Insuficiência Intestinal Flashcards

1
Q

Frente

A

Verso

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2
Q

O que caracteriza a insuficiência intestinal?

A

A insuficiência intestinal ocorre quando o intestino não consegue absorver adequadamente nutrientes, vitaminas, minerais e água, exigindo o uso de nutrição parenteral.

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3
Q

Quais são as causas mais comuns da síndrome do intestino curto (SIC)?

A

Enterocolite necrosante, gastrosquise, volvo intestinal, atresia intestinal, íleo meconial complicado e aganglionose.

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4
Q

O que é síndrome do intestino curto?

A

Condição de perda significativa da área absortiva do intestino delgado, com risco de insuficiência intestinal.

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5
Q

Quais doenças podem causar insuficiência intestinal sem síndrome do intestino curto?

A

Doenças congênitas disabsortivas e distúrbios motores do trato gastrointestinal, como pseudo-obstrução intestinal crônica idiopática.

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6
Q

Como a nutrição parenteral domiciliar (NPD) ajuda pacientes com insuficiência intestinal?

A

A NPD oferece suporte nutricional em casa para pacientes com insuficiência intestinal, permitindo estabilização fora do ambiente hospitalar.

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7
Q

Qual é o papel da equipe multidisciplinar no manejo da insuficiência intestinal?

A

Envolve médicos, nutricionistas, enfermeiros e outros profissionais para garantir o manejo adequado da nutrição e complicações.

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8
Q

Quais são as complicações associadas ao uso prolongado de nutrição parenteral (NP)?

A

Sepse relacionada a cateter, colestase, déficit de crescimento, e distúrbios metabólicos.

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9
Q

Qual a importância da adaptação intestinal após a ressecção?

A

A adaptação intestinal é o processo pelo qual o intestino remanescente aumenta sua capacidade absortiva para manter a nutrição adequada.

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10
Q

Como o segmento remanescente do intestino influencia a adaptação?

A

Segmentos como o jejuno e o íleo têm diferentes capacidades absortivas e funções, influenciando o prognóstico e a adaptação.

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11
Q

Como o comprimento do intestino delgado afeta a insuficiência intestinal?

A

Insuficiência intestinal ocorre com menos de 40 cm de intestino delgado viável. Entre 15 e 40 cm de intestino remanescente pode haver adaptação intestinal.

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12
Q

Quais são as complicações do intestino curto associadas à válvula ileocecal ausente?

A

A ausência da válvula ileocecal aumenta o risco de sobrecrescimento bacteriano e diarreia severa.

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13
Q

Quais são os fatores que pioram o prognóstico da insuficiência intestinal?

A

Ausência da válvula ileocecal, recorrência de sepse, ressecção extensa, e o tempo de fechamento de ostomias.

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14
Q

Qual é o papel do cólon na insuficiência intestinal?

A

O cólon absorve água e eletrólitos, e converte carboidratos em ácidos graxos de cadeia curta, fornecendo energia adicional.

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15
Q

Como a nutrição enteral contribui para a adaptação intestinal?

A

Promove o uso do trato gastrointestinal, ajudando a aumentar a superfície absortiva e melhorar o crescimento somático.

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16
Q

Quais são as principais complicações hepáticas associadas à nutrição parenteral prolongada?

A

A colestase e a sepse relacionada ao cateter são as complicações mais frequentes.

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17
Q

Quais são os critérios para a indicação de nutrição parenteral domiciliar (NPD)?

A

Pacientes com insuficiência intestinal que necessitam de suporte nutricional prolongado e estão estáveis o suficiente para receber tratamento fora do hospital.

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18
Q

Qual o papel da nutrição enteral no manejo da insuficiência intestinal?

A

Promove a adaptação intestinal, melhorando a absorção e utilizando ao máximo possível o trato gastrointestinal.

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19
Q

Quais são as principais complicações associadas à nutrição parenteral prolongada?

A

Sepse relacionada ao cateter, colestase, déficit de crescimento e distúrbios metabólicos.

20
Q

Como a adaptação intestinal pode ocorrer após a ressecção de grandes segmentos intestinais?

A

O intestino remanescente aumenta sua capacidade absortiva através de mudanças fisiológicas e anatômicas que podem durar meses.

21
Q

Qual é a importância do uso do cólon na insuficiência intestinal?

A

O cólon absorve água e eletrólitos e é capaz de converter carboidratos em ácidos graxos de cadeia curta, contribuindo para a absorção calórica.

22
Q

Quais são os fatores que influenciam o volume de fezes em pacientes com síndrome do intestino curto?

A

Comprimento do intestino remanescente, presença do cólon, atividade enzimática residual, supercrescimento bacteriano e má absorção de sais biliares.

23
Q

O que é supercrescimento bacteriano no intestino delgado e suas implicações?

A

Ocorre quando há excesso de bactérias no intestino delgado, levando a má absorção, inflamação e risco aumentado de sepse.

24
Q

Qual é o efeito dos ácidos graxos de cadeia curta no intestino?

A

Os AGCC têm efeito trófico, aumentando a massa da mucosa e altura das vilosidades, sendo uma importante fonte de energia para os colonócitos.

25
Q

Quais são as principais causas de doença hepática associada à insuficiência intestinal?

A

Sepse recorrente relacionada a cateter, supercrescimento bacteriano e ausência de nutrição oral/enteral.

26
Q

Como o peptídeo glucagon-like 2 (GLP-2) atua na adaptação intestinal?

A

GLP-2 promove a hiperplasia das vilosidades, melhora a função de barreira intestinal e aumenta a absorção de nutrientes.

27
Q

Quais são as vantagens do uso de óleo de peixe na nutrição parenteral?

A

Reduz a inflamação hepática e melhora o perfil lipídico, sendo uma alternativa às emulsões ricas em ácidos graxos ômega-6.

28
Q

Quais são os fatores que podem precipitar colestase em pacientes em nutrição parenteral?

A

Nutrição parenteral contínua, sepse relacionada ao cateter, e administração excessiva de glicose e emulsões lipídicas inadequadas.

29
Q

Qual o tempo estimado para a adaptação intestinal completa em crianças com síndrome do intestino curto?

A

A adaptação pode levar entre 24 e 60 meses após a ressecção do intestino delgado.

30
Q

Como a nutrição enteral contínua pode causar supercrescimento bacteriano?

A

A falta de períodos de jejum altera o padrão de motilidade intestinal, favorecendo o supercrescimento bacteriano.

31
Q

Quais são os principais riscos associados ao uso prolongado de nutrição parenteral em crianças prematuras?

A

Colestase, sepse e complicações hepáticas, especialmente em crianças com enterocolite necrosante e gastrosquise.

32
Q

Qual é o papel do cólon na insuficiência intestinal?

A

O cólon absorve fluidos e eletrólitos, além de produzir ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) a partir de carboidratos não absorvidos, ajudando na adaptação intestinal.

33
Q

O que são os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e qual é sua importância na insuficiência intestinal?

A

AGCC são uma fonte de energia preferencial para colonócitos e têm efeitos tróficos, aumentando a altura das vilosidades intestinais.

34
Q

Como a nutrição enteral contínua pode afetar o supercrescimento bacteriano no intestino delgado?

A

A nutrição enteral contínua altera o padrão de motilidade intestinal, favorecendo o supercrescimento bacteriano e o risco de sepse.

35
Q

Quais são os principais fatores de risco para doença hepática associada à insuficiência intestinal (DHAII)?

A

Sepse recorrente relacionada a cateter, supercrescimento bacteriano, ausência de nutrição oral e enteral e infusão contínua de nutrição parenteral.

36
Q

Qual é o efeito do peptídeo glucagon-like 2 (GLP-2) na adaptação intestinal?

A

GLP-2 promove a hiperplasia das vilosidades, melhora a absorção de nutrientes e aumenta a função de barreira intestinal.

37
Q

Quais são os mecanismos que contribuem para o desenvolvimento de doença hepática colestática em pacientes com nutrição parenteral prolongada?

A

Suprimento inadequado de aminoácidos, excesso de glicose, uso prolongado de emulsões lipídicas inadequadas, e infusão contínua de NP.

38
Q

Quais são os benefícios das emulsões lipídicas com óleo de peixe para pacientes com insuficiência intestinal?

A

Reduzem a inflamação hepática e o risco de colestase, melhorando o perfil lipídico e antioxidante, com menos efeitos pró-inflamatórios do que as emulsões à base de óleo de soja.

39
Q

Como a ausência da válvula ileocecal influencia na insuficiência intestinal?

A

A ausência da válvula ileocecal aumenta o risco de supercrescimento bacteriano e dificulta o controle do trânsito intestinal, resultando em diarreia severa.

40
Q

O que é a síndrome de intestino curto (SIC) e quais são suas principais causas?

A

A SIC é causada pela ressecção extensiva do intestino delgado, comumente devido a enterocolite necrosante, gastrosquise, volvo intestinal e atresia intestinal.

41
Q

Como o uso de emulsões lipídicas contendo óleo de peixe impacta a doença hepática associada à nutrição parenteral?

A

Reduz o risco de colestase e lesão hepática, especialmente em crianças, melhorando a tolerância à nutrição parenteral de longo prazo.

42
Q

Quais são as complicações hepáticas mais comuns associadas à nutrição parenteral prolongada?

A

Colestase, sepse relacionada ao cateter, e doença hepática colestática.

43
Q

Quais são as diretrizes para o manejo da nutrição parenteral domiciliar (NPD)?

A

Exige uma equipe multidisciplinar, treinamento dos familiares para o manejo de cateter e NP, além de acompanhamento clínico rigoroso.

44
Q

O que causa o supercrescimento bacteriano no intestino delgado em pacientes com síndrome do intestino curto?

A

Alterações na motilidade intestinal, falta de períodos de jejum, e translocação bacteriana são as principais causas.

45
Q

Qual o tempo estimado para a adaptação intestinal completa em crianças com síndrome do intestino curto?

A

A adaptação pode levar entre 24 e 60 meses após a ressecção do intestino delgado.

46
Q

Quais são os riscos da administração prolongada de emulsões lipídicas à base de óleo de soja em pacientes com insuficiência intestinal?

A

Aumento do risco de colestase hepática e inflamação devido ao conteúdo elevado de ácidos graxos ômega-6 e fitoesteróis.