exames, como aplicação de hidróxido de potássio ou soro fisiológico

58
Q

Quais os dois tipos de espéculos? Quando usar cada um?

A

Pedersen e Graves.
O espéculo Pedersen médio é, em geral,
o mais confortável para mulheres sexualmente ativas. O espéculo Pedersen de lâmina estreita é melhor para mulheres com introito pequeno, como mulheres virgens ou idosas. Os espéculos de Graves são melhores para mulheres multíparas, com prolapso vaginal.

59
Q

Como devemos posicionar a paciente?

A

A paciente deve ser coberta de modo
apropriado e depois adotar a posição de litotomia. Coloque um calcanhar e depois o outro nos estribos. Ela pode ficar mais confortável com meias ou sapatos do que com os pés descalços. Solicite depois a ela para deslizar para baixo por toda a mesa de exame até que suas nádegas ultrapassem discretamente a borda da mesa. As coxas devem estar flexionadas, abduzidas e rodadas externamente. Verifique se a cabeça dela está apoiada por um
travesseiro.

60
Q

Escoriações ou pequenas maculopápulas vermelhas pruriginosas nos pelos pubianos sugerem o que?

A

Escoriações ou pequenas maculopápulas vermelhas pruriginosas sugerem pediculose pubiana, frequentemente encontradas nas bases dos pelos pubianos.

61
Q

Aumento do clitóris é observado em qual condição?

A

Aumento do clitóris é observado em distúrbios endócrinos masculinizantes.

62
Q

Na inspeção da genitália externa o que deve ser observado? Que achados deve-se ter atenção?

A

Os pequenos lábios (lábios menores do pudendo)
O clitóris
O meato uretral
A abertura vaginal, ou introito

Observe se há inflamação, ulceração, corrimento, tumefação ou nódulo. Palpe qualquer lesão.

63
Q

Quando deve ser palpado as glândulas de Bartholin? Como isso deve ser feito?

A

Se paciente relatar inchaço labial.
Introduza o dedo indicador na vagina, próximo ao
introito posterior. Posicione o polegar por fora da parte
posterior dos grandes lábios. Palpe cada lado por vez, nas posições aproximadas de 4 h e 8 h, entre o indicador e o polegar, verificando se existe aumento volumétrico ou dor à palpação. Observe se há secreção escorrendo da abertura do ducto da glândula. Se houver, colha material para cultura.

64
Q

Causas do aumento da glândula de Bartholin

A

A glândula de Bartholin pode apresentar infecção aguda ou crônica, resultando em aumento de tamanho.

65
Q

O que deve ser procurado no exame do colo do útero

A

Observe a coloração do colo do útero, sua posição e as características da superfície e quaisquer ulcerações, nódulos, massas, sangramentos ou secreção. Inspecione o óstio do colo do útero à procura de secreção.

66
Q

Uma secreção amarelada alta no swab endocervical representa o que?

A

cervicite mucopurulenta por C.trachomatis, N. gonorrhoeae ou herpes simples

67
Q

Lesões verrucosas elevadas, friáveis ou lobuladas são observadas em que condições?

A

condiloma ou câncer do colo do útero.

68
Q

Secreção vaginal frequentemente acompanha que condições?

A

A secreção vaginal frequentemente acompanha infecção por Candida, Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. O diagnóstico depende dos testes laboratoriais, pois a
sensibilidade e a especificidade das características da secreção são baixas

69
Q

Fezes no reto podem simular que condição? Como diferenciá-las?

A

Fezes no reto podem simular massa retovaginal, mas, ao contrário da massa maligna, geralmente podem ser deformadas pela pressão digital. O exame reto vaginal confirma a
distinção.

70
Q

Dor a mobilização do colo do útero e/ou dor à palpação dos anexos são característicos de que?

A

são características de DIP, gravidez ectópica e apendicite.

71
Q

O que deve ser observado na palpação do colo do útero?

A

Sua posição, seu formato, sua consistência, sua regularidade, sua mobilidade e se existe dor à palpação. Normalmente, o colo do útero apresenta alguma mobilidade sem indução de dor. Os fórnices são palpados em torno do colo do útero.

72
Q

O que deve ser observado na palpação do útero?

A

Observe as dimensões, o formato, a consistência e a mobilidade, e identifique se há dor à palpação ou massas.

73
Q

Aumento uterino sugere que condições?

A

O aumento uterino sugere gravidez, miomas uterinos ou uma condição maligna

74
Q

Nódulos nas superfícies uterinas sugerem…?

A

Nódulos nas superfícies uterinas sugerem miomas

75
Q

Se for identificado um ovário após a menopausa, qual a principal suspeita?

A

.Se for palpado um ovário após amenopausa,considere a possibilidade de cisto ovariano ou câncer de ovário. Dor pélvica, distensão abdominal, aumento da
circunferência abdominal e sinais e sintomas relacionados com as vias urinárias sãomais
comuns em mulheres com câncer de ovário.

76
Q

Critérios normais da avaliação da força dos músculos pélvicos

A

A compressão firme dos

dedos da mão do examinador, deslocando-os para cima e para dentro, com duração de 3 s, ou mais, denota força normal

77
Q

Indicações para exame retovaginal

A

palpação de um útero retrovertido, dos ligamentos uterossacrais, da escavação retouterina e dos anexos; rastreamento de câncer colorretal em mulheres com 50 anos de idade ou mais e avaliação de patologia pélvica.

78
Q

Exemplo de descrição de exame normal

A

“Não há linfadenopatia inguinal. Genitália externa sem eritema, lesões ou massas. Mucosa vaginal rósea. Colo
do útero com evidências de paridade, rosado e sem corrimento. Útero anterior, na linha média, liso e sem
aumento de suas dimensões. Ausência de dor à palpação dos anexos. Coletado material para esfregaço de
Papanicolaou. Parede reto vaginal íntegra. Ampola retal sem massas. Fezes de coloração marrom e pesquisa de
sangue nas fezes negativa.

79
Q

Como é a secreção vaginal fisiológica?

A

A secreção fisiológica é clara ou branca, pode

conter grumos brancos de células epiteliais e seu odor não é fétido