HTA Flashcards

1
Q

HTA valores

A

> 130/80 mm Hg

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2
Q

HTA primária e secundária

A

Na grande maioria dos hipertensos, a HTA é primária (essencial ou idiopática)
• Quando se fala em causas de HTA secundária fala-se de causas renais e causas endócrinas
• 15% dos hipertensos têm HTA secundária

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3
Q

HTAs jovens adultos

A

30%

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4
Q

HTAs crianças

A

50%

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5
Q

Causas de HTAs endócrina

A
  • Feocromocitoma/ Paraganglioma
  • Hiperaldosteronismo primário
  • Outras formas de excesso de mineralocorticoides
  • Hiperaldosteronismo secundário e doença renovascular
  • Tumor produtor de desoxicorticosterona
  • Resistência ao cortisol
  • Síndrome de Liddle
  • Outras doenças endócrinas associadas a HTA
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6
Q

FEOCROMOCITOMA

A

Tumores neuroendócrinos que derivam do sistema nervoso autónomo simpático (medula suprarrenal) - 80%

Os feocromocitomas geralmente produzem adrenalina,
quantidades variáveis de noradrenalina e os seus metabolitos.

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7
Q

PARAGANGLIOMA

A

Tumores neuroendócrinos que derivam do sistema nervoso autónomo simpático - extra suprarrenal - 20%

produzem
predominantemente noradrenalina
e o seu metabolito (normetanefrina)

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8
Q

Tríade clássica FEOCROMOCITOMA + PARAGANGLIOMA

A

cefaleias, palpitações, hiperhidrose —– paroxismos tensionais

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9
Q

FEOCROMOCITOMA + PARAGANGLIOMA outras manifestações

A

ansiedade, nauseas, vómitos, fraqueza, perda de peso, hiperglicémia, crises de pânico

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10
Q

Déficit de fenilalanina hidroxilase

A

Fenilcetonúria

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11
Q

Quando rastrear PARAGANGLIOMA/FEOCROMOCITOMA

A
  • Paroxismos tensionais ou sintomas sugestivos de secreção aumentada de catecolaminas
  • Resposta paradoxal da TA a alguns fármacos
  • HTA resistente
  • Incidentaloma da SR com ou sem HTA
  • Diagnóstico prévio de PGL/FEO
  • Predisposição familiar para PGL/FEO
  • Características sugestivas de síndrome associada a PGL/FEO
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12
Q

Diognóstico PARAGANGLIOMA/FEOCROMOCITOMA

A

Ø Doseamento de metanefrinas livres plasmáticas (3x normal)
ou
Ø Doseamento de metanefrinas fracionadas urinárias (2x Normal)
——
colheita em jejum, em supino 20 a 30 min antes da colheita
- restringir cafeína, nicotina, aminas.
——-
após diagnóstico laboratorial, diag topográfico

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13
Q

PARAGANGLIOMA/FEOCROMOCITOMA hereditário vs somático

A

40% familiar, nos paragangliomas, atualmente esta tendência está a aumentar.

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14
Q

Sindromes Feocromocitoma

A

MEN 2A
Carcinoma Medular Tiroide
MEN 2B

VHL
NF1

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15
Q

Sindrome MEN 2A

A

Feocromocitoma + hiperparatiroidismo


carcinoma medular da tiroide
hiperplasia da paratiroide

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16
Q

Sindrome MEN 2B

A

Feocromocitoma +

Hábito marfanoide, neuromas mucocutâneos, ganglioneuromatose GI

17
Q

VHL tipo 1

A
Feo/PGL
(the more common)
• Hemangioblastomas
• Carcinoma de células renais
• TNEs pancreáticos
• Quistos endolinfáticos
• Cistadenomas papilares do epidídimo ou ligamento largo
18
Q

VHL tipo 2

A

2A Feo/PGL e baixo risco de
CCR

2B Feo/PGL e alto risco de
CCR ou qualquer tipo de
tumors de tipo 1

2C só Feo/PGL

19
Q

Neurofibromatose - manifestações clínicas

A
  • Neurofibromas dérmicos
  • Manchas “café-au-lait”
  • “Sardas” axilares e inguinais
  • Hamartomas da íris (Lisch)
  • Feocromocitomas em cerca de 1%
20
Q

Neurofibromatose - comparação com outros tipos de FEO hereditário

A

Aparecimento mais tardio, comparativamente ao MEN 2 ou vHL

21
Q

FEO/PGL tratamento

A
  • O tratamento gold standard é a cirurgia; a via preferencial é a laparoscopia
  • Nas formas familiares de feocromocitoma, apesar do risco de bilateralidade ser grande, não se preconizam cirurgias profilácticas
  • A cirurgia deve ser antecedida de preparação com alfa bloqueantes
  • Nalguns casos há necessidade de associar beta bloqueantes
  • No pós-operatório, deve manter-se vigilância clínica sobretudo em contexto de doença familiar em que o risco de doença maligna é maior.
22
Q

HTA e hiperaldosteronismo

A

• Excessiva e não regulada produção de aldosterona que resulta numa reabsorção aumentada de Na+ condicionando HTA e supressão do sistema renina-angiotensina II;

23
Q

HTA e hiperaldosteronismo - perda de k+ e h+

A

A perda de K+ e H+ pela urina pode resultar em hipocaliémia e alcalose metabólica. No entanto, a maioria dos doentes com hiperaldosteronismo são normocalémicos.

24
Q

HTA e hiperaldosteronismo - causas

A

Ø Tumor produtor de aldosterona (aldosteronoma) – Síndrome de Conn
ocorre mais em mulheres (3:1) e na faixa etária entre os 30 e 50 anos

Ø Hiperplasia adrenocortical bilateral (2/3 dos casos)
acomete, igualmente, homens e mulheres geralmente em idades mais avançadas

25
Q

HTA e hiperaldosteronismo - clínica

A
  • HTA é moderada
  • apneia obstrutiva do sono
  • síndrome metabólica (obesidade central)
26
Q

HTA e hiperaldosteronismo - polipose adenomatosa

A

Têm maior prevalência de tumores das suprarrenais

incluindo aldosteronoma

27
Q

HTA e hiperaldosteronismo - clínica | doentes com hipocaliémia

A

pode coexistir nictúria, poliúria, fraqueza muscular, parestesias e palpitações

28
Q

HTA e hiperaldosteronismo - quem rastrear

A

• HTA mantida, sistólica ≥150 mmHg e/ou diastólica ≥ 100 mmHg;
• HTA resistente a 3 fármacos incluindo 1 diurético;
• HTA controlada com 4 ou mais fármacos;
• HTA com hipocaliémia espontânea ou induzida por diurético;
• HTA e incidentaloma da suprarrenal;
• HTA e apneia obstrutiva do sono;
• HTA e história familiar de aparecimento em idade jovem ou AVC (< 40
anos);
• Familiares em 1º grau de indivíduos com hiperaldosteronismo primário.

29
Q

HTA e hiperaldosteronismo - rastreio

A
  • dosear aldosterona plasmática e ARP

Se ald e arp aum: investigsr diuréticos, HTA secundário, tumor secretor de renina, coartação de aorta

Ald aum e ARP dim
Hiperaldo primário

Ald e ARP diminui: investigar cushing, mineralocorticoides, hiperplasia congénita, défice da 11 B hidroxilase

30
Q

ARP o que é

A

atividade da renina plasmática

31
Q

HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO: Tratamento

A

ALDOSTERONOMA
• Cirurgia
• Preparação pré operatória – corrigir a HTA e hipocalémia (espironolactona)
• No pós operatório dieta rica em sódio (evitar hipercalemia relacionada com hipoaldosteronismo),
sobretudo nos não tratados com espironolactona no pré operatório

HIPERPLASIA BILATERAL
Antagonistas do receptor de mineralocorticoide (espironolactona ou eplerenona)