HANSENÍASE Flashcards

1
Q

Forma de transmissão de resistência celular ao bacilo

A

A imunidade celular específica é hereditária transmitida por 1 par de genes autossômicos

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2
Q

Suscetibilidade genética à hanseníase é marcada por qual gene

A

PARK 2 cromossomo 6q25 e 6 q26

MHT HLA DR2 e 3
MHV HLA DQ1

HLA A11 - tendência a reação tipo II

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3
Q

Lipídeo capsular que interage com a célula de Schwann

A

PGL-1

Também se relaciona com a carga bacilar - AC anti PGL-1 elevados nos multibacilares - resposta TH2

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4
Q

Quanto à infectividade e patogenicidade

A

Alta infectividade e baixa patogenicidade

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5
Q

Agentes

A

Mycobacterium leprae e Mycobacterium lepromatosis ( fenômeno de lúcio?)
não cultiváveis
Bastonete gram +

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6
Q

Reação hansênica tipo I

A

Hipersensibilidade tipo IV
Dimorfos
Resposta celular
Lesões mais evidentes novas lesões e pela intensidade da resposta podem até ulcerar
O acometimento neural pode ser muito grave
Prednisona 1 -2 mg/ kg/dia

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7
Q

Reação Hansênica tipo II

A

Hipersensibilidade tipo III
Virchowianos HBV e HV
IB > 3
Imunocomplexos
HLA A 11
EN, eritema polimorfo, SWEET
EN necrotizante - úlceras em saca bocado
Fenômeno de lúcio - vasculite trombogênica
Pode haver repercussão sistêmica - anemia, leucocitose,

talidomida 100-400 mg/dia

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8
Q

Quando associar corticoide à talidomida na reação hansênica tipo II?

A
Glomerulonefrite ,
EN necrotizante 
Orquite 
Uveíte 
mãos e pés reacionais 
Neurite 
Fenômeno de lúcio 
Manifestação: eritema polimorfo, Sweet 
Lesão sobre tronco nervoso
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9
Q

Ofloxacino é CI em quais situações

A

Menores de 8 anos e gestantes

lesão de cartilagem e retardo da ossificação

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10
Q

Causas de reação crônica subentrante

A

Parasitose intestinal
Infeção de orofaringe e dentária
Neoplasia
Estresse emocional

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11
Q

Síndrome pseudogripal

A

Rifampicina
2° ao 6 mês , tipicamente 1-2h apos segunda dose
Febre, calafrio, cefaleia, artralgias,
1-2 h após administração

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12
Q

Melhor coloração HP

A

Fite-Faraco

Mais usada BAAR / Ziehl Neelsen

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13
Q

Diagnósticos diferenciais da variante de WADE - histoide

A

Neurofibromatose

Leishmaniose anérgica difusa

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14
Q

O que representa as incapacidades grau I e II

A

I - estesiometria - não sentir filamento lilás 2 g

II - Incapacidades, mão caída, lagoftalmo, lesões tróficas, reabsorção, , garra, contraturas

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15
Q

PQT

A

Mensal R 600 mg C 300 mg

diarios - C 50 e D 100 mg

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16
Q

Rifampicina

A

Bactericida
se tiver que retirar - tratamento passa a durar 24 meses
Alteração da cor da urina, suor e lágrimas
Anemia, plaquetopenia, hepatite
Sd gripal, sindrome nefrotica, Rubor de face e pescoço
Reduz ação dos ACO

17
Q

Dapsona

A

Bacteriostático
Síndrome Sulfona - febre, linfonodomegalia, hepatomegalia, exantema papuloso ou esfoliativo,
Efeitos adversos mais comuns nos primeiros 90 dias
anemia hemolitica ( crônica ou aguda)
AGRANULOCITOSE - desconfiar se odinofagia
PSICOSE
neuropatia periférica
Metahemoglobinemia

18
Q

Clofazimina

A

Corante lipofílico
Xerose, ictiose
Pigmentação cutânea - resolve em 6-12 meses
Depósitos de cristais na mucosa intestinal - pode levar a obstrução intestinal

19
Q

TALIDOMIDA

A

Anti- TNF
Pode causar neuropatia periférica em luvas e meias
Principal risco - idade fértil focomelia - encurtamento dos membros
neuropatia periférica - 20-50%
TVP 2-3 %
Sonolência, constipação

300-400 mg/ dia e reduz 100 mg/ semana

Se uso de CTC + Talidomida - associar AAS pelo risco trombogênico

20
Q

Histopatológico

A

HI - infiltrado linfohistiocitário perineural, em torno do musculo eretor do pelo e glandulas sudoríparas. Granulomas são raros.

HV: Zona grenz, macrógafos ESPUMOSOS - células de virchow - acumulos de bacilos degenerados
Identificação dos bacilos e globias

HDV: esboço de granuloma, proliferação fibroblástica perineural em casca de cebola

Variante históide - células fusiformes em padrão estoriforme - pode representar resistência a dapsona

HT sem zona grenz, grandes células epitelioides arranjadas em granulomas lineares acompanhando os nervos, compactos, bacilos são raros.

HDT: granulomas em torno de glandulas e feixes vásculo-nervosos

Fenômeno de lúcio: vasculite trombogênica
reação tipo II : EN vasculite necrosante ( lobular)

21
Q

Eficácia da BCG como profilaxia

A

Varia de 20-80%
Nenhuma cicatriz - recebe 1
1 cicatriz - recebe 1
2 cicatrizes não recebe

22
Q

Citocinas responsáveis pelo dano neural

A

TNF alfa e IFN gama

23
Q

Manifestações clínicas

A

MHI - máculas hipocromicas com perda da sensibilidade térmica - o número de lesões depende da imunidade celular específica. Teste da histamina negativo

MHT - poucas lesões, assimétricas, borda papulosa bem definida . Neurite pode ser a primeira manifestação da doença.

Hanseníase nodular infantil - variante de MHT, crianças, lesão unica , pode ser usado esquema ROM

MHV: numerosas lesões, simétricas, de aspecto eritematoso e infiltrado. Lentamente as áreas infiltradas são recobertas por lesões papulosas e nodulares. Madarose é comum.

Hanseníase histioide de wade - lesões nodulares de bordas bem definidas

Lepra bonita de lúcio - infiltração difusa.

MHDD: Instabilidade é sua característica - reações tipo 1 são frequentes
Lesões foveolares

MHDV - placas infiltradas, lesões papulosas e nodulares

MHDT: Lesões grandes, mais numerosas ou com satelitose

24
Q

Padrões de acometimento neurológico

A

MHI: ramos superficiais acometidos
MHT: mononeurite múltipla
MHV: polineurite simétrica e distal

25
Q

Fatores precipitantes de reações hansênicas

A

Gravidez, parto, infecções, estresse físico e emocional, fármacos, cirurgia, vacina, alcoolismo

26
Q

PQT - paucibacilares

A

M: Rifampicina 600 e D 100

Diario Dapsona 100

27
Q

Diagnósticos diferenciais de mal perfurante plantar

A
Hanseníase 
Diabetes 
Etilismo 
Sd de Thevenard - AD acropatia ulceromutilante familial - neuropatia sensorial e alterações tróficas 
Desnutrição 
Espinha bífida 
Tabes dorsalis 
Siringomielia 
Arterioloesclerose
28
Q

Prova da histamina

A

Avaliar integridade dos filetes nervosos - Triplice reação de Lewis
1° Punctura e eritema local
2° halo reflexo com raio maior de 2 cm - não ocorre
3° papula

29
Q

Baciloscopia

A

Queda de 1 ponto no primeiro ano e a seguir 0,66/ ano
Importante a análise quantidativa mas tambem qualitativa - bacilos integros? a baciloscopia pode se manter positiva por longos períodos

Baciloscopia geralmente negativa no MHI, MHT, neural pural HBT

30
Q

Mitsuda

A

Pouco utilizado, avaliação prognóstica - resposta celular

Positivo > 5 mm

31
Q

Métodos diagnósticos adicionais

A

Sorologia - ELISA anti PGL-1 - alta sensibilidade apenas nos MULTIBACILARES

Resposta celular - teste in vitro com células T e produção de IFN gama

PCR - alta sensibilidade e especificidade - importante para diagnóstico da forma neural pura

ENMG - alta sensibilidade

RNM padrão ouro no dx de espessamento neural e abscesso neural

32
Q

Síndrome sulfona

A
Desencadeada pela dapsona 
Exantema micropapuloso 
Linfonodomegalia 
Hepatoesplenomegalia 
Febre 
Linfocitose atípica 
Icterícia
33
Q

Droga mais implicada na hepatite medicamentosa

A

No caso da MH seria a dapsona pelo uso contínuo

34
Q

Formas de quimioprofilaxia

A

BCG
Dose única de rifampicina
além de conscientização e busca ativa dos contactantes

35
Q

Reação x recidiva

A

Reação - subita, ocorre até 2-3 anos após termino da PQT, novas lesões mais numerosas, acometimento neural rapido e melhora importante com o tratamento

Recidiva - mais comumente se manifesta 5 anos após término da PQT, poucas lesões novas, acometimento neural lento, sem descamação

36
Q

Redução da corticoterapia no tratamento da reação

A

Começa com 1-2 mg/kg/dia
Reduz 5 mg a cada 15 dias
doses mais altas por periodos mais longos reduzem a chance de o paciente necessitar de novo curso

37
Q

Substituição à talidomida em caso de gestação

A

Clofazimina 300 mg/dia demora a agir, menor eficácia

Pentoxifilina 1200 mg/ dia reduz níveis de TNF alfa

38
Q

Causas de surtos subentrantes 5-10%

A

novo episódio 28 dias após supensão do tratamento da reação anterior

Investigar parasitose intestinal, infecções dentárias, estresse emocional