Infecções Congênitas Flashcards

1
Q

Quais são as infecções congênitas adquiridas intraútero?

A
Toxoplasmose
O
Rubéola
Citomegalovírus
Herpes vírus
Sífilis
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Q

Qual o período de maior gravidade e o de maior risco de transmissão de infecção para o feto?

A

Maior gravidade se infecção materna no 1º trimestre

Maior risco de infecção no 3º trimestre

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3
Q

Modo de contaminação da toxoplasmose

A

Ingestão de cistos de Toxoplasma gondii em carnes mal passadas ou oocistos nas mãos, águas ou alimentos sujos

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4
Q

Quadro clínico da toxoplasmose congênita

A
Assintomático (85%)
RCIU
Prematuridade
Alteração LCR: pleocitose e aumento da proteinorraquia
Tríade de Sabin
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5
Q

Tríade de Sabin

A

Na toxoplasmose congênita:
Hidrocefalia
Calcificações difusas
Coriorretinite

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6
Q

Qual a sequela ocular da toxoplasmose congênita?

A

Coriorretinite mesmo em assintomáticos

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7
Q

Toxoplasmose comprovada no RN

A

PCR+ no líquido amniótico OU
IgM+ 2 dias a 6 meses OU
IgG+ > 12 meses de vida OU
Clínica + mãe IgG+ + exclusão de outras doenças

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8
Q

Tratamento gestacional da toxoplasmose

A

Espiramicina

Durante toda a gestação

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9
Q

Tratamento fetal da toxoplasmose

A

Doença comprovada no feto (estudo do líquido amniótico através de amniocentese + PCR T. gondii)
Sulfadiazina+Pirimetamina+Ácido folínico até o final da gestação

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10
Q

Tratamento da toxoplasmose congênita

A

Sulfadiazina+Pirimetamina+Ácido folínico
Por 12 meses
Independente de sinais ou sintomas
+ sintomas neurológicos (coriorretinite ou hiperproteinorraquia): associar Prednisona por 4 semanas

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11
Q

Tríade clássica da rubéola congênita

A

Catarata
Surdez neurossensorial
Cardiopatia

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12
Q

Quadro clínico da rubéola congênita

A
Tríade clássica: catarata, surdez neurossensorial (tardia) e cardiopatia (PCA, estenose de valva pulmonar ou de artéria pulmonar)
Rash em blueberry muffin
Meningoencefalite
Hepatite
Retinopatia
Estrias ósseas
Atraso no crescimento
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13
Q

Achados tardios da rubéola congênita

A

Diabetes mellitus
Hipotireoidismo
Autismo

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14
Q

Diagnóstico da rubéola congênita

A

IgM no sangue
IgG RN > IgG materno
PCR em secreções

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15
Q

Tratamento da rubéola congênita

A

Não existe tratamento específico
Tratamento de suporte
Precauções de contato por 12 meses

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16
Q

Quadro clínico da infecção congênita por citomegalovírus

A
Assintomático (90%)
Surdez neurossensorial (tardia)
RCIU
Hepatoesplenomegalia (aumento de transaminases)
Icterícia (aumento de Bb direta)
Petéquias (trombocitopenia)
Microcefalia
Calcificações periventriculares
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17
Q

Diagnóstico do CMV congênito

A

Padrão ouro: isolamento viral em cultura de fibroblastos (demorado)
PCR em secreções (urina/saliva - excreção até 3 meses)
Sorologia tem baixa sensibilidade e especificidade

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18
Q

Indicação de tratamento da citomegalovirose congênita

A

Infecção confirmada
Sintomático
Neurológico: calcificações, LCR alterado, perda auditiva e coriorretinite

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19
Q

Tratamento do CMV congênito

A

Ganciclovir ou Valganciclovir por 6 semanas

20
Q

Transmissão vertical do citomegalovírus

A

Intrauterina: infecção congênita
Perinatal: secreção vaginal
Pós-natal: leite materno

21
Q

Quadro clínico da CMV perinatal

A
Maioria assintomático
Sintomáticos: RNPT < 32 semanas / peso < 1500g
Síndrome sepsis-like
Colestase
Plaquetopenia
22
Q

Tratamento da CMV perinatal

A

Ganciclovir ou Valganciclovir

2-3 semanas

23
Q

Varicela na gestante

A

1º-2º trimestre: varicela congênita - doença clínica incomum

3º trimestre a 10 dias pós-parto: varicela neonatal

24
Q

Quadro clínico da varicela congênita

A
Hipoplasia de membros
Rash cicatricial
Microftalmia
Microcefalia
Hidrocefalia
Calcificações
25
Q

Quadro clínico da varicela neonatal

A

Leve: > 5 dias antes do parto
Grave: 5 dias antes do parto - 2 dias pós-parto

Grave - exantema polimórfico, disseminado, hemorrágico, visceralização (sistêmico)

26
Q

Diagnóstico da varicela congênita

A

História materna no 1º ou 2º trimestre
Achados clínicos
PCR viral tecidual

27
Q

Diagnóstico da varicela neonatal

A

História materna > 3º trimestre
Achados clínicos
PCR ou IFD nas lesões

28
Q

Tratamento da varicela congênita

A

Suporte

29
Q

Tratamento da varicela neonatal

A

Aciclovir IV 10 dias

Suporte

30
Q

Profilaxia primária da varicela

A

Vacinação

Precauções de contato (se proximidade a alguém contaminado)

31
Q

Profilaxia pós-exposição a varicela

A

IGAVZ até 96 horas

32
Q

Quem recebe profilaxia pós-exposição a vacirela?

A

Gestantes
RN de mãe com varicela adquirida entre 5 dias antes do parto a 2 dias pós-parto
RNPT 28-36 semanas se mãe suscetível a varicela (não passou anticorpos pro RN)
RNPT < 28 semanas independente da história materna
RNPT < 1.000g

33
Q

Principal quadro clínico da sífilis congênita

A

Assintomático (60%) - investigação do RN com exames

34
Q

Quadro clínico da sífilis congênita precoce (< 2 anos de vida)

A
RCIU
Prematuridade
Hepatoesplenomegalia
Periostite
Pseudoparalisia de Parrot
Pênfigo palmoplantar
Fissuras periorificiais
Rinite serossanguinolenta
Condiloma anogenital
Anemia
Plaquetopenia
35
Q

Quadro clínico da sífilis congênita tardia (> 2 anos de vida/sequelas)

A
Retardo mental
Hidrocefalia
Surdez
Coriorretinite em sal e pimenta
Fronte olímpica
Nariz em sela
Tíbia em lâmina de sabre
Articulação de Clutton
36
Q

Tríade de Hutchinson

A

Sífilis congênita tardia:
Ceratite intersticial
Lesão do VII par
Dentes de Hutchinson

37
Q

Tratamento da sífilis na gestante

A

Sífilis recente: penicilina benzatina IM DU 2,4 milhões UI
Sífilis tardia (ou data desconhecida): penicilina benzatina IM 2,4 milhões UI 1x/semana por 3 semanas
Neurossífilis: penicilina cristalina IV 18-24 milhões UI/dia 4/4h por 14 dias

38
Q

Sucesso do tratamento na gestante

A

VDRL mensal
Diminuir 2 diluições em 3 meses OU
Diminuir 4 diluições em 6 meses

39
Q

Conduta no RN com sífilis congênita sintomático

A
RX ossos longos
Hemograma
LCR
VDRL no sangue e LCR
SEMPRE tratar
40
Q

Tratamento do RN com sífilis congênita sintomático

A

LCR normal: penicilina cristalina IV OU procaína IM por 10 dias
LCR alterado: penicilina cristalina IV 50.000 UI/Kg/dose 10 dias

41
Q

Neurossífilis no RN

A

VDRL+ no LCR
> 25 células
Proteína > 150mg/dl

42
Q

Conduta do RN assintomático com mãe tratada adequadamente para sífilis

A

VDRL no sangue do RN
Negativo: penicilina benzatina OU seguimento
Positivo: tratar como sintomático

43
Q

Conduta do RN assintomático com mãe tratada inadequadamente para sífilis

A

Tratar como sintomático

Se exames normais e VDRL-: penicilina benzatina IM DU

44
Q

Seguimento clínico do RN com sífilis congênita

A

Mensal até 6 meses
Bimensal até 1 ano
VDRL: 1, 3, 6, 12, 18 e 24 meses
Se 2 negativos: alta
Se aumentar ou não negativar: investigar e retratar
Se neurossífilis: LCR a cada 6 meses até normalizar

45
Q

Infecções que cursam com calcificações

A

Toxoplasmose: calcificações difusas
CMV: calcificações periventriculares

46
Q

Principais manifestações oculares

A

Toxoplasmose: coriorretinite

Rubéola: catarata e glaucoma

47
Q

Infecções que cursam com exantema

A

Rubéola: blueberry muffin
Varicela congênita: rash cicatricial
Sífilis: exantema maculopapular + pênfigo palmoplantar