Flash facts - Medidas de saúde coletiva Flashcards

1
Q
  1. A taxa de letalidade da doença meningocócica estima o risco de:
A

Morrer pela doença em relação ao total de casos da doença.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q
  1. Quem avalia a gravidade de uma doença?
A

É a taxa de letalidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Estima o risco de MORRER pela DOENÇA em relação ao total de casos da doença a:

A

A LETALIDADE ou fatalidade, ou ainda, taxa de letalidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

A transição brasileira é diferente da apresentada pela Europa no século XX, por apresentar:

A

Aumento da mortalidade proporcional por causas externas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

V ou F? Quando analisamos o perfil de morbimortalidade da população brasileira, evidenciamos que, nas últimas décadas, houve um aumento no percentual de óbitos por doenças Crônicas (doenças cardiovasculares, neoplasias malignas, transtorno mental…) e uma diminuição no percentual de óbitos por doenças Infecciosas e parasitárias A esse processo dá-se o nome de TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual o nome dado aos óbitos ocorridos em mulheres em decorrência de complicação de gravidez, parto, puerpério e aborto?

A

Morte materna.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Morte materna envolve o período durante a gestação até quantos dias após o seu término?

A

até 42 dias após o seu término, independente da duração da gravidez.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

V ou F? As causas de morte materna obstétricas diretas são resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto ou puerpério devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

V ou F? As causas de morte materna obstétricas indiretas são resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou de doenças que se desenvolveram durante a gravidez não devido a causas obstétricas diretas, mas que foram, mas que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

“A frequência de casos novos de uma determinada doença em certo período de tempo, oriundo de uma população sob risco de adoecer no início da observação” é a definição de qual termo ?

a) A incidência.
b) A prevalência.

A

Incidência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O coeficiente ou taxa de morbidade mede o que?

A

Mede o risco da pessoa adoecer. Ele pode ser dividido em coeficiente de prevalência e coeficiente de incidência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Essa pergunta corresponde a qual medida? “quantas vezes é mais provável os indivíduos expostos a uma doença virem a desenvolver a doença em relação aos indivíduos não expostos?”.

a) O risco relativo.
b) O Odds Ratio.

A

O risco relativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Essa pergunta corresponde a qual medida? “quantas vezes mais chances os indivíduos expostos têm de vir a desenvolver a doença em relação aos indivíduos não expostos?”.

a) O risco relativo.
b) O Odds Ratio.

A

O Odds Ratio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual parâmetro mede a frequência de casos novos de uma determinada doença em certo período de tempo, oriundo de uma população sob risco de adoecer no início da observação?

a) A incidência.
b) A prevalência.

A

A incidência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual parâmetro mede a frequência dos casos totais (novos e antigos) de uma determinada doença em certo período de tempo, oriundo de uma população sob o risco de adoecer?

a) A incidência.
b) A prevalência.

A

A prevalência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual a Formula da Letalidade?

A

letalidade = número de óbitos / número de casos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual o indicador que corresponde à porcentagem de pessoas que morreram com 50 anos ou mais em relação ao número total de óbitos ocorridos em uma determinada população?

A

Índice de Swaroop-Uemura.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Qual a fórmula do Coeficiente de letalidade?

A

Coeficiente de letalidade: Número de óbito por determinado agravo / número total de casos desse mesmo agravo?

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual a fórmula do Coeficiente de morbidade?

A

Coeficiente de morbidade: Número de casos de um determinado agravo / população exposta?

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual a fórmula do Coeficiente de mortalidade geral?

A

Coeficiente de mortalidade geral: Número de óbitos / população?

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Qual a fórmula do Índice de mortalidade infantil proporcional?

A

Índice de mortalidade infantil proporcional: Número de óbitos em menores de 1 ano / todos os óbito

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Para calcular a mortalidade proporcional por diabetes de uma população, é necessário conhecer qual parâmetro?

A

O índice de letalidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade PROPORCIONAL por diabetes?

A

número de óbitos por diabetes / número total de óbitos.

24
Q

Como calcular o coeficiente (taxa) de mortalidade por diabetes?

A

número de óbitos por diabetes / população exposta.

25
Considerando uma doença não transmissível e de elevada letalidade, o desenvolvimento de um novo tratamento que aumente a sobrevida dos doentes, sem, no entanto, levar à cura, trará um aumento de qual parâmetro?
Prevalência.
26
Qual a formula da Prevalência?
incidência x duração da doença.
27
CORRETO OU INCORRETO? A incidência depende do número de casos antigos de uma doença.
incorreta, pois só depende dos casos novos.
28
V ou F? A prevalência de uma determinada doença está relacionada com o número de casos Novos e Antigos dessa mesma doença.
V
29
CORRETO OU INCORRETO? A prevalência de uma doença varia proporcionalmente com o produto da incidência pelo número de casos novos da doença.
incorreta, pois também é calculada a partir da seguinte relação: incidência x duração da doença.
30
CORRETO OU INCORRETO? Aplicação de um tratamento para doenças curáveis pode provocar aumento da prevalência.
incorreta, pois a cura vai diminuir o total de casos.
31
CORRETO OU INCORRETO? O aumento do número de óbitos está relacionado com o aumento da incidência.
incorreta, pois o aumento do número de óbitos diminui o número de casos.
32
**Coeficientes** Conceito:
**Medem o RISCO de uma pessoa morrer ou adoecer em um determinado local e ano.** No denominador teremos a população exposta, ou seja, sob o risco do agravo ou de óbito. **Atenção:** • o numerador e o denominador são sempre unidades numéricas diferentes • sempre teremos a data e o lugar estipulados. • as respostas serão comparativas com uma potência de 10, e não em porcentagem. Exemplo 2,5/1000.
33
Coeficiente de Morbidade
Mede o risco de a pessoa adoecer. Fórmula: Nº de casos de uma doença/População exposta da área no mesmo período
34
Coeficiente de Prevalência
Prevalência significa a frequência absoluta de casos, ou seja, o total de casos existentes de um agravo. Agora, para termos de comparação e avaliação de risco, usamos o coeficiente de prevalência. Ele mede a frequência de todos os casos da doença registrados, seja em tratamento ou que acabaram de ser diagnosticados (casos novos), em relação à população exposta.
35
Coeficiente de Prevalência O que faz o coeficiente de prevalência aumentar?
* número maior de novos casos diagnosticados; * imigração de doentes; * diminuição da mortalidade por doenças crônicas.
36
Coeficiente de Prevalência O que faz o coeficiente de prevalência diminuir?
• o aumento do número de óbitos do agravo em estudo; • o aumento do percentual de pacientes curados; • a emigração.
37
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – SP No lugarejo chamado Brejo da Cruz residiam 400 habitantes em 31/12/1997, dos quais dois eram doentes de leishmaniose tegumentar. Durante o ano 1998, em Brejo da Cruz, ocorreu o seguinte: I. Para lá se mudaram 20 imigrantes, dos quais dois já eram doentes. II. Dois doentes receberam alta por cura. III. Houve um nascimento vivo sem a doença. IV. 21 habitantes não doentes mudaram-se, emigrando para uma grande cidade. V. Foram diagnosticados dois casos novos da doença. Qual a prevalência de leishmaniose tegumentar em Brejo da Cruz em 31/12/1998?
Vamos começar analisando a população: eram 400 habitantes e ao longo do ano de 1998 ocorreu a entrada de 20 pessoas na comunidade e 1 nascimento. Contudo, houve uma emigração de 21 pessoas. Portanto, na data de 31/12/1998 a população total continuou de 400 habitantes. Vamos aos casos: existiam 2 casos em 31/12/1997 e ao longo do ano de 1998 ocorreu: chegada de 2 casos novos, diagnóstico de 2 casos novos e a cura de 2 casos. Dessa forma, em 31/12/1998 o total de casos era de 4 casos. Assim sendo, a prevalência em 31/12/1998 foi de: 4/400 = 0,01 = 1%.
38
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2009 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA – SES Estime a prevalência de diabete melito no ano em curso em um rastreamento de 10.000 servidores públicos estaduais que incluiu 1.000 portadores da doença e identificou 45 novos casos no ano em curso, considerando que não houve perdas ou novas contratações. a) 0,0045. b) 0,1000. c) 0,1045. d) 9,56. e) 10.
Questão sem maiores dificuldades... O coeficiente de prevalência de diabetes = número total de casos / população exposta. Neste caso: 1045 / 10.000 = 0,1045. **Resposta letra C.**
39
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2009 SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA – EMESCAM Um novo tratamento para uma doença não infecciosa, capaz de evitar a morte, mas não de levar à cura, ocasionará, no comportamento desta doença: a) Aumento da prevalência. b) Redução da prevalência. c) Aumento da incidência. d) Redução da incidência. e) Não haverá alteração.
Questão clássica e direta. Se ninguém morre e ninguém cura, aumenta o número de casos na população, ou seja, a prevalência. ## Footnote **Resposta letra A.**
40
Coeficiente de Incidência Avalia o que?
Avalia somente os casos novos, traduz uma ideia de intensidade, de risco. Permite avaliar o aumento ou diminuição de determinada doença. Alta incidência significa alto risco pessoal e populacional. ## Footnote *Quando utilizados para avaliação de surtos, é chamado de coeficiente de ataque.*
41
Coeficiente de Incidência Fórmula:
Nº de casos novos de uma doença/População exposta da área no mesmo período
42
O coeficiente de ataque é sinônimo do coeficiente de ataque secundário?
Não. Quando existe um surto, o primeiro caso que é notificado recebe o nome de caso-índice. Os outros casos receberão o nome de casos secundários, e se levarmos em conta somente esses casos teremos o coeficiente de ataque secundário. Lembrando que o denominador deve conter a população de risco, que no caso será o número total de contatos com o caso-índice. Veja a fórmula: Nº de casos surgidos a partir do caso-índice/Nº total de contatos com o caso-índice
43
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2017 UNIOESTE A escola de segundo grau do município Rio Verde tem 321 alunos matriculados. Durante os meses de julho a setembro de 2016, ocorreram 83 casos da Doença RR (caso hipotético) entre os alunos. Aqueles 83 alunos residiam com 104 familiares (pais, irmãos e outros agregados familiares). Destes, 20 também desenvolveram a Doença RR. Qual foi a taxa de ataque secundário entre os contatos? a) (83/321) x 100 = 25,8%. b) (83/104) x 100 = 79,8%. c) (20/321) x 100 = 6,2%. d) (20/104) x 100 = 19,2%. e) {(83 - 20) / (321 - 104)} x 100 = 29%.
Vamos aos dados fornecidos: - Nº de casos da doença entre os contatos com casos primários = 20; - Nº total de contatos com os casos primários = 104; Então a taxa será igual a 20/104 = 0,192 (x100) = 19,2%. Resposta letra D.
44
Residência Médica – 2012 FACULDADE DE MEDICINA DO ABC – SP Sabendo-se que a prevalência e Incidência são medidas de frequência, é CORRETO afirmar que: a) A prevalência representa número de casos presentes (novos e antigos) em determinada comunidade num período de tempo especificado; a incidência, número de casos novos. b) A incidência representa o número de casos presentes (novos e antigos) em uma determinada comunidade num período de tempo. c) A prevalência representa o risco de ocorrência (casos novos) de doença na população sendo assim uma medida estática. d) Prevalência e incidência são: número de dados presentes em uma determinada comunidade num período de tempo especificado e representa o risco de ocorrência em função do tempo.
Viram? Aparece questão muito fácil nas provas! Não tem nem o que discutir. Resposta letra A.
45
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2011 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP – RP O quadro abaixo mostra o número de casos de doença meningocócica registrados e a população total de cinco unidades de saúde, no ano de 2009. Considerando-se a existência de um número limitado de doses de vacina disponíveis, qual a estratégia de vacinação mais efetiva? a) Vacinação indiscriminada na Unidade C. b) Vacinação na Unidade C. c) Vacinação indiscriminada nas Unidades B e C. d) Vacinação nas Unidades B e D.
Questão interessante. O autor quer saber qual será a estratégia mais efetiva nesse caso. Como o número de vacinas é limitado, o ideal será vacinarmos as pessoas que estão sob maior risco. A melhor maneira de determinar isso é descobrir qual localidade teve maior incidência de doença meningocócica nesse ano. Vamos aos cálculos: 10 / 2000: 0,005 25 / 1000: 0,025 30 / 5000: 0,006 20 / 1000: 0,02 5 / 1000: 0,005 Portanto, resposta letra D.
46
Incidência Acumulada
Essa aqui é a clássica. É a que vamos calcular na maioria das provas. Mede a proporção de uma população fixa que adoece durante um determinado período de tempo.
47
Exemplo: um surto de intoxicação alimentar foi detectado durante um fim de semana, entre jovens que participavam de um retiro espiritual em uma cidade do interior do Rio de Janeiro. Dos 264 participantes, 180 apresentaram um quadro clínico de gastrenterite aguda no sábado. Qual foi a incidência acumulada?
IC = 180 casos novos de gastrenterite ÷ 264 participantes = 0.68 ou 68% da população participante no sábado.
48
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2009 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG Em uma comunidade com 1.000 adultos, um exame clínico inicial revela que 250 apresentam hipertensão arterial. Todos os adultos são acompanhados por 5 anos. Neste período, 50 adultos desenvolvem a doença. A incidência acumulada de hipertensão arterial é de: a) 50/1.000. d) 300/1.000. b) 50/750. e) Nda. c) 250/1.000.
Boa questão! Vamos lá: a incidência acumulada é igual a quantidade de casos novos em relação aos expostos no período em questão (cinco anos). Quantos casos novos temos então? 50. E a população exposta é de 1.000 habitantes? NÃO, de maneira alguma, pois destes 1.000 habitantes 250 já são hipertensos, portanto não significam população exposta. Nesta situação, a população exposta deve ser de 750 pessoas. Portanto a incidência acumulada será de 50/750. Resposta letra B.
49
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2007 CENTRO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO Qual é a taxa que mede o risco de se adquirir uma doença? a) Letalidade. b) Mortalidade por determinada doença. c) Incidência. d) Prevalência. e) Nenhuma das respostas anteriores.
Quem mede o risco de adquirir as doenças são os coeficientes (ou taxas). A letalidade mede o risco que determinada doença tem de levar à morte indivíduos acometidos por ela (próximo item); mortalidade por determinada doença mostra o risco que determinada doença tem de levar à morte a população total; o coeficiente prevalência não é bom para risco de doença (apesar de se um coeficiente), pois considera casos antigos; a medida de incidência é a melhor taxa para avaliar risco de se adquirir uma doença, pois só leva em consideração casos novos na população exposta. Resposta letra C.
50
Incidência Densidade
Esta é uma outra maneira de utilizarmos o conceito de incidência, talvez um pouco mais complexa de ser calculada. É utilizada quando precisamos medir o número de casos novos numa população que varia no tempo, por exemplo, a incidência de infecções hospitalares em que o denominador varia de acordo com as novas internações, altas e óbitos. O denominador de uma medida de densidade de incidência não é constituído pelas pessoas em risco por um período específico de tempo, mas pelas pessoas-tempo em risco para o evento.
51
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2017 HCG Um epidemiologista necessita medir o número de casos novos de uma doença em uma população que varia no tempo. Para tanto, ele deve calcular a: a) Incidência refratária. b) Densidade de incidência. c) Prevalência pontual. d) Prevalência no período.
Como visto anteriormente, casos novos = incidência, de população que varia no tempo = densidade de incidência. Resposta letra B.
52
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2009 HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – HCPA Em relação às medidas de frequência em epidemiologia, assinale a assertiva CORRETA. a) No cálculo das incidências, qualquer pessoa incluída no denominador deve ter probabilidade diferente da de fazer parte do numerador. b) Para comparar a ocorrência de doenças em diferentes populações, devem ser usados os números absolutos, e não a incidência. c) Quando a incidência é constante, pode se expressa como o produto da prevalência pela duração média da condição em estudo. d) Ao se medir a prevalência, podiam ser encontradas pessoas que adoeceram há 1 semana, 1 mês, 1 ano, ou ainda, há 5, 10 ou 15 anos, conforme as características da doença investigada. e) A prevalência oferece uma estimativa da dimensão do risco relativo.
Vamos lá: Letra A: incorreta, pois qualquer pessoa incluída no denominador deve ter probabilidade igual de fazer parte do numerador; Letra B: incorreta, pois devem ser comparados com números relativos (por ex., incidência). Se em uma população morre 100 pessoas de diarreia e em outra 1.000 pessoas pela mesma doença, dá para falar que na população que morreu 1.000 pessoas tem um pior sistema de saúde? Claro que não, pois não sabemos o número total da população. Quer ver: se a população que morreu 100 pessoas existir 1.000 habitantes e na população que morreu 1.000 pessoas existir 1.000.000 de habitantes. Quem está em pior situação? Claro que a população que morreu menos. Letra C: incorreta, pois a incidência = prevalência / tempo; Letra D: correta; Letra E: incorreta, quem faz isso (avaliação de risco) é a incidência.
53
Prevalência
é igual ao número TOTAL de casos de um agravo. Já o coeficiente de prevalência, é igual à relação entre o total de casos de um agravo e a população exposta. Porém, os dois termos também são usados como sinônimos. Isso é bastante comum no dia a dia e nos concursos médicos. Esse raciocínio também vale para a Incidência!
54
A incidência
é quem MELHOR DETERMINA O RISCO de adoecer, pois só leva em consideração os casos novos (aqueles que “estão chegando” na população); já a prevalência é quem determina a MAGNITUDE de uma doença, ou seja, a quantidade de casos existentes na população.
55
PREVALÊNCIA X INCIDÊNCIA
Nos casos de agravos em que o coeficiente de incidência e a duração permaneçam constantes ao longo de anos, podemos afirmar que a prevalência é igual a duração vezes a incidência. P = I.D =\> P = I x D P = Prevalência I = Incidência D = Duração da doença Portanto, em casos de epidemia de alta letalidade, o coeficiente de incidência será maior do que o coeficiente de prevalência, pois a duração da doença é pequena; já quando se tratar de doença de baixa letalidade, o coeficiente de prevalência será maior do que o de incidência, pois a duração da doença será grande.