IRA - I Flashcards

1
Q

FUNÇÕES DOS RINS

A

TEM UM MONTE:
* EXCREÇÃO > DEPENDENTE DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR EFORMAÇÃO DA URINA FINAL.

  • CONSERVAÇÃO DOS SOLUTOS E LÍQUIDOS, MANUTENÇÃO DA VOLEMIA, REABSORÇÃO.
  • SECREÇÃO DE SUBSTÂNCIAS, CÁTIOS, ÂNIOS ENDÓGENOS, TOXINAS E DROGAS.
  • SELETIVO PARA EVITAR A PERDA > CONSERVAÇAO DE SUBSTÂNCIAS COMO PROTEÍNAS, PEPTÍDEOS, HORMÔNIOS GLICOSE, AMINOÁCIDOS…
  • CONTROLE DA PA E VOLEMIA
  • FEEDBACK TÚBULOGLOMERULAR
  • CONTROLE DO CLORETO DE Na+
  • pH SANGUÍNEO, CONTROLE IÔNICO GERAL (CÁLCIO, FOSFATO).
  • CONTROLE DA OSMOLARIDADE SANGUÍNEA > MAIOR ALVO DA VASOPRESSINA.
  • PRODUÇAO DE HORMÔNIOS, RENINA, VIT D ATIVA, ERITROPOIETINA
  • CONTROLE DA PRODUÇÃO DE ERITRÓCITOS
  • CONTROLE E MANUTENÇÃO DA BIOLOGIA ÓSSEA E DO CRESCIMENTO ÓSSEO, CONTROLA INDIRETAMENTE O PTH.
  • METABOLISMO DE MOLÉCULAS , CATABOLISMO DE AMINOÁCIDOS.
  • HOMEOSTASIA - O CONTROLE DA CONSTÂNCIA DO MEIO INTERNO
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2
Q

QUAL O CONCEITO DE CLEARENCE?2222222222222222222222222222

A

CLEARENCE DE INULINA = PADRÃO OURO DA TFG.

CL = U x V / (P)

CL = CLEARENCE
U = CONCENTRAÇAO URINÁRIA DA SUBSTÂNCIA
V = VOLUME URINÁRIO/MIN
P = CONCENTRAÇÃO DA SUBSTÂNCIA NO 22222222PLASMA.

DEVIDO AO CUSTO > UTILIZAMOS A CREATININA SÉRICA COMO PADRÃO OURO

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3
Q

A RELAÇÃO ENTRE [CREATININA] E FUNÇÃO RENAL É UMA FUNÇÃO LINEAR?

A

NÃO. É UMA RELAÇÃO NÃO LINEAR.

SEGUNDO O GRÁFICO DA AULA:

  • CREATININA DE 1 > FUNÇÃO RENAL DE 100%.
  • CREATININA DE 2 > 50% DE FUNÇÃO RENAL.
  • CRETININA DE 3 > 25% DE FUNÇAO RENAL.
  • CRETININA DE 8 > 12,5% DE FUNÇÃO RENAL.

RESUMO > PEQUENOS AUMENTOS INICIAIS DE CREATININA REPRESENTAM GRANDES PERDAS DE FUNÇAO RENAL.

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4
Q

V OU F?

PEQUENOS AUMENTOS INICIAIS DE CREATININA REPRESENTAM GRANDES PERDAS DE FUNÇAO RENAL.

A

V

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5
Q

CONCEITO DE IRA

A

PERDA RÁPIDA E EM GERAL ABRUPTA EM INTERVALO DE HORAS A POUCOS DIAS, DA FUNÇÃO RENAL, DE MODO A CAUSAR UM ESTADO DE DESCOMPENSAÇÃO CLÍNICA E TER O POTENCIAL DE RISCO DE AGRAVO A VIDA SE NÃO ABORDADA IMEDIATAMENTE.

PODE HAVER PELO MENOS EM PARTE, POTENCIAL PARA REVERSIBILIDADE DO QUADRO E TAMBÉM EM GERAL PODE HAVER REGENERAÇÃO COM MÍNIMA PROGRESSÃO (EXCETO PARA RINS COM FUNÇÃO RENAL COMPROMETIDA).

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6
Q

EXPLIQUE OS CONCEITOS DE:

  • TEMPO DE INSTALAÇÃO
  • REVERSIBILIDADE
  • COMPENSAÇÃO ADAPTATIVA
  • PROGRESSÃO
A

IRC > TEMPO DE INSTALAÇÃO DO DANO LONGO, PODENDO OU NÃO TER A REVERSIBILIDADE DO QUADRO, PROGREDINDO COM UMA ADAPTAÇÃO ADAPTATIVA E UMA CONSEQUENTE PRGRESSÃO.

NO INÍCIO DO QUADRO DE DANO RENAL, A FUNÇÃO RENAL PERDIDA PELOS NÉFRONS LESADOS VÃO SENDO COMPENSADAS PELOS DEMAIS NÉFRONS AINDA FUNCIONANTES.

COM A PROGRESSÃO DO QUADRO E A MANUTENÇÃO DA SOBRECARGA DE GLOMERULAR, ELES VÃO FICANDO DOENTES PELA SOBRECARGA E ACABAM PERDENDO A FUNÇÃO.

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7
Q

ESTÁGIOS DA IRA SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE KDIGO

A

ESTÁGIO III

#ESTÁGIO I
CREATININA SÉRICA:
- 1,5-1,9 x a basal em 7 dias
ou
- > 0.3mg/dl em 48hs

DÉBITO URINÁRIO:
- < 0.5 ml/kg/h por 6-12hs

#ESTÁGIO II
CRETININA SÉRICA:
- 2.0-2.9 vezes a basal
DÉBITO URINÁRIO:
- < 0,5 ml/kg por 24h ou anúria por > 12h.

CRETININA SÉRICA:
- 3x a basal
ou

  • elevação da creatinina basal para > 4mg/dL
    ou
  • pacientes < 18 anos, queda no RFG estimado pra <35 ml/min por 1.73 m2

DÉBITO URINÁRIO:
<0.3ml/kg/h por >24hs ou Anúria por >12 horas

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8
Q

COMO SÃO CLASSIFICADAS AS LESÕES RENAIS AGUDAS QUANTO A SUA ETIOLOGIA’?

A
  • PRÉ RENAL 70%
  • RENAL PARENQUIMATOSA INTRÍNSICA (25%)
  • PÓS RENAL 5% > OBSTRUÇÃO, TUMORES, CÁLCULOS, COÁGULOS.

OBS > CAPACIDADE DE REVERSSÃO DEVIDO.

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9
Q

CAUSAS DE DOENÇA RENAL INTRÍNSICA…

A
  • NECROSE TUBULAR AGUDA 80% (ISQUEMIA, INFLAMAÇÃO, SEPSE, TOXINAS ENDÓGENAS, EXÓGENAS E DROGAS)
  • NEFRITE TUBULO INTERSTICIAL > 10%
  • GLOMERULONEFRITES AGUDAS
    VASCULITES E OUTRAS < 10%
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10
Q

MAIORIA DOS CASOS DE IRA É LABORATORIAL E O SEU DIAGNÓSTICO SE DÁ PELA ELEVAÇÃO DÁ PELA CRETININA E URÉIA PLASMÁTICA. V OU F?

A

V

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11
Q

DIFERENCIE AZOTEMIA DE UREMIA

A

AZOTEMIA > TERMO GENÉRICO QUE DESCREVE O AUMENTO DAS ESCORIAS NITROGENADAS, DETECTADO PELA ELEVAÇÃO DE URÉIA E CREATININANO SANGUE > DIVERSAS OUTRAS SUBSTÂNCIAS NITROGENADAS > QUEM TAMBÉM ELEVAM NOS QUADROS AZOTÊMICOS.

TERMO SINDRÔMICI (SÍNDROME URÊMICA) > REFERÊNCIA AOS SINAIS E SINTOMAS QUE RESULTAM DA INJÚRIA RENAL GRAVE E QUE DEVE SER USADO PARA DESCREVER A TAXA DE UREIA NO SANGUE.
COSTUMA OCORRER QUANDO A TFG = 30-15 (NORMAL É 90-120 ml/min).

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12
Q

VALOR DE TFG EM QUE OS NÍVEIS DE UREIA SE ELEVAM

A

QUANDO A TFG < 50 ml/min

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13
Q

A FORMULA DO CLEARENCE DE CREATININA

A

CL=140-IDADE x PESO / 72 x Cr

se negro > x1,212
se mulher > 0,742

mulher negra > fazer as duas operações.

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14
Q

POR QUE O CLEARENCE DE CREATININA NÃO É O MAIS INDICADO PARA SE AVALIAR A TFG NA IRA?’

A

clearence é indicado o uso para pacientes com função renal estável > pacientes com IRA, A CREATININA SÉRICA LEVA DE 48-72h até a função renal se estabilizar podendo assim superestimar a TFG!’

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15
Q

SINAIS E SINTOMAAS DA IRA

A
  • Os pacientes com IRA podem relatar sintoma como:

Anorexia, fudiga, náusea, vômito e prurido, diminuição do volume urinário, coloração enegrecida da urina, sobrecarga de volume, falta de fôlego e dispneia
ao exerclcio podem ser observadas.

  • No exame físico:
    Flapping, mioclonia, atrito pericárdico podem ser proeminentes.
    Se a sobrecarga de volume estiver presente, edema periférico, crepitações pulmonares e distensão da veias jugulares podem serem encontrados.
    Não é incomum que um paciente seja completamente
    assintomático, sendo a IRA avançada descoberta apenas com exames laboratoriais.
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16
Q

Caracteristicas da IR pré renal.

A
  • Elevação das escorias nitrogenadas pela redução do fluxo sanguíneo renal.
  • Caracterizada pela sua reversibilidade.
  • Etiologia > hipovolemia, estados de choque, IC, cirrose hepática com ascite. > em todas elas há redução do volume circulante efetivo.
17
Q

MECANISMO VASCULAR PARA MANTER A PERFUSÃO RENAL EM SITUAÇÕES DE HIPOPERFUSAO

A

EM CONDIÇÕES NORMAIS, É POSSÍVEL MANTER A PERFUSÃO RENAL NORMAL COM A PAS DE 80 mmHg.

QUANDO A PAM CAI, AS ARTERÍOLAS AFERENTESSE VASODILATAM (REDUZINDO ASSIM A RESISTÊNCIA VASCULAR RENAL > EVITANDO ASSIM O HIPOFLUXO RENAL

18
Q

O MECANISMO DE VASODILATAÇÃO DA ARTERÍOLA AFERENTE DEPENDE DE…

A
  • ESTÍMULO DIRET DE BAROCEPTORES NA MUSCULATURA ARTERIOLAR (REFLEXO MIOGÊNICO)

+
LIBERAÇÃONDE VASODILATADOREW ENDOGENOS (NO,PROST. E2…)

19
Q

MEDICAMENTOS QUE PREJUDICAM A AUTOREGULAÇÃO DO FLUXO RENAL…

A

Ciclosporina, tacrolimus, inibidores da ECA, BRAs, AINES, contrastes radiológicos.

  • Esses farmacos podem precipitar uma azotemia pré renal em pacientes de baixo fluxo renal > como aqueles com ICC DESCOMPENSADA, NEFROPATIA CRÔNICA OU ESTNOSE BILATERAL DA ARTÉRIA RENAL.
20
Q

Ciclosporina, tacrolimus, inibidores da ECA, BRAs, AINES, contrastes radiológicos.
esses farmacos podem precipitar uma azotemia pré renal em pacientes de baixo fluxo renal. V ou F?

A

‘V

21
Q

SE HOUVER REDUÇAO DO VOLUME CIRCULANTE SEJA POR QUAL FORA CAUSA > HÁ ATIVAÇÃO DO SRAA, LIBERAÇÃO DE ADH. AS CATECOLAMINAS, ADH E ANGIOTENSIVA FAZEM VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA PARA …
E SE O ESTÍMULO FOR MUITO INTENSO?

A

SE A FUNÇÃO TUBULAR ESTIUVER BOA > AINDA HAVERÁ OLIGÚRIA, URINA HIPERCONCENTRADA E POBRE EM Na se a função tubular estiver boa.’

DESVIAR O FLUXO SANGUÍENO PARA OS ÓRGÃOS NOBRES.
SE O ESTÍMULO FOR MUITO INTENSO > VASOCONSTRICÇÃO TAMBÉM ACOMETE OS VASOS RENAIS > PODE PRECIPITAR AZOTEMIA.

22
Q

CAUSAS IR PRÉ RENAL

A
REDUÇÃO DO VOLUME CIRCULANTE EFETIVO
CHOQUE
IC DESCMPENSADA
CIRROSE HEPÁTICA
NEFROPATIA ISQUÊMICA > 
SÍNDROME HEPATORRENAL - DECORRE DA VASOCONSTRIÇÃO RENAL DECORRENTE DA REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA VASCULAR SISTÊMICA
23
Q

CAUSAS DE IRA POR NEFROPATIA INTRINSICA QUE CURSA COM OLIGÚRIA

A

NEFROPATIA INTRINSICA (DISFUNÇÃO RENAL AGUDA CAUSADA PELA PRÓPRIA LESÃO DO PARÊNQUIMA RENAL).

  • CAUSAS: NECROSE TUBULAR ISQUÊMICA, RABDOMIÓLISE, GLOMERULONEFRITE
24
Q

CAUSAS DE IRA POR NEFROPATIA INTRÍNSICA QUE CURSA COM ANÚRIA’

A
  • NECROSE CORTICAL AGUDA E ALGUMAS GLOMERULONEFRITES.
  • RABDOMIÓLISE
  • ALGUMAS GLOMERULONFRITES
25
Q

CAUSAS MAIS COMUNS DE IRA INTRINSICA

A

SEPSE , ISQUEMIA, NEFROTOXINAS ENDÓGENAS E EXÓGENAS

26
Q

AZOTEMIA PÓS RENAL

A

QUANDO OCORRE O FLUXO UNIDIRECIONAL NORMAL DA URINA É BLOQUEADO, DE FORMA REPETINA (PARCIAL OU TOTALMENTE > RESULTA EM AUMENTO RETORGRADO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA > IINTERFERINDO NA FILTRAÇÃO GLOMERULAR.

27
Q

A AZOTEMIA POR BSTRUÇÃO SÓ IRA SE DESENVOLVERSEA A OBSTRUÇÃO FOR…

A

BILATERAL > POIS O RIN CONTRALATERAL É CAPAZ DE SUPRIR A FALTA DO OUTRO.

28
Q

QUAIS SINTOMAS SÃO COMUNS DA AZOTEMIA PÓS RENAL?

A

OLIGOANÚRIA, DESCONFORTO HIPOGÁSRICO E BEXIGOMA.

29
Q

FISIOPATOLOGIA DA AZOTEMIA PÓS RENAL

A
  • FASE HIPERÊMICA > OBSTRUÇÃO URINÁRIA AGUDA > PRESSÃO TUBULAR AUMENTA SUBITAMENTE > AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA NO TOFO GLOMERULAR CONSEQUENTEMENTE A FILTRAÇAO GLOMERULAR.
  • FASE II > SUBSTÂNCIAS VASOCONSTRICTORAS SÃO PRODUZIDAS > ANGIO II E TROMBOXANE A2 > DIMINUIÇÃO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR.

FASE III > SE A OBSTRUÇÃO FOR PERSISTÊNTE > FIBROSE INTERSTICIAL E ATROFIA TUBULAR PROGRESSIVA (NEFROPATIA OBSTRUTIVA CRÔNICA).

30
Q

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA AZOTEMIA PRÉ-RENAL

A
- HISTÓRIA CLÍNICA 
Deve ser considerada quando o paciente
tem história de vômitos, diarreia e
glicosúria com poliúria secundária ou
utiliza vários fármacos, inclusive
diuréticos, AINEs, inibidores da ECA e
BRAs.

 Sinais físicos como hipotensão ortostática,
taquicardia, diminuição da pressão venosa
jugular, redução do turgor cutâneo e
mucosas desidratadas são detectados
comumente quando há azotemia pré-
renal.

– Sedimento Urinário
 “Inocente”, sem proteinúria ou hematúria,
contendo apenas cilindros hialinos em
quantidades variadas.

– Bioquímica Urinária
 Sódio urinário baixo (Nau < 20 mEq/L),
osmolaridade urinária alta (> 500
mOsm/L), densidade urinária alta (>
1.020), relação de creatinina alta
(Crurinária/ Crsérica > 40), fração
excretória de sódio baixa (FENa < 1%) e
fração excretória de ureia baixa (< 35%).
31
Q

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA AZOTEMIA PÓS-RENAL

A

– História e Exame físico
 História de doença prostática, nefrolitíase

ou neoplasias malignas pélvicas ou para-
aórticas sugerem a possibilidade IRA pós-
renal.

 A presença ou a ausência de sinais e
sintomas nos estágios iniciais da obstrução
das vias urinárias depende da localização
do processo obstrutivo.
 Devemos suspeitar de obstrução urinária
em todo paciente agudamente anúrico, ou
que experimente flutuação do débito
urinário (anúria x poliúria).

 Como a causa mais frequente de IRA pós-
renal é a hipertrofia prostática, é comum

encontrarmos ao exame físico uma bexiga
distendida palpável no hipogastro – o
“bexigoma” – associada a um aumento da
próstata no toque retal e possíveis queixas
de noctúria e aumento da frequência ou
hesitação urinária.
 Dor em cólica no flanco com irradiação
para a virilha sugere obstrução ureteral
aguda.
 Distensão abdominal e dor suprapúbica
podem estar associadas a distensão vesical
maciça.
– Sedimento Urinário
 Pode apresentar hematúria e/ou piúria,
porém, a presença de cilindros celulares
não é esperada.
– Ultrassonografia
 A Ultrassonografia de rins e vias urinárias é
o exame capaz de observar a dilatação do
sistema pielocalicial (hidronefrose), que
aponta para o diagnóstico de obstrução
ureteral e está presente em cerca de 98%
das vezes.
32
Q

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA AZOTEMIA RENAL INTRÍNSICA

A

– História e Exame físico
 A suspeita é inevitável uma vez excluídos os outros dois mecanismos de IRA (pré-renal e pós-renal).

 Vasculites sistêmicas, Colagenoses,
Leptospirose, Ateroembolismo por
colesterol e o diagnóstico de Rabdomiólise
levantam a suspeita de IRA intrínseca.

 Além disso, o uso de medicamentos
nefrotóxicos (aminoglicosídeos,
anfotericina B, aciclovir, ciclosporina,
cisplatina etc.) e intoxicações (por
etilenoglicol, metais pesados, paraquat,
envenenamento por cobra ou aranha)
também devem ser sempre pesquisados.

– Sedimento Urinário
 Muito importante para o diagnóstico
diferencial da lesão renal intrínseca e
devem ser analisados os seguintes

parâmetros: (1) proteína; (2) hemácias;
(3) piócitos; (4) cilindros; (5) cristais.
 Exemplo: O encontro dos cilindros
granulosos pigmentares (“cilindros
marrons”) é muito sugestivo de NECROSE TUBULAR AGUDA.
– Bioquímica Urinária

 É útil na diferenciação entre azotemia pré-
renal e NTA isquêmica, as duas causas mais
comuns de oligúria e IRA. (TABELA)

– Biópsia Renal
 Em geral não é necessária, sendo
reservada para os casos em que não se
consegue definir o tipo de injúria renal
intrínseca através de outros métodos
complementares.
33
Q

Em geral, os sinais e sintomas são devidos à
condição clínica causal, como hipovolemia,
insuficiência cardíaca, sepse, síndrome
nefrítica etc., e não à injúria renal em si. V OU F?

A

V

34
Q

Os sinais e sintomas de Insuficiência Renal
compõem a Síndrome Urêmica Aguda e são
provocados pelo:

A

Acúmulo no organismo de
grande quantidade de “escórias nitrogenadas’’:

1) acúmulo de toxinas nitrogenadas
dialisáveis;
(2) hipervolemia; 
(3) desequilíbrio
hidroeletrolítico e acidobásico.