Icterícia Neonatal Flashcards

1
Q

Bb sérica na icterícia neonatal

A

> 5 mg/dl

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Q

Zona 1 de Kramer

A

Cabeça e pescoço

BT = 6 mg/dl

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3
Q

Zona 2 de Kramer

A

Até umbigo

BT = 9 mg/dl

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4
Q

Zona 3 de Kramer

A

Até joelhos

BT = 12 mg/dl

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5
Q

Zona 4 de Kramer

A

Até punhos e tornozelos

BT = 15 mg/dl

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6
Q

Zona 5 de Kramer

A

Até palmas e plantas dos pés

BT ≥ 18 mg/dl

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7
Q

Icterícia neonatal fisiológica

A

SEMPRE tardia
> 24 horas de vida
Maior carga de bilirrubina indireta
Redução do clearance da bilirubina

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8
Q

Causas de aumento da bilirrubina indireta

A

Aumento do volume eritrocitário
Redução da meia vida das hemácias
Doenças hemolíticas

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9
Q

Causas da redução do clearance da bilirrubina

A

Menor atividade dos hepatócitos

Aumento da circulação entero-hepática por baixa ingesta (pouca flora intestinal e aumento de beta-glucoronidases)

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10
Q

Icterícia neonatal fisiológica no a termo

A

Tardia: > 24 HV
Pico: 3º-4º dia
Máximo 12 mg/dl
Normal até 7 dias

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11
Q

Icterícia neonatal fisiológica no pré-termo

A

Tardia: > 24 HV
Pico: 4º-7º dia
Máximo 15 mg/dl
Normal até 30 dias

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12
Q

Aleitamento materno inadequado

A
Fisiológica
Primeira semana de vida
Baixa ingesta
Perda de peso > 7%
Desidratação: HIPERNATREMIA (hipertermia e irritabilidade)
Solução: correção da técnica
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13
Q

Síndrome da icterícia pelo leite materno

A
Fisiológica
Primeira semana de vida
Persiste 2-3 semanas
10-30 mg/dl
Bom ganho ponderal
Teste terapêutico: suspensão temporária do aleitamento 24-48h
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14
Q

Icterícia neonatal patológica

A
PRECOCE
< 24 horas de vida
Níveis de Bb muito elevados
Alta velocidade de aumento
Colestase (Bb direta)
Persistente
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15
Q

Sobrecarga do hepatócito

A

Doenças hemolíticas: IMF ABO ou Rh
Coleções sanguíneas: cefalohematoma, máscara equimótica
Policitemia: PIG, FMDM
Aumento da circulação entero-hepática: baixa ingesta

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16
Q

Deficiência da conjugação

A

Hipotireoidismo congênito: icterícia persistente
Síndrome de Gilbert
Síndrome de Crigler-Najjar

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17
Q

Fatores de risco para hiperbilirrubinemia

A
Icterícia neonatal precoce
IG ≤ 36 semanas
Doenças hemolíticas
Cefalohematoma ou equimose
Perda de peso > 7%
Asiáticos
Irmão anterior submetido a fototerapia
Mãe diabética
Bb pré-alta > p95
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18
Q

Doenças hemolíticas

A

Imunes: IMF ABO ou Rh
Enzimáticas: deficiência de G6PD
Membrana eritrocitária: esferocitose
Hemoglobinopatias: alfa-talassemia

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19
Q

Incompatibilidade Rh

A

RN: Rh + (antígeno D positivo)
Mãe: Rh -
Doença na segunda exposição (IgG)
Mais grave: anemia grave, hepatoesplenomegalia, hidropsia fetal, natimorto

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20
Q

Exames na incompatibilidade Rh

A

Coombs direto + (antígeno ligado na hemácia)
Coombs indireto + (antígeno no soro)
Anemia grave
Macrocitose

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21
Q

Profilaxia da incompatibilidade Rh

A

Imunoglobulina anti-D
Mãe não sensibilizada: coombs indireto -
Primeiras 72h do contato com sangue Rh+ (sangramento, parto, aborto, ectópica, procedimento, gestação 28-34sem com pai Rh+)

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22
Q

Incompatibilidade ABO

A

RN: grupo A ou B
Mãe: grupo O (anti-A e anti-B IgG)
Doença na primeira gestação
Mais leve

23
Q

Exames na incompatibilidade ABO

A

Coombs direto fraco + (pode ser negativo)
Coombs indireto +
Eluato +
Esferócitos

24
Q

Conduta na icterícia precoce

A
Colher exames (BT e frações, tipagem sanguínea, coombs direto e indireto, eluato Hb, Ht, reticulócitos, esfregaço sanguíneo)
Iniciar fototerapia
25
Q

Conduta na icterícia tardia

A

Avaliar zona de Kramer
Zona 1: observação
Zona 2 ou mais: colher exames
Fototerapia de acordo com BT

26
Q

Alta hospitalar

A

Icterícia zona 1 após 48h
BT < p75
Retorno em 48-72h

27
Q

Bilirrubina transcutânea

A

Bilicheck
Aferição não invasiva no esterno
Avaliação de BT (IG ≥ 35 sem., BT < 13-15 mg/dl)

28
Q

Decisão do tratamento

A
Dosagem BT
Idade gestacional
Peso em RNPT
Idade pós-natal
Fatores de risco de lesão neuronal
29
Q

Fatores de risco de lesão neuronal

A
IG ≤ 36 semanas
Doença hemolítica
Deficiência de G6PD
Acidose
Sepse neonatal
Asfixia perinatal
Hipoalbuminemia
30
Q

Fototerapia

A

Fotoisomerização da Bb indireta
Proteção ocular
Bb direta não contraindica fototerapia
Reavaliar com BT a cada 4-8h

31
Q

Eficácia da fototerapia

A
Comprimento de onda-luz: luz azul
Irradiância espectral: intensiva ≥ 30
Distância entre luz e RN
Superfície corporal exposta
Pelo maior tempo possível, saindo apenas pra amamentar
32
Q

Complicações da fototerapia

A

Hipo/hipertermia
Desidratação: hipernatremia
Síndrome do bebê bronzeado

33
Q

Síndrome do bebê bronzeado

A
Ação sobre Bb direta
Pele castanho-acinzentada
Urina escura
Transitória
Resolve após suspensão
34
Q

Suspensão da fototerapia

A

BT < 8-10 mg/dl

Reavaliar BT em 12-24h

35
Q

Indicação de exsanguineotransfusão

A

Incompatibilidade Rh e outras doenças hemolíticas
Níveis de BT com aumento > 0,5-1,0 mg/dl/h mesmo com fototerapia
Fatores de risco para lesão neuronal
> fazer fototerapia intensiva durante o preparo

36
Q

Escolha do sangue na incompatibilidade Rh

A

Hc: tipo sanguíneo do RN
Plasma: Rh -

37
Q

Escolha do sangue na incompatibilidade ABO

A

Hc: tipo sanguíneo da mãe (tipo O)
Plasma: compatível com RN

38
Q

Complicações da exsanguineotransfusão

A

Hemodinâmicas: ICC
Hipocalcemia
Pós-transfusional

39
Q

Colestase neonatal

A
Elevação de Bb direta:
> 1mg/dl se BT < 5 mg/dl 
ou
> 20% da BT se BT > 5 mg/dl
Persistente > 2 semanas
40
Q

Quadro clínico da atresia de vias biliares

A

Icterícia persistente: pele esverdeada
Fezes acólicas
Colúria
Hepatomegalia

41
Q

Fisiopatologia da colestase neonatal

A

Processo inflamatório idiopático
Forma embrionária: relacionada a malformações (situs inversus)
Forma perinatal: MAIS COMUM, atresia isolada

42
Q

Exames na atresia de vias biliares

A

Aumento da BD
Aumento de FFA e GGT
Função hepática normal
Solicitar USG: vesícula biliar ausente e sinal do cordão triangular

43
Q

Biopsia na atresia de vias biliares

A

Proliferação ductal portal e periportal com colestase

44
Q

Tratamento da atresia de vias biliares

A

Cirurgia de Kasai: derivação biliar para intestino
< 2 meses: 80% de sucesso
> 4 meses: 10-25% de sucesso
Sem sucesso: transplante hepático

45
Q

Encefalopatia bilirrubínica

A
Kernicterus
Complicação mais temida
Lesão cerebral por aumento de Bb indireta: gânglios da base
Fase aguda: reversível
Fase crônica: irreversível
46
Q

Fase 1 da fase aguda do Kernicterus

A

Primeiros 1-2 dias
Hipotonia
Sucção débil
Convulsões

47
Q

Fase 2 da fase aguda do Kernicterus

A
Entre 4-5 dias
Hipertonia músculos extensores
Opistótono
Retroarqueamento
Choro estridente
Febre
48
Q

Fase 3 da fase aguda do Kernicterus

A

Após 1 semana
Hipertonia
Melhora discreta

49
Q

Fase crônica do Kernicterus após 1 ano

A

Opistótono
Rigidez muscular
Movimentos irregulares
Convulsões

50
Q

Fase crônica do Kernicterus após 2 anos

A

Movimentos irregulares
Rigidez muscular
Hipotonia

51
Q

Fase crônica do Kernicterus após 3 anos

A

Tétrade do Kernicterus:

  • Paralisia cerebral atetoide grave
  • Neuropatia auditiva
  • Paresia vertical do olhar
  • Displasia dentária
52
Q

Paralisia cerebral atetoide

A

Hipotonia
Sinais extrapiramidais
Disartria

53
Q

Achado de imagem na paralisia cerebral atetoide

A

Kernicterus: hipersinal bilateral e simétrico em globo pálido
Asfixia perinatal: lesões simétricas na parte posterior do putame e anterolateral do tálamo