Insuficiência Respiratória Flashcards

1
Q

Quais os componentes principais das trocas gasosas?

A

Ventilação: Corresponde a renovação do ar
Perfusão: Mantida pelo leito vascular pulmonar a custa de pequenos vasos
Difusão: Quantidade de gás transferida

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2
Q

Conceito de IR

A

É a incapacidade dos pulmões de realizar sua função básica: Trocas gasosas

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3
Q

Como pode ser classificada a IR de acordo com a gasometria arterial

A

Tipo 1/ hipoxêmica : PaO2 <60mmHg
Tipo 2/Hipercápnica: PaCO2 >50
Alguns atores elencam, ainda, os distúrbios relacionados ao meio ambiente

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4
Q

Principal motivo da IR tipo 1

A

Distúrbio na relação ventilação/perfusão
V/Q
Shunts

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5
Q

O distúrbio tipo shunt não responde à oferta
de oxigênio suplementar em concentrações
mais elevadas

A

RELEIA

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6
Q

Como diferenciar de maneira mais precisa a

insuficiência ventilatória da insuficiência respiratória hipoxêmica?

A

Sob uma FiO2 de 21 % (ar ambiente)na insuficiência ventilatória isolada,
uma P(A-a)O2 ≤ 15-20 mmHg; já na insuficiência
respiratória hipoxêmica (shunt ou distúrbio
V/Q), a P(A-a)O2 será > 15-20 mmHg.

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7
Q

como podemos quantificar a insuficiência hipoxêmica?

A

Pela relação PaO2/FiO2. Quando
esta relação se encontra < 300, existe insuficiência
respiratória hipoxêmica ou injúria pulmonar.
Quando a relação é < 200, temos insuficiência
respiratória grave!

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8
Q

O que seria o shunt verdadeiro?

A

É quando há passagem de sangue do espaço arterial pulmonar para o espaço venoso sem qua haja oxigenação dos alvéolos

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9
Q

Como oferecer suporte de oxigênio ao paciente?

A

Casos leves, como DPOC, cateter nasal
Casos mais graves, usa´-se a máscara facial
Por último, pode-se lançar mão da ventilação mecânica invasiva e não invasiva

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10
Q

Como saber se realmente existe hipoxemia?

A

100 - 0,3xIdade(anos)

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11
Q

Devemos
oferecer oxigênio suplementar para corrigir a
hipoxemia da insuficiência ventilatória?

A

Em baixo fluxo, apenas para manter a saturação em torno de 90 a 92% e uma PaO2 entre 60 e 80. isso por que em pacientes retentores crônicos de CO2 há uma dependência de certo grau de hipoxemia para o estímulo respiratório bulbar.

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12
Q

Quais os principais sinais de falência da musculatura respiratória?

A

Batimentos da asa do nariz
Tiragem intercostal
Respiração agônica( Boca aberta, extensão da cabeça, bradipneia)

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13
Q

Quando optar pela intubação traqueal

A

Em casos de sinais de fadiga da musculatura respiratória, com respiração agônica, alterações gasométricas graves como ph<7,25, depressão da consciência mental.

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14
Q

Em pacientes
retentores crônicos de CO2, devemos fornecer
oxigênio sempre com um fluxo baixo (1 a
3 l/min), visando a manter uma PaO2 fisiologicamente
adequada (entre 60 e 80 mmHg)
ou uma SatO2 entre 90 e 92%.

A

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15
Q

A insuficiência respiratória tipo 2 é decorrente de que?

A

Da HIPOVENTILAÇÃO que, no caso, impede a remoção de CO2.

Distúrbios relacionados à relação V/Q está direcionada à IR tipo 1, assim como acontece em casos de shunts.

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16
Q

Exemplos de afecções que geram hipoventilação e, consequentemente, IR tp 2

A

Neoplasias do sistema nervoso central
apneia do sono
hipo/hipernatremia
medicações depressoras do sistema nervoso central.
Enfim, varias situações que afetam o componente central da respiração.

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17
Q

Em quais ocasiões irei encontrar shunt

A

encontrada na
SARA, pneumonia difusa, pneumonite por
aspiração, embolia gordurosa e edema pulmonar

18
Q

E como diferenciar os dois tipos de IR?

A

Devemos então calcular o gradiente alvéolo-

arterial de oxigênio (P(A-a)O2),

19
Q

quanto maior o volume
corrente e a frequência respiratória (cujo produto
corresponde ao volume-minuto), maior será a
eliminação de CO2 e, portanto, menor a PaCO

A

GRAVE

20
Q

Monitoração respiratória é composta por

A

Oximetria de pulso
Gasometria arterial
Avaliação da frequência e padrão respiratório
Exame de imagem, de preferência raio x de tórax

21
Q

SDRA/SARA. O que é?

A
Edema pulmonar
Não cardiogênico
Inflamação pulmonar grave 
Colapso alveolar 
Hipoxemia severa
IR
22
Q

Em termos gerais quais as causas mais comuns de SARA

A

SEPSE
Aspiração de conteúdo gástrico
Traumas graves

23
Q

Como é dividida as as causas de SARA?

A

Em lesão pulmonar direta e indireta. Neste ultimo grupo enquadra-se, principalmente o choque e a sepse.

24
Q

Como é chamada a lesão alveolar da SARA?

A

Dano alveolar difuso.

Conceito bastante inespecífico

25
Q

Qual contexto envolve a SARA?

A

inflamação sistêmica exacerbada

26
Q

Quais as fases da SDRA?

A

1-Exsudativa com infiltrado inflamatório rico em proteinas e formação da membrana hialina
2- Proliferativa
3- Fibrótica

27
Q

O que gera a alteração na V/Q da SDRA e consequentemente a insuficiência respiratória?

A

EDEMA ALVEOLAR com membrana hialina. Colapso de vários alveólos associados com microatelectasias, preenchimento alveolar com exsudato
shunt intraparenquimatoso pulmonar

28
Q

Qual o distúrbio respiratório presente na SDRA?

A

Restritivo, com redução dos volumes pulmonares.

29
Q

FiO2 no ventilador mecânico está regulado para quantos %?

A

50%

30
Q

Qual a radiografia de tórax no paciente com SDRA?

A

características semelhantes
às verificadas no edema agudo
de pulmão. Demonstra um infiltrado misto,
com componente alveolar (algodonoso) e
intersticial, bilateral, podendo poupar algumas
regiões dos pulmões.

31
Q

Critérios diagnósticos para SDRA?

A

Infiltrado pulmonar bilateral
Hipoxemia refratária com PaO2/FiO2 < 200
Ausência do componente cardiogênico como causa do edema.

32
Q

Passe e veja um resumo de SDRA quanto ao manejo diagnostico

A
Tempo :
Aparecimento súbito dentro de
uma semana após exposição a
fator de risco ou aparecimento ou
piora de sintomas respiratórios
Radiologia:
Opacidades bilaterais não completamente
explicadas por derrames,
atelectasias lobares/pulmonares
ou nódulos. Os achados
podem ser demonstrados por
radiografia ou TC
Origem
do edema:
Insuficiência respiratória não
completamente explicada por
insuficiência cardíaca ou hipervolemia,
a partir de avaliação
clínica. Necessidade de avaliação
mais objetiva (ex.: ecocardiograma)
caso nenhum fator de
risco para SDRA tenha sido
identificado.

Oxigenação:
Leve PaO2/FiO2 entre 201-300
Moderada 101-200
Grave < 100

33
Q

Tratamento SDRA

A

A PEEP ( parametros ventilatorios minimos ) deve ser ajustada, visando a reduzir
a FiO2 para < 60% e garantir saturação de O2
> 90%. A pressão de platô deve ser ≤ 30
cmH2O e a de distensão alveolar (P. platô –
PEEP) abaixo de 15 cmH2O.
- Na SDRA, a posição de decúbito PRONA
(decúbito ventral)

34
Q

Na SDRA A intubação orotraqueal, ventilação mecânica,
monitorização, reposição cautelosa de
fluidos e o tratamento adequado da doença
de base são as condutas mais importantes

A

RELEIA

35
Q

O uso de corticoides não mostrou benefício

na evolução dos pacientes com SDRA

A

VERDADE

36
Q

NA SDRA A ventilação mecânica invasiva com pressão

positiva e PEEP está indicada

A

VERDADE

37
Q

Na SDRA deve-se Reduzir o volume corrente para 6 ml/kg e

aumentar a PEEP

A

VERDADE

38
Q

O principal parâmetro que define se o paciente deve ou não ser intubado

A

Parâmetro clínico.
instabilidade hemodinâmica?
irregularidade respiratória?
Sinal de grave esforço respiratório

39
Q

Quadro clínico SARA

A

Paciente francamente taquidispneico, taquicardico, cianótico e agitado

40
Q

São contraindicações absolutas à ventilação mecânica não invasiva

A

Necessidade de intubação de emergência
Parada cardíaca ou respiratória.

Mas existem outras contraindicações diminuição da consciência, sonolência,
agitação, confusão ou recusa do paciente; instabilidade
hemodinâmica com necessidade de vasopressor,
choque e arritmias complexas; obstrução da via aérea,
tosse ineficaz ou incapacidade
de deglutição; distensão abdominal, náuseas e vômitos;
sangramento digestivo alto; infarto agudo do miocárdio;
pós-operatório recente de cirurgia de face, via aérea
superior ou esôfago

41
Q

Explique o processo de barotrauma que pode ocorrer durante a ventilação mecânica em paciente com SARA

A

Na SARA temos áreas dos pulmões mais complacentes do que outras. Tal fato faz com que alguns alveolos se distendam mais que outros. Dessa forma, ao fazer uma grande quantidade de volume, esse volume tende a ser transferido para as areas mais complacentes e, consequentemente, ocasionar uma inflamação e podendo, assim, piorar o processo pelo excesso de pressão!.

42
Q

visando uma estratégia ventilatória “protetora” nesses
casos, além de manter volume corrente baixo (4-6 ml/kg)
e pressão de Platô limitada (< 30 cmH2O), devemos
também manter uma PEEP elevada (> 8 cm H2O), a fim
de evitar o colabamento alveolar e permitir manter uma
boa saturação de oxigênio com valores reduzidos de
FIO2 (o próprio oxigênio inalatório em excesso pode ser
tóxico)

A

RELEIA