ECG PARA O CLÍNICO Flashcards
Quanto dura o o intervalo PR
Deve conter de 0,12s-0,2s( no máximo 5 quadradinhos)
Lembrando que o intervalo pega desde o início da onda P, diferentemente do segmento
Amplitude máxima da onda P é de 2,5 quadradinhos e com duração inferior a 110ms
Como avaliar o eixo
O complexo QRS deve ser predominantemente positivo nas derivações D1 e aVF. Se isso acontece, posso afirmar que o eixo está entre 0 e 90 graus
Quanto dura o complexo QRS
Entre 0,06-0,1s ( mais ou menos dois quadradinhos )
Paciente com aumento atrial direito
A amplitude da primeira porção da onda P aumenta. A largura não se altera porque o componente terminal da onda P pertence ao átrio E, e isso permanece inalterado
Onda geralmente chamada de P pulmonale porque quase sempre está associada a doença pulmonar severa
Como é feito o diagnóstico de aumento atrial direito
Onda P com amplitude maior que 2,5mm nas derivações DII DIII e AvF, sem nenhuma alteração na duração da onda P
O aumento atrial esquerdo se caracteriza por
Amplitude do componente terminal da onda P pode estar aumentada e deve descer pelo menos 1mm abaico da linha isoelétrica na derivação av1
A duração da onda p está aumentada
Deve ser enfatizado que a evidência eletrocardiográfica de aumento atrial frequentemente não possui nenhuma correlação patológica e pode, em alguns casos, simplesmente refletir anormalidades de condução inespecíficas
Grave
Hipertrofia ventricular direita
v1 a onda R é maior que a onda S
V6 a onda S é maior que a onda R
Hipertrofia ventricular esquerda
A amplitude da onda R na derivação V5 e V6 mais amplitude de onda S em V1 e V2 excede os 35mm
Fale um pouco sobre anormalidade de repolarização na hipertrofia ventricular
É caracterizado pela inversão da onda T quando se evidencia uma hipertrofia ventricular.
Geralmente tal característica pode indicar falência ventricular, podendo está associado a paciente com hipertrofia de longa duração e que, de repente, desenvolvem esse padrão de onda T. Como pode representar uma falência, pode representar um início de processo de dilatação ventricular
Diagnóstico do bloqueio AV de primeiro grau
Segmento PR maior que 0,2s
Achado comum em corações normais, mas pode ser algum sinal precoce
Não requer tratamento
Bloqueio AV de segundo grau Mobtiz I
Aumento progressivo do segmento PR com futuro desaparecimento de complexo QRS.
Geralmente se refere a disfunção do nó AV
Tipicamente transitório
Bloqueio AV de segundo grau Mobtiz II
Não temos o aumento progressivo do segmento PR, mas sim uma onda P sem QRS
Associado a disfunção do feixe de his
Geralmente reflete doença degenerativa do sistema de condução
Requer a necessidade de marcapasso
Bloqueio AV de terceiro grau
Dissociação AV
QRS em frequência mais lenta que ondas P.
Complexos QRS amplos e bizarros
Bloqueio AV total
Bloqueio de ramo direito
Complexo QRS alargado >0,12s
RSR’ ( orelhas de coelho ) em derivações precordiais direitas
Ondas S bastante negativas em derivações esquerdas
Podemos ter anormalidades do processo de repolarização nas derivações direitas com depressão do segmento ST e inversão de onda T
Geralmente não significa nada patológico