Infecções respiratórias agudas das VAS Flashcards

1
Q

Def. Resfriado comum (nasofaringe viral)

A

Infecção viral&raquo_space; inflamação da mucosa nasal, podendo acometer seios paranasais e nasofaringe

Duração média de 7 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Rinite viral aguda. O que é?

A

Apenas um resfriado comum

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Criança que frequenta creches apresentam maior frequênica de resfriado comum do que as que não frequentam. V ou F?

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Principal agente etiológico do resfriado comum

A

Rinovírus&raquo_space; imunidade sorotipo-específica, porém há mais de 200 sorotipos&raquo_space; criança fica resfriada com muito mais frequência. Não há imunidade cruzada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Agentes do resfriado comum

A
  • Coronavírus
  • Influenza&raquo_space; também pode causar síndrome gripal
  • Rinovírus
  • Parainfluenza&raquo_space; implica mais na laringotraqueíte viral aguda
  • Vírus sinsicial respiratório (VSR)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Principal agente etiológico da bronquiolite viral aguda

A

Vírus sinsicial respiratório (VSR)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Clínica do resfriado comum

A
  • Coriza que se inicia hialina e se transforma em purulenta, espessa, esverdeado&raquo_space; não prescrever ATB por isso (sempre presente)
  • Obstrução nasal (sempre presente)
  • Espirros
  • Roncos: indicam secreção livre nas VAS
  • Odinofagia
  • Hiperemia de mucosas
  • Tosse predominantemente noturna (por conta do gotejamento)
  • Gotejamento pós-nasal
  • Sensação de garganta “arranhando”
  • Febre: pode ser afebril, febre baixa ou alta
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Febre alta isolada indica que a criança com resfriado comum esteja complicando com um infecção bacteriana. V ou F?

A

Falso!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Tratamento do resfriado comum

A
  • Antipiréticos:
    a) Paracetamol 200 ng/ml na dose 1 gota/kg/dose de 6/6h
    b) Dipirona 500 mg/ml na dose de 1/2kg/dose de 6/6h
    c) Ibuprofeno 50 ng/ml 2 gotas/kg/dose 8/8h
  • Desobstrução nasal: lavagem nasal com SF 0,9%
  • Mel 5-10 ml a noite: parece reduzir a tosse no período noturno. Não usar em crianças < 1 anos de idade (risco de botulismo)
  • Não usar medicamentos desnecessários. Ex: mucolítico, descongestionantes, anti-tussígenos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Medicação que não deve ser usada nos casos de refriado comum

A

AAS!!!

Influenza ou varicela + AAS pode precipitar a Síndrome de Reye&raquo_space;> encefalopatia + disfunção hepática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como evitar o resfriado comum?

A

Lavagem de mãos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Complicação bacteriana mais frequente do resfriado comum

A

Otite média aguda

30% evolui para OMA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Fisiopatogenia da otite média aguda

A

Infecção bacteriana com inflamação da orelha média

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Fisiopatologia da OMA

A

Disfunção tubária (tuba obstruída)&raquo_space; acúmulo de secreção na orelha média (ventilação prejudicada) por pressão negativa nesta câmara&raquo_space; ascensão e proliferação bacteriana da câmara

No resfriado comum e na hipertrofia de adenoide&raquo_space; inflamação da mucosa da tuba auditiva&raquo_space; disfunção tubária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Etiologia da OMA

A

S pneumoniae
H influenzae (não tipável)
Moraxella catarrhalis&raquo_space; menos frequente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Clínica da OMA

A
  • Otalgia. Se < 2 anos: Irritabilidade, choro, dificuldade para dormir
  • Otorreia&raquo_space; quando drena espontaneamente a otalgia some. Pode estar presente na OEA
  • Febre (frequentemente)
  • Hipoacusia flutuante
  • Inapetência
  • Criança que leva a mão até o ouvido
  • História de resfriado recente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Idade mais comum do resfriado comum

A

< 5 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Idade mais comum da OMA

A

< 2 anos&raquo_space; tuba auditiva mais horizontalizada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Diagnóstico da OMA

A

Otoscopia:
Membrana timpânica opaca, hiperemiada, abaulada*, convexa, com perda da mobilidade, perfurada, com secreção

*mais específico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Características da membrana timpânica normal

A

Transparente (visualizado o cabo do martelo)
Brilhante&raquo_space; reflete a luz do otoscópico (triângulo luminoso)
Côncava
Móvel&raquo_space; otoscopia pneumática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Tratamento da OMA

A

-Analgesia/antipirético

  • Avaliar ATBterapia: criança pode evoluir com resolução espontânea. AMOXICILINA 40-50 mg/kg/dia por 10 dias. Indicar se:
    a) < 6 meses
    b) 6 meses a 2 anos em casos graves, otorreia por OMA e/ou bilateralmente
    c) >= 2 anos em casos graves
    e/ou otorreia

Prescrever dose dobrada se fatores de risco presentes para infecção pelo pneumococo, que tem baixa sensibilidade a amoxi:

a) < 2 anos
b) Creche
c) Uso de ATB prévio

Associar clavulanato se:

a) Falha terapêutica com amoxicilina
b) OMA + conjuntivite (comum por hemófilo)
c) Uso recente de ATB (< 30 dias)

  • *Doenças graves:
  • Tax >= 39 ºC
  • Dor moderada-intensa
  • > 48h de doença

*Não prescever AAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Complicações da OMA

A
  • Otite média serosa (O.M. com efusão persistente/ secretora)
  • Perfuração timpânica
  • Mastoidite aguda
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Características da Otite média serosa / secretora

A

Efusão sem inflamação: secreção permanece na orelha média sem inflamação exuberante (sem febre, otalgia etc)

Queia de plenitude auricular

Na maioria das vezes se resolve em 3 meses pela resolução da disfunção tubária

Se persistir por > 3 meses&raquo_space; referenciar para o especialista&raquo_space; timpanostomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Características da mastoidite aguda

A

Processo inflamatório se estende para o periósteo da mastoide&raquo_space; velamento das células aéreas por inflamação&raquo_space; sinais de inflamação retroauricular (hiperemia, dor, edema, apagamento do sulco retroauricular, desvio do pavilhão)

Sempre hospitalizar e iniciar ATB EV +- miringotomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Fisiopatologia da sinusite (rinossinusite) bacteriana aguda

A

IVAS de origem viral (fator precipitante mais comum), rinite alérgica, fibrose cística, sondas/tubos&raquo_space; comprometimento da drenagem dos seios nasais por inflamação e edema&raquo_space; acúmulo de secreção&raquo_space; proliferação bacteriana

< 30 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Clínica da sinusite bacteriana aguda

A

Crança menor não manifesta dor facial, cefaleia, edema e sensibilidade à percussão da face

Apresentação na forma de Resfriado arrastado (>= 10 dias):

  • Coriza abundante com secreção mucopurulenta
  • Tosse intensa, diurna e noturna

Apresentação na forma de quadro grave (>= 3 dias):

  • Febre alta (> 39 ºC)
  • Coriza mucopurulenta + tosse intensa

Apresentação na forma de quadro que piora (bifásico):após melhora inicial de um quadro de resfriado, há piora clínica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Diagnóstico da sinusite bascteriana aguda

A

CLÍNICO! Não é necessário radiografar crianças < 5 anos (não se consegue diferenciar etiologia bacteriana x viral)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Etiologia da sinusite bacteriana aguda

A

S pneumoniae
H influenzae (não tipável)
Moraxella catarrhalis

(mesmo da OMA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Tratamento da sinusite bacteiana aguda

A

Amoxicilina 45-50 mg/kg/dia
Amoxi-clav em crianças < 2 anos que frequentam creche, ou uso d ATB prévio

Manter ATB por mais 7 dias após a melhora clínica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Principal forma de transmisão dos vírus causadores do resfriado comum é a via inalatória. V ou F?

A

Falso!!! É o contato direto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Parece sinusite, mas é unilateral. Diagnóstico?

A

Corpo estranho nasal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Queixa principal: dor de garganta. Doença?

A

Faringite aguda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Etiologia principal da faringite bacteriana

A

Streptococcus b-hemolítico do grupo A (pyogenes)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Clínica da faringite bacteriana

A
  • Febre
  • Manifestações inespecíficas (dor abdominal, vômitos)
  • Dor de garganta
  • Exsudato amigdaliano (não é específico)
  • Petéquias no palato (mais se corelaciona com infecção bacteriana)
  • Adenopatia cervical
  • NÃO TEM TOSSE, CORIZA, MANFESTAÇÕES CATARRAIS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Idade mais frequente da faringite estreptocócica

A

5-15 anos

< 3 anos não ocorre!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Exames para confirmação de faringite estreptocócica

A

Teste rápido: pouco disponível&raquo_space; alta especificidade

> > se TR negativo, fazer cultura

Cultura de orofaringe&raquo_space; mais sensível (padrão-ouro)

37
Q

Tratamento da faringite estreptocócica

A

Tratar em até 9 dias para ser eficaz na prevenção de febre reumática!!!!!

Erradicação da bactéria da orofaringe: dose única da penicilina benzatina IM 600.000 UI (< 20kg) a 1.200.000 (> 20 kg)
-Se alergia: amoxcilina 50 mg/kg/dia por 10 dias

É esperado defervescência dentro de 24h

Analgésicos
Antipiréticos

38
Q

Complicações supurativas da faringite estreptocócica

A

A bactéria que causa a complicação

  • Abscesso periamigdaliano
  • Abscesso retrofaríngeo
39
Q

Características do abscesso periamigdaliano

A

Adolescentes, adultos jovens

Rotura da cápsula posterior da amígdala palatina infectada

História de amigdalite prévia
Intensificação da dor de  garganta
Disfagia/sialorreia
Trismo (espasmo do pterigoide)
Desvio da úvula e abaulamento da região periamigdaliano

Tratamento: ATB oral (ex: clinda) + drenagem

40
Q

Características do abscesso retrofaríngeo

A

Crianças entre 3-4 anos

Espaço entre a parede posterior da faringe e corpos vertebrais. Em < 5 anos, esse espaço é preenchido por gânglios no espaço retrofaríngeo (recebe a drenagem linfática da cavidade oral, faringe e fossas nasais)&raquo_space; linfadenite com disseminação bacteriana&raquo_space; abscesso

IVAS recente em < 5 anos
Febre alta
Odinofagia
Disfagia
Sialorreia
Dor à mobililzação cervical (DD de torcicolo na infância)
Abaulamento local

Diagnóstico: radiografia lateral do pescoço / TC cervical

Risco de vida: obstrução de VVAA, drenagem espontânea com posterior pneumonia asprativa e mediastinite

Tratamento: internação + ATB EV +- drenagem

41
Q

Febre faringoconjuntival. Etiologia?

A

Adenovírus

42
Q

Clínica da febre faringoconjuntival

A

Faringite + conjuntivite + adenomegalia pré-auricular

43
Q

Herpangina. Etiologia?

A

Coxsackie A

44
Q

Características da faringite associada ao coxsackie (herpangina)

A

Odinofagia
Disfagia
Dor de garganta
Febre alta
Pequenas vesículas orais nos pilares, palato móvel (mais posterior), que se rompem e originam úlceras esbranquiçadas
Sem supuração
Dor abdominal (pode ser confundida com apendicite)

45
Q

Características da faringite associada ao Epstein-Barr vírus (mononucleose infecciosa)

A

Parece muito com faringite estreptocócica
Faringite exsudativa
Linfadenopatia generalizada
Pode haver esplenomegalia
Hemograma com linfocitose e linfócitos atípicos

46
Q

Etiologia da Mononucleose infecciosa

A

Epstein-Barr

47
Q

O que ocorre caso o médico prescreva ATB para mononucleose infecciosa?’

A

Paciente evolui com exantema

48
Q

Doenças periglóticas (laringe) cursam com ________ ao exame físico

A

ESTRIDOR inspiratório!&raquo_space; redução do calibre

Ruído predominantemente inspiratório que caracteriza obstrução nas grandes vias de condução extrapleurais (ex: edema da mucosa)

49
Q

Doenças periglóticas

A
  • Epiglotite aguda
  • Laringotraqueíte viral aguda
  • Laringite espasmódica aguda
50
Q

Fisiopatologia da epiglotite aguda

A

Inflamação ao redor da entrada do orifício glótico&raquo_space; epigote pode tapar a entrada das VVAA&raquo_space; paciente pode morrer por obstrução respiratória

Forma mais grave de obstrução inflamatória aguda da vias aéreas superiores

51
Q

Principal etiologia da epiglotite aguda

A

Haemophilus influenzae tipo B (vacinação previne)

Causada por bactérias quando não por Haemophilus

52
Q

Clínica da epiglotite aguda

A

Início agudo, evolução rápida, com insuficiência respiratória precoce

Febre alta
Toxemia: EGR
Dor de garganta
Disfagia
Sialorreia
Afonia
Dificuldade respiratória
Estridor
Criança adota a posição do TRIPÉ, tentando facilitar a entrada do ar, com a língua pra fora
53
Q

Conduta na epiglotite aguda

A

Emergência médica

Imediato: estabelecimento das VVAA&raquo_space; independentemente do grau de dificuldade respiratória, intubar
Deixar a criança relaxada
Oferecer oxigênio
Não tentar visualizar a orofaringe com abaixadorde lingua e não colocar a criança em posição supina&raquo_space; laringoespasmo reflexo
Não solicitar exames

Após: ATB + suporte

Epinefrina e glicocorticoides são ineficazes

54
Q

Sinal radiológico da epiglotite aguda

A

Sinal do polegar

55
Q

Fisiopatologia da laringotraqueíte (laringotraqueobronquite) viral aguda

A

Infecção viral com comprometimento progressivo das vias aéreas, que cursa com inflamação e edema da mucosa da laringe, que é contínua com a traqueia e brônquios

56
Q

Principal agente etiológico da laringotraqueíte (laringotraqueobronquite) viral aguda

A

Vírus parainfluenza

“vírus que não para de descer”

Outros: adenovírus, VSR, influenza

57
Q

Clínica da laringotraqueíte (laringotraqueobronquite) viral aguda

A
Pródromos catarrais
Tosse metálica >> tosse de cachorro (ladrante)
Afonia 
Rouquidão!!!
Estridor que passa de leve para contínuo
Batimento das asas do nariz
Retração intercostal
Sintomas tipicamente piores à noite
Duração média: 3-5 dias
58
Q

O que é síndrome do crupe?

A

Sintomas de:

Tosse metálica
Afonia e rouquidão
Estridor

59
Q

Sinal radiológico da laringotraqueíte (laringotraqueobronquite) viral aguda

A

Estreitamento infraglótico pelo edema inflamatório&raquo_space;
Sinal da torre

Não pedir radiografia

60
Q

Tratamento da laringotraqueíte (laringotraqueobronquite) viral aguda

A

COM ESTRIDOR EM REPOUSO (sinal de gravidade):

  • Nebulização com adrenalina&raquo_space; 0,5 ml/kg, máx 5 ml. Não precisa diluir.
  • Corticoide (VO ou IM):&raquo_space; manter em observação por 2h após NBZ (o estridor pode voltar)

SEM ESTRIDOR EM REPOUSO:
-Apenas corticoide

61
Q

Complicação da laringotraqueíte (laringotraqueobronquite) viral aguda

A

Traqueíte bacteriana

62
Q

Doença chamada de Crupe viral

A

Laringotraqueíte (laringotraqueobronquite) viral aguda

63
Q

Características da Traqueíte bacteriana

A

Evolução da crupe viral para bacteriana, tendo os mesmos sintomas

NÃO MELHORA COM ADRENALINA&raquo_space; secreção purulenta aderida na luz traqueal

Agente principal: S aureus

64
Q

Qual o agente etiológico principal da Traqueíte bacteriana?

A

S. aureus

65
Q

Tratamento da Traqueíte bacteriana

A

Internação hospitalar
Frequentemente IOT
ATBterapia

66
Q

Entre as complicações bacterinas do resfriado comum estão: OMA, sinusite bacteriana e faringite bacteriana. V ou F?

A

Falso!!!! Faringite bacteriana não é complicação do resfriado comum

67
Q

Diferença entre resfriado e gripe

A

Gripe: doença sisêmica causada pelo vírus influenza, com quadro de febre alta, mialgias e prostração. No resfriado, os sinais são mais restritos a VAS

68
Q

Principal forma de transmissão do resfriado

A

Contato com mãos e objetos que conhenham secreções contaminadas

69
Q

Patogênese do resfriado comum

A

Vírus invade as células epiteliais colunares ciliadas das VAS&raquo_space; resposta inflamatória local&raquo_space; mucosa congesta por vasodilatação + produção exacerbada de muco&raquo_space; citocinas atraem neutófilos (por isso coriza purulenta mesmo na ausência de superinfecção bacteriana)
Estimulação de fibras colinérgicas&raquo_space; tosse e rinorreia

70
Q

Diagnósticos diferenciais do resfriado comum

A

Rinite alérgica: predomina sintomas de espirrros e prurido nasal recorrentes deflagrafos por alérgenos ambientais

Corpo estranho no nariz: secreção nasal unilateral e fétida, por vezes serosanguinolenta

Sinusite bacteriana aguda: sintomas persistentes ou graves

Coqueluche: tosse proeminente e persistente, com acessos paroxísticos

Sífilis congênita: rinorreia serossanguinolenta persistente com início até 3 meses de vida

71
Q

Def. Otite média crônica (OMC)

A

Persistência da otite média por > 3 meses

72
Q

Tipos de OMC

A
  1. Secretora
  2. Supurativa: cursa com perfuração timpânica e otorreia crônica
  3. Colesteatomatosa: metaplasia do epitélio timpânico, formando um agregado pseudotumoral cístico, revestio por queratinócitos e contendo debris celulares e plugs de queratina, envolvendo cadeia ossicular, podendo infectar provocando otorreia fétida e sanguinolenta, com perda rápida da audição
73
Q

Complicações da OMC

A

Mastoidite

Infecção do SNC (meningite, abscesso)

74
Q

Desenvolvimento e pneumatização dos seios da face ao longo dos anos

A

Ao nascimento: apenas seios etmoidais são pneumatizados

4 anos: etmoidais + maxilares

5 anos: etmoidais + maxilares + esfenoidais

7-8 anos até adolescencia: etmoidais + maxilares + esfenoidais + frontais

75
Q

Principais alterações radiológicas compatíveis com sinusite

A

Espessamento mucos > 4 mm
Velamento do seio
Nível hidroaéreo

76
Q

Complicações da rinossinusite

A

Celulite periorbitária
Celulite orbitária
Infecção do SNC: meningite, abscessos, trombose de seio cavernoso

77
Q

Principais etiologias da rinossinusie bacteriana crônica

A

Staphylo coagulase negativo
Staphylo aureus
Streptococcus alfa-hemolíico
Anaeróbios

78
Q

Classificação dos aspectos clínicos das faringites de diversas etiologias

A
  • Eritematosas: hiperema e congestão tonsilar&raquo_space; etiolgia principal é viral
  • Eritematopultáceas: hiperemia + edema + exsudato amarelado não aderentes nas criptas e superfície tonilar&raquo_space; faringite estreptocócica e EBV
  • Pseudomembranosas: placas esbranquiçadas aderentes ao tecido amigdaliano&raquo_space; difteria
  • Ulcerosas: podem ser do tipo vesículas (herpangina pelo coxsackie A e angina herpética) ou ulcerações profundas (TB, sífilis)
79
Q

Características da faringite associada ao resfriado comum

A
Dor na gargante leve/moderada
Queixa de garganta arranhando e coçando
Secreção nasal
Tosse
Mal-estar
Anorexia
Febre
Não apresenta odinofagia
Faringe eritematosa e edemaciada
Exsudato eventual
Linfonodomegalia (poliadeno é mais comum que aenas 1 linfonodo doloroso)
80
Q

Características da faringite associada ao adenovírus

A
Mais intensa do que a do resfriado comum
Mialgia
Cefaleia
Calafrios
Febre > 38,3 ºC
Dor de garganta importante
Exsudatos e eritema por todaorofaringe
Se conjuntivite >> febre faringoconjuntival
81
Q

Características da faringite associada ao Herpes-simplex

A

Múltiplas úlceras no palato
Adenopatia cervical dolorosa
Pode haver gengivoestomatite

82
Q

Tratamento das faringites provocadas por vírus

A

Não precisa de tratamento específico, exceto herpes-simplex em paciente imunossuprimido

83
Q

Quem são as crianças candidatas a tonsilectomia/adenoidectomia?

A

Crianças com faringotonsilites de repetição:
A. > 7 episódios no último ano
B. > 5 episódios/ano nos últimos 2 anos
C. > 3 episódios/ano nos últimos 3 anos

84
Q

Diagnóstico padrão-ouro da epiglotite

A

Visualização de uma epiglote vermelho-cereja, grande e edematosa, por exame direto (laringoscopia)

85
Q

Clínica da laringite estridulosa aguda (crupe espasódico)

A
Crianças mais novas (1-3 anos)
Sem pródromos de infecção
Quadro de início súbito, geralmente à noite
Ansiedade
Tosse metálica
Inspiração ruidosa
Dificuldade respiratória
Após quadro: coriza leve e rouquidão
Melhora importante no outro dia
86
Q

Causa mais comum de obstrução de VAS?

A

Laringotraqueobronquite (crupe viral)

87
Q

Paciente com clínica de crupe viral que não melhora com a NBZ com adrenalina e é visto secreção purulenta na taqueia. Qual a etiologia?

A

Evolução da crupe viral para bacteriana (traqueíte bacteriana), tendo os mesmos sintomas porém NÃO MELHORA COM ADRENALINA&raquo_space; secreção purulenta aderida na luz traqueal

88
Q

Uma das características das doenças supraglóticas é a rouquidão. V ou F?

A

Falso!!! apenas nas infraglóticas, por acometerem as cordar vocais