Flash facts - SUA, Endometriose, Miomatose, Adenomiose, Pólipos, Infertilidade Flashcards
Paciente com 37 anos, G1P1A0 (1PN), IMC= 31,0 kg/m². Refere estar com sangramento uterino anormal há 8 meses e piora há 3 meses com sangramento excessivo. Exames complementares. Hb: 9,2 g/dl; USTV: útero AVF, centrado, textura miometrial heterogênea, com volume total de 130 cm³, presença de lesão nodular de 4 cm no maior diâmetro conforme fotografia. Qual o diagnóstico mais provável e a melhor conduta para este caso?
Leiomioma submucoso e miomectomia histeroscópica.
Qual tipo de mioma está mais associado ao SUA. E qual a melhor conduta?
Leiomioma submucoso
A melhor conduta é a miomectomia histeroscópica, que permite a retirada do mioma sem atravessar a parede uterina.
Adolescente, 12 anos, procurou consulta médica por
estar menstruando a cada 40 a 50 dias, com fluxo de duração de 9 dias. Nos 4 primeiros dias elimina coágulos e necessita de 9 absorventes por dia. Antecedente pessoal: menarca há 15 meses. Nega atividade sexual. Exame físico: descorada 2+/4+, hímen íntegro, com saída de coágulos ao esforço (tosse). O diagnóstico é:
Sangramento uterino disfuncional.
Qual é a causa mais comum de sangramento uterino logo após a menarca?
A imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário.
Paciente de 64 anos refere sangramento genital de
pequena monta por quatro dias, sem outras queixas. Sua menopausa foi aos 49 anos e não faz uso de terapia hormonal. O exame ginecológico foi normal. A ultrassonografia transvaginal revelou útero com 51 cc e eco endometrial de 6 mm.
Qual a conduta?
Solicitar histeroscopia ambulatorial.
CORRETO OU INCORRETO?
O sangramento na pós-menopausa deve sempre ser valorizado e investigado
CORRETO
A espessura endometrial na pós-menopausa em pacientes sem terapia hormonal é controversa na literatura, em torno ……. a ……. mm
4 a 5 mm
Qual o exame padrão-ouro para a investigação de sangramento na pós-menopausa?
Justificativa?
é a histeroscopia ambulatorial,
pois, é possível olhar a cavidade endometrial e biopsiar áreas suspeitas.
A curetagem é uma outra forma de avaliação histopatológica do endométrio no sangramento pós-menopausa, no entanto não permite a ……………… e é …………….. à histeroscopia.
biópsia dirigida
inferior
No sangramento na pós-menopausa não devemos indicar imediatamente a histerectomia sem saber a causa deste sangramento e não devemos medicar a paciente com ……………., pois o mesmo está implicado na gênese das hiperplasias de endométrio.
estrogênio
Paciente de 34 anos, nuligesta, refere dor pélvica.
Durante a anamnese relata queixa de dismenorreia, dispareunia e disquezia menstrual. Ao toque vaginal e retal nota-se um nódulo vaginal de aproximadamente 3 cm, doloroso e fixo. Ressonância magnética sugere a presença de endometriose intestinal no local mais comumente encontrado, que é o:
Retossigmoide
O envolvimento retovaginal ou intestinal ocorre em ….-……% dos casos de endometriose, sendo o …………………. o sítio mais comum de endometriose
intestinal, tipicamente coexistindo com a doença em
outros focos.
5-12%
retossigmoide
Os sintomas característicos de endometriose que são?
Quais sintomas gastrointestinais da endometriose intestinal?
- dismenorreia
- dispareunia
- infertilidade
sintomas gastrointestinais
- diarreia
- constipação
- disquezia menstrual.
Em casos de envolvimento retovaginal ou intestinal em mulheres com endometriose, o tratamento inicial é clínico, com ………………………….. ou ……………………….., mas muitas pacientes irão precisar de ………….. para ressecção da doença.
clínico/ anticoncepcionais orais combinados/ progestógenos contínuos/ cirurgia
Paciente de 70 anos, menopausada, sem terapia hormonal, refere queixa de sangramento uterino anormal. A ultrassonografia evidenciou útero anteversofletido de dimensões reduzidas e endométrio de 4 mm de espessura com lâmina líquida em seu interior. O diagnóstico mais provável dessa paciente é:
Atrofia endometrial.
Qual a causa mais comum de sangramento na pós-menopausa sem terapia de reposição hormonal?
É responsável por quantos por cento dos casos?
atrofia endometrial,
responsável por 30% dos casos.
I. H., 48 anos, foi encaminhada para o Pronto-
-Socorro de Ginecologia e Obstetrícia (PSGO) do Hospital Universitário (HU) pela médica da Unidade de Saúde da Família, devido à menorragia. No PSGO, foram prescritos anti-inflamatório não hormonal, de 12/12 horas, e ácido tranexâmico, 2 comprimidos de 8/8 horas, com melhora do sangramento. Após esse procedimento, a paciente foi encaminhada ao ambulatório. Na consulta ambulatorial, queixou-se de que os ciclos estão irregulares há 4 meses, com
hipermenorragia, dismenorreia, dor pélvica em peso nos
últimos meses, dispareunia de profundidade, alteração do humor, fogachos, diminuição da libido e insônia. O índice de Kupperman e Blatt resultou em 28. Esqueceu-se de trazer o ultrassom realizado no PSGO. Negou doenças prévias. Na primeira gestação, fez 4 consultas de pré-natal. O RN, do sexo feminino, pesou 2.900 g. Menarca aos 12 anos, ciclos 04/30 dias. DUM: 30/11/2015. Coitarca: 23 anos. Gesta II, parto cesárea aos 32 anos, abortamento aos 34 (fez curetagem). Método anticoncepcional: não faz uso de nenhum.
O exame físico geral estava normal. Cor parda. IMC = 28. Exame especular: vagina rósea, rugosa, conteúdo fisiológico, colo com orifício externo circular, epitelizado. Toque vaginal indicou temperatura normal;
colo cartilaginoso e indolor à mobilização; aumento de
duas vezes o volume uterino, sendo o útero com superfície irregular, pouco doloroso à mobilização, com anexos normais. De acordo com a história e o exame físico, as hipóteses diagnósticas mais prováveis são:
- Adenomiose,
- mioma uterino,
- síndrome do climatério moderada.
Diante de uma paciente de 48 anos com sangramento uterino anormal, apresentando sangramento irregular e hipermenorreia. Nesta idade, qual deve ser a nossa primeira hipótese? Porque?
- síndrome climatérica,
- grande parte das mulheres apresenta alteração do ciclo menstrual na perimenopausa.
Dismenorreia, dor pélvica e aumento do volume uterino. podem estar presentes tanto na ……………………. uterina quanto na ……………………..
miomatose
adenomiose
Diante de uma paciente de 48 anos com sangramento uterino anormal, apresentando sangramento irregular e hipermenorreia, o útero irregular fala a favor de ………………….. uterina, mas a história de cesariana é um fator de risco para ……………………… e a dismenorreia é bem mais frequente na ……………………. O que irá diferenciar as duas situações será a ………………………
miomatose
adenomiose
adenomiose
ultrassonografia
A hiperplasia endometrial e o câncer de endométrio não cursam com os sintomas …………….. e o sangramento uterino ……………………… é um diagnóstico de exclusão, quando não é possível identificar uma causa para o sangramento anormal.
álgicos
disfuncional
A definição de infertilidade é a ausência de gravidez após …….. ano de atividade sexual regular (2 a 4x por semana), sem …………………………
um ano
proteção contraceptiva
Ciclos menstruais regulares sugerem que eles são ………………, mas caso haja interesse em confirmar a ovulação, devemos solicitar a progesterona na ……….. fase e não na ……………….
ovulatórios
2ª fase
1ª fase
Se uma mulher tiver interesse em inferir sua reserva
ovariana, qual o exame que deverá ser solicitado?
Cite outra forma de avaliação.
FSH, no início do ciclo.
Estradiol no início do ciclo e não no meio,
A reserva ovariana corresponde ao número de ……………………….. primordiais que a paciente possui e esse número ……….. com o avançar da idade.
folículos primordiais
declina
Valores de FSH menores que ……. mUI/ml são bons preditores da reserva, enquanto maiores que ……. mUI/ml estão relacionados com ………. reserva ovariana.
10 mUI/ml
15 mUI/ml
baixa reserva
Níveis de estrogênio basal maiores que ….. pg/ml
estão associados a um pior prognóstico, enquanto os
……………………, o ……… e a ………………. não avaliam a reserva ovariana.
75 pg/ml
pior prognóstico
androgênios, o LH e a progesterona
Diante de uma paciente de 30 anos que apresenta aumento de fluxo menstrual importante há 1 ano e um útero aumentado de tamanho, de superfície irregular qual a primeira hipótese diagnóstica?
Mioma uterino intramural que está associada ao aumento de volume uterino e sangramento uterino anormal.
O mioma subseroso, apesar de também aumentar o volume do útero, não está associado a …………………… por ter sua massa exterior ao órgão, sem modificar o ………………….
sangramento anormal
endométrio
O pólipo endocervical é uma causa de sangramento anormal mas sem ……………………., enquanto a endometriose não causa ……………………………
aumentar o tamanho do útero
sangramento uterino anormal.
A endometriose é uma doença inflamatória crônica;
seus sintomas são variáveis e dependem, em parte, da localização da doença.
inflamatória crônica
localização
Quais são as queixas mais comum da endometriose?
dor pélvica crônica/ dismenorreia/ dispareunia/ infertilidade.
O tratamento ……………………… tem papel limitado no manejo dos endometriomas, sendo normalmente necessária a ………………
clínico isolado
cirurgia
Qual o sítio mais comum de envolvimento da endometriose?
Os ovários
Na endometriose as terapias hormonais têm como objetivo inibir a produção de …………………, diminuindo os sintomas e diminuindo a ……………………. da doença, mas são incapazes de …………………….. a doença.
estrogênio
progressão da doença
erradicar
Na endometriose tanto o uso da terapia com o …………….. isolado quanto associado à terapia …………….. permitem o tratamento de mulheres que apresentam recorrência da endometriose com melhora nos sintomas dolorosos e qualidade de vida.
análogo do GnRH
add-back
O análogo do GnRH determina um ambiente de ………………………… e não ………………………..
hipoestrogenismo
hiperandrogenismo