Fisiologia Flashcards
Distribuição do sangue na circulação
84% na circulação sistêmica
9% na circulação pulmonar
7% no coracao 
Fluxo sanguíneo
- A velocidade do fluxo sanguíneo inversamente proporcional a área de secção transversal
- gerado por um gradiente de pressão
Fluxo laminar e turbulento
- laminar: o sangue passa com maior rapidez no meio do vaso
- turbulento: Patologicamente ele fica turbulento no vaso
Resistência vascular periférica
É a resistência que o sangue sofre ao percorrer os vasos sanguíneos
É maior quanto maior o:
- diametro
- comprimento do vaso
- a viscosidade sanguínea (hematócrito)- % células sanguíneas
Pressão sanguínea
força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da parede vascular
Ela vai reduzindo ao longo do percurso
Pulso
só verifica-se a frequência cardíaca
Fatores determinantes da pressão sanguínea físicos
volemia e complacência arterial (rigidez)
Fatores determinantes da pressão arterial fisiológico
- RVP
- débito cardiaco (vol/min)
Distensibilidade vascular
Capacidade percentual do aumento de um vaso
Complacência ou capacidade vascular
Medida absoluta da distensão vascular
Condutância
É o contrário de resistência vascular periférica, e a facilidade do sangue passar
Lei da quarta potência
A condutância do vaso é diretamente proporcional a quarta potência do diâmetro do vaso
- importante porque arteríolas mudam consideravelmente o fluxo sanguíneo
vasomotilidade capilares
O fluxo de sangue nos capilares é interrompido as vezes por causa dos esfíncteres pré capilares
- Determinado pela quantidade de oxigênio no tecido
Bombeamento dos vasos linfáticos
causado pela contração dos músculos esqueléticos adjacentes, movimento de partes do corpo, artérias etc
Bomba capilar linfático
os capilares linfáticos aderem às células do tecido circundante por meio de filamentos de ancoragem
Pressão negativa do líquido intersticial nos tecidos
- nos pontos onde os tecidos deslizam cria-se uma pressão negativa do líquido intersticial:vácuo parcial para manter unidos
- Quando os tecidos perdem sua pressão negativa ocorre a formação de edema
isquemia x infarto
isquemia: Redução do suprimento sanguíneo
infarto: necrose de uma área ou tecido devido a uma isquemia
constrição vascular
contração do musculo lis logo após o corte
espasmo miogenico + fatores autocoides + reflexos nervosos
hemostasia primária
tampao plaquetário
pequenos cortes, sem coágulo sanguíneo
agregação plaquetária
plaquetas
fragmentos de mecariócitos
membrana plasmatica importante para adesao epitelio
meia vida 8-12 dias
removidas no baço
mecanismo do tampao plaquetario
plaquetas alteram suas caracteristicas: dilata, irregular, pseudópodes
liberação de granulos com fatores ativos - aderem ao fator de vW
ADP + tromboxano A = atuam ligando as plaquetas vizinhas
hemostasia secundária
formação de coágulo
conversão do fibrinogenio (soluvel) em fibrina (insoluvel)
ferimentos mais graves
mecanismo da coagulação
- cascata de reações , formando o complexo de substancias ativadas
- conversao de protrombina em trombina
- conversao de fibrinogenio em fibrina
via extrínseca
começa com o trauma na parede vascular necessita do fator tecidual 3 etapas: - liberação do fator tecidual - ativação do fator X - fator Xa para formar o complexo de protrombina (fator V feedback positivo), pode ser explosiva
via intrínseca
trauma ao próprio sangue ou exposição do sangue ao colageno da parede traumatizada
fator 12, fator 11, fator 9, fator 8, fator 10, fator 5, trombina
papelo dos íons cálcio
nas 2 vias, com excessao das primeiras reações, os íons Ca2+ promovem e aceleram a reação das vias
fator limitante da coagulação
formação do ativador de protrombina
pois as proximas reações acontecem muito rapidamente
importancia das plaquetas na coagulação
protrombina se fixa inicialmente em receptores nas plaquetas
protrombina
proteína plasmática: alfa2globulina
instável - se transforma em compostos menores (trombina)
produzida no fígado de forma contínua
vitamina K na coagulação
requerida pelo fígado na ativação normal de protrombina e outros fatores da coagulação
fibrinogênio
alto peso molecular: em condições normal não sai do plasma
formado no fígado - doença hepática diminui
conversão de fibrinogenio em fibrina
- trombina retira 4 peptideos de cada fibrinogenio
- monomeros de fibrina se polimerizam e formam as fibras
fator estabilizador de fibrina
ativado pela trombina
cria ligações covalentes e cruzadas, ao inves de ligações de hidrogênio
coágulo
malhas de fibra de fibrina + células e plasma
- vao se retraindo e liberando o soro
- feedback positivo pela ação proteolítica da trombina
ação do fosfolipídeo plaquetário
faz o fator Xa atuar só onde há lesão, se não Xa coagularia em lugares inadequados
- coagulação intravascular disseminada CID
via comum da coagulação
fator Xa - protrombina - trombina - fibrinogenio - fibrina
fibrinólise
ativador de plasminogenio tecidual -> plasminogenio-> plasmina
plasmina
enzima proteolítica
digere: fibras de fibrina, fibrinogenio, fator V VIII, protrombina
músculo cardíaco
músculo atrial, ventricular e fibras excitatórias
possui discos intercalares ( junções comunicantes - sincício)
potenciais de ação no músculo cardíaco
platô: membrana fica despolarizada por 0,2 s; isso faz a contração ser 15x maior que a esquelética
- canais de cálcio lentos # canais de sódio
período refratário do potencial de ação no músculo cardíaco
período no qual o impulso cardíaco não pode reexcitar a área
equivale ao platô
acoplamento excitação-contração no miocárdio
- igual m esquelético: libera cálcio pelo retículo sarcoplasmático
- diferente: cálcio adicional proveniente dos túbulos T (volume maior de cálcio)
a concentração de cálcio no túbulo T depende da no líquido extracelular
ondas do eletrocardiograma
P: despolarização do átrio
QRS: despolarização do ventrículo (pouco antes do final da contração)
T: repolarização do ventrículo (pouco antes do final da contração)
bomba de escova dos átrios
o átrio só leva 20% do sangue para ventrículos
- menor importância
bomba dos ventrículos - enchimento
- primeiro 1/3: enchimento rápido ventricular devido ao sangue ter ficado preso no átrio
- segundo 1/3: fluxo normal venoso
- terceiro 1/3: bomba atrial
bomba dos ventrículos - esvaziamento
- contração isovolumétrica
- ejeção: quando a pressão passa de 80mmHg abertura da valva
- relaxamento isovolumétrico
funcionamento das valvas
- atrioventriculares: quase não requerem pressão retrógrada, puxadas pelos músculos papilares
- valvas semilunares: devem ser muito mais fortes por causa da pressão maior
pré e pós carga
pré carga: pressão diastólica final quando o ventrículo está cheio
pós carga: pressão aórtica à saída do ventrículo
regulação intrínseca do bombeamento cardíaco - Frank-Starling
quanto maior a distensão do miocárdio, maior a força de contração devido ao grau ideal de superposição da actina e miosina
inervação simpática e parassimpática na regulação do bombeamento cardíaco
- simpático: estímulos simpáticos aumenta FC e débito cardíaco até triplo/ no coração como um todo
- parassimpático (vagal): diminui a FC, mas não muito a força de contração
efeito dos íons no funcionamento cardíaco
- potássio (K): seu excesso pode dilatar o coração e ficar flácido / diminui o potencial de repouso das membranas
- cálcio (Ca): seu excesso causa contrações espásticas
efeito da temperatura no funcionamento cardíaco
quanto maior, maior a frequencia cardíaca
calor aumenta permeabilidade das membranas
nodo sinusal
controla a ritmicidade elétrica (autoexitação)
mecanismo: canais de sódio sempre abertos, vazamento de sódio
controle do fluxo sanguíneo
conforme a necessidade
vasodilatação e vasoconstrição
relacionado ao aumento do metabolismo
mecanismo de controle do fluxo Agudo
em arteríolas, metarteríolas e esfincter pré capilar
quando diminui o O2, aumenta o fluxo
2 teorias: vasodilatadora e da demanda de O2
teoria vasodilatadora
quando diminui a concentração de O2 num tecido, produz-se substancias vasodilatadoras:
- histamina
- adenosina (ATP)
- íons H+ (acidose lática) e K+
teoria da demanda de O2
quando diminui a concentração de O2, causa o relaxamento dos esfincters pré capilares aumentando o fluxo
- revela que o fluxo é intermitente (não contínuo)
autorregulação do fluxo durante a variação da PA
aumento PA- aumento fluxo
mas é por pouco tempo, devido as teorias:
- metabólica
- miogenica
teoria metabólica
aumento PA, aumento do fluxo - aumenta O2 e elimina vasodilatadores
- promove vasoconstrição( maior O2 e menor vasodilatadores)
- diminui o fluxo
teoria miogenica
aumento da PA: estiramento do músculo do vaso
- efeito rebote: vasoconstrição
Fatores endoteliais
fatores liberados pelo endotélio que promovem vasoconstrição e vasodilatação
- NO: vasodilatador
- Endotelina: vasoconstritor
ação NO (óxido nítrico)
formado por arginina e O2 ação: - ativa guanilato ciclase - converte GTPc em GMPc - ativa proteoquinase - relaxa musculo liso (vasodilatação)
Regulação do fluxo sanguíneo a longo prazo
demora dias ou semanas
quando altera o metabolismo do tecido
alteração na vascularização: angiogenese ou aumenta a dimensão dos vasos
fatores de crescimento de novos vasos
- fator de cresc. endotélio vascular
- fator de cresc. de fibroblastos
- fator de cresc. de plaqutas
- angiogenia
controle agudo da PA em alguns órgãos
rins: redução do fluxo sanguíneo
cérebro: dilatação e eliminação de excessos
pele: calor aumenta o fluxo, frio diminui o fluxo
controle humoral da circulação - vasoconstritores
- noraepinefrina
- angiotensina II
- vasopressina (ADH) - mais potente
controle humoral da circulação - vasodilatadores
- bradicinina: processos inflamatórios (a partir da calicreína)
- histamina
outros fatores que controlam a vasoconstrição/dilatação
- cálcio: vasoconstrição
- potássio e CO2: vasodilatação
- Mg++: inibe contração do músculo liso
- H+: dilata arteríolas
controle nervoso SNA na circulação
- simpático: principal, todos os vasos exceto capilares, noraepinefrina, vasoconstrição
- parassimpático: regulação cardíaca
Centro vasomotor
bulbo bilateral, 3 áreas (sensorial, vasoconstritora e vasodilatadora)
zona sensorial centrovasomotor
recebe estímulos: n vago e glossofaríngeo (nucleo trato solitário)
interpreta
estimulas
medula adrenal
secreta epinefrina
só é estimulada pelo simpático se for um estímulo muito grande
majoritariamente vasoconstrição, mas vasodilatação em receptores B2 adrenérgicos
barorreceptores
células com terminação tipo spray, captam estiramento dos vasos- só quando a pressão está muito elevada
- aorta: n vago
- bifurcação carótida: n. Hering - GF
levam inf para área sensitiva CVM e sistema parassimpatico
quimiorreceptores
quando pressao esta muito baixa
aumento de CO2
nervos vago e hering -> CVM -> vasoconstrição simpática
reflexo de bainbridge
Aumento da pressão ATRIAL - estiramento das células
estimula o bulbo: reflexo para coração aumentar FC e FC
resposta isquêmica
sistema de emergencia
diminuição de fluxo no centro vasomotor (15-20mmHg)
faz aumentar a PA de uma vez nos seus níveis máximos (250mmHg)
reação de Cushing
aumento da pressão do LCR - bloqueia irrigação cerebral
falta de sangue leva a resposta isquêmica, mas só até superar pressao do LCR
relação débito cardíaco - retorno venoso
DC depende do retorno venoso
dependem do metabolismo tecidual
- quanto maior a demanda, maior o débito cardíaco
índice cardíaco
débito cardíaco/ m2
se altera com a idade (pico é com 10 anos)
- principalmente pelo metabolismo basal
Retorno Venoso aumentado
lei frank starling: aumenta força de contração
reflexo de bainbridge
resistência periférica total
tonus das paredes das veias
inversamente proporcional ao débito cardíaco
coração hipereficaz
não precisa de muitos BPM, FC < normal
- estimulação simpática
- hipertrofia muscular
coração hipoeficaz
menor débito cardíaco - causa choque cardiogenico
- HAS: aumento da RVP
- inibição nervosa (ex: lesao no nervo)
- arritmias
- valvulopatias - retorno do sangue na diástole
- hipóxia miocárdica: angina, infarto
efeito do SNA sobre PA
ativo durante o exercício
teoricamente: aumento do metabolismo tissular - vasodilatação - hipotensão
realidade: SNA faz a venoconstrição local e taquicardia, aumentando a PA e DC
fatores periféricos que reduzem o DC
- perdas volemicas
- dilatação venosa aguda (perda simpática)
- obstrução das grandes veias (tromboembolismo pulmonar)
- massa corporal diminuida (especialmente massa magra)
- redução da atividade metabólica
pressão de enchimento sistemico
7 mmHg
pressão que o volume faz nos vasos
se for maior que 7, nao ha débito cardíaco
pressao atrial direita
quando menor, maior o retorno venoso
fluxo sanguineo no musculo durante exercicio
aumenta 50-70 vezes
contrações musculares - fluxo
durante a contração fluxo diminui pela compressão dos vasos
descarga simpática maciça no exercicio
coração aumenta FC e força de bombeamento
arteríolas da circulação sistemica se contraem (exceto coronarias e encefalo)
paredes das veias se contraem: aumenta retorno venoco
aumento da PA no exercício
- grande (80mmHg): quando se usa poucos musculos (vasoconstrição > vasodilatação)
- pequena (20mmHg): quando se usa muitos músculos (vasoconstrição < vasodilatação)
aumento do débito cardíaco no exercício
aumento da FC e FC
depende do aumento do retorno venoso
tromboplastina
fator tecidual
liberado na via extrinseca
situações onde há diminuição da pressão coloidosmótica
Síndrome nefrótica, desnutrição proteica e insuficiência hepática
cálculo da velocidade do movimento efetivo de líquidos através da parede de um capilar
multiplicando-se o coeficiente de filtração capilar pela pressão efetiva de filtração
esvaziamento axilar
retirada cirúrgica dos linfonodos dessa região, o que impede o retorno linfático adequado. Como consequência da insuficiência linfática, a pressão coloidosmótica aumenta, porque as proteínas que extravasam naturalmente não retornam para a circulação. Isso, por sua vez, gera edema.
diurese
eliminação de água
natiurese
eliminação de sais
Tempo de Tromboplastina Parcial ativado
tempo de coagulação a partir da ativação do fator XII até a formação do coágulo de fibrina, avaliando as vias intrínseca e comum da coagulação
A resposta ao aumento direto da
pressão arterial renal é a diminuição
de qual fator
volume de líquido extracelular
pacientes com regurgitação moderada da aorta - alterações
alta pressão sistólica e do volume sistólico, baixa pressão diastólica e alta pressão de pulso
Onde há cardiomiócitos que não apresentam o disco intercalar?
nó sinoatrial
fator mais relevante para aumentar a probabilidade de
gerar fibrilação ventricular após o infarto
aumento na estimulação simpática cardíaca
ou - excesso de potássio extracelular
Onde ocorre maior resistência vascular ao fluxo sanguíneo?
arteríola
Em sentido anteroposterior, o conteúdo do mediastino superior é
- timo;
- grandes vasos, com as vv. braquiocefálicas e
VCI, posteriores à parte ascendente da aorta e as raízes de seus principais ramos e nervos relacionados (nervos vago e glossofaríngeo); - continuação inferior das vísceras cervicais (traqueia posteriormente e esôfago anteriormente) e nervos relacionados (nervo laríngeo recorrente direito);
- ducto linfático direito e troncos linfático