Inspeção Post Mortem de Ungulados Domésticos e de caça Flashcards
É obrigatório ver os linfonodos do aparelho gástrico do cavalo
V
No fígado de equinos é feito exame visual, palpação e incisão
F, nos solípedes/equinos faz-se
apenas exame visual do fígado, LN hepáticos e LN pancreáticos. Só se faz incisao e palpação se
houver risco.
Nos equídeos de pelagem branca ou cinzenta os linfonodos parotídeos devem ser submetidos sistematicamente a exame visual, palpação e incisão para rastreio de melanoses.
V
Os equinos de pelagem cinzenta ou branca são frequentemente portadores de lesões de melanose e melanomas, pelo que o seu exame pós-morte deve ser detalhado.
V
Nos equinos com pelagem cinzenta ou branca a pesquisa de lesões de melanose é feita, entre outros, nos linfonodos parotideos e nos músculos situados sob a cartilagem de
prolongamento da escápula.
V
Cavalos de pelagem cinzenta: Pesquisa sistemática de melanose e melanomas, examinando: LN
parotídeos, músculos situados sob a cartilagem de prolongamento da escápula, após incisão que a destaque, cauda e região peri-anal, paredes cavidade pélvica, ao nível das hemi-vértebras sacro-
lombares, após a divisão da carcaça, os rins após incisão total.
V
Na inspeção post mortem nos equinos de pelagem cinzenta ou branca, a cauda e a região
perianal devem ser inspecionadas
V
Linfonodos equino sub-maxilares, parotideos e retrofaringeos médios e laterais, devem ser
obrigatoriamente submetidos a exame visual, palpação e, se necessário, incisão.
F, nos
equinos os LN gástricos, LN mesentéricos, LN hepáticos, LN pancreáticos, LN brônquicos e
mediastínicos é que são submetidos a inspeção visual mas não palpação. A palpação e incisão é apenas em caso de risco.
“Quando, segundo o MVO, houver risco”, faz-se a palpação e incisão dos LN mandibulares,
retrofaringeos mediais, retrofaringeos laterais e parotídeos e a palpação da língua.
Cavalos de pelagem russa/ cinzenta: LN parotídeos, rins (ambos com exame visual, palpação e incisão obrigatória) e pesquisa sistemática de melanose e melanomas, examinando: músculos
situados sob a cartilagem de prolongamento da escápula, após incisão que a destaque, cauda e região peri-anal, paredes cavidade pélvica, ao nível das hemi-vértebras sacro-lombares, após a divisão da carcaça, os rins após incisão total.
Nos equinos de pelagem ruça a inspeção do linfonodo parotídeo com incisão é sistemática
V
Nos equinos é obrigatório incisão sistemática dos rins
F, só nos de pelagem russa/branca/cinza ou se o MV considerar que há risco é que se faz palpação e incisão – obrigatório nos rins de equinos é APENAS EXAME VISUAL
Em todos os equinos abatidos é sempre feita a pesquisa de mormo na cavidade nasal.
V, Solípedes devem ser inspecionados para deteção do mormo, após corte da cabeça segundo o plano médio e excisão do septo nasal, para adequado exame visual das mucosas da traqueia,
laringe, cavidades e seios nasais e suas ramificações, no caso animais de Estados-Membro ou de países terceiros que não satisfaçam os critérios da OMS Animal relativos aos países indemnes de mormo - Cavidade nasal: lesões de mormo (Burkholderia mallei) sob a forma de ulcerações
Nos equinos devem-se pesquisar na cavidade nasal, no exame pós-morte, lesões de mormo
V
Nos suínos e equinos o pulmão deve ser submetido a exame visual, palpação e corte da
extremidade distal do lobo diafragmático.
F
SUÍNOS: apenas inspeção visual dos pulmões obrigatória – incisão dos pulmões apenas em caso de risco.
EQUINOS: apenas inspeção visual; palpação e incisão apenas quando haja risco.
As incisões nos pulmões não são necessárias se os pulmões não forem destinados ao
consumo humano (em ambas as espécies).
Inspeção pulmões, em suínos e solípedes: exame visual e palpação (em todos)
F
Os linfonodos mesentéricos e gástricos são sujeitos a exame visual, palpação e, se
necessário, incisão, nos suínos
F, faz-se apenas exame visual. Só se risco é q se faz palpação e
se necessário incisão.
Os linfonodos brônquicos esquerdo e cranial têm de ser sistematicamente visualizados,
palpados e cortados em suínos.
F, só visualizados
Só em bovinos não jovens é que é obrigatório inspeção visual, palpação e incisão.
Em bovinos jovens e ovinos e caprinos não jovens é necessário a inspeção e palpação – incisão só
em risco
Os linfonodos mandibulares e mandibulares acessórios dos suínos devem ser sistemática e
obrigatoriamente submetidos a exame visual, palpação e incisão.
F, só quando há risco
Nos suínos, para pesquisa de tuberculose faz-se incisão sistemática nos linfonodos
cervicais superficiais dorsais, que são a central linfática da cabeça
F, Tuberculose nos suínos: o complexo primário localiza-se predominantemente nos linfonodos mandibulares, retrofaríngeos ou nos mesentéricos. Estão descritas formas muito raras de infeção
cutânea e genital que podem surgir por infeção das feridas da castração. Os hábitos de coprofagia dos suínos facilitam a infeção horizontal por via digestiva
É obrigatório o exame dos linfonodos axilares superiores nos suínos.
F, Os linfonodos axilares
da primeira costela embora sejam de importância em inspeção sanitária de carnes por serem coletores da linfa do membro anterior (músculos, tendões e articulações) e da pele e tecido subcutâneo dos dedos, não são sistemática nem obrigatoriamente inspecionados (exame visual, palpação e incisão) devido à sua localização numa zona da carcaça que é sempre retirada durante a limpeza da mesma, por ser sede de bastante sangue, além de ser a zona de separação da carcaça em duas metades, o que pode provocar a inutilização dos linfonodos. Complementam os
linf. cervicais superficiais dorsais e por isso são também os principais linfonodos regionais do membro anterior, são a central coletora da linfa dessa região