Geral Flashcards
Sinal de Trousseau
contração generalizada dos músculos do antebraço com flexão do punho após a aplicação do esfigmomanômetro de pressão cerca de 20 mmHg acima da pressão sistólica por 3 minutos
Sinal de Chvostek
torção involuntária dos músculos faciais desencadeada por discreto toque sobre o nervo facial, anteriormente ao meato auditivo externo
Hordéolo
Infecção bacteriana das glândulas sebáceas e sudoríparas, localizadas nas pálpebras (Terçol)
células do sistema nervoso central (SNC), que envolvem o endotélio dos vasos sanguíneos cerebrais, compondo a barreira hematoencefálica
Pericitos
Definição de retinopatia diabética
é uma complicação microvascular desencadeada hipóxia tecidual com perda de autoregulação dos vasos retinianos
Processo desencadeande da diabetes para causar retinopatia
diminuição da irrigação sanguinea por espessamento da membrana basal o que leva a isquemia
Efeito e consequência da isquemia na retinopatia diabética
1
-> Aumento do VEGF ( fator de crescimento vascular)
-> Perda de PERICITOS
2
Porém, os vasos novos não nutrem e causam EXTRAVASAMENTO ( exep: gordura -> exsudato duro -> aneurisma e hemorragias)
classificação da Retinopatia diabética
presença ou não presença de neovascularizações
efeito da Glicotoxicidade
Diminuição da protaciclina ( vasodilatadora e anti-agregador plaquetaria)
Diminuição da 2,3-difosfoglicerato (libera O2 da Hb)
Sinal de Tinel
Consiste na percussão leve sobre o punho, transmite uma sensação de parestesia na região de distribuição do nervo mediano
Teste de Phalen
manter os punhos em flexão por 1 min
Presença do sinal da tecla rotuliana
Presença de líquido na cavidade articular
faveolamento
formação de cistos pulmonares criados pela destruição de espaços aéreos distais, por fibrose do parênquima pulmonar, com desarranjo da arquitetura de ácinos e bronquíolos
Sinais e sintomas mais comuns no câncer de Mama (7)
pele casca de laranja
retração cutânea
dor
inversão do mamilo
hiperemia
descamação do mamilo
secreção
Sinal da Asa de Borboleta
Traduz edema alveolar extenso, no contexto de edema agudo do pulmão.
Teste do Reflexo Vermelho (TRV)
exame capaz de identificar a presença de diversas enfermidades visuais como a catarata congênita e o retinoblastoma
Técnicas de entrevista: Escuta ativa
Empregar habilidades verbais e não verbais para encorajá-lo a continuar falando desses sentimentos
ou problemas
Técnicas de entrevista:Respostas empáticas
Aceitar os sentimentos do paciente
Avançar ativamente e evocar o conteúdo emocional
Técnicas de entrevista:Exemplo de indagações com respostas quantitativas
“Quantos degraus você consegue subir antes de perder o fôlego?” é melhor
que “você sente falta de ar ao subir a escada?”
Técnicas de entrevista:Qual técnica de entrevista deve-se usar:
“Às vezes, os pacientes precisam de ajuda para descrever os próprios sintomas”
Ofereça respostas de múltipla escolha: “Qual das seguintes palavras melhor descreve sua dor: contínua, aguda, em caráter de pressão, em caráter de queimação, em facada ou de outro tipo?
Técnicas de entrevista:Como elucidar o que o paciente quer dizer
“Você disse que estava se comportando
exatamente como sua mãe. O que quer dizer com isso?”
Técnicas de entrevista:Como encorajar o paciente a falar
Fazer pausas e movimentar a cabeça ou permanecer calado, mas atento e relaxado
Inclinar o corpo para frente, fazer contato visual e usar frases como “continue” ou “estou ouvindo”
Técnicas de entrevista:Técnica da repetição
Ajuda a revelar não apenas a localização e a intensidade da dor, mas também seu significado emocional para o paciente
Técnicas de entrevista:Comunicação não verbal
Contato visual; Expressão facial, Postura corporal, Posição da cabeça, Distância interpessoal, Posição dos braços e das pernas – cruzados, neutros ou abertos
Técnicas de entrevista:Validação
Validação da legitimidade da sua experiência emocional
Técnicas de entrevista:Tranquilização
A primeira providência para a tranquilização efetiva consiste simplesmente em identificar e reconhecer os sentimentos do paciente
Técnicas de entrevista:Resumo
“Agora, vejamos se captei toda a história. Você está tossindo há 3 dias, sobretudo à noite, e começou a expectorar escarro amarelo. Você não teve febre nem
sentiu falta de ar, mas apresenta congestão nasal e sente dificuldade para respirar pelo nariz.”
Técnicas de entrevista:Transições
Para deixá-los mais à vontade, diga que você sinalizará durante a entrevista quando passar de um tópico para outro
Técnicas de entrevista:Empoderamento do paciente
Quando você empodera os pacientes a fazerem perguntas, expressarem suas preocupações e a
questionarem suas recomendações, é mais provável que adotem seu conselho
Técnicas de entrevista:Empoderamento do paciente: técnicas de compartilhamento do poder
Evoque a percepção do paciente
Mostre interesse também na pessoa, não apenas no problema
Siga a liderança do paciente
Incite e valide o conteúdo emocional
Compartilhe as informações com o paciente, especialmente nos pontos de transição durante a
visita
Torne seu raciocínio transparente para o paciente
Revele os limites do seu conhecimento.
Tipos de pacientes
Calado
Confuso
Com cognição alterada (delirium ou transtornos)
Prolixo
Choroso
Zangado ou agressivo
Não fala o idioma
Baixa escolaridade
Técnicas de entrevista: Tipos de perguntas (5)
Perguntas abertas
Focadas “Descreva a sua dor torácica”
Fechadas “sim” ou “não” ou por um número
Dirigidas (induz o paciente)
Compostas (perguntas feitas sem dar tempo)
Técnicas de entrevista: Tipos de Escuta (6)
1- confirmação “Tudo certo; eu entendo”
2- silêncio
3- empatia “Isto deve ter sido aterrorizante p/ você.”
4- sumário (resumo)
5- confrontação
6- parafraseado
Paciente: “Para lhe falar a verdade, doutor, eu não estou nada bem”.
Médico: “Não está nada bem?”
Técnicas de entrevista: CONHECIMENTO NÃO VERBAL E COMUNICAÇÃO
Postura
Aparência geral
Expressão facial
Mãos
Ambientes
Sinal de Virchow (ou sinal de Troisier)
Linfonodo sentinela supraclavicular esquerdo aumentado, palpável, endurecido e, muitas vezes, aderido a planos profundos.
Podendo ser reflexo de doenças neoplásicas, infecciosas e autoimunes.
Sinal de Virchow (ou sinal de Troisier)
Linfonodo sentinela supraclavicular esquerdo aumentado, palpável, endurecido e, muitas vezes, aderido a planos profundos.
Podendo ser reflexo de doenças neoplásicas, infecciosas e autoimunes.
Qualidade ou Caráter da DOR (9)
Contínua
Cólica
Pontada
Queimação
Pulsátil ou Latejante
Surda
Constritiva
Provocada
Membro fantasma
Tipos de dor: mantém sem interrupção. Típica em pancreatite aguda
contínua
Tipos de dor: sensação de torcedura, havendo alternância entre intensidade. Comum em cólica intestinal, biliar, nefrética ou menstrual.
cólica
Tipos de dor: lembra a sensação desencadeada por objeto pontiagudo. Ocorre nos processos pleurais
Pontada ou Fincada
Tipos de dor: lembra a sensação desencadeada por calor intenso. Dor da esofagite e úlcera péptica
Queimação
Tipos de dor: pulsante. Característica de enxaqueca, abscesso ou odontalgia.
Pulsátil ou Latejante
Tipos de dor: dor contínua, imprecisa e de baixa intensidade. Dor lombar e dor em vísceras maciças
Surda
Tipos de dor: causa impressão de aperto ou constrição. Ocorre em isquemia miocárdica, anginas e IAM
Constritiva
Tipos de dor: surge quando é provocada
Provocada
10 mandamentos da DOR
Localização
Qualidade ou Caráter
Intensidade
Duração
Evolução
Irradiação
Relação com as funções orgânicas
Fatores desencadeantes ou agravantes
Fatores atenuantes
Manifestações Concomitantes
Tipos de dor: Com relação à estrutura de onde surge a dor (5)
somática (superficial e profunda)
visceral
referida
irradiada
Tipos de Dor e Estrutura: REFERIDA
1- Sensação dolorosa distante do ponto de onde originou a dor.
2- Desenvolvimento embrionário, o órgão e o dermátomo originaram-se de um mesmo segmento medular (mesmo segmento de compreensão da dor)
(Usar história do policial na blitz e duas pistas vindo de dois barzinhos)
Tipos de Dor: Se manifesta ao longo de um trajeto nervoso de onde está ocorrendo o estímulo
Irradiada
Tipos de Dor: Parecida com a somática profunda, ou seja, imprecisa e difusa, descrita como dor surda ou dolorimento
Visceral
Exemplos de Dor Visceral: Visceras maciças e ocas
Obstrutivas: dor surda
não obstrutiva: cólica
Exemplos de Dor Visceral: Pleura Parietal
Pontada ou fincada
Tipos de Dor: dor decorrente de ativação de nociceptores de fáscias, músculos, tendões, ligamentos e articulações.
Dor somática profunda
Tipos de dor: nociceptores do sistema tegumentar. Bem localizada e relatada como picada, pontada, queimor, sempre de acordo com causa. Em geral, surge de trauma, resposta inflamatória, queimadura.
Somática superficial
Tipos de dor do ponto de vista fisiopatológico (3)
nociceptiva
neuropática
psicogênica
Tipos de dor: Quanto ao início e à evolução (3)
aguda
subaguda
crônica.
Classificação da dor (3)
Quanto ao início e à evolução (3)
Do ponto de vista fisiopatológico (3)
Com relação à estrutura de onde surge a dor (5)
Vasculite cutânea de pequenos vasos: Exame físico dermatologico
caracterizado por púrpura palpável
Dor articular de início insidioso, principalmente no início do movimento
Dor Protocinética (melhora com repouso)
Condição caracterizada pela formação de crescimentos ósseos nas bordas dos ossos
Osteofitose “bico de papagaio”
Comum na coluna
É uma consequência da instabilidade que “busca” aumentar a superfície de contato par estabilizar mais”
Esclerose subcondral
Decorrência do aumento da massa da densidade óssea de uma camada fina de osso abaixo da cartilagem da articulação
Presente a artrose -> a degeneração da cartilagem vai levar a um maior contato da superficie do osso e por assim dizer, maios estresse. No Raio X fica mais radiopaca (branca)
Anquilose
Fusão Óssea
Características do Raio X na Osteoartrose (3)
Diminuição do espaço articular
osteofitose
esclerose subcondral
Rigidez matinal >30 min
Pensar em Atrite
Rigidez matinal > 1hora
Pensar em artrite reumatóide
Manifestações Articulares na Artrite Reumatóide (4)
Poliartrite erosiva simétrica de mãos e punhos
Osteopenia periarticular
Rigidez matinal prolongada (>1 hora)
Acometem metacarpofalangeanas e interfalangeanas proximais (IFP) e POUPAM as interfalangeanas distais
O que é osteoartrite?
Osteoartrite é o mesmo que osteoartrose, artrose ou doença articular degenerativa
Diagnósticos diferenciais na Artrite Reumatóide (3)
Osteoartrite
Lupus Eritematoso Sistêmico
Artrite Psioriásica
Manifestações Articulares na Osteoartrite (5)
Dor não contínua
Rigidez matinal fugaz
Assimétrico
Melhora Repouso
Acometimento de IFD e poupa as metacarpofalangeanas e punho
Exame físico na Osteoartrite
Nódulos em IFD e IFP (nódulos de Herberden e Bouchard, respectivamente)
Manifestações Articulares no Lúpus Eritematoso Sistêmico
Frouxidão ligamentar sem acometimento ósseo, ou seja, não há erosão!
REVERSÍVEL
Manifestações Articulares na Artrite Psioriásica
História familiar positiva e presença de alterações ungueais sugestivas
Psoriáse cutânea
Sinais característicos na TVP (3)
Sinal de Homans
Sinal da Bandeira
Sinal de Bancroft
Qual é o sinal? caracterizada por dor ou desconforto na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé
Sinal de Homans
Qual é o sinal? menor mobilidade da panturrilha quando comparada com o outro membro
Sinal da Bandeira
Qual é o sinal? dor à palpação da panturrilha contra estrutura óssea
Sinal de Bancroft
Febre de Pel-Ebstein (5)
Febre vespertina diária
Linfadenopatia
Prurido indolor
Dificuldade respiratória
Dor induzida pelo álcool e fadiga
Fimose
Incapacidade – ou apenas uma dificuldade, em diversos graus – para retrair o prepúcio, que é a pele que recobre a glande ou a “cabeça” do pênis.
Parafimose
Consegue expor a glande, mas não consegue recobri-la, isto é, trazê-la de volta à posição original
Balanopostite
Processo inflamatório mais frequente que ocorre no pênis. É uma inflamação conjunta da glande e prepúcio (balanite é inflamação da glande; postite é inflamação do prepúcio)
Qual Reflexo? miose após estímulo luminoso
fotomotor direto
Qual Reflexo? miose no olho não estimulado pela luz
Consensual
Qual Reflexo? constrição pupilar (miose) ao convergir o olhar
Acomodação
Tipos de Cefaléia (6)
Tensional
Tumor
Hemorragias
Meningite
Sinusite
Enxaqueca
Cefaléia Tensional - manifestações
Incômodo frontal
Cefaléia Tumor - manifestações (3)
Dor progressiva intensa
Muda de local
Cefaléia Hemorragia - manifestação
Não há melhora
Cefaléia Meningite - manifestações (4)
Dor em nuca
Dor forte
Febre
Vômito em jato
Cefaléia Sinusite - manifestações
Dor latejante nasal
Cefaléia: Enxaqueca - manifestações (5)
Unilateral
Fotofobia
Náuseas
Latejante
Demorada
Cefaléia: Enxaqueca c/áurea (3)
Sintomas visuais antes da dor
Apagão
Ponto preto (escotoma)
Cefaléia: Sinais de Alerta (8)
Súbito (“pior dor da vida”)
Após 50 anos
Associado a febre e perda de peso
Gravidez
Presença de câncer e HIV
Trauma
Papiledema, rigidez do pescoço, déficits neuro
Preciptada por manobra de valsalva
Lesão no N.III pode levar a pupila de…
Argyl Robertson
Blefarite
Inflamação das bordas das pálpebras, possivelmente com escamas espessas, crostas, úlceras superficiais, ou vermelhidão e inchaço das bordas das pálpebras.
Envolvimento ocular típico na Herpes Zoster
Ceratite dendrítica ou punctata
(uso de Aciclovir)
Sinal de Hutchinson
Melanoniquia (comum estar associada a Punctata
Unilateral
Vesículas na pálpebra
Herpes zoster
Nódulo tireoidiano autônomo hiperfuncionante
DOENÇA DE PLUMMER
(ADENOMA TÓXICO)
Patogênese da Doença de Plummer (5)
1-Mutação nos receptores de TSH
2-Favorece o acoplamento da Proteína G
3-Aumento de AMPc
4-Hiperplasia celular
5-Hiperfunção
Exame para diagnosticar a Doença de Plummer
Cintilografia tireoidiana
Definição da Doença de Graves
Doença autoimune que se caracteriza pelo Hipertireoidismo
Etiologia da Doença de graves (4)
1- Anticorpos anti-receptores de hormônio
2- Estimulante o receptor de TSH
3- Síntese e secreção hormonal
4- Crescimento da glândula tireóide (bócio difuso).
Verdadeiro ou Falso?
Os anticorpos comportam-se como TSH, se ligam ao seu receptor na célula da tireóide, estimulando e fazendo com que esta aumente de tamanho (ocasionando bócio) e edema da glândula.
Verdadeiro
Tríade da Doença de Graves
Oftalmopatia ( consequência da exoftalmia)
MIxedema pré-tibial
Bócio difuso
Quadro Clínico da Doença de Graves (6)
Fadiga
Nervosismo
Taquicardia
Palpitações
Intolerância ao calor
Perda de peso
Principais 3 anticorpos da Doença de Graves
1º) Anticorpos anti-tireoperoxidase (também chamado anticorpo anti TPO)
2º) Anticorpos anti-tireoglobulina (anti-Tg)
3º) Anticorpos anti-receptores de TSH (TRAb)
Fisiopatologia da Síndrome Metabólica
1- Início Resistência Insulina (falha nos receptores)
2- Hiperinsulinemia
3-Aumenta a Lipogênese hepática
4-Liberação de ác.graxos livres
5- Se depositam nos adipócitos (obesidade visceral)
6- Liberação de adipocinas (processo inflamatório e lipogênico(o que aumenta a ingesta calórica))
7- Inflamação promove elevação de síntese de Cortisol (intensificando resistência a insulina)
Causa da Hipertensão na Sínd.Metabólica (3)
1- Resistência a insulina
2- Resulta na redução da produção a liberação do óxido nítrico
3- Aumenta a responsividade as vasopressinas e promover uma ação simpática nos rins, consequentemente há reabsorção de sódio e água
Quadro da Síndrome Metabólica (5)
Obesidade central (abdominal)
Elevação nas taxas de triglicerídeos
Redução nas taxas de HDL
Intolerância a glicose
Hipertensão arterial