Hipertireoidismo Flashcards

1
Q

Hipertireoidismo

A

Aumento da síntese e liberação de hormônios tireoidianos.

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2
Q

Tireotoxicose

A

Síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos, independente da causa.

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3
Q

Efeitos das tireotoxicoses no sistema cardiovascular

A
  • Aumento da PAS;
  • Diminuição da PAD;
  • Taquicardias ou taquiarritmias.
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4
Q

Efeitos das tireotoxicoses em ossos

A
  • Aumento da reabsorção óssea;
  • Aumento, menor, de formação óssea.
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5
Q

Efeitos das tireotoxicoses em sistema respiratório

A
  • Dispneia;
  • Aumento de consumo de O2 e de produção de CO2;
  • Obstrução da traqueia por compressão extrínseca (bócio).
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6
Q

Efeitos das tireotoxicoses em sistema gastrointestinal

A
  • Perda de peso;
  • Hiperfagia;
  • Anorexia em idosos;
  • Disfagia (bócio);
  • Anormalidades na função hepática.
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7
Q

Efeitos das tireotoxicoses em pele e anexos

A
  • Pele quente, pode haver eritema;
  • Sudorese;
  • Onicólise;
  • Vitiligo;
  • Alopecia areata;
  • Cabelos finos e com queda;
  • Dermopatia infiltrativa (mixedema pretibial) na doença de Basedow-Graves.
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8
Q

Efeitos das tireotoxicoses nos olhos

A
  • Olhar fixo;
  • Atraso das pálpebras;
  • Oftalmopatia na doença de Basedow-Graves.
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9
Q

Doença de Basedow-Graves

A
  • Doença autoimune órgão-específica ocasionada por anticorpos TRAb.
  • Causas mais frequente de hipertireoidismo.
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10
Q

Quadro clínico da doença de Basedow-Graves

A
  • Hipertireoidismo;
  • Bócio difuso;
  • Oftalmopatia (pode aparecer em até 1,5 ano antes ou após o hipertireoidismo);
  • Mixedema pré-tibial.
  • Pode haver baqueteamento digital, mas é raro.
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11
Q

Anamnese na doença de Basedow-Graves

A
  • Tempo de início dos sintomas;
  • Uso de medicamentos;
  • Exposição ao iodo;
  • Gestação recente;
  • História familiar de doenças autoimunes.
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12
Q

Exame físico na doença de Basedow-Graves

A
  • Peso diminuído;
  • PA aumentada;
  • FC aumentada;
  • Sinais oculares;
  • Pele quente e úmida;
  • Aumento do volume da tireoide;
  • Tremores de extremidades;
  • Retração da pálpebra e oftalmopatia.
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13
Q

Exames laboratoriais na doença de Basedow-Graves

A
  • TSH diminuído;
  • T4 livre aumentado;
  • T3 aumentado no início;
  • Fazer TRAb quando houver dúvida.
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14
Q

USG na doença de Basedow-Graves

A
  • Alteração textural difusa;
  • Traves fibrosas;
  • Doppler mostra muita vascularização.

Não é feito de rotina.

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15
Q

Cintilografia na doença de Basedow-Graves

A
  • Fazer na dúvida de diagnóstico com tireoidite.
  • Hipercaptação.
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16
Q

Índice de atividade clínica da oftalmopatia

Inflamação do tecido conjuntivo dos músculos extraoculares.

A
  • Dor retrocular contínua por 8 semanas;
  • Dor ao movimento;
  • Edema da pálpebra;
  • Edema da conjuntiva (quemose);
  • Edema de carúncula;
  • Hiperemia da pálpebra;
  • Hiperemia conjuntival.

Mais do que três pontos indica tratamento!

17
Q

Tratamento farmacológico com antitireoidiano na doença de Graves

A
  • Bloqueio da TPO (propiltiouracil);
  • Efeitos adversos de hepatite, rash, urticária, artralgias, febre, agranulocitose, efeitos gastrointestinais, vasculites.
  • Maior taxa de remissão em mulheres, bócios pequenos e TRAb baixo ou negativo.
18
Q

Tratamento com radioiodo na doença de Graves

A
  • Destruição de células foliculares.
  • Potencial correção da tireotoxicose, com piora inicial.
  • Pode haver hipotireoidismo permanente.
  • Contraindicada em pacientes com oftalmopatias moderadas a graves, pois pode piorá-la, e gestantes.
19
Q

Tratamento cirúrgico na doença de Graves

A
  • Menor índice de recidivas.
  • Indicado em bócios volumosos, nódulos suspeitos ou malignos e hiperparatireoidismo concomitante.
  • Pode haver hipotireoidismo permanente, hipoparatireoidismo iatrogênico e lesão do nervo laríngeo recorrente.
20
Q

Bócio multinodular tóxico (BMNT)

A
  • Áreas endêmicas;
  • Efeito Jod-Basedow (mudança de fase não-tóxica para tóxica, com exposição a maior concentração de iodo).
21
Q

Quadro clínico do BMNT

A
  • Bócio de longa duração;
  • Acomete mais idosos;
  • Quadro clínico mais leve e sem oftalmopatia.
22
Q

Exames laboratoriais do BMNT

A
  • TSH diminuído;
  • T3, T4 e T4L aumentados;
  • Anticorpos antitireoidianos negativos.
23
Q

USG no BMNT

A

Desvio de traqueia, às vezes com compressão.

24
Q

Tratamento do BMNT e da doença de Plummer

A
  • Paliativo/sintomático (betabloqueadores e antitireoidianos);
  • Definitivo (cirurgia, radioiodoterapia e radioablação ou uso crônico de antitireoidianos).
25
Q

Doença de Plummer

A

Nódulo único e funcionante em glândula normal ou atrófica, causando hipertireoidismo quando maior que 3 cm.

26
Q

Quadro clínico da doença de Plummer

A

Insidioso e menos grave, sem oftalmopatia e mixedema.

27
Q

Exames laboratoriais na doença de Plummer

A
  • TSH diminuído;
  • T3 e T4 normais inicialmente (hipertireoidismo subclínico) e depois aumentam (hipertireoidismo).
28
Q

USG na doença de Plummer

A

Nódulo único.

29
Q

Cintilografia na doença de Plummer

A

Nódulo único hipercaptante e glândula suprimida.