Geral/Digestiva Flashcards

1
Q

Indicações cirúrgicas em HDA (3):

A

Falha endoscópica (2 tentativas);
Choque refratário (>6U CHAD) ou recorrente;
Sangramento pequeno e contínuo (>3U CHAD/dia).

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2
Q

Principais causas de HDA: (3)

A

Ulcera péptica (complicação +freq e com +mort é HDA);
V(u) Varizes esofágicas;
LAceração Mallory-Weiss.

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3
Q

Principais causas de HDB: (3)

A

Divertículos colônicos (1o por prevalência, pcpal compl é inflamação);
Angiodisplasia;
Neoplasia.

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4
Q

Principal causa de HDB em jovens?

A

DIVERTÍCULO MECKEL

  • MFC + freq do TGI: fechamento incompleto do conduto onfalo-mesentérico
  • Borda antimesentérica do íleo distal com mucosa gástrica ectópica causando úlceração (MC inicial é HDB em 25% casos)
  • Regra dos 2: 2% da pop; 2 pés (45-60cm) da válvula ileocecal; 2 polegadas de diâmetro; 2 tipos de mucosa: gástrica e pancreática.
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5
Q

Manejo inicial de hemorragia digestiva? (3)

A
  1. Estabilização clínica (“cem problemas”: FC<100 PAS>100)
  2. Descobrir fonte e tratar
  3. Prevenção: drogas, EGD, cx
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6
Q

Classificação de Forrest: (6)

A

HDA!
I A: Arterial/Ativo - Risco alto
B: “Babando” - Risco alto

II A: vaso visível/Arterial - Risco alto
B: coágulo/Blood clot - Risco intermediário
C: hematina/cicatriz - Risco baixo

III: base clara - Risco baixo

Cdta: risco alto - IBP EV + terapia endoscópica
intermediário - lava e reclassifica
baixo - IBP + tto H.pylori&raquo_space; Alta

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7
Q

Terapia cirúrgica HDA DUP Duodenal - técnica?

A

Pilorotomia&raquo_space; ulcerorrafia&raquo_space; vagotomia troncular + piloroplastia

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8
Q

Terapia cirúrgica HDA DUP Gástrica - técnica?

A

Gastrectomia + reconstrução transito (BI, BII ou Y roux)

  • Escolha depende da localização da ulcera
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9
Q

Tríade de Sandblom?

A

HEMOBILIA pós manipulação via biliar:

hematêmese + dor HD + icterícia

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10
Q

Síndrome de Boerhaave?

A

RUPTURA ESOFÁGICA pós vômito (aumento pressão intralumial):

vômito + dor torácica + enfisema sc = TRÍADE MACKLER

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11
Q

Conduta na HDA por VE? (3)

A
  1. Estabilização hemodinâmica
  2. Vasoconstrictor esplâncnico (octreotite, terlipressina)&raquo_space; EGD (LE preferencial)
  3. Profilaxia PBE: norfloxacino

Se falha: TIPS/Cx
Se instabilidade persistente: balão sengstaken-blakemore

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12
Q

Profilaxia 1ª e 2ª HDA por VE?

A

Primária: beta-bloq não seletivo (propranolol) OU LE

Secundária: BB + LE

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13
Q

Investigação HDB - escolha do exame? (3)

A

COLONO: método preferencial, visualização direta com possibilidade de terapia. Ruim quando sem preparo ou sgto mt volumoso.

CINTILOGRAFIA: maior sensibilidade, percebe 0,1 mL/min de fluxo. Precisão ruim, sem possibilidade terapêutica. Comumente solicitado antes da arteriografia pois localiza melhor sgtos intermitentes.

ARTERIOGRAFIA: percebe fluxo de 0,5-1 mL/min, tem possibilidade de intervenção terapêutica. Indicado como primeiro método quando sgto volumoso. Tx complicações não desprezível.

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14
Q

Local das complicações da doença diverticular?

A

Cólon E: inflama mais

Cólon D: sangra mais (angiodisplasia tb)

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15
Q

Principais diferenças entre os subtipos de disfagia?

A

DISFAGIA DE TRANSFERÊNCIA

  • orofaríngea = “engasgo”
  • causas neurológicas, motoras estriadas ou de obstrução alta

DISFAGIA DE CONDUÇÃO

  • esfogágica = “entalo”
  • causas obstrutivas (sólidos progressiva) ou motora lisa (sólidos e líquidos intermitente)
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16
Q

Paciente jovem com queixa de entalos frequentes, regurgitação, halitose e perda ponderal nos últimos meses - HD? Exame complementar? Causa a ser excluida?

A

Acalásia
1o exame: REED / Confirmatório: manometria
Excluir doença de chagas (Brasil)

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17
Q

Quais os achados confirmatórios de acalásia na manometria? Qual o mais específico?

A

Mais específica: EEI S/ RELAXAMENTO - s/ Auerbach (Acalásia)
+ hipertonia EEI
+ aperistalse

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18
Q

HD após REED:
“sinal do bico de pássaro”
“sinal do degrau”

A

bico de pássaro = acalasia

degrau = neo esôfago

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19
Q

Diferença entre acalásia idiopática e secundária a chagas?

A

Idiopática - comprometimento apenas plexo auerbach

Chagásica - auerbach + meissner

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20
Q

Indicação para EGD em pacientes com acalásia? (2)

A

Diagnóstico diferencial com neoplasia + avaliar complicações (acalásia tb é FR para neo esôfago adeno e escamosa)
** Realizada em TODOS os pacientes!

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21
Q

Indicações de tto conforme classificação da acalásia? (4)

A

<4cm - meds: nitrato, BCC, viagra, botox
4-7cm - dilatação endoscópica
7-10cm (ou refratário) - miotomia à Heller + fundoplicatura
>10cm - esofagectomia

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22
Q

Mulher jovem chega a emergência com dor torácica pós-alimentar com irradiação para mandíbula que aliviou após uso de nitrato prescrito para mãe portadora de DAC - Qual achado nos exames iniciais e no padrão-ouro reforçam HD?

A

Espasmo Esofagiano Difuso
REED: esôfago em saca-rolhas
Manometria: contrações simultâneas e aperistálticas

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23
Q

Ddx entre EED e esôfago “em quebra-nozes”?

A

EED: contrações simultâneas e ineficazes.
QUEBRA-NOZES: contrações eficazes de ALTA amplitude

(Ddx impossível pela clínica)

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24
Q

Qual o acometimento clássico do esôfago na síndrome CREST?

A

ESCLERODERMIA = fibrose e atrofia dos 2/3 inferiores do esôfago&raquo_space; redução pressão EEI&raquo_space; DRGE

Condrocalcinose
Reynaud
Esofagopatia
Sclerodermia
Telangiectasias
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25
Q

Idoso com disfagia alta há meses associado a halitose, regurgitação e massa cervical (à E) que reduz com massagem - HD?

A

“Acalásia no velho” = Divertículo de Zenker

- Dx com REED (EGD pode fazer falso trajeto e mediastinite)

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26
Q

3 características “pegadinha” do divertículo de Zenker:

A
  • É falso divertículo
  • É faringoesofágico (não esofágico propriamente dito)
  • É de punção
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27
Q

Anatomia e fator etiológico do divertículo de Zenker?

A

É uma acalásia do EES!!!

  • Triângulo de Killian: músc. faringeo superior (fibras oblíquas) + músculo cricofaríngeo/EES (transversal)
  • Hipertonia EES&raquo_space; punção&raquo_space; herniação mucosa + submucosa
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28
Q

Quais as opções terapêuticas para divert. zenker?

A
Miotomia EES + diverticulopexia (menores)
                           ou diverticulectomia (>5cm)

Opção EGD: procedimento de Dohlman

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29
Q

Anel de schattzki?

A

“Steakhouse sindrome” = anel esofágico (mucosa esofágica acima e gástrica abaixo) + disfagia para alimentos sólidos

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30
Q

Síndrome de Plummer-Vinson?

A

Anel hipofaríngeo + anemia ferropriva grave

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31
Q

Indicações para endoscopia gastroduodenal em paciente dispépticos? (3)

A
  • Idade >45 anos
  • Sinais alarme: perda peso, anemia, disfagia/odinofagia
  • Refratariedade ao IBP
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32
Q

Definição de DRGE e fatores determinantes (3)?

A

Refluxo de conteúdo gástrico para luz esofágica causando SINTOMAS ou ALTERAÇÃO ENDOSCÓPICA.

  • Relaxamentos transitórios e frequentes do EEI
  • Hipotonia basal do EEI
  • Hérnia de hiato
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33
Q

Manifestações típicas (2) e atípicas (3) da DRGE?

A

Típicas: 1o Pirose (queimação retroesternal) e 2o regurgitação (amargor boca)
Atípicas: tosse/broncoespasmo; rouquidão; halitose

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34
Q

Indicações de pHmetria em DRGE? (4)

A
  • Sintomas TÍPICOS refratários a IBP em pacientes com EGD não dx
  • Sintomas ATÍPICOS refratários a IBP
  • Confirmação dx pré-operatória
  • Avaliar sintomas residuais pós-operatórios
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35
Q

Critérios para considerar dx de DRGE através de pHmetria?

A

> 7% das medidas ao longo de 24h com pH esofágico <4

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36
Q

Qual o método que desponta como novo padrão-ouro no dx DRGE e pq?

A

Impedâncio-pHmetria

- Dx também refluxos não ácidos que também podem ser sintomáticos

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37
Q

Cite 5 complicações mais comuns da DRGE:

A
Esofagite de refluxo
Úlcera esofágica
Estenose péptica
Metaplasia glandular
Sintomas respitatórios
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38
Q

Diferença entre erosão e úlcera?

A

EROSÃO: solução de continuidade >3mm, limitada a mucosa superficial
ÚLCERA: atinge pelo menos camada muscular da mucosa

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39
Q

Homem 45-60 anos com dx de longa data de DRGE apresenta melhora dos sintomas sem mudanças na terapia crônica, qual o achado esperado à EGD?

A

Mucosa vermelho salmão = metaplasia INTESTINAL/ glandular = esôfago de Barret

** Dx é AP!! Presença de CÉLULAS CALICIFORMES coradas no alcian-blue = METAPLASIA INTESTINAL **

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40
Q

Classificação de Savary-Miller para esofagite:

A

I - erosões em apenas uma prega longitudinal esofágica
II - erosões em mais de uma prega
III - erosões que ocupam toda circunferência do órgão
IV - úlcera esofágica ou estenose péptica
V - Barret

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41
Q

Quais as únicas (2) medidas não farmacológicas anti-refluxo que demonstraram eficazes em revisão sistemática?

A

Perda de peso e elevação da cabeceira

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42
Q

Indicações cx para DRGE? (3)

A
  • Alternativa a terapia IBP longa data (pctes <40a)
  • Refratariedade ao tto clinico
  • Complicações: estenose, esofagite recorrente e úlcera
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43
Q

Técnica cx de escolha no tto da DRGE?

A

Fundoplicatura de Nissen (total/360o)

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44
Q

Qual a indicação de manometria na DRGE?

A

Escolha da técnica cx

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45
Q

Conduta no Esôfago de Barret? (3)

A

Sem displasia - controle EGD 3-5 anos
Displasia baixo grau - ablação endosc OU EGD em 12 meses
Displasia alto grau - ablação endoscópia OU esofagec

+ SEMPRE IBP CRÔNICO!

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46
Q

Quais os principais fatores etiológicos para DUP e quais localização preferencial?

A

H.pylori - ppt DUP duodenal

AINE - ppt DUP gástrica

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47
Q

Quais os tipos de DUP gástrica e quais estão associados a hipercloridria?

A

Úlceras tipos I e IV - HIPO cloridria

Úlceras tipos II, III (e duodenal) - HIPERcloridria

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48
Q

Qual a gênese da agressão à mucosa gástrica pelo H.pylori?

A

1a fase: Infecção crônica cels D antrais&raquo_space; reduz somatostatina&raquo_space; aumenta gastrina&raquo_space; aumenta HCl

2a fase: Pangastrite&raquo_space; hipocloridria (agressão tamanha da mucosa que mesmo com hipocloridria causa DUP)

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49
Q

Qual a gênese da agressão à mucosa gástrica pelo uso de AINE?

A

Inibição de prostaglandinas&raquo_space; redução da barreira mucosa de proteção ao HCl

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50
Q

Diferenças na MC da DUP gástrica e duodenal?

A

Gástrica: dispepsia piora COM alimentação, náuseas mais comumente associadas

Duodenal: dispepsia piora 2-3h pós-alimentação ou à noite (quando o alimento já não tampona mais a hipercloridria)

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51
Q

Quais os métodos para investigar HP com (2) e sem (3) EGD?

A

Com EGD: TR urease ou Bx/AP (padrão-ouro)

Sem EGD: Urease respiratória; antígeno fecal; sorologia

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52
Q

Quais características da DUP que indicam controle de cura com EGD?

A

Localização gástrica, tb indica Bx obrigatória pelo risco de neoplasia

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53
Q

Qual o esquema tríplice 1a escolha para tto de HP no Brasil e qual droga não pode ser usada no país por alta taxa de resistência?

A

1a linha: Omeprazol 20mg + Amoxicilina 1g + Claritromicina 50mg (tudo BID e tudo 14 dias)

Resistência ao Metronidazol!!!!!

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54
Q

Indicações para pesquisa/tto de HP (7):

A
DUP ativa ou passada***
Dispepsia não investigada por EDA/dispepsia funcional
Linfoma MALT***
Ressecção câncer gástrico precoce
Usuários crônico AAS/AINE
Anemia ferropriva inexplicada
PTI

*** Indicações clássicas

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55
Q

Quais as duas “leis” do tratamento cirúrgico da DUP?

A

1a: HIPERcloridria = Vagotomia troncular +- Antrectomia
2a: Úlcer GASTRICA = Gastrec parcial

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56
Q

Quais as indicações de tto cirúrgico em DUP? (3)

A

Complicações: HDA, perfuração, obstrução
Intratabilidade clínica
Recidivas frequentes

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57
Q

No tratamento da DUP duodenal, qual a cx está relacionada a maior recidiva?

A

Vagotomia superseletiva/gástrica proximal

menor taxa de complicações

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58
Q

No tratamento da DUP duodenal, qual a cx está relacionada a menor recidiva?

A

Vagotomia troncular + Antrectomia

maior taxa de complicações

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59
Q

No tratamento da DUP duodenal, qual a cx mais utilizada?

A

Vagotomia troncular + Piloroplastia

meio termo entre controle recidiva e complicações

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60
Q

Quais as reconstruções de transito GI possíveis pós-antrectomia?

A

Billroth I: gastroduodenostomia (mais fisiológica)

Billroth II: gastrojejunostomia + alça aferente de duodeno (maior numero de complicações)

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61
Q

Tratamento dos tipos de DUP gástrica?

A

I: gastrec distal/antrec + reconstrução BI/II
II e III: gastrec distal/antrec + reconstrução BI/II + VAGOTOMIA
IV: gastrec subtotal + Y de Roux

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62
Q

Paciente pós-op tardio tto DUP queixa-se de vômitos em jato biliosos sem conteúdo alimentar precedidos de dor abdominal intensa que alivia após o vômito - HD e cdta?

A

Síndrome alça aferente

  • Exclusivo de BII
  • Cdta: Y de Roux
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63
Q

Paciente pós-op tardio tto DUP queixa-se de vômitos biliosos por vezes com conteúdo alimentar associado a de dor abdominal constante sem alivio após o vômito - HD e cdta?

A

Gastrite alcalina/gastropatia por refluxo biliar

  • Mais comum em BII
  • Cdta: Y de Roux
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64
Q

Paciente pós-op tardio tto DUP queixa-se de dor abdominal, n/v e diarreia 15-30 min pós-alimentação associados a taquicardia e palpitação e algumas horas após desenvolvimento de hipoglicemia - HD e cdta?

A

Sd. Dumping

  • Precoce: motor/GI e vasomotor
  • Tardio: hipoglicemia/vasomotor
  • Pode ocorrer em qqr gastrec
  • Cdta: MEV, acarbose, octreotide
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65
Q

Quais complicações são mais comuns na DUP e relacionados a quais subtipos?

A

Mais comum: SANGRAMENTO - ppt duodenal posterior (art. gastroduodenal). Pode tentar tto endoscópico.

2a: PERFURAÇÃO - ppt duodenal anterior, sempre tto cx!

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66
Q

Quais são as classificações endoscópicas disponíveis para DUP? (2)

A

SAKITA: classifica em A (active), H (healing) e S (scar)

FORREST: classifica HDA segundo risco de ressangramento em I (hemorragia ativo), II (hemorragia recente) e III (sem sangramento)

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67
Q

Paciente apresenta-se com queixa de dor abdominal+diarreia nos últimos meses e HDA atual. Presença de múltiplas úlceras distais à segunda porção do duodeno na EGD - HD?

A

Síndrome Zollinger-Ellison

GASTRINOMA&raquo_space; hiperssecreção HCl&raquo_space; DUP

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68
Q

Qual o local mais comum do gastrinoma?

A

Parede duodenal (2/3 dos casos) mesmo sendo um tumor de células pancreáticas não-beta

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69
Q

Quais exames adicionais solicitados em um caso suspeito de gastrinoma?

A

Cálcio, PTH e prolactina

*** NEM 1/SD WERMER: 3P - Pancreas, Paratireoide, Pituitária

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70
Q

Qual a causa mais comum de sindrome dispéptica? Como diagnosticar?

A
DISPEPSIA FUNCIONAL (>50%)
Roma IV:
- Sintomas ativos há 3m, de início há 6m
- Pelo menos 1 dos seguintes: empachamento, saciedade precoce, dor epigástrica, queimação epigástrica
- Ausência de lesões estruturais que justifiquem os sintomas
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71
Q

Quais causas infecciosas devem ser excluidas em pacientes com suspeita de dispepsia funcional no Brasil?

A

DUODENITE por Strongyloides stercoralis e Giardia lamblia

72
Q

Qual a única indicação até o momento de triagem (mesmo em assintomáticos) de infecção por HPylori?

A

Pacientes com história familiar de ca gastrico!!

73
Q

Indicações clássicas/gerais de tto cx em abdome agudo? (3)

A

Peritonite/perfuração
Obstrução completa
Isquemia

74
Q

Técnica cx preferencial depende da expertise do cirurgião primordialmente. Em quais casos é preferida, a priori, via laparotômica? (3)

A

Múltiplas laparotomias anteriores
Instabilidade hemodinâmica
Grande distensão abdominal (risco perfuração com trocarer)

75
Q

Fenômeno da colocalização em PA - conceito?

A

Aproximação de vacúolos contendo pró-enzimas e catepsina B, é uma das teorias para ativação enzimática intrapancreática resultando em pancreatite

76
Q

Principais causas de pancreatite aguda? (6)

A
1o Biliar
2o Álcool
Medicamentosa
CPRE
Pancreas divisum
Hipertrigliceridemia
77
Q

Medicamentos causas potenciais de pancreatite aguda? (6 “classes”)

A

Azatioprina, 6-mercatopurina, Aminossalicilatos
Metronidazol, Sulfonamidas (SMX-TMP), Tetraciclina
Furosemida, HCTZ
TARV
Estrógenos
Ácido valpróico

78
Q

Mortalidade bimodal em PA - conceito?

A

Precoce/2 semanas: SIRS

Tardia: complicações

79
Q

Sinais Cullen, Grey Turner e Fox na PA?

A

Cullen = Central - equimose periumbilical
Grey-Turner - equimose em flancos
Fox - equimose em base do pênis

80
Q

Diferenças nas dosagens de lipase e amilase na PA? Mantém relação com gravidade do quadro?

A

Amilase: aumenta mais e por mais tempo, é inespecífica
Lipase: aumento por menos tempo, é mais específica
** NENHUMA tem correlação com gravidade **

81
Q

Causas de PA com amilasemia normal? (3)

A
  • Hipertrigliceridemia (presença de inibidor de amilase)
  • Pancreatite crônica avançada (não tem parênquima para aumentar amilase)
  • Necrose intensa do órgão (“derrete” o parêquima antes que possa aumentar amilase no soro)
82
Q

Exame padrão-ouro para PA e melhor momento para realizar?

A

TC com contraste - 48 a 72h do início dos sintomas

83
Q

Indicações para CPRE em menos de 48h em PA? (2)

A

Etiologia biliar com colangite ou icterícia persistente

84
Q

Critério dx para PA? (3)

A

CRITÉRIO DE ATLANTA (2/3 = dx)
CLÍNICA: dor clássica
LAB: aumento amilase/lipase x3 LSN
IMAGEM: TC ou USG com colelitíase

85
Q

Classificação de gravidade da PA segundo critério de Atlanta (revisado em 2012)?

A

LEVE: sem disfunção orgânica, sem complicação
MOD: disfunção orgânica TRANSITÓRIA ou complicação
GRAVE: disfunção orgânica PERSISTENTE ou falência múltiplas

86
Q

Outros escores utilizados para avaliação prognóstica de PA? (4)

A

Ranson (>=3); Apache II (>=8); BISAP (>=3); PCR>150 em >48h

87
Q

Critérios avaliados no Ranson?

A
** Admissão: LEGAL // 48h: FECHOU 
L eucocitose
E nzimas (AST)
G licose
A nos
L DH
F luido (déficit de fluido estimado)
E xcesso de base
C álcio
H ematócrito
O xigênio (PaO2)
U reia
88
Q

Qual único critério que difere na avaliação do Ranson para PA biliar das demais etiologia?

A

PaO2

89
Q

Critério para avaliação de gravidade da PA ao estudo tomográfico?

A

Baltazar!!! Avalia grau de inflamação e necrose…

90
Q

Conduta no tto da PA leve x grave?

A

LEVE: repouso, NPO, analgesia, hidratação/correção DHE, suporte
GRAVE: (leve +) CTI, reposição volêmica (diurese >0,5mL/Kg/h), suporte nutricional ENTERAL sempre que possível, considerar necessidade de CPRE e ATB ???

91
Q

Complicação local mais comum após quadro de PA?

A

Coleção fluida aguda (30-50%)

92
Q

Presença de desconforto abdominal e plenitude pós-prandial em pcte dx com PA há 4-6 semanas e que recebeu alta com TC de controle com presença de coleção fluida aguda sem evidências de infecção - HD e cdta?

A

Pseudocisto pancreático

  • evolução com material de granulação em torno de coleção fluida aguda pós-PA
  • Cdta: maioria assintomático! Os sintomáticos, complicados ou com ddx difícil com neoplasia devem ser abordados por cx ou endoscopia (cistogastrostomia ou stent por CPRE)
93
Q

Indicação de ATB em PA e qual escolha empírica?

A

Necrose INFECTADA!!! Sempre IMIPENEM!!!

94
Q

Indicação cirúrgica em PA?

A

Necrose infectada com:

  • repercussão HD
  • refratários ao tto clínico
    • menores taxas de mortalidade se não operados no quadro agudo, quando a necrose tá “organizada” a técnica cx é mais fácil…
95
Q

Em que momento deve ser indicada colecistectomia em pctes com PA biliar?

A

PA leve: na mesma internação

PA grave: após 6 semanas

96
Q

Principais causas de pancreatite crônica cfme faixa etária?

A

Adultos: 80% alcoólica
Pediatria: Fibrose cística

97
Q

Conduta na pancreatite crônica? 2 ind cx?

A

“Paliativo”: analgesia escalonada + suplementação enzimática + insulinoterapia
+ suspender álcool e tabaco, corrigir dislipidemia

Ind cx: Dor refratária, exclusão de neoplasia pancreática

98
Q

Principal causa cirúrgica não-obstétrica em gestantes?

A

Apendicite aguda

99
Q

Fisiopatologia da apendicite aguda relacionada a maior gravidade da apresentação?

A

Obstrução por fecalito/apendicolito

100
Q

Epônimo do local de irritação peritoneal na apendicite aguda?

A

Ponto de McBurney

  • terço médio entre linha imaginária que liga cicatriz umbilical e crista ilíaca D
  • tb dá o nome a incisão cx
101
Q

Descreva brevemente sinais semiológicos compatíveis com apendicite aguda? (5)

A

BLUMBERG: descompressão dolorosa em McBurney
ROVSING: dor FID após compressão em FIE
DUNPHY: dor FID pior quando tosse
LENANDER: temp retal 1oC > axilar
OBTURADOR: dor FID à flexão da coxa e rotação interna do quadril

102
Q

Ddx dor abdominal em FID? (7)

A
Apendicite aguda
Apendagite epiploica (torção do apêndice, autolimitado)
Adenite mesentérica (Yernsinia)
Doença de Crohn
Diverticulite cólon D
Urolitíase
Causas ginecológicas
103
Q

Cdta apendicite aguda em homem jovem com MC clássica?

A

Dx é clinico!!!

Cdta: hidratação + ATB profilaxia + APENDICECTOMIA

104
Q

3 casos suspeitos de apendicite aguda que merecem avaliação por imagem? Quais preferencia USG?

A

MC atípica (idoso, criança, mulher, gestante, obeso mórbido)
Suspeita de complicação
Evolução >48h

** TC é método padrão-ouro, mas nessas pop prefere USG por radiação

105
Q

Complicações da apendicite aguda - quando operar? (3)

A

Peritonite difusa = cx
Abscesso = punção+ATB&raquo_space; colono&raquo_space; cx?
Fleimão/não puncionável = ATB&raquo_space; colono&raquo_space; cx?

106
Q

Escore que avalia probabilidade dx de apendicite aguda?

A

Escala de Alvarado (0-10)

  • Sintomas (3), sinais (3) e leucograma (2)
  • Unicos critérios que ganham 2pt são: inflamação em FID e leucocitose
107
Q

Diverticulose - local mais acometido e MC mais comum?

A

** Sigmoide: menor diâmetro, maior pressão intraluminal
Cólon E: mais inflamação
Cólon D: mais sgto

108
Q

Classificação de Hinchey? (4)

A

Hinchey I: abscesso pericólico/inflamação peridiverticular
Hinchey II: abscesso pélvico
Hinchey III: peritonite inflamatória/purulenta
Hinchey IV: peritonite fecal

109
Q

Exames contraindicados na diverticulite aguda?

A

Enema e colono (risco perfuração)

110
Q

Exame obrigatório após tto fase aguda na diverticulite sem indicação cx de urgência?

A

Colonoscopia em 4-6 sem

- Ind: afastar neoplasia (principal ddx diverticulite)

111
Q

Diverticulite complicada? (3)

A

Abscesso >=4cm
Peritonite
Obstrução total

112
Q

Conduta na diverticulite aguda não complicada?

A

MC mínima: ATB VO (ciproflox+metro) + dieta líquida

MC exuberante: ATB EV (cefalosp 3g+metro) + hidratação + NPO

113
Q

Conduta na diverticulite complicada?

A

Abscesso >=4cm = drenagem + ATB EV&raquo_space; colono (avaliar necessidade cx eletiva)

Peritonite purulenta = cx urgência OU LAVAGEM LAPAROSCÓPICA

Peritonite fecal/obstrução total = cx urgência = colectomia à Hartman

114
Q

Indicações de cx ELETIVA em diverticulite? (3+1)

A

Imunodeprimido
Incapaz de excluir neoplasia
Fístula
+ Considerar cx eletiva após 2o/3o episódio de diverticulite aguda

115
Q

Ddx pneumatúria? (5)

A

(= fístula enterovesical)
- Diverticulite (1º) - ppt homem ou mulher histerectomizada
+ Crohn, Neoplasia, Apendicite e TB

116
Q

Idoso em estado de hipoperfusão apresenta-se com dor abdominal, febre e diarreia sanguinolenta - HD?

A

Colite isquêmica/Isquemia colônica

- MC: HDB + diverticulite

117
Q

Alteração radiológica em paciente com historia sugestiva de colite isquêmica?

A

“Thumbprinting” = impressões digitais

- Mucosa edemaciada (ddx com DII)

118
Q

Dor abdominal desproporcional ao exame físico + acidose metabólica + pneumatose intestinal ao RxAA - HD? Exame padrão-ouro?

A

Isquemia mesentérica aguda

- Arteriografia seletiva (mas angio-TC é o mais usado)

119
Q

Quatro variações de apresentação clínica de isquemia mesentérica aguda e definição em 2 palavras?

A

Embólica = cardiopatia (FA, IAM recente)
Vasoconstrição = choque/vasoconstritor ou cocaína
Trombose arterial = “DAC” agudizada
Trombose venosa = hipercoagulabilidade

120
Q

Dor abdominal súbita - HD? (3)

A

Trauma vs. Vascular vs. Perfuração

121
Q

Conduta na isquemia mesentérica oclusiva vs. não oclusiva?

A

OCLUSIVA: heparinização + laparotomia ( embolec/trombectomia + aval. viabilidade TGI)

Ñ OCLUSIVA: papaverina intra-arterial

122
Q

Idoso com dor pós-alimentar crônica e emagrecimento - Ddx?

A

Isquemia mesenterica crônica vs. Pancreatite crônica

- dx por angiografia mesentérica

123
Q

Mulher com episódios repetidos de dor abdominal intensa com peristalse de luta com RxAA sp e sintomas neuropsiquiátricos - HD?

A

Porfiria Intermitente Aguda

  • PORFIRIA = deficiências enzimáticas na rota metabólica da formação do HEME/protoporfirina
  • Ddx abdome agudo obstrutivo inicial (RHA ++++)
124
Q

Principal causa adquirida de porfiria intermitente aguda?

A

Intoxicação pelo chumbo/saturnismo

125
Q

Ddx causas metabólicas para dor abdominal? (3)

A

CAD: AcMet + HIPERGlicemia
PIA: sint neuropsiquiátricos
Addison/insuf. suprarrenal: hipoNa HIPERK

126
Q

Paciente com dor abdominal crônica recentemente associada a encefalopatia e amnésia. Ao exame físico apresenta linha gengival azulada e anemia microcítica ao hemograma. - HD e FR?

A

Saturnismo/intox por CHUMBO
- exposição: mineradoras, baterias, tintas, projeteis

    • 3A: Abdome/dor + Amnésia + Anemia (grânulos basofílicos)
    • Linha gengival de Burton
127
Q

Paciente febril consulta por dor abdominal e alteração de habito intestinal. Ao exame apresenta-se com bradicardia, rash em tronco, hepatoesplenomegalia e leve rebaixamento do NC - HD?

A

FEBRE TIFOIDE!

Salmonella Typhi

128
Q

Sd Wilkie?

A

Obstrução duodenal pela artéria mesentérica superior em pctes com emagrecimento rápido (perda coxim gorduroso)

129
Q

Enterite tuberculosa - MC e Dx?

A

MC: quadro de suboclusão intestinal sem FR para brida com possível TB ativa
Dx: definitivo é com Bx guiada por colono

130
Q

Complicação mais temida de um quadro de apendicite aguda?

A

Pileflebite/trombose portal séptica

  • trombo portal + febre/bacteremia
  • importância histórica, atualmente principal causa é diverticulite
131
Q

Sinal de Chandelier?

A

Dor à mobilização do colo uterino

132
Q

Ddx MC e RxAA obstrução alta vs. baixa?

A

ALTA: vômitos&raquo_space; distensão, distensão central c/ pregas coniventes/ pilha de moedas

BAIXA: vômitos tardios &laquo_space;distensão , distensão periférica com haustrações

133
Q

Quadro de obstrução é considerado complicado na associação com: (3)

A

Isquemia/estrangulamento
Acidose metabólica
Perfuração intestinal

134
Q

Diarreia paradoxal é marcador de?

A

Obstrução parcial

135
Q

Exame para diferenciar obstrução mecânica de íleo metabólico?

A

Toque retal!!

136
Q

Indicações de tto cx (3) vs. conservador (5) em obstrução intestinal?

A

CX: obstrução parcial refratária, obstrução TOTAL, estrangulamento

CONSERVADOR: obstruções FUNCIONAIS, obst PARCIAIS, DCrohn, abscessos, carcinomatose

137
Q

Principais causas de obstrução de delgado, cólon e na infância?

A

ID: brida
IG: neoplasia
PED: intussuscepção

138
Q

Síndrome de Bouveret?

A

Obstrução intestinal por cálculo biliar em porção mais alta que íleo biliar: piloro ou duodeno

139
Q

Tríade de Rigler?

A

Aerobilia + Distensão ID + Cálculo ectópico

140
Q

Ddx pneumobilia? (4)

A

Íleo biliar
Colecistite enfisematosa
Pós-CPRE/cx
Trauma

141
Q

Obstrução por áscaris - Cdta?

A

Piperazina + óleo mineral

- imagem em “miolo de pão”

142
Q

Em quadro de obstrução intestinal por neoplasia colorretal e válvula ileocecal competente, qual local mais provável de ocorrer ruptura?

A

Ceco (local do ID com maior diâmetro)

143
Q

Segto do cólon mais sujeito a torções e sinal esperado no RxAA?

A

Sigmoide 75% (2º ceco)

- grão de cafe, U invertido

144
Q

Indicação sigmoidectomia no volvo de sigmoide? (3)

A
Eletivamente:
- após descompressão endoscópica com sucesso
Urgência:
- falha descompressão endoscópica
- complicação: ruptura ou isquemia

** 1ª cdta é sempre sigmoidoscopia descompressiva **

145
Q

DHE mais associado a íleo adinâmico?

A

HIPOcalemia

outros: hipoNa, hipo/hiperMg, hipo/hiperCa

146
Q

Pcte politraumatizado, internado em CTI, apresenta distensão e parada de eliminação das fezes. No RxAA, distensão de alças com haustrações com fezes e gases no reto. HD e cdta?

A

Sd. Ogilvie/Pseudo-obstrução colônica aguda

- Neostigmina (+SNAps)

147
Q

Ddx distensão de IG isolada ao RxAA? (3) Exame de escolha?

A

Mecânica: distensão + dor intensa
Ogilvie: distensão em pcte com COMORBIDADE grave
Megacólon tóxico: pcte GRAVE
- exame para diferenciar de ogilvie é ENEMA CONTRASTADO

148
Q

Limites do trígono de Hesselbach?

A

Vasos epigástricos inferiores
Borda lateral dos músc reto abdominal
Ligamento inguinal

149
Q

Estruturas que dão origem ao canal inguinal interno e externo?

A

INT - Fáscia transversalis

EXT - Aponeurose do músc oblíquo externo

150
Q

Estruturas contidas no canal inguinal no sexo masculino e feminino?

A

MASC - funículo espermático

FEM - ligto redondo do útero

151
Q

Hérnia da região da virilha mais comum de todas?

A

Inguinal INdireta (atravessa parede por um canal)
= INfancia/ congênito
= se anuncia pelo canal inguinal INterno

    • é a mais comum em todas as populações **
    • todas são mais comuns à D (sigmoide à E) **
152
Q

Hérnia da região da virilha que se anuncia pelo trígono de Hesselbach?

A

Inguinal DIRETA (passa DIRETAmente pela parede abdominal)

153
Q

Hérnia da região da virilha que se apresenta maior risco absoluto de encarceramento?

A

Femoral!!

154
Q

Hérnia inguinoescrotal é classificada como?

A

Inguinal INDireta por patência TOTAL do conduto peritoneovaginal&raquo_space; permite conteúdo herniário atingir a bolsa escrotal

155
Q

Diferenciação hérnias inguinais pelo exame físico? (vv epigástricos e canal+valsalva)?

A

Indireta: LATERAL aos vv epigástricos // conteúdo herniário na PONTA do dedo do examinador

Direta: MEDIAL aos vv epigástricos // conteúdo herniário na POLPA do dedo do examinador

156
Q

Grande diferença entre as hérnias inguinais e femorais ao exame físico?

A

inguinais - ACIMA do ligto inguinal

femorais - ABAIXO do ligto inguinal

157
Q

A maioria das hérnias encarceradas são do subtipo?

A

INguinal é tão mais comum que, por frequencia, é a que mais se apresenta INcarcerada

158
Q

Classificação de Nyhus?

A

I – INDIRETA + anel inguinal interno normal
II - INDIRETA + anel inguinal interno dilatado
III - Defeito parede porTRESrior: A - direta // B -indireta // C - Crural/femoral
IV - Recidivante

159
Q

Técnica cx de escolha cfme tipo de hérnia?

A

Inguinal - LichtensTELA

Femoral - McVay

160
Q

Contraindicações à manobra de Taxe em hérnias avaliadas em cenário de emergência? (5)

A

** Taxe = tentativa de redução da hérnia, as CI a manobra são indicações de cx emergencial **

- Sinais sugestivos de isquemia:
Encarcerada >6-8h
Hiperemia local
Sd. obstrução
Irritação peritoneal
Instabilidade HD
161
Q

Conduta na redução inadvertida de conteúdo herniário no transop de cx de urgência?

A

Na urgência, sempre deve ser avaliada viabilidade de alça com INGUINOTOMIA!!!
Se redução inadvertida: laparotomia (xifopubiana)

162
Q

Hérnia de Littré?

A

Hérnia contendo divertículo de Meckel ** LITTRECKEL **

163
Q

Hérnia de Richter?

A

Pinçamento de borda antimesentérica: isquemia sem obstrução ** rICHter = ISQuemia **

164
Q

Hérnia de Amyand vs. Gangeot?

A

** amyANd/garANgeot = ApeNdice **

Amyand: apêndice vermiforme FAZ PARTE do conteúdo herniário
- apendice AND outras coisas

Garangeot: apêndice vermiforme É o conteúdo herniário
- apendice ÉO conteúdo

165
Q

Indicações herniorrafia em PED: inguinal vs. umbilical? (4)

A

INGUINAL: cx no momento do dx, alto rx compl

UMBILICAL:

  • > 2cm
  • persistência > 4-6 anos
  • associação com hérnia inguinal
  • associação com DVP
166
Q

Principal complicação aguda e crônica de hernioplastia/rrafia?

A

aguda e crônica = dor/inguinodínia

- lesão nervo genitofemoral

167
Q

Pcte em reavaliação ambulatorial pós-op de hernioplastia queixa-se de dor e edema testicular - HD?

A

Orquite isquêmica (trombose plexo venoso pampiniforme)

- Cdta: conservadora

168
Q

Contraindicações ao uso de tela em hernioplastia? (2)

A

Isquemia ou infecção do conteúdo herniário

169
Q

Técnica cx de escolha para correção de hérnias na pop pediátrica?

A

Hernioplastia SEM TELA

170
Q

Critérios de inclusão para cx bariátrica? (4)

A
  1. Peso corporal
    - IMC > 40
    - IMC > 35 + comorbidades
    - IMC > 30 + DM2 refratário
  2. Falência terapia clínica > 2 anos
  3. Exclusão causas secundárias
  4. Estabilidade saúde mental
171
Q

Hormônio orexígeno que está em níveis aumentados no pcte obeso?

A

GRELINA!!! (produzido no fundo e corpo gástricos)

≠ anorexígenos: leptina, GLP1, PYY, GIP, CCK

172
Q

Classifique as cx aprovadas pelo CFM cfme mecanismo de ação?

A

RESTRITIVAS: banda gástrica; sleeve
MISTA RESTRITIVA: by-pass gástrico + y Roux
MISTAS DISABSORTIVAS: Scopinaro; switch duodenal

173
Q

Diferenças técnicas entre cx biliopancreática e switch dudenal?

A

BILIOPANCREÁTICA/Scopinaro:
gastrec horizontal 200mL + alça comum 50cm

SWITCH DUODENAL:
1ºT: gastrec sleeve 150-200mL
2ºT: alça comum 100cm

Ambas: CCT + apendicec rotina

174
Q

A escolha da técnica de cx bariátrica é personalizada para cada paciente. Quais são indicações bem estabelecidas de preferência por derivação gastrojejunal? (2)

A
  • Derivação gastrojejunal = By-pass gástrico + y Roux*
  • DM2/sd metabólica
  • DRGE (sleeve aumenta RGE)
175
Q

Qual técnica de cx bariátrica complica com fístula de ângulo de Hiss?

A

Sleeve gastrectomy

176
Q

Qual técnica de cx bariátrica complica com hérnia de Petersen?

A

By-pass gástrico + y Roux

177
Q

Principal causa de mediastinite infecciosa?

A

Disseminação DESCENTENTE e rápida (48h - gravidade ajuda):
1º abscesso odontogênico
+ de faringe / cervical / pós-ccv