G2.1 Oncologia 1 (Mama e Ovário) Flashcards

1
Q

Sobre a mastalgia cíclica, responda:

  • Período da dor
  • Local da dor
A
  • Fase lútea tardia (pré-menstrual)

- Bilateral, no QSL (mais glândulas)

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2
Q

Fatores predisponentes para mastalgia

A
  • Estresse
  • Tabagismo
  • Cafeína
  • Atividades diárias
  • Medicamentos
  • Retenção Hídrica
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3
Q

Nome dado ao desconforto mamário no período pré-menstrual

A

Mastodínea

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4
Q

Diferença entre mastalgia leve, moderada e grave

A
  • Leve: não interfere na qualidade de vida nem atividades diárias
  • Moderada: interfere na qualidade de vida
  • Grave: interfere na qualidade de vida e atividades diárias
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5
Q

Quando medicar e qual medicamento usar na mastalgia?

não considera aqui causas extra-mamárias

A
  • Mastalgia moderada/grave
  • Sintomática >6 meses
  • -> Tamoxifeno (mais eficaz) e danazol
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6
Q

Manifestações Clínicas da Alterações Funcionais Benignas das Mamas (AFBM)?

A
  • Cistos
  • Adensamentos
  • Dor
  • -> Pode ter também derrame papilar esverdeado, multiductal e bilateral
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7
Q

Tratamento básico das AFBM?

A
  • Excluir câncer
  • Orientar
  • PAAF nos cistos
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8
Q

Quando indicar cirurgia para remoção dos cistos nos casos de AFBM?

A
  • Exclusão de neoplasia: cistos com várias recidivas, massa residual pós-punção ou com líquido sanguinolento
  • Cisto complexo
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9
Q

Em relação às seguintes características da descarga papilar, diga os diagnóticos prováveis

  • Seroesverdeado
  • Purulento
  • Água de rocha ou sanguinolento
  • Sanguinolento ou Serossanguinolento
  • Amarelo-esverdeado e espesso
  • Lácteo
A
  • Seroesverdeado: AFBM
  • Purulento: Mastites/Infecção
  • Água de rocha ou sanguinolento: Carcinoma
  • Sanguinolento ou Serossanguinolento: Papiloma Intraductal e Gravidez
  • Amarelo-esverdeado e espesso: Ectasia Ductal
  • Lácteo: Gravidez, Medicamentos, Prolactinoma, Estímulo local
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10
Q

Características de malignidade do Derrame Papilar e qual investigação subsequente?

A
  • Uniductal
  • Unilateral
  • Espontâneo
  • Água de Rocha
  • Sanguinolento
  • –> Ressecção Ducto (parcial ou total)
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11
Q

Quais as 3 principais causas de Derrame Papilar?

A
  • Papiloma intraductal (1º lugar)
  • AFBM (2º lugar)
  • Carcinoma in situ seguindo pelo invasor (3º lugar)
  • -> Entre as causas de descarga sanguinolenta:
  • Papiloma intraductal
  • Carcinoma intraductal
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12
Q

Principais medicamentos relacionados à galactorreia?

A
  • Hormônios: estrogênioterapia e ACO
  • Anti-hipertensivos:metildopa, beta-bq, verapamil,
  • Antagonistas da dopamina: domperidona, procainamida, metoclopramida
  • Antidepressivos: amitriptilina, fluoxetina
  • Antagonistas H2: ranitidina, cimetidina
  • Outros: opioide, benzodiazepínicos, cocaína
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13
Q

Quando pensar em prolactinoma como causa de descarga papilar láctea e qual a conduta?

A
  • Prolactina >20 + imagem sugestiva de adenoma hipofisário

- Tratamento com agonista dopaminérgico: cabergolina ou bromocriptina; cirurgia se refratário

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14
Q

Características à USG de cisto mamário complexo/malignidade

A
  • Diâmetro craniocaudal maior que laterolateral
  • Parede espessa ou irregular
  • Bordas mal definidas
  • Conteúdo heterogêneo
  • Septações
  • Projeção sólida
  • Ausência de formato arredondado
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15
Q

Diferença de Adensamento e Nódulo Mamário.

A
  • Adensamento: lesões delimitadas em 2 dimensões (largura e comprimento)
  • Nódulo: 3 dimensões (largura, comprimento e profundidade)
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16
Q

(V ou F)

Toda vez que se fizer PAAF em nódulo mamário deve-se encaminhar para citologia

A

Falso, cistos simples, em geral, não necessitam ser encaminhados

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17
Q

Qual objetivo da USG na avaliação de nódulos mamários?

A
  • Diferenciar de nódulo cístico e sólido
  • Complementar Mamografia: jovens, lactantes, gestantes e idosas (mama lipossubstituída)
  • Guiar procedimentos diagnósticos (PAAF, core biopsy)
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18
Q

Em quais BI-RADS não se recomenda USG?

A

Categorias 1, 2, 3, 4, 5 e 6

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19
Q

(V ou F)
Em pacientes com medo exacerbado de câncer, fora idade de rastreio, não se deve proceder com a mamografia, devendo-se unicamente estreitar a relação médico-paciente e aguardar a idade certa para realização do exame

A

Falso, cancerofobia é uma indicação de mamografia. Além disso, a mamografia pode ser um exame diagnóstico para pacientes sintomáticos (nódulos, massas, descarga papilar etc), independente da idade

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20
Q

Manobra para posicionamento de prótese de silicone durante exame de mamografia

A

Eklund

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21
Q

Qual a primeira conduta em um nódulo palpável?

A

PAAF

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22
Q

Qual local mais provável de se palpar nódulo mamário?

A

QSL: local onde tem mais glândulas

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23
Q

Abordagem de Nódulo Palpável

A

1) Exame físico
2) PAAF
2. 1 Cisto –> avaliar líquido +/- pedir exames (USG/MMG)
2. 2 Sólido –> USG/MMG
3) Biópsia: core biopsy, mamotomia ou cirúrgica (excisional é padrão ouro)

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24
Q

Quando realizar RNM para complementar MMG?

A
  • Prótese
  • Múltiplas cirurgias mamárias
  • BI-RADS 0
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25
Q

Por que a RNM não é superior à MMG (além de não diminuir mortalidade)?

A
  • Não mostra lesões pequenas (<2mm)

- Não identifica microcalcificações ou tumores intraductais

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26
Q

Qual vantagem da mamotomia em relação à core biopsy?

A
  • Apenas uma punção
  • Tira pedaço maior
  • Menos falso negativo
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27
Q

Quando realizar biópsia cirúrgica da mama e quais tipos?

A

1) - Indisponibilidade da core ou mamotomia
- Suspeita de falso negativo ou dúvida sobre resultado da core/mamotomia

2) - Incisional: tira parte do tumor, para lesões maiores
- Excisional (padrão-ouro: tira tudo para lesões menores

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28
Q

Qual o diagnóstico provável dos seguintes nódulos benignos e qual a conduta:

  • Tumor subareolar, solitário, 2-3mm com descarga papilar sanguinolenta
  • Tumor fibroelástico de 2-3cm, móvel, margem bem definida, rápido crescimento inicial e que depois estabiliza
  • Tumor fibroelástico de rápido crescimento e tendência à recorrência
  • Tumor endurecido, mal definido, acompanhado de equimose e retração da pele ou papila +/- dor
A
  • Papiloma intraductal –> Ressecção Ductal
  • Fibroadenoma –> acompanhamento clínico/radiológico; retirada se surgir após 35 anos, >3,5cm, história familiar de câncer ou imagens duvidosas
  • Tumor Phyllodes –> excisão com margens livres
  • Esteatonecrose –> expectante (pode ser resultado de trauma, cirurgia ou radioterapia)
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29
Q

Como diferenciar Lipoma de Hamartoma e qual a conduta neles?

A
  • Diferenciação por histopatologia: ambos são amolecidos, bem delimitados
  • -> Conduta do lipoma cirúrgico ou expectante
  • -> Conduta no hamartoma: cirúrgico
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30
Q

Sobre mastites:

  • Tipo mais comum
  • Agente etiológico principal
  • Fatores de risco
  • Tratamento
A
  • Mastite puerperal
  • S. aureus
  • Primípara, fissura mamilar, IVAS do lactente, ingurgitamento mamário
  • Sintomáticos, drenagem manual das mamas e cefalexina
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31
Q

Quando deve suspender as mamadas em caso de mastite puerperal?

A
  • Drenagem purulenta pela papila

- Incisão cirúrgica para drenar abscesso perto do mamilo

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32
Q

Principal fator associado ao Abscesso Subareolar Recidivante

A

Tabagismo

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33
Q

Dentre as lesões benignas a seguir, quais têm maior risco de evoluir para câncer:

  • Metaplasia escamosa ou apócrina
  • Cicatriz radial
  • Fibroadenoma
  • Hamartoma
  • Adenose esclerosante
  • Papiloma intraductal
  • Hiperplasia simples
A
  • Cicatriz radial
  • Adenose esclerosante: deformidade dos lóbulos mamários
  • Papiloma intraductal
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34
Q

Classificação BI-RADS e conduta

A
  • Bi-RADS 0: inconclusivo –> exame complementar (USG)
  • Bi-RADS 1: sem alterações –> repetir de acordo com idade
  • Bi-RADS 2: alterações benignas –> repetir de acordo com idade
  • Bi-RADS 3: provavelmente benigna –> repetir 6 meses (por 3 anos, se estagnar reclassifica como 2)
  • Bi-RADS 4/5: suspeita/altamente suspeita de maligno –> biópsia + histopatológico
  • Bi-RADS 6: achados com malignidade já comprovada –> tratamento em centro especializado
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35
Q

Características à MMG que sugerem malignidade.

A
  • Limites mal definidos
  • Nódulo espiculado
  • Microcalcificações pleomórficas (vários formatos) agrupados, seguindo trajeto do ducto ou ramificadas
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36
Q

Recomendações de Rastreamento Câncer de Mama segundo INCA

A

1) Mulheres Risco Habitual
- Bienal de 50 a 69 anos
- Autoexame contraindicado
- Exame clínico das mamas com benefício duvidoso
2) Mulheres de Alto Risco
- Exame Clínico + Mamografia anual a partir dos 35 anos

37
Q

Quem são as mulheres de alto risco para câncer de mama segundo INCA e que necessitam de esquema de rastreamento diferenciado?

A
  • Parente de 1º grau com Ca <50 anos
  • Parente de 1º grau com Ca bilateral
  • Parente masculino com Ca de mama (independente do grau de parentesco)
38
Q

A partir de quantos anos a mulher tem direito assegurado por lei de fazer mamografia?

A

40 anos.

39
Q

Rastreamento do Câncer de Mama segundo American Cancer Society

A

1) Risco Habitual
- 45 a 54 anos: MMG anual
- >55 anos: MMG bienal ou anual se puderem
2) Alto Risco (a partir dos 30 anos)
- Exame Clínico + MMG + RNM anuais

40
Q

(V ou F) Dentre os diversos sinais e sintomas que poderiam ser utilizados como indicação para mamografia diagnóstica, a mastalgia não se encontra entre eles.

A

Verdadeiro, pois mastalgia não é sintoma usual do câncer de mama

41
Q

(V ou F) Excetuando as neoplasias de pele não melanoma:

Câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil e no Mundo (homens + mulheres)

A

Verdadeiro, a ordem é

Pulmão > Mama > Colorretal > Estômago > Fígado

42
Q

Prinicipais fatores de risco do Câncer de Mama

A
  • Sexo feminino
  • > 40 anos
  • História familiar (1º grau)
  • Nuliparidade
  • Menarca precoce (<12 anos) e Menopausa tardia (>50 anos)
  • Primípara tardia (>30-35 anos)
  • Obesidade e Dieta rica em gorduras
  • Lesões precursoras: carcinoma in situ e hiperplasia atípica
  • Residir em países desenvolvidos e industrializados
43
Q

(V ou F)

Mamas densas são fatores de proteção para câncer de mama.

A

Falso, são de risco

44
Q

Quais os cromossomos afetados pelas mutações do BRCA 1/2?

A
  • BRCA 1: braço longo do 17

- BRCA 2: braço longo do 13

45
Q

O autoexame deve ser realizado preferencialmente em qual período menstrual?

A

1 semana após o término da menstruação

46
Q

O que é a Estereotaxia e para que serve?

A
  • Marcação pré-cirúrgica de nódulo impalpáve/invisível a olho nu com fio de aço a fim de guiar local de biópsia excisional
47
Q

Incidências de Rotina da MMG e como identificar lesões nelas.

A
  • Craniocaudal: acima do mamilo é LATERAL e abaixo é MEDIAL

- Mediolateral Oblíqua: acima é SUPERIOR e abaixo é INFERIOR

48
Q

Principais sítios de metástase do Câncer de Mama

A
  • Ossos
  • Pulmão
  • Fígado
  • SNC
49
Q

Tipos histológicos mais comuns de Ca Mama

A
  • Ductal Infiltrante
  • Lobular Infiltrante
  • Carcinoma inflamatório
  • Doença de Paget
50
Q

Qual tipo histológico de ca mama mais provável segundo as características a seguir:

  • Tendência à bilateralidade/multicentricidade
  • Mama com aspecto em casca de laranja
  • Eczema areolar com destruição da papila
  • Tipo invasor mais comum
A
  • Lobular infiltrante
  • Carcinoma inflamatório: considerado localmente avançado por atingir pele
  • Doença de Paget
  • Ductal infiltrante
51
Q

Diferenças entre Doença de Paget e Eczema Aerolar

A

1) Paget
- Unilateral, evolução lenta, destruição da papila, pouco ou nenhum prurido e ausência de resposta ao corticoide
2) Eczema Areolar
- Bilateral, evolução rápida, pruriginoso, responde ao corticoide

52
Q

Estadiamento TNM (só precisa do T)

A
T0: sem evidência de tumor
Tx: tumor primário não pode ser avaliado
Tis: carcinoma in situ
T1: ≤2cm
T2: >2 a 5
T3: >5
T4: invade parede torácica (não se considera caso atinja grande peitoral) ou pele, independente do tamanho
53
Q

Fatores de Mau Prognóstico acerca do Câncer de Mama

A
  • Acometimento linfonodal: principal fator para recidiva
  • Idade: <35-40 anos
  • Mutação BRCA 1/2
  • Multicentricidade
  • Ausência de receptores hormonais
  • Presença de HER-2
  • Tamanho ≥2cm
54
Q

Quando indicar ou não a busca do Linfonodo Sentinela e qual a conduta subsequente?

A
  • Indicação: tumor infiltrante
  • Contraindicação: axila clinicamente positiva, tumores localmente avançados ( ≥Estágio 3)
    • LS (+): esvaziamento axilar completo
    • LS (-): sem esvaziamento axilar
55
Q

Complicação clássica do Esvaziamento Axilar e qual alteração clínica é sugestiva a ela e como tratar?

A
  • Escápula Alada: lesão do nervo torácico longo o qual inverva o serrátil anterior (estabiliza a escápula)
  • Paciente não consegue abduzir o braço
  • –> Conduta é fisioterapia
56
Q

A respeito da Cirurgia Conservadora para Ca Mama:

1) Quais os tipos
2) Indicações
3) Contraindicações

A

1) Quadrantectomia (retira pele) e segmentectomia (não tira pele)
2) Tumor até 3,5cm, margens livres e estágio inicial
3) Impossibilidade de fazer RT adjuvante, relação tumor/mama >20% (tumor >3,5 cm), doença multicêntrica (ainda que seja in situ)

57
Q

A respeito das Cirurgias Radicais (mastectomia) para Ca Mama:

1) Tipos e Diferenças
2) Qual não faz esvaziamento axilar

A

1) Tipos:
- Halted: retira mama + peitoral maior + menor + esvaziamento axilar
- Patey: retira mama + peitoral menor + esvaziamento axilar (mais utilizada)
- Madden: retira mama + esvaziamento axilar

58
Q

Indicações de RT adjuvante no tratamento de Ca Mama

A
  • Cirurgia conservadora
  • Tumores >4cm (ou 5)
  • Presença de 4 linfonodos (ou 5) acometidos
59
Q

Situações que contraindicam RT adjuvante no tratamento do Câncer de Mama, obrigando cirurgia radical

A
  • Gravidez
  • Irradiação torácica prévia
  • LES ativo
  • Esclerodermia ativa
60
Q

Indicações de QT adjuvante no tratamento de Ca Mama

A
  • –> Tumores infiltrantes
  • Tumor >1cm
  • Linfonodo positivo
  • Metástase
  • Expressão do HER-2
61
Q

Abordagem hormonal do Câncer de Mama (tumores RH+) e para HER-2

A
  • Tamoxifeno: modulador seletivo dos receptores de estrogênio (antagonista na mama e agonista no endométrio)
  • Inibidor da Aromatase: útil para pós menopausa, pois antes os hormônios circulantes vêm dos ovários.
  • –> Tratamento por 5 anos
  • Trastuzumabe
62
Q

(V ou F) Sobre Ca Mama na Gravidez:

1) RT pode ser feita
2) QT pode ser feita
3) Gestação altera história natural da doença por ser um estado de excesso hormonal
4) Não há necessidade de aborto terapêutico
5) Lactação deve ser suspensa na vigência de QT

A

1) Falso
2) Verdadeiro, mas só após 2º trimestre
3) Falso
4) Verdadeiro, gravidez não altera curso da doença
5) Verdadeiro, para diminuir tamanho da mama, facilitar cirurgia/QT e evitar passagem pelo leite

63
Q

(V ou F)

SOP é fator de risco para câncer de mama e endométrio mas não de ovário

A

Verdadeiro

64
Q

Nódulo mamário que sofre calcificação em pipoca

A

Fibroadenoma

65
Q

Qual neoplasia ginecológica mais letal?

A

Tumor maligno de ovário

66
Q

Diagnóstico mais provável de tumor ovariano benigno segundo as seguintes características a seguir:

1) Cisto unilocular, homogêneo, 3 a 8cm com regressão espontânea
2) Massa pélvica com septações, calcificações, uni ou bilateral
3) Cisto com líquido espesso achocolatado e macrófagos contendo hemossiderina + dor pélvica + dispareunia
4) Amenorreia, hirsutismo, obesidade, folículos múltiplos
5) Massa pélvica mista com dor aguda, parede espessa, uni ou bilateral, doppler sem alterações
6) Cisto conteúdo heterogêneo, dor pélvica aguda, parede espessa, hemorragia intra-cavitária, doppler com baixa resistência
7) Massa pélvica sólida, produção hormonal anormal, perimenopausa

A

1) Cisto folicular
2) Cistoadenoma (seroso?)
3) Endometrioma
4) SOP
5) Teratoma cístico benigno
6) Cisto de corpo lúteo
7) Tumor sólido ou funcionante benigno

67
Q

Quais tumores ovarianos são virilizantes?

A
  • Luteoma da Gravidez: masculinização do feto
  • Disgerminoma
  • Androblastoma (Tumores de Sertoli-Leydig)
  • Ginandroblastoma
68
Q

Qual tumor ovariano cursa com:

  • Corpos Psammoma
  • Pseudomixoma
A
  • Tumor seroso

- Tumor mucinoso (adenocarcinoma de apêndice também podem dar)

69
Q

Qual tumor ovariano benigno cursa com:

  • Corpos Psammoma
  • Pseudomixoma
A
  • Cistoadenoma seroso

- Cistoadenoma mucinoso (lembrar que carcinoma cólon e adenocarcinoma de apêndice também podem dar)

70
Q

Quando pensar em malignidade ovariana segundo USG?

A
SUSPEITA
S - sólido
U - usg doppler com baixa resistência (IR<0,4)
S - septações (septos >3mm)
P - papilas (projeções vegetantes)
E - espessamento de parede
I  - irregular
T - tamanho >8cm
A - antes ou depois do menacme
71
Q

(V ou F)

ACO pode ser útil na abordagem de cisto folicular pois acelera o tempo de regressão dele

A

Falso, não altera a história natural do cisto, porém previne recorrência e, dessa forma, não nos faz confundir com surgimento de novos cistos potencialmente suspeitos.

72
Q

Abordagem de tumores ovarianos benignos.

A
  • Cisto simples + <8cm + USG não suspeito –> observação +/- ACO 2 a 3 meses –> cirurgia se não regredir/aumentar
  • Cisto complexo/sólido/suspeito ou >8-10cm –> cirurgia

—-> Cirurgia de escolha é a ooforoplastia (após menopausa ou situações especiais pode fazer ooforectomia)

73
Q

O que compõe a Síndrome de Meigs?

A
  • Tumor ovariano (fibroma) + ascite + hidrotórax
74
Q

Fatores de Risco para Câncer de Ovário

A
  • História Familiar: mais importante
  • Idade >60 anos
  • Mutação BRCA 1/2
  • Menacme longo
  • Nuliparidade
  • Branca
  • Obesidade e dieta rica em gorduras
  • Tabagismo
75
Q

Fatores de Proteção para Câncer de Ovário

A
  • Amamentação
  • Multiparidade
  • Anovulatórios
  • Ooforectomia profilática
  • Laqueadura Tubária
76
Q

O que compõe a Síndrome de Lynch II

A
  • Câncer colorretal + outras neoplasias tipo ovário, endométrio, outras partes do TGI
77
Q

Local mais comum de acometimento de câncer de ovário fora do abdome

A

Espaço pleural

78
Q

Rastreamento Câncer de Ovário

A
  • Antes da menopausa: não indicado
  • Após menopausa: exame pélvico + USG TV anuais
  • Mulheres de alto risco: exame pélvico anual + CA 125 + USG TV a cada 6 ou 12 meses
79
Q

Qual tumor ovariano está relacionado a:

1) Ninhos de Células de Walthard
2) Corpúsculo de Schiller-Duval
3) Corpúsculo de Carl-Exner
4) Células em Anel de Sinete
5) Cisto Dermoide

A

1) Tumor de Brenner: sólido benigno
2) Tumor de Seio Endodérmico (Carcinoma Saco Vitelínico)
3) Tumores Tecagranulosa
4) Tumor de Krukenberg
5) Teratoma Maduro

80
Q

Câncer de Ovário mais comum

A

Adenocarcinoma, em especial o cistoadenocarcinoma seroso

81
Q

Sobre tumor ovariano:

1) Atinge as maiores dimensões
2) Associado a exposição intraútero a dietilestilbestrol e tem pior prognóstico
3) Relacionado a disgenesia gonadal e Síndrome de Morris
4) Pode conter folículo piloso, cartilagem, ossos etc
5) Pode levar à tireotoxicose

A

1) Tumores mucinosos: adenoma/adenocarcinoma
2) Tumor de células claras
3) Disgerminoma
4) Teratoma maduro: o imaturo não tem células bem diferenciadas capazes de produzir esses tecidos
5) Struma Ovaril (benigno)

82
Q

Quais tumores ovarianos estão relacionados à puberdade precoce

A
  • Teratoma imaturo
  • Tumores da Tecagranulosa
  • Carcinoma Embrionário
83
Q

Como diferenciar a virilização em mulher como decorrente de tumor ovariano e não de tumor suprarrenal?

A
  • Ovariano: elevação de androstenediona e testosterona

- Suprarrenal: elevação de S-DHEA e DHEA

84
Q

Como diferenciar a virilização em mulher como decorrente de tumor ovariano e não de tumor suprarrenal?

A
  • Ovariano: elevação de androstenediona e testosterona

- Suprarrenal: elevação de S-DHEA e DHEA

85
Q

Principal forma de disseminação do câncer de ovário e qual sítio metastático à distância mais comum

A
  • Transcelômica

- Fígado

86
Q

Tratamento Padrão para Câncer de Ovário (cirurgia fundamental) e o que é a cirurgia ótima

A
  • -> Laparotomia
  • Lavado Peritoneal + histerectomia total + anexectomia bilateral + omentectomia infracólica + ressecção de implantes e linfonodos
  • Sobram implantes ≤1cm
87
Q

A partir de qual estadiamento deve-se fazer QT no Câncer de Ovário?

A
  • ≥IC

- Grau III (indiferenciado)

88
Q

(V ou F)
A cirurgia citorredutora para Câncer de Ovário confere melhor prognóstico à paciente, pois reduz clones celulares resistentes à quimioterapia.

A

Verdadeiro, objetiva-se deixar a menor quantidade de tumor possível facilitando a ação da QT

89
Q

Unidade Morfofuncional da Mama

A

Lóbulo mamário