Haseníase Flashcards

1
Q

Transmissão da hanseníase

A

O bacilo é incapaz de penetrar na pele integra> apenas em lesões de hereditariedade. Transmissão via mucosa oral / nasal. Contato com objetos contaminados.

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2
Q

Secreções orgânicas como
leite, esperma, suor e secreção vaginal podem
eliminar bacilos, e fazem a disseminação da hanseníase.

V ou F?

A

FALSO

Secreções orgânicas como
leite, esperma, suor e secreção vaginal podem
eliminar bacilos, mas não possuem importância
na disseminação da hanseníase.

As vias aéreas superiores provavelmente
constituem a principal via de inoculação e eliminação do bacilo.

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3
Q

Período de incubação da hanseníase

A
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4
Q

A
característica maior da _________ __________ é a incapacidade de os macrófagos lisarem o M. leprae, decorrendo daí a transformação do macrófago em
célula de ________, que nada mais é do que um macrófago com grande quantidade de M. leprae. Por outro lado, os macrófagos dos
indivíduos infectados sem doença, ou de pacientes com ________ ________, são capazes de lisar o M. leprae.

A

Hanseníase virchoviana > incapacidade de lisar o M. leprae.

Célula de Virchow

Hanseníase tuberculóide

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5
Q

Evolução fisiopatológica da infecção por hanseníase na forma tuberculóide

A

Entrada pelas vias aéreas superiores> disseminação para os linfonodos> bactérias bacterianas nos nervos e na pele.

Forma tuberculóide > manifestações sintomáticas são requeridas pela imunidade celular.

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6
Q

Evolução fisiopatológica da infecção por hanseníase virchowiana

A

Em alguns casos, os êmbolos bacterianos são tão numerosos que provocam uma verdadeira bacilemia e, então, o início ocorre de maneira abrupta, como um quadro agudo de infecção ou de autoagressão grave.

Forma virchoviana> manifestações são usadas pela presença do bacilo.

Nesses indivíduos ouve falência dos linfócitos T e exaltação dos linfócitos B (elevada produção de anticorpos anti-M. leprae e de autoagressão.

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7
Q

O este de matsuda avalia a resposta da _________ ____________ do indivíduo ao M. leprae, sendo positiva nos casos em que esta se encontra exaltada polo __________ e negativa no polo ____________

A

IMUNIDADE CELULAR do indivíduo.

Exaltada no polo TUBERCULÓIDE

Negativa no polo VIRCHOWIANO.

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8
Q

O teste de matsuda é criterio de diagnóstico?

A

Não, serve apenas para avaliar a resposta imune celular, classificando a forma da hanseníase e o seu possível prognóstico.

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9
Q

Como é feita a leitura do teste de matsuda?

A

Feita em duas fases

Reação precoce (48h) > eritema, infiltração, podendo fazer vesiculação.

Reação tardia (21-28 dias) > pode haver formação de tubérculo (com o sem necrose.

Reação negativa aquela com enduração menor que 5 mm de diâmetro.

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10
Q

No polo tuberculoide, predomina uma resposta celular ____, que estimulam a ativação de macrófagos. Já no polo virchowiano, há predomínio de resposta ____ que diminuem a ativação de macrófagos e estimulam linfócitos B e mastócitos.

A

Dependendo do mecanismode resposta T que for estimulada, haverá disseminação ou contenção da infecção.

Predomina a resposta Th1 no polo tuberculoide e Th2 no polo virchowiano.

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11
Q

O paciente apresenta anticorpos séricos específicos contra o M. leprae, como o anti-PGL1 que
apresenta níveis elevados nas formas _______ e baixo ou negativo nas apresentações __________.

A

Bacilíferas

Paucibacilares

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12
Q

Tipos estáveis (imutáveis) e instaveis da hanseníse

A

Estáveis > Virchowiana e tuberculóide

Instáveis > Indeterminada e dimorfa

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13
Q

Descreva a lesão e a forma da doença

A

Mácula eritematohipocrômicas com hipoestesia.

São poucas lesões com bordas bem ou mal definidas > localização preferencial na face e membros inferiores.

Hanseníase indeterminada

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14
Q

Descreva a lesão e a forma da doença

A

Aspecto papulotuberoso, que podem se agrupar em placas, de tamanhos variados com boa delimitação.

Podem ser anulares assimétricas (quase sempre única ou pouco numerosa)

#AMBAS SÃO HIPO O ANESTÉSICAS

Comprometimento nervoso em casos raros > pode haver necrose do nervoso é bem raro

Forma tuberculóide

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15
Q

Diagnóstico e descrição da lesão

A

Lesões infiltradas de cor que varia de eritema à ferrugínea, anulares com borda externa apagada (esburacadas ‘‘queijo suíço’’.

Na forma bordelaine ou dimorfa > Podem apresnetar carcaterísticas das lesões da forma virchowiana e tuberculóide.

Comprometimento nervoso é assimétrico

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16
Q

Diagnóstico e clinca dessa lesão

A

Lesões cutâneas eritematoinfiltradas com limites externos pouco nítidos, de cor eritematoacastanhada/amareladas apresentando nódulos ou tubérculos frequentemente.

Comum apresnetar fascie leonina, madarose, infiltrado nos pavilhões auriculares.

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17
Q

Clínica e diagnóstico confirmado por hanseníase neural

A

Paciente que parestesia que evolui para anestesia de uma área que acaba progredindo para acometimento motor (acometimento assimétrico nervoso).

Quadro reacional ou região acometida dolorosa expontânea ou palpada.

Características bacteriológicas e imunológicas são pacientes tuberculóides e dimorfos.

A confirmação diagnóstica é realizada pela biópsia de um nervo sensível superficial

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18
Q

O que são as reaçoes hansênicas? Quando podem ocorrer?

A

Episódios inflamatórios que se intercalam no curso crônico da hanseníase.

Podem ocorrem antes, durante e depois do tratamento.

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19
Q

Explique a reação hansênica tipo 1 ou reação reversa

A

Aumento súbito da imunidade celular

Tende a surgir mais precocemente no tratamento entre o 2° e o 6° mês

Clinica

- Exarcerbações das lesões pré-existentes, tornando-as edemaciadas, eritematosas, brilhantes, infiltrativas, podendo surgir novas lesões.

- Neurite aguda > intumescência e dor espontânea a palpação dos tromcos nervosos

- Neurite _silênciosa > pode causar perda progressiva da função neural > QUADRO CLÍNICO SEM DOR e COM ESPESSAMENTO DO NERVO (+ ACOMETIDOS > FIBULAR COMUM, ULNAR, MEDIANO, FACIAL, AURICULAR MAGNO._

20
Q

O que é o eretema nodoso hansênico?

A

Paniculite (inflamação da hipoderme) lobular que é acompanhada de vasculite.

21
Q

Explique a reação hansênica tipo 2 ou eritema nodoso hansênico

A

Ocorre por alteração da imunidade humoral > são complexo imunes que se depositam nos vasos e tecidos (hiperssensibilidade tipo III).

Observada na formas multibacilares (virchowiana e dimorfas - mais bacilos para fazer imunocomplexo) > em geral 6 meses após o tratamento.

#Clinica

Pápulas, nódulos, placas eritematosas ou eritematovioláceas dolorosas na pele de aspecto normal, que se distribui por todo o corpo > preferência por superficies extensoras dos membros e face #PODE EVOLUIR PARA ERITEMA NODOSO NECROSANTE

Pode apresentar:

Febre, linfoadenopatia, neurite, uveíte, orquite, glomerulonefrite…(Depósito de imunocmplexos)

22
Q

Etapas do diagnóstico de hanseníase

A

2 Etapas

1° Diagnóstico da doença

2° Diagnóstico forma clinica

23
Q

Diagnóstico de hanseníase

A

1 ° Exame bacterioscópico> linfa colhida de extremidades BAAR por Ziehl-Neelsen apresentando o resultado de forma:

Indice baciloscópico > número de bacilos no esfregaço

Indice morfológico > morfologia dos bcilos > viáveis (integros) ou não viáveis (fragmentado).

24
Q

Diagnóstico de forma clínica da hanseníase

A

Mitsuda (+), se maior que 5 mm, (-) se menor que 5mm.

Teste de matsuda

Aplicação intradermica de na superficie extensora de um preparado com milhões de bacilos.

  • Após 72h > reção localização (de Fernadandez) > resultado incerto.
  • Após 28-30 dias > segunda reação tardia > preença de uma pápula ou nódulo que pode ulcerar.
25
Tratamento da hanseníase paucibacilar
6 meses de tratamento Rifampicina 600mg, 2 cp (300mg) \> administração supervisionada. Dapsona 100mg dose mensal supervisionada + dose diária 100mg autoadministrada.
26
Tratamento da hanseníase multibacilar
1 Ano Rifampicina 600 mg mensal (2 cp de 300) \> supervisionada Dapsona mensal 100 mg supervisionada + dose diária 100mg autoadministrada Clofazimina 300mg (3cp de 100) administração supervisionada + 50mg diárias autoadministrada.
27
Paciente fazendo o tratamento para hanseníase \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_, apresnetou após algus meses essa lesão. O que é e além desses, quais outros sintomas podem estar associados?
Ictiose medicamentosa, pelo uso de clofazimina. Surge em pacientes que fazem o uso CLOFAZIMINA. Utilizado para hanseníase do tipo multibacilar. Outros efeitos \> coloração escura, avermelhada da pele, palma das mãos e planta dos pés, escleróatica e urina.
28
O bacilo de Hansen é um parasita \_\_\_\_\_\_celular(intra/extra) obrigatório com predileção pelas células do sistema \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_, especialmente os histiócitos do sistema nervoso periférico (célula de Schwann), células da pele e mucosa nasal
Parasita intracelular obrigatório com predileção pelas células do sistema reticuloendotelial, especialmente os histiócitos do sistema nervoso periférico (célula de Schwann), células da pele e mucosa nasal
29
A imunidade humoral é _______ contra o M. leprae.
A imunidade humoral (dependente de anticorpos) é INEFICAZ contra o M. leprae. A defesa é efetuada pela imunidade celular, capaz de fagocitar e destruir os bacilos, mediada por citocinas (TNF-alfa, IFN-gama) e mediadores da oxidação, fundamentais na destruição bacilar no interior dos macrófagos.
30
Na forma paucibacilar ou _________ há predomínio de linfócitos ___ produzindo IL1 e IFN-gama.
Na forma paucibacilar ou TUBERCULÓIDE há predomínio de linfócitos Th1 produzindo IL1 e IFN-gama.
31
A forma multibacilar (lesões virchowianas ou lepromatosas), o predomínio é de linfócitos T supressoras e Th2, produzindo IL-4, IL- 5 e IL-10. V ou F?
V
32
Na hanseníase tuberculoide, a exacerbação da imunidade _______ e a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1 e TNF-alfa) impedem a proliferação bacilar, mas podem se tornar lesivas ao organismo, causando lesões cutâneas e neurais, pela ausência de fatores reguladores.
Na hanseníase tuberculoide, a exacerbação da imunidade celular e a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1 e TNF-alfa) impedem a proliferação bacilar, mas podem se tornar lesivas ao organismo, causando lesões cutâneas e neurais, pela ausência de fatores reguladores.
33
Numero de lesões para classificar a hanseníase em multibacilr e paucibacilar?
Multibacilar se \> 5 Paucibacilar se \< 5
34
Principal sinal clínico das lesões da hanseníase
A perda de sensibilidade nas áreas afetadas pelas lesões
35
Forma da hanseníase e característica das lesões
Hanseníase indeterminada Mancha(s) hipocrômica(s), anestésica e anidrótica, com bordas imprecisas
36
Diagnostico diferencial da hanseníase indeterminada
Pitiríase alba, pitiríase versicolor, vitiligo, pinta, leucodermia gutata, nevo acrômico, nevo anêmico, hipomelanose idiopática do tronco e etc. ***#LEMBRAR DA PERDA DE SENSIBILIDADE***
37
A forma _____ é a primeira manifestação da hanseníase.
Indeterminada
38
A hanseníase tuberculóide surge a partir da surge a partir da hanseníase _________ não tratada.
Indeterminada
39
A baciloscopia geralmente é negativa na forma tuberculóide. V ou F?
V
40
Como são as lesões da hanseníase na forma tuberculóide?
As lesões são bem delimitadas, em número reduzido, eritematosas, com perda total da sensibilidade e de distribuição assimétrica. Descrevem-se inicialmente máculas, que evoluem para lesões em placas com bordas papulosas, e áreas de pele eritematosas ou hipocrômicas. Seu crescimento centrífugo lento leva à atrofia no interior da lesão, que pode, ainda, assumir aspecto tricofitoide, com descamação das bordas.
41
Evolução do quadro clínico normal de acoemtimento neural da hanseníase tuberculoide
Quadro agudo Dor intensa e edema - sem comprometimento funcional do nervo. Quadro crônico Há evidencia de dano: Anidrose e ressecamento cutâneo Alopecia Alteração sensitiva (na ordem em que é perdida: térmica, dolorosa e tátil) e motora, cursando com dormência e perda da força muscular.
42
Qual é a ordem de acoemtimento neural da hanseníase tuberculoide?
Na ordem em que é perdida: térmica, dolorosa, tátil e motora, cursando com dormência e perda da força muscular. #PODE HAVER ESPESSAMENTO DO TRONCO NERVOSO E DANO NEURAL PRECOCE E GRAVE. #Esses danos são a resposta da exarcerbação da resposta celular.
43
O que é o sinal da raquete na hanseníase tuberculóide?
Na hanseníase tuberculoide podemos ver emergindo da placa o espessamento neural, o qual denominamos de sinal da raquete
44
Principais nervos periféricos acometidos na hanseníase e sinais clinicos:
Ulnar - mão em garra e atrofia de interósseos. Mediano - mão do pregador. Ulnar + mediano - mão simiesca ou garra completa. Radial - queda do punho. Ramo trigeminal do facial - lagoftalmo. Fibular comum - queda do pé. Tibial posterior - Mal perfurante plantar (FIGURA 8), deformidade em garra de artelhos.
45
A forma tuberculoide (HT) e a forma indeterminada (HI) constituem as formas paucibacilares da hanseníase. V ou F?
V Apesar da possibilidade de cura espontânea na HT, a orientação é de que os casos sejam tratados para reduzir o tempo de evolução da doença e o risco de dano neural.
46