FRATURAS DA CABEÇA DO RÁDIO EM CRIANÇAS Flashcards
Qual é a raridade das fraturas isoladas da cabeça do rádio em crianças?
Raras, representando apenas 1% das fraturas, com 90% envolvendo a epífise e/ou colo.
Em que faixa etária as fraturas da cabeça do rádio são mais comuns?
Comuns entre 4 a 14 anos, ocorrendo cerca de 2 anos mais cedo em meninas do que em meninos.
Qual é a angulação comum vista no raio-X AP da fratura da cabeça do rádio?
Slope de até 15º no AP; varia de 10º anterior a 5º posterior.
Qual mecanismo de trauma é típico para essas fraturas?
Queda sobre o braço estendido, ocorrendo com força em valgo.
Qual é o risco de lesão nervosa associada durante a manipulação dessas fraturas?
Risco maior de lesão do nervo interósseo posterior durante manipulação.
Como é a classificação de Judet para fraturas da cabeça do rádio?
Tipo 1: Sem desvio; Tipo 2: Angulação menor que 30º; Tipo 3: Angulação entre 30º e 60º; Tipo 4A: Angulação entre 60º e 80º; Tipo 4B: Angulação maior que 80º.
Quais são as indicações para tratamento conservador dessas fraturas?
Desvio menor que 2mm e angulação menor que 30º em crianças acima de 10 anos; menor que 45º em crianças abaixo de 10 anos.
Qual é a contraindicação para tratamento conservador?
Fratura exposta e incongruência articular.
Como é realizada a redução fechada dessas fraturas?
Pode ser feita pelo método Patterson (extensão + tração + força em varo) ou pelo método Israeli (flexão + pronação).
Quais são as principais complicações pós-operatórias dessas fraturas?
Perda de arco de movimento, principalmente na pronação e supinação, supercrescimento da cabeça do rádio, cúbito valgo, fechamento prematuro da fise/osteonecrose, e lesão do nervo interósseo posterior.