Exame A1 2017 Flashcards

1
Q

1 - Relativamente à avaliação da taxa de filtração glomerular (TFG), assinale a alínea FALSA:

  1. Sinais e sintomas de urémia desenvolvem-se, entre os doentes, a partir de valores semelhantes de creatinina plasmática.
  2. A não consideração de reduções da TFG no doseamento de fármacos pode ser causa de morbimortalidade.
  3. A avaliação direta da TFG é possível com radioisótopos (inulina ou iotalamato) que são filtrados mas não reabsorvidos nem secretados.
  4. A TFG relaciona-se diretamente com a creatinina urinária e inversamente com a creatinina plasmática.
  5. Na doença renal crónica, desvios dos valores expectáveis para a creatinina ao longo do tempo apontam para um possível processo agudo.
A
  1. Sinais e sintomas de urémia desenvolvem-se, entre os doentes, a partir de valores de creatinina plasmática. (pág. 290, col. 2, par. 1, lin. 2) significativamente diferentes dependendo do doente (tamanho, idade e sexo), doença renal subjacente, doenças concomitantes e verdadeira TFG
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2
Q

2 - Relativamente aos fármacos diuréticos, assinale a afirmação FALSA.

  1. As tiazidas têm um maior efeito na concentração plasmática de potássio do que os diuréticos de ansa.
  2. Os diuréticos de ansa estão menos frequentemente associados a hiponatrémia, em comparação com as tiazidas.
  3. O aumento do cálcio luminal a jusante em resposta aos diuréticos de ansa inibe o canal epitelial de sódio nas células principais, atenuando a excreção distal de potássio.
  4. As tiazidas têm maior efeito natriurético do que os diuréticos de ansa.
  5. As tiazidas podem reduzir a poliúria devido à diabetes insípida nefrogénica, por induzirem hipovolémia e aumentarem a reabsorção de água no túbulo proximal.
A
  1. As tiazidas têm MENOR efeito natriurético do que os diuréticos de ansa. (pág. 306, col. 1, par. 1, lin. 2)
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3
Q

3 - Em relação à hiponatrémia, assinale a opção VERDADEIRA.

  1. As lesões da síndrome de desmielinização osmótica afectam classicamente os nervos periféricos.
  2. Nas causas renais de hiponatrémia hipovolémica, a concentração urinária de sódio é tipicamente inferior a 20 mM.
  3. Cirrose, insuficiência cardíaca congestiva e síndrome nefrótica podem ser causas de hiponatrémia hipervolémica.
  4. O carcinoma de pequenas células do pulmão é uma neoplasia raramente associada à síndrome de secreção inapropriada de hormona anti-diurética.
  5. Perdas gastrointestinais (vómitos, diarreia) são uma causa não renal de hiponatrémia euvolémica.
A

resposta 3

  1. As lesões da síndrome de desmielinização osmótica afectam classicamente A PROTUBERANCIA
    (pág. 301, col. 1, par. 3, lin. 10)
  2. Nas causas renais de hiponatrémia hipovolémica, a concentração urinária de sódio é tipicamente
    SUPERIOR a 20 mM. (pág. 299, col. 1, par. 2, lin. 3)
  3. O carcinoma de pequenas células do pulmão é uma neoplasia MAIS COMUMENTE associada à síndrome de
    secreção inapropriada de hormona anti-diurética. (pág. 300, col. 1, par. 3, lin. 3)
  4. Perdas gastrointestinais (vómitos, diarreia) são uma causa não renal de hiponatrémia HIPOVOLEMICA
    (pág. 298, col. 2, par. 5, lin. 6)
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4
Q

4 - Relativamente à hipocalcémia, assinale a afirmação FALSA.

  1. A diminuição da produção de PTH e a diminuição de produção de vitamina D são as etiologias mais comuns de hipocalcémia.
  2. Hipocalcémia grave pode causar convulsões, espasmo carpopedal, broncospasmo, laringospasmo e encurtamento do intervalo QT.
  3. Em adultos, o hipoparatiroidismo ocorre mais frequentemente após lesão inadvertida das quatro glândulas paratiróides, na sequência de cirurgia da tiróide ou paratiróide.
  4. No défice de vitamina D e na resistência à vitamina D, o grau de hipocalcémia não é tão grave como no hipoparatiroidismo.
  5. O sinal de Chvostek pode ser visto na hipocalcémia, no entanto também se encontra presente em aproximadamente 10% dos indivíduos normais.
A
  1. Hipocalcémia grave pode causar convulsões, espasmo carpopedal, broncospasmo,
    laringospasmo e ALARGAMENTO do intervalo QT. (pág. 315, col.1, par.3, lin. 11)
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5
Q

5 - Qual destas patologias NÃO causa acidose metabólica com hiato aniónico aumentado:

  1. Acidose lática.
  2. Cetoacidose diabética.
  3. Cetoacidose alcoólica.
  4. Intoxicação por salicilatos.
  5. Acidose tubular renal distal.
A
  1. INSUFICIENCIA RENAL AGUDA OU CRÓNICA
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6
Q

6 - Tendo em conta o que sabe sobre alcalose metabólica, assinale a afirmação FALSA:

  1. A perda gastrointestinal de H+ pela diarreia ou pela aspiração gástrica resulta na retenção de bicarbonato.
  2. A alcalose metabólica é frequentemente acompanhada de hipoclorémia e hipocaliémia.
  3. A presença de hipertensão crónica e hipocaliémia crónica num doente alcalótico sugere excesso de mineralocorticóides.
  4. A perda de H+ pelo estômago ou pelo rim pode ser mitigada pelo uso de inibidores da bomba de protões ou pela descontinuação dos diuréticos.
  5. Para estabelecer a sua etiologia é necessário avaliar o volume de líquido extracelular, a pressão arterial, a concentração sérica de potássio e o sistema renina-aldosterona.
A
  1. A perda gastrointestinal de H+ pelo VOMITO ou pela aspiração gástrica resulta na retenção
    de bicarbonato. (pág. 321, col.2, par.2, lin. 1)
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7
Q

7 - Relativamente às infeções do trato urinário, qual destas afirmações é FALSA?

  1. Os sintomas típicos de cistite são disúria, frequência urinária e urgência.
  2. A febre é a principal característica que diferencia cistite de pielonefrite.
  3. A pielonefrite xantogranulomatosa ocorre quase exclusivamente em doentes diabéticos.
  4. Os resultados da tira teste de urina são altamente específicos em homens e altamente sensíveis em residentes em lar não algaliados.
  5. A deteção de bactérias na urocultura é o gold standard para o diagnóstico de infeção do trato urinário.
A
  1. A pielonefrite //xantogranulomatosa// ENFISEMATOSA ocorre quase exclusivamente em doentes diabéticos.
    (pág. 863, col.2, par.5, lin. 16)
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8
Q

8 - Todos são fatores de risco comuns para lesão renal aguda pós-operatória EXCETO:

  1. Idade avançada.
  2. Doença renal crónica subjacente.
  3. Diabetes mellitus.
  4. Insuficiência cardíaca congestiva.
  5. Estenose de artéria renal.
A
  1. //Estenose de artéria renal.// Procedimentos emergentes

pág. 1802, col. 2, par. 2, lin. 10

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9
Q

9 - Em relação à azotémia pré-renal, assinale a afirmação VERDADEIRA.

  1. A azotémia pré-renal nunca conduz a lesão isquémica, denominada necrose tubular aguda, mesmo que por períodos prolongados.
  2. Apesar da redução do fluxo sanguíneo urinário, a filtração glomerular consegue ser mantida através da vasodilatação da arteríola eferente mediada pela angiotensina II.
  3. A diminuição do débito cardíaco é uma causa rara de azotémia pré-renal.
  4. Os anti-inflamatórios não esteróides inibem a produção renal de prostaglandinas, limitando a vasodilatação renal aferente.
  5. A reposição de fluidos não é uma opção na terapêutica da azotémia pré-renal.
A

RESPOSTA 4

  1. A azotémia pré-renal //nunca conduz// PODE CONDUZIR a lesão isquémica, denominada necrose tubular aguda,
    mesmo que por períodos prolongados. (pág. 1800, col. 1, par. 1, lin. 7)
  2. Apesar da redução do fluxo sanguíneo urinário, a filtração glomerular consegue ser mantida
    através da //vasodilatação// VASOCONSTRICAO da arteríola eferente mediada pela angiotensina II. (pág. 1800, col. 1, par.
    2, lin. 12)
  3. A diminuição do débito cardíaco é uma causa //rara// COMUM de azotémia pré-renal. (pág. 1800, col. 1, par.
    1, lin. 1)
  4. A reposição de fluidos //não é uma opção// É UMA OPÇÃO na terapêutica da azotémia pré-renal. (pág. 1809, col. 1,
    par. 7, lin 1)
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10
Q

10 - Em relação às manifestações da doença renal crónica (DRC), assinale a afirmação FALSA.

  1. A expansão de volume na DRC pode contribuir para a hipertensão, o que por si só pode acelerar a lesão dos nefrónios.
  2. A acidose metabólica pode precipitar o aparecimento de hipercaliémia na DRC.
  3. A osteomalácia é uma manifestação óssea da DRC devido ao elevado turnover ósseo que existe nesta doença.
  4. Em doentes dialisados, a pressão arterial baixa tem um pior prognóstico do que a pressão arterial elevada.
  5. Expansão de volume refratária a restrição de sal e diuréticos pode ser uma indicação para começar terapêutica de substituição renal na DRC.
A
  1. A osteomalácia é uma manifestação óssea da DRC devido ao //elevado// BAIXO turnover ósseo que
    existe nesta doença. (pág. 1815, col. 1, par. 3, lin. 1)
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11
Q

11 - QUAL dos seguintes factores de risco para doença vascular está associado à doença renal crónica, considerando-se não tradicional?

  1. Aumento do FGF-23.
  2. Dislipidémia.
  3. Hiperhomocisteinémia.
  4. Hiperatividade simpática.
  5. Hipervolémia.
A
  1. Aumento do FGF-23.

COMENTARIO
(pág. 1816, col. 2, par. 5, lin. 8) anemia, hiperfosfatémia, hiperparatiroidismo, apneia do sono e
inflamação generalizada são outros fatores não tradicionais

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12
Q

12 - Assinale a alínea VERDADEIRA em relação à diálise como tratamento da insuficiência renal:

  1. Taxa de filtração glomerular (TFG) abaixo de 30 mL/min por 1.73 m2 é um critério frequentemente aceite para iniciar diálise de manutenção no doente com doença renal terminal.
  2. No doente com doença renal terminal, a mortalidade é sobretudo devido a doenças cardiovasculares e infeções.
  3. Por ser um procedimento contínuo, a diálise peritoneal é mais eficiente na clearance de solutos que a hemodiálise.
  4. O catéter tunelizado de diálise tem a maior taxa de patência de longa duração entre todas as opções de acessos disponíveis na hemodiálise.
  5. Picos hipertensivos são a complicação aguda mais comum da hemodiálise, sobretudo em doentes com doença renal crónica associada à hipertensão.
A

RESPOSTA 2

  1. Taxa de filtração glomerular (TFG) abaixo de //30// 10 mL/min por 1.73 m2 é um critério
    frequentemente aceite para iniciar diálise de manutenção no doente com doença renal terminal.
    (pág. 1822, col. 1, par. 5, lin. 1)
  2. Por ser um procedimento contínuo, a diálise peritoneal é //mais eficiente// MUITO MENOS EFICIENTE na clearance de solutos
    que a hemodiálise. (pág. 1822, col. 2, par. 1, lin 1)
  3. //O catéter tunelizado de diálise// AS FISTULAS tem a maior taxa de patência de longa duração entre todas as
    opções de acessos disponíveis na hemodiálise. (pág. 1823, col. 1, par. 2, lin. 7)
  4. //Picos hipertensivos são// A HIPOTENSAO É a complicação aguda mais comum da hemodiálise, sobretudo em doentes
    com doença renal crónica associada à //hipertensão// DIABETES MELLITUS. (pág. 1824, col. 1, par. 3, lin. 1)
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13
Q

13 - Acerca do transplante no tratamento da doença renal, assinale a opção VERDADEIRA:

  1. As taxas de mortalidade pós-transplante são mais altas no primeiro ano, sendo menos favoráveis do que as da população mantida em diálise crónica.
  2. Doentes que recebem rins de irmãos HLA-idênticos não requerem manutenção da imunossupressão.
  3. A esperança de vida é maior nos doentes que recebem transplante face aos que se mantêm em diálise, exceto nos doentes diabéticos e idosos.
  4. Apesar da perda do enxerto por rejeição aguda ser rara, a maioria sucumbe a um processo crónico de fibrose intersticial, atrofia tubular, vasculopatia e glomerulopatia.
  5. A rejeição do transplante renal é mediada exclusivamente por mecanismos efetores celulares.
A

RESPOSTA 4

  1. As taxas de mortalidade pós-transplante são mais altas no primeiro ano, sendo //menos// AINDA ASSIM MAIS favoráveis
    do que as da população mantida em diálise crónica. (pág. 1826, col. 1, par. 2, lin. 1)
  2. Doentes que recebem rins de irmãos HLA-idênticos //não// REQUEREM, EXCETO SE GEMEOS IDENTICOS, requerem manutenção da
    imunossupressão. (pág. 1827, col. 2, par. 7, lin. 18)
  3. A esperança de vida é maior nos doentes que recebem transplante face aos que se mantêm em
    diálise, //exceto// nos doentes diabéticos e idosos. (pág. 1826, col. 2, par. 4, lin. 1) TAMBÉM APESAR DA MAIOR MORTALIDADE RELATIVAMENTE A OUTROS RECETORES DE TRANSPLANTE
  4. A rejeição do transplante renal é mediada //exclusivamente// por mecanismos efetores celulares E TAMBEM MECANISMOS HUMORAIS
    (pág. 1827, col. 2, par. 6, lin. 1)
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14
Q

14 - Qual destas alíneas é VERDADEIRA acerca da nefrite lúpica:

  1. Os anticorpos anti-dsDNA que fixam o complemento correlacionam-se melhor com a presença de doença renal.
  2. As manifestações clínicas, curso da doença e terapêutica da nefrite lúpica não se correlacionam com a histopatologia renal.
  3. A classe III caracteriza-se por complexos imunes mesangiais com proliferação mesangial.
  4. Cerca de 20% dos doentes com nefrite lúpica classe IV podem ter proteinúria na faixa nefrótica.
  5. Os doentes com nefrite lúpica têm um bom prognóstico, tendo uma sobrevida sobreponível à da população geral.
A

RESPOSTA 1

  1. As manifestações clínicas, curso da doença e terapêutica da nefrite lúpica //não se// CORRELACIONAM-SE
    com a histopatologia renal. (pág. 1838, col.1, par.4, lin. 1)
  2. A //classe III// CLASSE II caracteriza-se por complexos imunes mesangiais com proliferação mesangial. (pág.
    1838, col.1, par.5, lin. 11)
  3. Cerca de //20%// 50% dos doentes com nefrite lúpica classe IV podem ter proteinúria na faixa nefrótica.
    (pág. 1838, col.2, par.1, lin. 15)
  4. Os doentes com nefrite lúpica têm //um bom prognóstico, tendo uma sobrevida sobreponível à da
    população geral.
    // (pág. 1839, col.1, par.2, lin. 8) UMA MORTALIDADE MARCADAMENTE AUMENTADA EM COMPARAÇÃO COM A POPULAÇÃO GERAL
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15
Q

15 - Sobre a nefropatia diabética, qual destas afirmações é FALSA:

  1. O espessamento da membrana basal é um indicador sensível da presença de diabetes, mas correlaciona-se mal com a presença de nefropatia clinicamente significativa.
  2. Caracteristicamente, os doentes com nefropatia diabética avançada têm rins de dimensão inferior ao normal.
  3. Muitos doentes com diabetes tipo 2 e microalbuminúria sucumbem a eventos cardiovasculares antes de progredirem para proteinúria ou insuficiência renal.
  4. As biópsias renais dos doentes com diabetes tipo 1 e tipo 2 são praticamente indistinguíveis.
  5. A nefropatia diabética como causa de doença renal crónica é um problema crescente no mundo.
A
2. Caracteristicamente, os doentes com nefropatia diabética avançada têm rins de dimensão
//*inferior ao normal*// NORMAL OU AUMENTADA. (pág. 1844, col.2, par.4, lin. 16)
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16
Q

16 - Relativamente à doença renal poliquística autossómica dominante (DRPAD), qual destas afirmações é FALSA:

  1. A DRPAD é herdada como um traço autossómico dominante com penetrância completa e expressividade variável.
  2. A infeção é a segunda causa de morte mais comum em doentes com doença renal poliquística autossómica dominante.
  3. A hipertensão e o tabagismo são fatores de risco independentes para ruptura de aneurisma na DRPAD.
  4. A dor lombar ou no flanco é um sintoma frequente em cerca de 60% dos doentes diagnosticados com DRPAD.
  5. A doença hepática poliquística massiva ocorre quase exclusivamente com mulheres com DRPAD, principalmente multíparas.
A
  1. //A hipertensão e o tabagismo// A HISTÓRIA FAMILIAR DE ANEURISMA INTRACRANIANO (NAO É CLARO QUE A HIPERTENSAO E O TABAGISMO SEJAM) são fatores de risco independentes para ruptura de aneurisma
    na DRPAD. (pág. 1852, col.2, par.3, lin. 6)
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17
Q

17 - Relativamente às nefrites intersticiais agudas, assinale a opção VERDADEIRA:

  1. O diagnóstico de síndrome de Sjögren é apoiado pela presença de anticorpos anti-antigénios tubulares.
  2. Na nefrite intersticial granulomatosa, os doentes desenvolvem, invariavelmente, manifestações de sarcoidose.
  3. As manifestações de febre, exantema, eosinofilia e oligúria são frequentes na nefrite alérgica.
  4. Na nefrite lúpica classes III ou IV observa-se um infiltrado intersticial polimorfonuclear, com depósitos intra-tubulares de imunocomplexos.
  5. A nefrite tubulo-intersticial com uveíte associa-se a serologias negativas e é frequentemente um diagnóstico de exclusão.
A

RESPOSTA 5

  1. O diagnóstico de síndrome de Sjögren é apoiado pela presença de anticorpos //*anti-antigénios
    tubulares. *// ANTI-RO (SS-A) E ANTI-LA(SS-B) (pág. 1857, col. 1, par. 5, lin. 7)
  2. Na nefrite intersticial granulomatosa, os doentes desenvolvem, //invariavelmente// EM ALGUNS CASOS, MAIS FREQUENTEMENTE NAO É ENCONTRADA DOENÇA OU CAUSA, manifestações de
    sarcoidose. (pág. 1858, col. 1, par. 3, lin. 4)
  3. As manifestações de febre, exantema, eosinofilia e oligúria são //frequentes// A EXCEPÇÃO na nefrite alérgica, MAIS FREQUENTEMENTE O DOENTE APRESENTA SUBIDA DA CREATINA OU SINTOMAS DE INSUFICIENCIA RENAL AGUDA.
    (pág. 1857, col. 1, par. 2, lin. 1)
  4. Na nefrite lúpica classes III ou IV observa-se um infiltrado intersticial //polimorfonuclear// MONONUCLEAR, com
    depósitos //intra-tubulares// NA MEMBRANA BASAL TUBULAR EM 50% de imunocomplexos. (pág. 1858, col.1, par. 2, lin. 1)
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18
Q

18 - Qual destes fármacos NÃO é responsável por microangiopatia trombótica por lesão endotelial?

  1. Mitomicina C.
  2. Ciclosporina.
  3. Tacrolimus.
  4. Ticlopidina.
  5. Sirolimus.
A
  1. //Ticlopidina.// (pág. 1864, col. 1, par. 2, lin. 11) auto-anticorpos anti-ADAMTS13
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19
Q

19 - Qual destas NÃO não é uma condição predisponente à formação de cálculos renais?

  1. Má absorção gastrointestinal.
  2. Hipoparatiroidismo primário.
  3. Diabetes mellitus tipo 2.
  4. Obesidade.
  5. Acidose tubular renal distal.
A
  1. //Hipoparatiroidismo// HIPERPARATIROIDISMO primário. (pág. 1866, col. 2, par. 3, lin. 1)
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20
Q

20 - Sobre a obstrução do trato urinário, assinale a alínea FALSA:

  1. A retenção urinária pode ser consequência da administração de alfa-adrenérgicos, anticolinérgicos e opióides.
  2. A obstrução bilateral parcial pode, em fase aguda, mimetizar a azotémia pré-renal, com urina concentrada e retenção de sódio.
  3. Azotémia, hipercaliémia e acidose metabólica devem levar à consideração imediata de obstrução do trato urinário.
  4. O aumento da angiotensina II contribui para a resposta inflamatória e acumulação de fibroblastos.
  5. 50% dos homens com mais de 40 anos têm sintomas do trato urinário baixo por obstrução do trato de saída da bexiga no contexto de hipertrofia benigna da próstata.
A
  1. 50% dos homens com mais de 40 anos têm sintomas do trato urinário baixo por //obstrução
    do trato de saída da bexiga no contexto de
    // SINTOMAS PODEM OCORRER SEM OBSTRUCAO DO TRATO DE SAIDA hipertrofia benigna da próstata. (pág. 1872, col.
    1, par. 1, lin. 3)
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21
Q

21- As palpitações são um sintoma extremamente comum. Relativamente a este sintoma, assinale a alínea VERDADEIRA:

  1. Palpitações regulares, não sustentadas, podem ser causadas por fibrilhação auricular.
  2. Os doentes com palpitações de causa psiquiátrica reporam sintomas de duração mais curta (<15 minutos).
  3. Se as contrações auriculares ou ventriculares prematuras benignas forem muito incómodas para o doente, pode ser prescrito um beta-bloqueante.
  4. As causas de palpitações, além das cardíacas e psiquiátricas incluem o álcool, as drogas, o hipotiroidismo e o feocromocitoma.
  5. A maioria dos doentes com palpitações tem uma arritmia grave ou doença cardíaca estrutural subjacente.
A

RESPOSTA 3

  1. Palpitações //regulares, não sustentadas// IRREGULARES SUSTENTADAS, podem ser causadas por fibrilhação auricular. (pág. 254,
    col. 1, par.2, lin. 13)
  2. Os doentes com palpitações de causa psiquiátrica reporam sintomas de duração //mais curta (<15
    minutos) .
    // MAIS LONGA >15MIN (pág. 254, col.1, par.3, lin. 2)
4. As causas de palpitações, além das cardíacas e psiquiátricas incluem o álcool, as drogas, o
//*hipotiroidismo*// TIROTOXICOSE e o feocromocitoma. (pág. 254, col.1, par.3, lin. 5) 
  1. A maioria dos doentes com palpitações //tem// NAO TEM uma arritmia grave //ou// NEM doença cardíaca estrutural
    subjacente. (pág. 254, col.2, par.3, lin. 1) não tem…nem
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22
Q

22 - Todas estas entidades se associam a um diferencial de pressão arterial entre os dois braços superior a 10 mmHg, EXCETO:

  1. Doença inflamatória ou aterosclerótica da artéria subclávia.
  2. Estenose aórtica supravalvular.
  3. Disseção aórtica.
  4. Insuficiência aórtica.
  5. Coartação da aorta.
A
  1. //Insuficiência aórtica.// (pág. 1445, col.1, par.1, lin. 20)
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23
Q

23 - Relativamente ao exame físico do sistema cardiovascular, assinale a afirmação FALSA:

  1. O prognóstico dos doentes com insuficiência cardíaca sistólica pode ser previsto pelo pulso venoso jugular e pelo S3.
  2. A cianose central ocorre quando há shunt direito-esquerdo significativo ao nível do coração ou pulmões.
  3. Pulsações sistólicas sobre o fígado são sugestivas de regurgitação tricúspide grave.
  4. As lesões de Janeway da endocardite são hemorragias indolores, com ligeiro relevo, nas palmas e plantas.
  5. O sinal de Homan é específico mas não sensível para o diagnóstico de trombose venosa profunda.
A
  1. O sinal de Homan //é específico mas não sensível// NAO É ESPECIFICO NEM SENSÍVEL para o diagnóstico de trombose venosa
    profunda. (pág. 1443, col.2, par.3, lin. 10)
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24
Q

24 - Relativamente às ondas e intervalos do electrocardiograma, assinale a opção FALSA:

  1. Condições que prolongam a fase 2 do potencial de ação aumentam o intervalo QT, enquanto que o encurtamento da repolarização ventricular abrevia o segmento ST.
  2. Fatores que diminuem o declive da fase 0 do potencial de ação aumentam a duração do complexo QRS.
  3. A repolarização auricular pode tornar-se aparente na pericardite aguda e enfarte auricular.
  4. O intervalo QT inclui os tempos de despolarização e repolarização ventriculares e varia diretamente com a frequência cardíaca.
  5. O intervalo QRS (normalmente 100-110 ms ou menos)reflete a duração da despolarização ventricular.
A
4. O intervalo QT inclui os tempos de despolarização e repolarização ventriculares e varia
//*diretamente*// INVERSAMENTE com a frequência cardíaca. (pág.1451, col. 2, par. 2, lin. 16)
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25
Q

25 - Em relação às bradiarritmias, assinale a afirmação FALSA:

  1. A maioria dos doentes com cardite de Lyme desenvolvem bloqueios da condução auriculoventricular.
  2. Tal como a fibrilhação auricular, os doentes com a variante bradicardia-taquicardia da doença do nódulo sinusal têm risco de tromboembolismo.
  3. Mutações no canal de sódio SCN5A cardíaco podem causar doença do nódulo sinusal.
  4. O bloqueio auriculoventricular que ocorre no enfarte agudo do miocárdio é frequentemente transitório, sobretudo nos casos de enfarte inferior.
  5. A hipercaliémia pode ser uma causa de bloqueio auriculoventricular.
A
  1. A //maioria// 10% dos doentes com cardite de Lyme desenvolvem bloqueios da condução
    auriculoventricular. (pág. 1471, col. 2, par. 1, lin. 2)
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26
Q

26 - Tendo em conta o seu conhecimento sobre as várias taquicardias supraventriculares, indique qual destas afirmações é FALSA:

  1. A causa mais comum de taquicardia causada por uma via acessória é a reentrada ortodrómica no nódulo auriculoventricular.
  2. Na síndrome de Wolff-Parkinson-White, o QRS geralmente não apresenta pré-excitação em ritmo sinusal.
  3. O flutter auricular comum (ou típico) é istmo cavo-tricúspide dependente e o seu circuito é feito no sentido anti-horário.
  4. A taquicardia de reentrada no nódulo auriculoventricular é a forma mais comum de taquicardia supraventricular paroxística.
  5. O controlo do ritmo no flutter auricular pode ser conseguido com fármacos bloqueadores do nódulo auriculoventricular, mas é mais difícil do que na fibrilhação auricular.
A
  1. Na síndrome de Wolff-Parkinson-White, o QRS //geralmente não// APRESENTA pré-excitação em
    ritmo sinusal, EXCETO SE VIA ACESSORIA QUE APENAS PERMITE CONDUCAO RETROGRADA. (pág. 1481, col.1, par.4, lin. 1)
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27
Q

27 - Relativamente às taquiarritmias ventriculares, qual das seguintes alíneas é FALSA:

  1. As arritmias originárias do ventrículo direito ou septo apresentam onda S proeminente em V1, com padrão semelhante a bloqueio de ramo esquerdo.
  2. As arritmias ventriculares estão frequentemente associadas a doença estrutural cardíaca.
  3. O local de origem mais frequente das arritmias ventriculares idiopáticas é a parede livre do ventrículo esquerdo.
  4. Um episódio de síncope devido a arritmia ventricular indica risco elevado de paragem cardíaca e morte súbita com a recorrência da arritmia.
  5. Durante o enfarte do miocárdio e na fase pós-enfarte precoce, as contrações ventriculares prematuras e taquicárdia ventricular não sustentada são comuns.
A
  1. O local de origem mais frequente das arritmias ventriculares idiopáticas é //a parede livre do
    ventrículo esquerdo.
    // O TRATO DE SAÍDA DO VENTRICULO DIREITO (pág. 1492, col.2, par.3, lin. 8)
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28
Q

28 - Sobre a abordagem terapêutica da insuficiência cardíaca, assinale a opção VERDADEIRA:

  1. Aumento dos valores de ureia, creatinina, troponinas e pressão sistólica associam-se a piores resultados na insuficiência cardíaca descompensada.
  2. 30% dos doentes internados por insuficiência cardíaca descompensada têm função renal anormal, que se associa a baixo débito cardíaca e maior mortalidade.
  3. A terapêutica inotrópica a longo prazo aumenta a mortalidade, mas o seu uso a curto prazo associa-se a diminuição de arritmias e hipotensão.
  4. Doses mais altas de beta-bloqueantes permitem maiores reduções dos internamentos sem melhoria da sobrevida.
  5. A terapêutica anti-arrítimica com amiodarona não altera a história natural da doença, enquanto que a dronedarona aumenta a mortalidade por agravamento da insuficiência cardíaca.
A

RESPOSTA 5

  1. Aumento dos valores de ureia, creatinina, troponinas e //pressão sistólica// PRESSAO SISTOLICA <115mmHG associam-se a piores
    resultados na insuficiência cardíaca descompensada. (pág. 1508, col. 1, par. 1, lin. 1)
  2. 30% dos doentes internados por insuficiência cardíaca descompensada têm função renal anormal,
    que se associa //a baixo débito cardíaca// A MAIORIA DOS DOENTES COM SINDROME CARDIO-RENAL TEM DEBITO CARDIACO PRESERVADO e maior mortalidade. (pág. 1508, col. 2, par. 1, lin. 1)
  3. A terapêutica inotrópica a longo prazo aumenta a mortalidade, mas o seu uso a curto prazo
    associa-se a //diminuição// AUMENTO de arritmias e hipotensão. (pág. 1509, col. 2, par. 2, lin. 13)
  4. Doses mais altas de //beta-bloqueantes// INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (OS BETA-BLOQUEANTES DEMONSTRAM REDUÇÃO DOS INTERNAMENTOS E MORTALIDADE DEPENDENTE DA DOSE) permitem maiores reduções dos internamentos sem
    melhoria da sobrevida. (pág. 1511, col. 2, par. 1, lin. 1)
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29
Q

29 - Em relação aos defeitos do septo interventricular, qual das seguintes afirmações é VERDADEIRA?

  1. A eritrocitose pode ser uma manifestação de um shunt direito-esquerdo.
  2. Correspondem a uma minoria dos casos de defeitos cardíacos congénitos.
  3. A síndrome de Eisenmenger corresponde à presença de um defeito interventricular associado a insuficiência valvular aórtica.
  4. Os contraceptivos orais estão recomendados nas mulheres que apresentam cianose.
  5. Um defeito interventricular nunca encerra espontaneamente após o nascimento.
A

RESPOSTA 1

  1. //Correspondem a uma minoria dos casos de defeitos cardíacos congénitos.// SAO UM DOS DEFEITOS CONGENITOS MAIS COMUNS (pág. 1522, col. 1, par.
    1, lin. 1)
  2. A síndrome de Eisenmenger corresponde //à presença de um defeito interventricular associado a
    insuficiência valvular aórtica.
    // À PRESENLA DE UMA GRANDE COMUNICAÇÃO, ENTRE AS DUAS CIRCULAÇÕES, BIDIRECCIONAL OU COM SHUNT DIREITO-ESQUERDO PREDOMINANTE DEVIDO A ALTA RESISTÊNCIA E HIPERTENSÃO PULMONAR OBSTRUTIVA (pág. 1522, col. 1, par. 2, lin. 14)
  3. Os contraceptivos orais estão //recomendados// CONTRA-INDICADOS, PELO RISCO DE TROMBOSE VASCULAR nas mulheres que apresentam cianose. (pág. 1523,
    col. 1, par. 4, lin. 5)
  4. //Um defeito interventricular nunca encerra espontaneamente após o nascimento.// O ENCERRAMENTO ESPONTÂNEO PODE OCORRER CEDO NA VIDA EM DOENTES COM COMUNICAÇÕES PEQUENAS (pág. 1522, col.
    1, par. 2, lin. 5)
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30
Q

30 - Qual das seguintes situações NÃO está normalmente associada a insuficiência mitral aguda?

  1. Ruptura de músculo papilar no enfarte agudo do miocárdio.
  2. Trauma torácico contuso.
  3. Endocardite infecciosa.
  4. Episódios de isquémia activa na angina pectoris.
  5. Miocardiopatia dilatada.
A
  1. //Miocardiopatia dilatada.// causa insuficiência mitral crónica
    (pág. 1543, col. 1, par. 2, lin. 4)
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31
Q

31 - Em relação ao tratamento da insuficiência aórtica, assinale a afirmação FALSA:

  1. Na insuficiência aórtica aguda, os beta-bloqueantes não são aconselhados.
  2. Os vasodilatadores são uma boa opção para controlar a pressão arterial nos casos crónicos.
  3. Nos casos agudos, a cirurgia é o tratamento de escolha.
  4. Nos doentes sintomáticos, a substituição da válvula aórtica está indicada apenas quando a fração de ejeção do ventrículo esquerdo é inferior a 50%.
  5. Nos doentes com síndrome de Marfan e dilatação da raiz da aorta, os beta-bloqueantes podem ser úteis.
A
  1. Nos doentes sintomáticos, a substituição da válvula aórtica está indicada //apenas quando a
    fração de ejeção do ventrículo esquerdo é inferior a 50%.
    // INDEPENDENTEMENTE DA FUNÇÃO VENTRICULAR (pág. 1537, col. 2, par. 2, lin. 1)
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32
Q

32 - Relativamente à etiologia das miocardiopatias dilatadas, assinale a afirmação VERDADEIRA:

  1. Apenas 5% dos casos são considerados idiopáticos.
  2. A miocardite de células gigantes é mais comum que a sarcoidose.
  3. A fase aguda da doença de Chagas é facilmente reconhecida clinicamente, pelas suas manifestações cardíacas e gastrointestinais.
  4. Os critérios de Dallas para diagnóstico de miocardite na biópsia endomiocárdica são frequentemente positivos na presença de miocardite clínica.
  5. O uso de tocolíticos no trabalho de parto prematuro é um factor de risco para o desenvolvimento de miocardiopatia periparto.
A

RESPOSTA 5

  1. //Apenas 5%// APROXIMADAMENTE 2/3 dos casos são considerados idiopáticos. (pág. 1565, col. 1, par. 4, lin. 2)
  2. A miocardite de células gigantes é //mais// MENOS comum que a sarcoidose, APESAR DE TOTALIZAR 10%-20% DOS CASOS DE MIOCARDITE POSITIVOS EM BIOPSIA (pág. 1561, col. 2, par. 7, lin. 1)
  3. A fase aguda da doença de Chagas //é facilmente reconhecida clinicamente, pelas suas
    manifestações cardíacas e gastrointestinais.
    // NORMALMENTE NÃO RECONHECIDA, SINTOMAS INESPECÍFICOS EM MENOS DE 5% DOS CASOS (pág. 1560, col. 2, par. 4, lin. 1)
4. Os critérios de Dallas para diagnóstico de miocardite na biópsia endomiocárdica são
//*frequentemente positivos*// NEGATIVOS EM 80-90% DOS CASOS na presença de miocardite clínica. (pág. 1559, col. 1, par. 1, lin. 1)
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33
Q

33 - Qual das seguintes situações é MENOS provável como causa de pericardite?

  1. Enfarte agudo do miocárdio.
  2. Febre mediterrânica familiar.
  3. Hemocromatose.
  4. Urémia.
  5. Dissecção aórtica .
A
  1. //Hemocromatose.// CAUSA MIOCARDIOPATIA RESTRITIVA

pág. 1571, tab. 288-1

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34
Q

34 - As seguintes patologias são contra-indicações à realização de prova de esforço, EXCETO uma. Assinale-a:

  1. Insuficiência cardíaca descompensada.
  2. Pericardite crónica.
  3. Estenose aórtica grave.
  4. Endocardite infecciosa ativa.
  5. Hipertensão pulmonar grave.
A
  1. //Pericardite crónica.// MIOCARDITE AGUDA

pág. 1582, col.2, par.3, lin. 13

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35
Q

35 - Relativamente à síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento de ST, indique a alínea VERDADEIRA:

  1. Entre os doentes estudados por angiografia, 10% tem doença de 3 vasos.
  2. Equivalentes anginosos como dispneia, náusea e fraqueza parecem ser mais frequentes em mulheres jovens.
  3. Entre os doentes estudados por angiografia, 15% não tem estenose crítica aparente de artéria coronária epicárdica.
  4. A depressão do segmento ST ocorre em 20-25% dos doentes, ao passo que as alterações da onda T são comuns e mais específicas para isquémia.
  5. O valor máximo da isoforma MB da creatina cinase correlaciona-se com a extensão da lesão miocárdica.
A

RESPOSTA 3

  1. Entre os doentes estudados por angiografia, //10%// 35% tem doença de 3 vasos. (pág. 1594, col. 1, par.
    2, lin. 1)
2. Equivalentes anginosos como dispneia, náusea e fraqueza parecem ser mais frequentes em
//*mulheres jovens.*// MULHERES, IDOSOS E DIABETICOS (pág. 1594, col. 2, par. 1, lin. 1)
  1. A depressão do segmento ST ocorre em 20-25% dos doentes, ao passo que as alterações da onda
    T são comuns e //mais específicas// MENOS ESPECÍFICAS, A MENOS QUE SEJAM INVERSÕES DE NOVO E ≥0.3 mV para isquémia. (pág. 1594, col. 2, par. 2, lin. 4)
  2. O valor máximo da //isoforma MB da creatina cinase// TROPONINA CARDÍACA correlaciona-se com a extensão da lesão
    miocárdica. (pág. 1595, col. 1, par. 3, lin. 6)
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36
Q

36 - No que respeita à fisiopatologia do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST, indique a línea FALSA:

  1. O enfarte geralmente ocorre quando o fluxo coronário diminui abruptamente após oclusão trombótica de artéria com aterosclerose prévia.
  2. Estenoses arteriais coronárias de alto grau e progressão lenta tipicamente não causam enfarte.
  3. Em casos raros, o enfarte pode dever-se a doenças inflamatórias sistémicas.
  4. A quantidade de lesão miocárdica é independente da perfusão miocárdica após restabelecimento do fluxo na artéria ocluída.
  5. As condições predisponentes menos comuns incluem hipercoagulabilidade, abuso de cocaína e massas ou trombos intracardíacos.
A
  1. A quantidade de lesão miocárdica é //independente// DEPENDENTE, ASSIM COMO O TERRITÓRIO DO VASO AFETADO, OCLUSÃO TOTAL OU NÃO, DURAÇÃO DA OCLUSÃO, VASOS COLATERAIS, E NECESSIDADES DE OXIGÉNIO DO MIOCÁRDIO da perfusão miocárdica após
    restabelecimento do fluxo na artéria ocluída. (pág. 1599, col. 2, par. 4, lin. 4)
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37
Q

37 - Sobre a abordagem do doente com enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, indique a alínea VERDADEIRA:

  1. A aspirina é essencial e eficaz em todo o espetro de síndromes coronárias agudas.
  2. Deve ser administrado oxigénio por óculos nasais ou máscara facial em todos os doentes.
  3. A terapêutica com nitratos é segura em doentes que tomaram inibidores da fosfodiesterase-5 nas 24h precedentes.
  4. A morfina é um analgésico muito eficaz, mas o seu efeito vagolítico pode causar taquicardia.
  5. Existe evidência de que os beta-bloqueantes endovenosos aumentam o risco de re-enfarte e fibrilhação ventricular.
A

RESPOSTA 1

  1. //Deve ser administrado// - BENEFÍCIO CLINICO LIMITADO, APENAS SE HIPOXÉMIA - oxigénio por óculos nasais ou máscara facial em todos os doentes. (pág.
    1603, col. 1, par. 3, lin. 1)
  2. A terapêutica com nitratos //é segura// ESTÁ CONTRA-INDICADA em doentes que tomaram inibidores da fosfodiesterase-5 nas
    24h precedentes. (pág. 1603, col. 2, par. 1, lin. 7)
  3. A morfina é um analgésico muito eficaz, mas o seu efeito //vagolítico// VAGOTÓNICO pode causar //taquicardia.// BRADICARDIA OU BLOQUEIO AURICO-VENTRICULAR
    (pág. 1603, col. 2, par. 2, lin. 1)
  4. Existe evidência de que os beta-bloqueantes endovenosos //aumentam// REDUZEM o risco de re-enfarte e
    fibrilhação ventricular. (pág. 1603, col. 2, par. 3, lin. 4)
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38
Q

38 - Os feocromocitomas podem ser causa monogénica de hipertensão. Aproximadamente 20% dos feocromocitomas são familiares, com hereditariedade autossómica dominante, associando-se a todas as seguintes condições EXCETO:

  1. Síndromes de Gordon e Liddle.
  2. Neoplasias endócrinas múltiplas 2A e 2B.
  3. Paragangliomas da cabeça e pescoço.
  4. Doença de von Hippel-Lindau.
  5. Neurofibromatose
A
  1. //Síndromes de Gordon e Liddle.// TAMBÉM FORMAS MONOGÉNICAS DE HIPERTENSÃO MAS NÃO DE ASSOCIADAS E FEOCROMOCITOMA (pág. 1620, tab. 298-4)
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39
Q

39 - Relativamente às doenças da aorta, uma das alíneas é FALSA. Assinale-a.

  1. A maioria dos doentes assintomáticos com aneurismas da aorta ascendente de diâmetro >5,5 cm têm indicação para correção cirúrgica.
  2. A correção cirúrgica urgente ou emergente é a terapêutica de eleição em todas as dissecções aórticas tipo B e nas dissecções tipo A complicadas.
  3. Durante a fase aguda da arterite de Takayasu, sintomas sistémicos como febre, mal estar e perda de peso podem ser evidentes.
  4. A regurgitação aórtica aguda é uma complicação comum e importante da disseção proximal da aorta ascendente.
  5. Nos doentes com aneurismas da aorta abdominal <5,5 cm não há diferença na mortalidade entre vigilância por ecografia ou correção cirúrgica eletiva.
A
  1. A correção cirúrgica urgente ou emergente é a terapêutica de eleição //em todas as dissecções
    aórticas tipo B e nas dissecções tipo A complicadas.
    // NAS DISSECAÇÕES TIPO A E NAS TIPO B COMPLICADAS (pág. 1641, col.2, par.6, lin. 1)
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40
Q

40 - Em relação à hipertensão pulmonar, qual das seguintes opções é FALSA?

  1. A causa de morte mais comum é a insuficiência cardíaca direita descompensada.
  2. A etiologia não é importante para definir a estratégia terapêutica, uma vez que esta se baseia no estado clínico do doente.
  3. A presença de esclerodactilia e telangiectasias sugere esclerodermia como comorbilidade.
  4. A redução isolada da DLCO nos testes de função pulmonar é um achado clássico na hipertensão pulmonar arterial.
  5. Embora não exista cura para a hipertensão pulmonar arterial, as terapêuticas existentes podem diminuir a mortalidade em alguns casos.
A
  1. A etiologia //não é importante para definir a estratégia terapêutica, uma vez que esta se
    baseia no estado clínico do doente.
    // DETERMINA LARGAMENTE (pág. 1656, col. 1, par. 3, lin. 1)
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41
Q

41 - Em relação às náuseas e vómitos, assinale a afirmação FALSA:

  1. A emese pós-operatória ocorre após 25% das cirurgias, mais frequentemente laparatomias e cirurgias ortopédicas.
  2. Na quimioterapia, a administração de benzodiazepinas pode reduzir as náuseas e vómitos antecipatórios associados.
  3. A gravidez é a causa endocrinológica mais prevalente, e 70% das mulheres têm náuseas no primeiro trimestre de gravidez.
  4. A domperidona, usada como anti-emético, está frequentemente associada a reações distónicas e ansiedade por atravessar facilmente a barreira hemato-encefálica.
  5. A insuficiência supra-renal é uma causa metabólica de náuseas e vómitos.
A
  1. A domperidona, usada como anti-emético, está frequentemente associada a reações
    distónicas e ansiedade por //atravessar facilmente a barreira hemato-encefálica.// RARAMENTE POR NÃO ATRAVESSAR PARA A MAIORIA DAS REGIÕES CEREBRAIS (pág. 260,
    col. 2, par. 4, lin. 9)
42
Q

42 - Relativamente à hemorragia digestiva alta, assinale a afirmação VERDADEIRA:

  1. As varizes esofágicas são a causa mais comum de hemorragia digestiva alta.
  2. Na laceração Mallory-Weiss, o tratamento endoscópico está sempre indicado.
  3. Nos doentes cirróticos com hemorragia digestiva alta, está recomendada a realização de endoscopia urgente em 12 horas.
  4. A utilização de eritromicina endovenosa antes da endoscopia diminui a taxa de mortalidade.
  5. Na doença cardiovascular estabelecida, a aspirina em baixa dose deve ser suspensa até um mês após o episódio hemorrágico.
A

RESPOSTA 3

  1. As //varizes esofágicas// ULCERAS PEPTICAS são a causa mais comum de hemorragia digestiva alta. (pág. 276, col. 2,
    par. 3, lin. 1)
  2. Na laceração Mallory-Weiss, o tratamento endoscópico está //sempre indicado.// INDICADO NAS LESÕES COM HEMORRAGIA ACTIVA (pág. 277, col. 1,
    par. 2, lin. 5)
  3. A utilização de eritromicina endovenosa antes da endoscopia //diminui// NAO DIMINUI a taxa de mortalidade. (pág.
    278, col. 2, par. 2, lin. 8)
  4. Na doença cardiovascular estabelecida, a aspirina em baixa dose deve ser //suspensa até um mês// REINICIADA ASSIM QUE POSSIVEL, EM 1-7 DIAS,
    após o episódio hemorrágico. (pág. 277, col. 1, par. 1, lin. 13)
43
Q

43 - Relativamente à ascite e ao gradiente de albumina soro-ascite (GASA), assinale a alínea VERDADEIRA:

  1. GASA ≥1.1 g/dL reflete a presença de hipertensão portal.
  2. O hipotiroidismo e a febre familiar mediterrânica são causas comuns de ascite.
  3. A paracentese está contraindicada em doentes com coagulopatia, pelo elevado risco de hemorragia intra-abdominal.
  4. A presença de múltiplos microrganismos com elevação da contagem de neutrófilos polimorfonucleares no líquido ascítico sugere perfuração intestinal pela agulha de paracentese.
  5. Níveis altos de BNP séricos não têm utilidade na identificação de insuficiência cardíaca como causa de ascite com GASA alto.
A

RESPOSTA 1

  1. O hipotiroidismo e a febre familiar mediterrânica são causas //comuns// RARAS de ascite. (pág. 287, col.1,
    par. 2, lin. 6)
  2. A paracentese //está contraindicada// É UM PROCEDIMENTO SEGURO em doentes com coagulopatia, pelo elevado risco de
    hemorragia intra-abdominal. (pág. 287, col.2, par.1, lin. 1)
  3. A presença de múltiplos microrganismos //com elevação// SEM ELEVAÇÃO da contagem de neutrófilos
    polimorfonucleares no líquido ascítico sugere perfuração intestinal pela agulha de paracentese.
    (pág. 288, col.2, par.5, lin. 5)
  4. Níveis altos de BNP séricos //não têm utilidade// PODEM SER ÚTEIS na identificação de insuficiência cardíaca como
    causa de ascite com GASA alto.(pág. 287, col.2, par.5, lin. 11)
44
Q

44 - Qual destas situações NÃO é uma indicação para realização de endoscopia urgente?

  1. Hipotensão em repouso ou alteração dos sinais vitais com o ortostatismo.
  2. Hematemeses de repetição.
  3. Hemorragia inicial grave.
  4. Necessidade de transfusão de sangue.
  5. Aspirado nasogástrico não hemático após lavagem.
A
  1. Aspirado nasogástrico //não hemático// HEMÁTICO após lavagem.
    (pág. 1885, col. 2, par. 2, lin. 9)
45
Q

45 - Relativamente à endoscopia no diagnóstico diferencial das doenças do esófago, qual das seguintes associações é FALSA?

  1. Esofagite infecciosa - ulcerações difusas, mais proximais.
  2. Metaplasia de Barrett - línguas de mucosa avermelhada que se estendem proximalmente a partir da junção gastro-esofágica.
  3. Esofagite eosinofílica - múltiplos anéis esofágicos, sulcos lineares, ou exsudado.
  4. Esofagite péptica - ulcerações únicas, mais proximais.
  5. Esofagite por comprimidos - ulcerações únicas e profundas em pontos de estreitamento luminal.
A
  1. Esofagite péptica - ulcerações únicas, mais //proximais.// DISTAIS (pág. 1907, col. 2, par. 3, lin. 17)
46
Q

46 - Acerca da gastrite crónica, assinale a alínea VERDADEIRA:

  1. A gastrite tipo A, auto-imune, predomina no antro do estômago.
  2. Anticorpos anti-célula parietal são mais específicos para gastrite tipo A do que anticorpos anti-fator intrínseco.
  3. .A gastrite tipo B está presente em todas as pessoas com mais de 60 anos, e a conversão a pangastrite requer apenas 5 anos.
  4. O número de organismos H. pylori correlaciona-se com o grau de inflamação, aumentando com a progressão para atrofia.
  5. A maior incidência de haplotipos como HLA-B8 e HLA-DR3 entre doentes com gastrite tipo A apoia a etiologia auto-imune.
A

RESPOSTA 5

  1. A gastrite tipo A, auto-imune, predomina no //antro// CORPO do estômago. (pág. 1930, col. 2, par. 5, lin. 2)
  2. Anticorpos anti-//célula parietal// são mais específicos para gastrite tipo A do que anticorpos //antifator
    intrínseco.
    // (pág. 1931, col. 1, par. 4, lin. 7) FATOR INTRINSECO, CÉLULA PARIETAL
  3. .A gastrite tipo B está presente em //todas as pessoas com mais de 60 anos// ATÉ 100% DAS PESSOAS>70 ANOS, e a conversão a
    pangastrite requer apenas //5 anos// 15-20 ANOS. (pág. 1931, col. 1, par. 7, lin. 7)
  4. O número de organismos H. pylori correlaciona-se com o grau de inflamação, //aumentando// DIMINUINDO com a
    progressão para atrofia. (pág.1931, coL. 1, par. 7, lin. 9)
47
Q

47 - Qual das seguintes NÃO é característica da diarreia osmótica, em contexto de distúrbio de absorção?

  1. Diminuição substancial da diarreia com o jejum.
  2. Gap osmótico <25.
  3. Gap osmótico >50.
  4. Diminuição de absorção de um ou mais nutrientes dietéticos.
  5. Presença de elementos de diarreia secretora.
A
  1. //Gap osmótico <25.// (pág. 1933, col. 1, par. 6, lin. 17) SE <25, NUTRIENTE DIETÉTICO NÃO É RESPONSÁVEL PELA DIARREIA
48
Q

48 - Sobre as características macro e microscópicas da Doença de Crohn, assinale a opção FALSA:

  1. 40-55% dos doentes têm doença do intestino delgado e cólon.
  2. O íleon terminal está envolvido em 50% dos doentes com envolvimento do intestino delgado.
  3. Na doença mais ativa, é característico o aspeto em pedra de calçada, por fusão de ulcerações estreladas.
  4. Os granulomas, não caseosos e patognomónicos, são encontrados em metade das resseções cirúrgicas.
  5. A doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato gastro-intestinal, da boca até ao ânus.
A
  1. O íleon terminal está envolvido em //50%// 90% dos doentes com envolvimento do intestino
    delgado. (pág. 1951, col. 2, par. 2, lin. 4)
49
Q

49 - Em relação à doença hemorroidária, assinale a alínea VERDADEIRA:

  1. A prevalência é maior no sexo masculino.
  2. A dieta ocidental típica associa-se a obstipação, esforço defecatório e desenvolvimento de hemorróidas sintomáticas.
  3. As hemorróidas internas originam-se abaixo da linha dentada e representam a maioria das hemorróidas.
  4. A dor é mais comum do que nas fissuras e motiva a consulta médica.
  5. O prolapso retal de espessura total tem aspeto radial, o que o distingue das hemorróidas prolapsadas.
A

RESPOSTA 2

  1. A prevalência é //maior no sexo masculino.// NÃO SELETIVA PARA IDADE SEXO,
    EMBORA IDADE SEJA FATOR DE RISCO (pág. 1976, col. 2, par. 4, lin. 2)
  2. As hemorróidas internas originam-se //abaixo// ACIMA da linha dentada e representam a maioria das
    hemorróidas. (pág. 1976, col. 2, par. 5, lin. 13)
  3. A dor é //mais// MENOS comum do que nas fissuras e //motiva a consulta médica.// HEMORRAGIA E PROTRUSÃO MOTIVAM A CONSULTA (pág. 1976, col. 2, par. 6,
    lin. 2)
  4. O prolapso retal de espessura total tem aspeto //radial// CIRCUNFERENCIAL, o que o distingue das hemorróidas
    prolapsadas. (pág. 1977, col. 1, par. 2, lin. 7)
50
Q

50 - Relativamente às causas de obstrução intestinal, assinale a afirmação FALSA:

  1. O carcinoma primário do intestino delgado é uma causa frequente de obstrução intestinal aguda.
  2. As adesões são responsáveis pela maior parte dos casos de obstrução pós-operatória precoce que necessitam de intervenção.
  3. A carcinomatose é uma causa extrínseca importante de obstrução mecânica do intestino delgado.
  4. A porção do colón mais frequentemente afectada pelo volvo é o cólon sigmóide.
  5. A síndrome de Olgivie é uma causa rara de dismotilidade cólica.
A
  1. O carcinoma primário do intestino delgado é uma causa //frequente// RARA de obstrução intestinal
    aguda. (pág. 1981, col. 2, par. 2, lin. 10)
51
Q

Relativamente à abordagem do doente com doença hepática, indique qual das seguintes afirmações é FALSA:

  1. As provas de função hepática mais frequentemente utilizadas são a bilirrubina sérica, albumina sérica e o tempo de protrombina.
  2. A fadiga é o sintoma mais comum na doença hepática e também é o mais característico.
  3. A presença de icterícia na ausência de urina escura normalmente indica hiperbilirrubinémia conjugada.
  4. O aparecimento de encefalopatia hepática durante uma hepatite aguda é um indicador de mau prognóstico.
  5. A síndrome hepato-pulmonar é caracterizada por platipneia e ortodesoxia.
A
  1. A presença de icterícia na ausência de urina escura normalmente indica
    hiperbilirrubinémia //conjugada// NÃO CONJUGADA. (pág. 1991, col.1, par.8, lin. 6)
52
Q

52 - Em relação às causas de hiperbilirrubinémia, qual das seguintes afirmações é VERDADEIRA?

  1. Na eritropoiese ineficaz, por destruição de células eritróides em desenvolvimento, pode ocorrer hiperbilirrubinémia não conjugada modesta.
  2. A hemólise isolada pode provocar hiperbilirrubinémias sustentadas superiores a 10 mg/dL.
  3. A prematuridade pode ser uma causa de hiperbilirrubinémia conjugada.
  4. Na síndrome de Gilbert, mesmo que o doente se mantenha assintomático, os níveis de bilirrubina estão sempre ligeiramente elevados.
  5. A síndrome de Dubin-Johnson caracteriza-se por hiperbilirrubinémias não conjugadas em valores muito elevados.
A

RESPOSTA 1

  1. A hemólise isolada //pode provocar// NÃO PROVOCA hiperbilirrubinémias sustentadas //superiores a 10 mg/dL.// SUPERIORES A 4mg/dL (pág.
    2000, col. 2, par. 3, lin. 6)
  2. A prematuridade pode ser uma causa de hiperbilirrubinémia //conjugada// NÃO CONJUGADA. (pág. 2001 col. 1, par. 2,
    lin. 14)
4. Na síndrome de Gilbert, mesmo que o doente se mantenha assintomático, os níveis de bilirrubina
//*estão sempre ligeiramente elevados*// PODEM FLUTUAR E 25% DOS CASOS TEM VALORES TEMPORARIAMENTE NORMAIS NUM LONGO PERÍODO DE SEGUIMENTO. (pág. 2002; col. 1, par. 5, lin. 10)
  1. A síndrome de Dubin-Johnson caracteriza-se por hiperbilirrubinémias //não conjugadas em valores
    muito elevados
    // CONJUGADAS EM BAIXO GRAU. (pág. 2003, col. 1, par. 4, lin. 1)
53
Q

53 - Sobre o tema das hepatites virais agudas, assinale a afirmação VERDADEIRA:

  1. Pensa-se que o vírus da hepatite B seja, por si só, diretamente citopático.
  2. A probabilidade de transmissão perinatal do VHB correlaciona-se com a presença de antigénio HBe.
  3. 20–30% dos doentes com poliarterite nodosa têm VHC DNA detetável no soro.
  4. A hepatite A é transmitida quase exclusivamente por via parentérica.
  5. A presença de necrose em ponte é fator de mau prognóstico na hepatite viral aguda.
A

RESPOSTA 2

  1. Pensa-se que o vírus da hepatite B //seja// NÃO SEJA, por si só, diretamente citopático. (pág. 2010, col.2, par.3,
    lin. 1)
  2. 20–30% dos doentes com poliarterite nodosa têm //VHC DNA// ANTIGÉNIO HBs detetável no soro. (pág. 2011, col.2,
    par. 4, lin. 4)
  3. A hepatite A é transmitida quase exclusivamente por via //parentérica// FECAL-ORAL. (pág. 2012, col.2, par.2, lin.
    1)
  4. A presença de necrose em ponte é fator de mau prognóstico na hepatite viral //aguda.// CRÓNICA (pág. 2012,
    col. 1, par.4, lin. 13)
54
Q

54 - Qual destes fármacos NÃO causa hepatite crónica com características autoimunes?

  1. Hidralazina.
  2. Metildopa.
  3. Metotrexato.
  4. Minociclina.
  5. Nitrofurantoína.
A
  1. //Metotrexato.// implicado no desenvolvimento de esteatose e cirrose (pág. 2025, col.2, par.4, lin. 4)
55
Q

55 - Todas as seguintes situações favorecem o diagnóstico de hepatite autoimune, EXCETO uma. Assinale-a.

  1. Coexistência de outras doenças auto-imunes.
  2. Resposta a tratamento com glicorticóides.
  3. Marcadores HLA-DR3 ou HLA-DR4.
  4. Presença do anticorpo anti-LKM1.
  5. Elevação predominante da fosfatase alcalina.
A
  1. Elevação predominante da //fosfatase alcalina.// AMINOTRANSFERASES
    (pág. 2051, col. 1, par. 2, lin. 8)
56
Q

56 - Sobre a doença hepática alcoólica, indique qual a afirmação FALSA:

  1. Os corpos de Mallory-Denk não são específicos nem necessários para fazer o diagnóstico de hepatite alcoólica.
  2. Na esteatose hepática alcoólica, uma hepatomegália previamente não suspeita pode ser o único achado clínico.
  3. Na hepatite alcoólica, a ALT e a AST estão elevadas 2-7 vezes, com rácio AST/ALT superior a 1.
  4. O transplante hepático deve ser considerado em doentes selecionados e motivados com cirrose em estadio terminal.
  5. Os anticorpos monoclonais contra TNF-α devem ser usados na hepatite alcoólica pelo seu efeito anti-inflamatório, diminuindo a lesão hepática.
A
  1. Os anticorpos monoclonais contra TNF-α //devem ser usados// NÃO DEVEM SER USADOS na hepatite alcoólica //pelo seu
    efeito anti-inflamatório, diminuindo a lesão hepática.
    // AUMENTARAM A MORTALIDADE (pág. 2053, col.2, par.3, lin. 6)
57
Q

57 - Relativamente à doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), qual das seguintes afirmações é VERDADEIRA:

  1. A imagiologia abdominal permite diferenciar os indivíduos que têm DHGNA dos que têm EHNA.
  2. O carcinoma hepatocelular e o colangiocarcinoma intrahepático só ocorrem em doentes com DHGNA e cirrose concomitante.
  3. Não há evidência que sugira que as estatinas causem insuficiência hepática em doentes com doença hepática crónica.
  4. Para fazer o diagnóstico de DHGNA é necessário proceder a biópsia hepática.
  5. A DHGNA não recorre após a transplante hepática.
A

RESPOSTA 4

  1. A imagiologia abdominal //permite// NÃO PERMITE diferenciar os indivíduos que têm DHGNA dos que têm
    EHNA. (pág. 2054, col.2, par.3, lin. 1)
  2. O carcinoma hepatocelular e o colangiocarcinoma intrahepático //só ocorrem em doentes com
    DHGNA e cirrose concomitante
    // PODE OCORRER EM DOENTES COM DHGNA SEM CIRROSE. (pág. 2054, col.2, par.4, lin. 9)
  3. Para fazer o diagnóstico de DHGNA //é necessário proceder a biópsia hepática// NÃO SÃO NECESSÁRIOS EXAMES INVASIVOS. (pág. 2055, col.2,
    par. 2, lin. 13)
  4. A DHGNA //não recorre// PODE RECORRER após a transplante hepática. (pág. 2057, col.2, par. 4, lin. 6)
58
Q

58 - Sobre a cirrose biliar primária, causa major de colestase crónica, assinale a opção FALSA:

  1. O desenvolvimento de prurido antes da icterícia indica melhor prognóstico.
  2. A hiperpigmentação ocorre em áreas de esfoliação e liquenificação associadas a prurido e coceira.
  3. Até 10% dos doentes têm características de hepatite autoimune e, como tal, síndrome de sobreposição.
  4. 10% dos doentes podem ser negativos para anticorpos anti-mitocondriais, circunstância em que a biópsia hepática é mais importante.
  5. O ácido ursodesoxicólico atrasa a progressão da doença, mas não a reverte ou cura.
A
  1. O desenvolvimento de prurido antes da icterícia indica //melhor// PIOR prognóstico. (pág. 2061, col.
    1, par. 2, lin. 11)
59
Q

59 - Todos são fatores associados à formação de cálculos de colesterol EXCETO:

  1. Octreótido.
  2. Perda de peso rápida.
  3. Período pós-parto.
  4. Síndrome de Gilbert.
  5. Dieta rica em calorias e gordura.
A
  1. //Período pós-parto// GRAVIDEZ, DISSOLUÇÃO DE CÁLCULOS E LAMA PÓS-PARTO. (pág. 2078, col. 1, par. 2, lin. 1 e 11)
60
Q

60 - Qual destas é uma manifestação COMUM da pancreatite aguda?

  1. Nódulos cutâneos eritematosos.
  2. Icterícia.
  3. Hipercalcémia.
  4. Hiperglicémia.
  5. Hipoxémia.
A
  1. Hiperglicémia. (pág. 2092, col. 2, par. 5, lin. 3)

COMENTÁRIOS

  1. //Nódulos cutâneos eritematosos.// (pág. 2092, col. 2, par. 3, lin. 11) -> raros
  2. //Icterícia.// (pág. 2092, col. 2, par. 3, lin. 8) -
    >infrequente
  3. //Hipercalcémia//. (pág. 2093, col. 1, par. 1, lin. 2) -> hipocalcémia em 25%
  4. //Hipoxémia//. (pág. 2093, col. 2, par. 1, lin. 9) -> 5-10%
61
Q

61 - Em relação à avaliação laboratorial da anemia, assinale a afirmação VERDADEIRA:

  1. Existe microcitose quando o volume globular médio é inferior a 100 fL.
  2. Se o índice de produção de reticulócitos é inferior a 2 numa situação de anemia estabelecida, está presente um defeito na proliferação ou maturação eritróide.
  3. A policromasia ocorre em situações de libertação prematura de eritrócitos maduros para a circulação.
  4. Situações de anemia hemolítica e índice reticulocitário superior a 3 apresentam um rácio mielóide/eritróide de 2:1 ou 3:1.
  5. A poiquilocitose corresponde a variações no tamanho dos eritrócitos.
A

RESPOSTA 2

  1. Existe microcitose quando o volume globular médio é //inferior a 100 fL// INFERIOR A 80fL. (pág. 393, col. 2, par. 4,
    lin. 2)
  2. A policromasia ocorre em situações de //libertação prematura de eritrócitos maduros// LIBERTAÇÃO PREMATURA DE RETICULÓCITOS para a
    circulação. (pág. 394, col. 2, par. 2, lin. 9)
  3. //Situações de anemia hemolítica e índice reticulocitário superior a 3// SITUAÇÕES DE ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA E ÍNDICE RETICULOCITÁRIO INFERIOR A 2 apresentam um rácio
    mielóide/eritróide de 2:1 ou 3:1. (pág. 397, col. 1, par. 4, lin. 10)
  4. A poiquilocitose corresponde a variações no tamanho dos eritrócitos. (pág. 394, col. 2, par. 2,
    lin. 3) FORMA
62
Q

62 - Em relação à anemia, assinale a alínea FALSA:

  1. Problemas na síntese do heme ou da globina resultam em defeitos de maturação do citoplasma.
  2. A hemoglobinúria paroxística nocturna é um exemplo de hemólise intravascular, em que a perda de ferro pode limitar a resposta medular.
  3. Na anemia de inflamação aguda ou crónica, os níveis de ferritina estão normais ou elevados.
  4. A hemorragia aguda não está associada a aumento do índice de produção de reticulócitos pelo tempo necessário ao aumento da produção de eritropoietina e proliferação medular.
  5. As anemias hipoproliferativas correspondem a uma minoria dos casos de anemia.
A
  1. As anemias hipoproliferativas correspondem a //uma minoria// PELO MENOS 75% dos casos de anemia. (pág. 398,
    col. 2, par. 2, lin. 1)
63
Q

63 - Relativamente ao risco de hemorragia, assinale a afirmação FALSA:

  1. Episódios hemorrágicos são frequentes na trombocitopénia isolada com contagens < 50.000/μL.
  2. A amigdalectomia é uma cirurgia com importante risco hemorrágico.
  3. A história de hemorragia é o factor preditor de risco hemorrágico mais importante.
  4. A epistáxis é o sintoma mais comum na telangiectasia hemorrágica hereditária.
  5. Nas deficiências congénitas graves de factores, a hemorragia do sistema nervoso central é a causa major de mortes relacionadas com hemorragia.
A
  1. Episódios hemorrágicos são //frequentes// RAROS na trombocitopénia isolada com contagens <
  2. 000/μL. (MAIS FREQUENTES SE CONTAGENS < 10.000 -
  3. 000/μL) (pág. 404, col. 2, par. 2, lin. 3)
64
Q

64 - Sobre os distúrbios dos neutrófilos, indique qual das seguintes afirmações é FALSA:

  1. A segmentação excessiva pode ser manifestação do défice de folato ou B12, ou da síndrome WHIM (warts, hypogammaglobulinemia, infections and myelokathexis).
  2. Os defeitos congénitos dos fagócitos só se começam manifestar com infeções a partir dos 3 meses, sendo a sépsis e a meningite as mais frequentes.
  3. As neutropénias mais comuns são iatrogénicas, secundárias a terapêutica citotóxica ou imunossupressora.
  4. A síndrome de Shwachman-Diamond é causa de neutropénia congénita e associa-se a insuficiência pancreática.
  5. A neutropénia induzida por fármacos pode ser grave, mas a descontinuação é suficiente para a recuperação, que se completa em 10 dias.
A
  1. Os defeitos congénitos dos fagócitos só se começam manifestar com infeções //a partir dos 3
    meses
    // NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA, sendo a sépsis e a meningite //as mais frequentes// RARAS. (pág. 417, col.1, par. 2, lin. 6)
65
Q

65 - Em qual destes casos é MENOS provável um balanço negativo de ferro?

  1. Doença celíaca.
  2. Crescimento rápido na infância ou adolescência.
  3. Gastrectomia.
  4. Transfusão de sangue.
  5. Terapêutica com eritropoietina.
A
  1. //Transfusão de sangue.// Doação de sangue

pág. 627, tab. 126-2

66
Q

66 - Em relação às manifestações da drepanocitose, assinale a afirmação FALSA:

  1. A crise de sequestro esplénico, causada por oclusão venosa aguda, é uma complicação rara da doença.
  2. Episódios repetidos de síndrome torácica aguda correlacionam-se com sobrevida reduzida.
  3. Febre e ansiedade são fatores provocadores de crises vaso-oclusivas.
  4. Os acidentes vasculares cerebrais são mais comuns nos adultos do que nas crianças.
  5. O priapismo pode ser uma complicação nos doentes do sexo masculino.
A
  1. Os acidentes vasculares cerebrais são //mais comuns// MENOS COMUNS nos adultos do que nas crianças. (pág.
    634, col. 2, par. 4, lin. 17)
67
Q

67 - Qual das seguintes afirmações é VERDADEIRA no que diz respeito às síndromes talassémicas?

  1. A utilização de terapia hipertransfusional crónica não é uma opção nestes síndromes.
  2. Na doença HbH há ausência total de produção de hemoglobina A.
  3. A beta-talassémia minor (ou traço talassémico), manifesta-se normalmente com microcitose e hipocromia marcadas e anemia ligeira.
  4. O tratamento geral da talassémia inclui fármacos oxidantes.
  5. A coexistência de beta-talassémia com um traço de alfa-talassémia está associada a maior gravidade clínica.
A

RESPOSTA 3

  1. A utilização de terapia hipertransfusional crónica //não é uma opção// nestes síndromes - MUITOS DOENTES NECESSITAM DE TERAPIA HIPERTRANSFUSIONAL. (pág. 638,
    col. 1, par. 6, lin. 5)
  2. Na doença HbH //há ausência total de produção de hemoglobina A.// A PRODUÇÃO DE HEMOGLOBINA A É 25-30% DO NORMAL (pág. 638, col. 1, par. 3, lin. 1)
  3. O tratamento geral da talassémia //inclui// fármacos oxidantes - FÁRMACOS OXIDANTES DEVEM SER EVITADOS. (pág. 638, col. 2, par. 3, lin. 7)
  4. A coexistência de beta-talassémia com um traço de alfa-talassémia está associada a //maior// MENOR
    gravidade clínica. (pág. 637, col. 2, par. 4, lin. 2)
68
Q

68 - Qual destas opções é VERDADEIRA relativamente às manifestações das anemias hemolíticas?

  1. A apresentação clínica é expressiva e grave independentemente do início súbito ou gradual.
  2. O principal sinal clínico é a hepatoesplenomegalia.
  3. Na hemólise for intravascular, os valores séricos de hemoglobina, lactato desidrogenase e haptoglobina estão aumentados.
  4. O principal sinal da resposta eritropoiética da medula óssea é um aumento dos reticulócitos.
  5. Na abordagem diagnóstica, é necessário um mielograma que mostre hiperplasia eritróide.
A

RESPOSTA 4

  1. A apresentação clínica é //expressiva e grave independentemente// PRIMARIAMENTE INFLUENCIADA PELO do início súbito ou gradual. (pág.
    649, col. 2, par. 3, lin. 1)
  2. O principal sinal clínico é a //hepatoesplenomegalia.// ICTERÍCIA (pág. 649, col. 2, par. 4, lin. 3)
3. Na hemólise for intravascular, os valores séricos de hemoglobina, lactato desidrogenase e
//*haptoglobina*// estão aumentados - HAPTOGLOBINA REDUZIDA. (pág.650, col. 1, par. 1, lin. 5)
  1. Na abordagem diagnóstica, //é necessário// NÃO É NECESSÁRIO NA MAIORIA DOS CASOS um mielograma que mostre hiperplasia eritróide.
    (pág.650, col. 1, par. 1, lin. 18)
69
Q

69 - Sobre a hemoglobinúria paroxística noturna (HPN), assinale a opção FALSA:

  1. A tríade de hemólise, pancitopénia e trombose venosa fazem da HPN uma condição clínica única.
  2. Trata-se de uma anemia hemolítica adquirida caracterizada por hemólise intravascular e causada por defeito extracorpuscular.
  3. O teste diagnóstico gold standard é a citometria de fluxo em granulócitos e eritrócitos, com uma discreta população negativa para CD59 e CD55.
  4. Metade dos doentes tratados com eculizumab mantém necessidade de transfusão, por hemólise extravascular.
  5. O eculizumab, que liga o componente C5 do complemento, constitui um avanço major na terapêutica da HPN.
A
  1. Trata-se de uma anemia hemolítica adquirida caracterizada por hemólise intravascular e
    causada por defeito //extracorpuscular// INTRACORPUSCULAR.(pág. 660, col. 1, par. 3, lin. 1; (pág. 649, tab. 129-1)
70
Q

70 - Qual destas NÃO é uma causa adquirida de anemia aplásica?

  1. Hemoglobinúria paroxística noturna.
  2. Fasceíte eosinofílica.
  3. Anemia de Diamond-Blackfan.
  4. Hepatite seronegativa.
  5. Gravidez.
A
  1. //Anemia de Diamond-Blackfan// CAUSA DE APLASIA ERITRÓIDE PURA CONGÉNITA. (pág. 668, col. 1, par. 1, lin. 5)
71
Q

71 - Qual destas situações NÃO é uma causa de mielofibrose?

  1. Policitémia vera.
  2. Leucemia aguda.
  3. Infeção HIV.
  4. Lúpus eritematoso sistémico.
  5. Hipoparatiroidismo.
A
  1. //Hipoparatiroidismo//. HIPERPARATIROIDISMO

pág. 674, tabela 131-3

72
Q

72 - Relativamente à terapêutica da leucemia promielocítica aguda (LPA), assinale a opção VERDADEIRA:

  1. 50% dos doentes com LPA sobrevivem a longo prazo com as abordagens terapêuticas correntes.
  2. A tretinoína diminui a frequência de coagulação vascular disseminada mas pode causar síndrome de diferenciação da LPA, com 10% de mortalidade.
  3. A tretinoína é um fármaco oral que induz a diferenciação das células leucémicas t(8;21).
  4. O trióxido de arsénio tem atividade antileucémica significativa e melhora os resultados se usado como terapêutica de consolidação.
  5. O desaparecimento de sinal na amplificação por RT-PCR de PML-RARA não tem impacto na sobrevida livre de doença.
A

RESPOSTA 2

  1. //50%// 85% dos doentes com LPA sobrevivem a longo prazo com as abordagens terapêuticas correntes.
    (pág. 686, col. 2, par. 2, lin. 1)
  2. A tretinoína é um fármaco oral que induz a diferenciação das células leucémicas //t(8;21)// t(15;17). (pág.
    686, col. 2, par. 2, lin. 6)
4. O trióxido de arsénio tem atividade antileucémica significativa e melhora os resultados se usado
//*como terapêutica de consolidação*// APÓS REMISSÃO COMPLETA E ANTES DE TERAPEUTICA DE CONSOLIDAÇÃO COM ANTRACICLINA. (pág. 686, col. 2, par. 4, lin. 1) 
  1. O desaparecimento de sinal na amplificação por RT-PCR de PML-RARA //não tem impacto na// ASSOCIA-SE A
    sobrevida livre de doença. (pág. 687, col. 1, par. 2, lin. 4)
73
Q

73 - Sobre os inibidores da tirosina cinase na leucemia mielóide crónica (LMC), indique a opção FALSA:

  1. Os inibidores tirosina cinase estabilizam o genoma da LMC, de tal modo que as transformações blásticas súbitas se tornaram incomuns.
  2. Os doentes estão frequentemente assintomáticos, sendo que 90% se apresenta em fase crónica.
  3. Enquanto a trombocitopénia é comum, a trombocitose sugere um pior prognóstico.
  4. A leucocitose inexplicada e sustentada, com ou sem esplenomegalia, deve levar a exame da medula óssea e análise citogenética.
  5. A fase blástica é definida por 30% ou mais de blastos periféricos ou medulares ou camadas de blastos na doença extramedular.
A
  1. Enquanto a //trombocitopénia//TROMBOCITOSE é comum, a //trombocitose// TROMBOCITOPÉNIA sugere um pior prognóstico. (pág.
    689, col. 2, par. 3, lin. 6)
74
Q

74 - A propósito do linfoma folicular, indique qual das seguintes alíneas é FALSA:

  1. Os doentes com predomínio de células pequenas têm progressão mais rápida e menor sobrevida com esquemas simples de quimioterapia.
  2. A presença da translocação t(14;18) tem utilidade para o seu diagnóstico.
  3. A apresentação mais comum é adenopatias indolores e a maioria dos doentes não tem febre, diaforese ou perda de peso.
  4. Nos doentes assintomáticos, não é necessário tratamento, podendo ser feita apenas vigilância.
  5. O linfoma folicular pode transformar-se, histologicamente, em linfoma difuso de células B gigantes.
A
  1. Os doentes com predomínio de células //pequenas// GRANDES têm progressão mais rápida e menor
    sobrevida com esquemas simples de quimioterapia.(pág. 704, col.2, par. 3, lin. 13)
75
Q

75 - Relativamente ao linfoma de Hodgkin, assinale a opção FALSA:

  1. Estes doentes podem apresentar-se com um padrão de febre denominado febre de Pel Ebstein.
  2. Os subtipos com celularidade mista ou depleção linfocitária são mais frequentes em doentes HIV positivos.
  3. Os doentes que recebem radioterapia torácica têm alto risco de eventual desenvolvimento de hipotiroidismo.
  4. Os doentes têm maior risco de desenvolver neoplasias sólidas nos primeiros 10 anos após terapêutica e de desenvolver leucemia após os 10 anos.
  5. A maioria dos doentes apresenta-se com adenopatia palpável indolor.
A
  1. Os doentes têm maior risco de desenvolver //neoplasias sólidas// LEUCEMIA nos primeiros 10 anos após
    terapêutica e de desenvolver //leucemia// NEOPLASIAS SÓLIDAS após os 10 anos. (pág. 709, col.2, par. 2, lin. 7 e lin. 17)
76
Q

76 - Sobre a patogénese, clínica e diagnóstico do mieloma múltiplo, indique a opção VERDADEIRA:

  1. Os plasmócitos medulares são positivos para CD138 e cadeias leves monoclonais κ ou λ.
  2. As lesões ósseas são de natureza blástica, promovida pelo fator DKK-1 produzido pelas células tumorais.
  3. Doentes que secretam cadeias leves λ têm melhor sobrevida do que aqueles que secretam cadeias leves κ.
  4. A eletroforese de proteínas é especialmente sensível para baixas concentrações de componente M.
  5. Entre os mielomas IgG, os menos comuns, a subclasse IgG7 tem maior tendência para formar agregados dependentes de concentração e temperatura.
A

RESPOSTA 1

  1. As lesões ósseas são de natureza //blástica, promovida// pelo fator DKK-1 produzido pelas células
    tumorais. - LÍTICA, ATIVIDADE OSTEOBLÁTICA SUPRIMIDA POR DKK-1 (pág. 713, col. 2, par. 2, lin. 12)
  2. Doentes que secretam cadeias leves λ têm //melhor sobrevida// SOBREVIDA MAIS CURTA do que aqueles que secretam cadeias
    leves κ. (pág. 715, col. 2, par. 3, lin. 12)
  3. A //eletroforese de proteínas// IMUNOELETROFORESE é especialmente sensível para baixas concentrações de componente
    M. (pág. 715, col. 2, par. 2, lin. 112)
  4. Entre os mielomas IgG, os //menos// MAIS - 53% - comuns, a subclasse //IgG7// IgG3 tem maior tendência para formar
    agregados dependentes de concentração e temperatura. (pág. 715, col. 2, par. 3, lin. 1)
77
Q

77 - Tendo em conta as várias etiologias de trombocitopénia, indique qual das seguintes afirmações é FALSA:

  1. As petéquias são hemorragias punctiformes, que indicam diminuição do número das plaquetas e também da sua função.
  2. A trombocitopénia causada pelo inibidor da Gp IIb/IIIa abciximab pode ocorrer nas primeiras 24 horas após a exposição ao fármaco.
  3. Na trombocitopénia induzida pela heparina, a contagem de plaquetas não é muito baixa, sendo raramente inferior a 20.000/μL
  4. O teste da serotonina tem maior especificidade que o ELISA, mas menor sensibilidade.
  5. Os doentes com trombocitopénia induzida pela heparina e trombose concomitante devem fazer varfarina durante 3-6 meses.
A
  1. As petéquias são hemorragias punctiformes, que indicam diminuição do número das
    plaquetas e //também da sua função.// NÃO INDICAM DISFUNÇÃO PLAQUETAR -> VERDADEIRA considerando pág. 393, col. 2, par. 1, lin. 17 »»» ANULADA
78
Q

78 - Apenas uma das seguintes alíneas sobre púrpura trombocitopénica idiopática (PTI) é VERDADEIRA. Assinale-a:

  1. Os testes sorológicos são muito úteis no diagnóstico de PTI, visto serem bastante sensíveis e específicos.
  2. Nos adultos, a PTI é geralmente precedida por uma infeção, e tem um curso auto-limitado.
  3. A imunoglobulina Rh0 (D) apenas deve ser usada em doentes Rh negativos.
  4. O romiplostim é um análogo da trombopoetina, administrado por via oral.
  5. Os doentes com contagens plaquetárias >30,000/μL não parecem ter aumento da mortalidade relacionada com a trombocitopénia.
A

RESPOSTA 5

  1. Os testes sorológicos //são muito úteis// NÃO SÃO ÚTEIS no diagnóstico de PTI, //visto serem bastante sensíveis e
    específicos.
    //TÊM BAIXA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE (pág. 728, col.2, par. 1, lin. 1)
  2. //Nos adultos// NAS CRIANÇAS, a PTI é geralmente precedida por uma infeção, e tem um curso auto-limitado. (pág.
    728, col.1, par. 4, lin. 5)
  3. A imunoglobulina Rh0 (D) apenas deve ser usada em doentes Rh //negativos// POSITIVOS. (pág. 728, col.2, par.
    4, lin. 7)
  4. O romiplostim é um análogo da trombopoetina, administrado por via //oral// SUBCUTÂNEA. (pág. 729, col.1, par. 1,
    lin. 3)
79
Q

79 - Relativamente ao doente com coagulação intravascular disseminada (CID), assinale a afirmação FALSA:

  1. Na CID crónica, os sintomas de hemorragia são ligeiros e restritos à pele e superfícies mucosas.
  2. Não existe nenhum exame isolado que permita estabelecer o diagnóstico de CID.
  3. A púrpura trombocitopénica trombótica, tal como a CID, apresenta consumo de fatores de coagulação ou hiperfibrinólise.
  4. O teste mais sensível para CID é o doseamento de produtos de degradação de fibrina.
  5. As causas mais comuns de CID são sépsis bacteriana, tumores sólidos, leucemia promielocítica aguda e causas obstétricas.
A
  1. A púrpura trombocitopénica trombótica, //tal como a CID, apresenta// AO CONTRÁRIO DA CID, NÃO APRESENTA consumo de fatores de
    coagulação ou hiperfibrinólise. (pág. 738, col. 1, par. 3, lin. 1)
80
Q

80 - Sobre os novos anticoagulantes orais (NOAC), indique qual das seguintes afirmações é FALSA:

  1. Os NOAC demonstraram uma diminuição da mortalidade em 10% comparativamente à varfarina.
  2. Os NOAC estão aprovados para prevenção de acidente vascular cerebral em doentes com fibrilhação auricular não valvular.
  3. Tal como todos os anticoagulantes, o efeito mais comum dos NOAC é a hemorragia.
  4. Tal como a varfarina, os NOAC podem atravessar a placenta, sendo a sua utilização contraindicada na gravidez.
  5. Em caso de hemorragia grave, a diálise consegue remover o rivaroxabano da circulação em doentes com disfunção renal.
A
  1. Em caso de hemorragia grave, a diálise consegue remover o //rivaroxabano// DABIGATRANO da circulação em
    doentes com disfunção renal. (pág. 757, col. 2, par. 4, lin. 16)
81
Q

81 - Relativamente ao doente com tosse, qual das seguintes afirmações é VERDADEIRA:

  1. A utilização de inibidores da enzima conversora da angiotensina, a drenagem pós-nasal, o refluxo gastro-esofágico e a asma contribuem para cerca de 50% das causas de tosse crónica com radiografia de tórax normal.
  2. A tosse induzida por inibidores da enzima conversora de angiotensina é dose-independente.
  3. A tosse crónica define-se pela sua duração superior a 4 semanas.
  4. A tosse idiopática crónica é uma entidade rara e ocorre mais frequentemente em homens.
  5. A abordagem da tosse crónica raramente implica a realização de uma radiografia de tórax.
A

RESPOSTA 2

  1. A utilização de inibidores da enzima conversora da angiotensina, a drenagem pós-nasal, o refluxo
    gastro-esofágico e a asma contribuem para cerca de //50%// MAIS DE 90% das causas de tosse crónica com
    radiografia de tórax normal. (pág. 244, col. 1, par. 5, lin. 1)
  2. A tosse crónica define-se pela sua duração superior a //4// 8 SEMANAS. (pág. 244, col. 1, par. 1, lin. 13)
  3. A tosse idiopática crónica é uma entidade //rara// COMUM e ocorre mais frequentemente em //homens// MULHERES. (pág.
    245, col. 1, par. 3, lin. 1)
  4. A abordagem da tosse crónica //raramente implica// MERECE QUASE SEMPRE a realização de uma radiografia de tórax. (pág.
    244, col. 1, par. 4, lin. 1)
82
Q

82 - As hemoculturas têm baixo rendimento e pouca utilidade diagnóstica na pneumonia. Têm indicação para colheita os doentes com todas as seguintes comorbilidades EXCETO:

  1. Asplenia.
  2. Pneumonia adquirida na comunidade grave.
  3. Doença hepática crónica.
  4. Doença renal crónica.
  5. Défices do complemento.
A
  1. //Doença renal crónica.// Neutropénia secundária à pneumonia

(pág. 806, col. 1, par. 5, lin. 11)

83
Q

83 - Relativamente à abordagem das doenças respiratórias, assinale a resposta FALSA:

  1. A palpação do tórax pode auxiliar a determinar se uma área de diminuição dos sons respiratórios se deve a consolidação (aumento do frémito) ou derrame pleural (diminuição do frémito).
  2. Nas curvas fluxo-volume, um plateau das curvas inspiratória e expiratória sugere obstrução de grandes vias aéreas em localização extratorácica e intratorácica, respetivamente.
  3. A diminuição da razão volume expiratório forçado em 1 segundo / capacidade vital forçada (frequentemente definida como <70% do valor previsto) é diagnóstica de obstrução.
  4. O pulso paradoxal é um sinal ominoso num indivíduo com doença pulmonar obstrutiva, estando associado a pressões intratorácicas negativas significativas e insuficiência respiratória iminente.
  5. Os roncos são uma manifestação de obstrução de vias aéreas de grande calibre, frequentemente com secreções.
A
  1. Os roncos são uma manifestação de obstrução de vias aéreas de //grande calibre// MÉDIO CALIBRE,
    frequentemente com secreções. (pág. 1662, col. 1, par. 9, lin. 1)
84
Q

84 - Relativamente aos procedimentos diagnósticos nas doenças respiratórias, assinale a afirmação VERDADEIRA:

  1. A ecografia torácica é útil na avaliação do parênquima pulmonar, mesmo quando há pulmão arejado entre a sonda e a anomalia em estudo.
  2. A angiografia pulmonar por tomografia computorizada é mais precisa do que a angiografia clássica, na avaliação de tromboembolismo pulmonar, mas tem mais riscos.
  3. A tomografia por emissão de positrões pode dar falsos negativos em tumores carcinóides e carcinomas bronquíoloalveolares.
  4. A biópsia transbrônquica está indicada em caso de lesão pulmonar localizada, pequena e periférica.
  5. A punção aspirativa transbrônquica tem sido considerada o gold standard para o estadiamento mediastínico.
A

RESPOSTA 3

  1. A ecografia torácica //é útil// NÃO É ÚTIL na avaliação do parênquima pulmonar, //mesmo// NÃO PODENDO SER USADA quando há pulmão
    arejado entre a sonda e a anomalia em estudo. (pág. 1663, col. 2, par. 4, lin. 11)
  2. A angiografia pulmonar por tomografia computorizada //é mais precisa do que// TÃO PRECISA COMO a angiografia
    clássica, na avaliação de tromboembolismo pulmonar, mas tem //mais riscos// MENOS RISCOS. (pág. 1665, col. 2,
    par. 1, lin. 7)
  3. A biópsia transbrônquica está indicada em caso de //lesão pulmonar localizada, pequena e
    periférica
    // DOENÇA DIFUSA OU LESÃO LOCALIZADA DE TAMANHO ADEQUADO. (pág. 1667, col. 2, par. 6, lin. 5)
  4. A //punção aspirativa transbrônquica// MEDIASTINOSCOPIA tem sido considerada o gold standard para o estadiamento
    mediastínico. (pág. 1668, col. 1, par. 1, lin. 6)
85
Q

85 - Acerca dos fatores de risco e desencadeantes da asma, assinale a opção FALSA:

  1. A exposição aos ácaros é um fator de risco para asma, sendo que a evicção rigorosa reduz o risco de desenvolver asma.
  2. A asma intrínseca é geralmente mais grave e persistente, mas a imunopatologia parece ser idêntica à da asma atópica.
  3. A obesidade é um fator de risco independente para asma, particularmente em mulheres.
  4. O diisocianato de tolueno e o anidrido trimetílico podem levar à sensibilização independente da atopia.
  5. As infeções do trato respiratório superior são os desencadeantes mais comuns, havendo evidência de diminuição da produção de interferão tipo I em asmáticos.
A
  1. A exposição aos ácaros é um fator de risco para asma, sendo que a evicção rigorosa //reduz// NÃO MOSTROU REDUZIR o
    risco de desenvolver asma. (pág. 1670, col. 2, par. 5, lin. 2)
86
Q

86 - Relativamente à asma refratária e à asma instável, indique a alínea VERDADEIRA:

  1. Aproximadamente 30% dos asmáticos são difíceis de controlar apesar de terapêutica inalatória máxima.
  2. 10% dos asmáticos requer terapêutica de manutenção com corticóides orais.
  3. A asma instável tipo 2 não responde aos corticóides e broncodilatadores, a terapêutica mais eficaz são os anti-histamínicos.
  4. Pode haver, nos doentes com asma refratária, aumento das células TH1, TH17 e CD8 comparativamente à asma ligeira.
  5. A terapêutica anti-TNF está reservada para doentes com asma grave.
A

RESPOSTA 4

  1. Aproximadamente //30%// 5-10% dos asmáticos são difíceis de controlar apesar de terapêutica inalatória
    máxima. (pág. 1679, col. 2, par. 5, lin. 1)
  2. //10%// 1% dos asmáticos requer terapêutica de manutenção com corticóides orais. (pág. 1677, col. 2,
    par. 6, lin. 7)
3. A asma instável tipo 2 não responde aos corticóides e broncodilatadores, a terapêutica mais eficaz
//*são os anti-histamínicos*// ADRENALINA SUBCUTÂNEA. (pág. 1680, col. 1, par. 4, lin. 7) 
  1. A terapêutica anti-TNF //está reservada para// NÃO É EFICAZ E NÃO DEVE SER USADA doentes com asma grave. (pág. 1680, col 2, par. 1, lin.
    2)
87
Q

87 - Em relação à aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA), assinale a afirmação FALSA:

  1. É uma doença pulmonar eosinofílica que ocorre em resposta a sensibilização alérgica a antigénios fúngicos da espécie Aspergillus.
  2. Caracteriza-se por eosinofilia periférica proeminente e níveis elevados de IgE circulante.
  3. A presença de bronquiectasias centrais nos exames de imagem é essencial para fazer o diagnóstico.
  4. A ABPA é um diagnóstico distinto da asma simples.
  5. O omalizumab (anticorpo monoclonal anti-IgE) pode ser usado na terapêutica da ABPA grave.
A
  1. A presença de bronquiectasias centrais nos exames de imagem é //essencial// NÃO É NECESSÁRIA para fazer o
    diagnóstico. (pág. 1686, col. 2, par.1, lin. 14)
88
Q

88 - Todas as seguintes condições são critérios de diagnóstico da pneumonia eosinofílica aguda, EXCETO uma. Assinale-a:

  1. Eosinofilia periférica >50%.
  2. Insuficiência respiratória hipoxémica.
  3. Doença febril aguda com manifestações respiratórias e duração <1 mês.
  4. Infiltrados pulmonares difusos na radiografia de tórax.
  5. Rápida resposta clínica aos corticosteróides.
A
  1. //Eosinofilia periférica >50%.// >25% no lavado broncoalveolar

(pág. 1684, tabela 310-3)

89
Q

89 - Relativamente às doenças pulmonares ocupacionais e ambientais, assinale a opção VERDADEIRA:

  1. Na asbestose, os testes de função pulmonar revelam padrão restritivo com diminuição dos volumes pulmonares e da capacidade de difusão.
  2. A silicose manifesta-se sempre de forma aguda.
  3. A síndrome de Caplan é a combinação de nódulos pneumoconióticos e lúpus eritematoso sistémico.
  4. O mesotelioma é o cancro mais comumente associado à exposição a asbestos.
  5. A asbestose manifesta-se frequentemente meses depois do início da exposição a asbestos.
A

RESPOSTA 1

  1. A silicose //manifesta-se sempre de forma aguda// PODE MANIFESTAR-SE COM OPACIDADES NA RADIOGRAFIA DO TORAX APÓS 15-20 ANOS DE EXPOSIÇÃO. (pág. 1690, col. 1, par. 2, lin. 1)
  2. A síndrome de Caplan é a combinação de nódulos pneumoconióticos e //lúpus eritematoso
    sistémico
    // ARTRITE REUMATÓIDE SEROPOSITIVA. (pág. 1690, col. 2, par. 4, lin. 1)
  3. O //mesotelioma// CANCRO DO PULMÃO é o cancro mais comumente associado à exposição a asbestos. (pág. 1689, col. 1,
    par. 8, lin. 1) cancro do pulmão
  4. A asbestose manifesta-se //frequentemente meses depois do início da exposição// GERALMENTE PELO MENOS 10 ANOS APÓS A EXPOSIÇÃO a asbestos. (pág.
    1689, col. 1, par. 3, lin. 4)
90
Q

90 - No que concerne à apresentação e abordagem dos doentes com bronquiectasias, assinale a opção FALSA:

  1. O envolvimento dos campos pulmonares inferiores geralmente deve-se a aspiração crónica, fibrose pulmonar terminal ou infeções associadas a imunodeficiência.
  2. Apesar da reduzida sensibilidade, a radiografia de tórax pode mostrar “linhas de comboio” indicativas de vias aéreas dilatadas.
  3. O prognóstico dos doentes é reservado, independentemente da etiologia, frequência das exacerbações e microrganismos envolvidos.
  4. A tomografia computorizada é o exame de escolha na confirmação do diagnóstico.
  5. Deve ser excluída infeção por micobactérias não tuberculosas antes da terapêutica crónica com macrólidos pelo risco de desenvolvimento de resistências.
A
  1. O prognóstico dos doentes //é reservado, independentemente da// VARIA AMPLAMENTE COM etiologia, frequência das
    exacerbações e microrganismos envolvidos. (pág. 1696, col. 2, par. 3, lin. 1)
91
Q

91 - Em relação à fibrose quística, assinale a afirmação FALSA:

  1. O íleus meconial pode ser uma apresentação em recém-nascidos.
  2. As mulheres com fibrose quística têm incidência aumentada de infertilidade.
  3. É uma exocrinopatia autossómica dominante associada a mutações do gene CFTR.
  4. A presença de Burkholderia cepacia, Pseudomonas aeruginosa mucóide ou micobactérias atípicas na cultura de expectoração indica mau prognóstico.
  5. Esta doença pode ter manifestações pancreáticas devido à obstrução dos ductos pancreáticos pelas secreções exócrinas viscosas.
A
  1. É uma exocrinopatia autossómica //dominante// RECESSIVA associada a mutações do gene CFTR. (pág.
    1697, col. 1, par. 1, lin. 1)
92
Q

92 - A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é caracterizada por limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível. Relativamente à sua fisiopatologia, assinale a alínea FALSA:

  1. A perda de cílios e o compromisso da fagocitose, induzidos pelo tabaco, predispõem a infeção bacteriana com neutrofilia.
  2. O enfisema panacinar é observado na deficiência da alfa-1 antitripsina, que tem predileção pelos lobos superiores.
  3. O estreitamento das pequenas vias aéreas precede o início da destruição alveolar enfisematosa.
  4. Doentes asmáticos também podem desenvolver obstrução crónica, não totalmente reversível, do fluxo aéreo.
  5. Alguns doentes desenvolvem hipertensão pulmonar significativa independentemente da gravidade da DPOC.
A
  1. O enfisema panacinar é observado na deficiência da alfa-1 antitripsina, que tem predileção
    pelos lobos //superiores// INFERIORES. (pág. 1701, col. 2, par. 4, lin. 7)
93
Q

93 - No que concerne à terapêutica da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), assinale a alínea VERDADEIRA:

  1. Existe alguma evidência de que os corticóides inalados possam alterar a mortalidade.
  2. O tiotrópio, anticolinérgico de ação curta, melhora os sintomas e diminui as exacerbações.
  3. A adição de beta-agonista à terapêutica anticolinérgica inalada não tem benefícios demonstrados.
  4. O roflumilaste, novo fármaco corticóide, não demonstrou reduzir as exacerbações em doentes com bronquite crónica.
  5. A oxigenoterapia suplementar é a única terapêutica que diminui inequivocamente a mortalidade, não havendo benefício adicional em usar >3horas/dia.
A

RESPOSTA 1

  1. O tiotrópio, anticolinérgico de ação //curta// LONGA, melhora os sintomas e diminui as exacerbações. (pág.
    1705, col. 2, par. 4, lin. 2)
  2. A adição de beta-agonista à terapêutica anticolinérgica inalada //não tem benefícios demonstrados// AUMENTA O BENEFÍCIO.
    (pág. 1705, col. 2, par. 5, lin. 5)
  3. O roflumilaste, //novo fármaco corticóide, não demonstrou// INIBIDOR SELETIVO DA FOSFODIESTERASE 4, DEMONSTROU reduzir as exacerbações em doentes
    com bronquite crónica. (pág. 1706, col. 1, par. 3, lin. 6)
5. A oxigenoterapia suplementar é a única terapêutica que diminui inequivocamente a mortalidade,
//*não havendo benefício adicional em usar >3horas/dia*// BENEFÍCIO NA MORTALIDADE PROPORCIONAL AO NÚMERO DE HORAS/DIA. (pág. 1706, col. 1, par. 5, lin. 1)
94
Q

94 - Relativamente às exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), indique a alínea VERDADEIRA:

  1. A qualidade de vida dos doentes correlaciona-se mais com o grau de obstrução do fluxo aéreo do que com a frequência das exacerbações.
  2. Um rácio aumentado entre o diâmetro médio dos brônquios principais e a aorta na tomografia computorizada associa-se ao risco aumentado de exacerbações de DPOC.
  3. As infeções / superinfeções bacterianas estão envolvidas em ⅓ das exacerbações.
  4. Aproximadamente 90% das radiografias são anormais, sendo as bronquiectasias os achados mais frequentes.
  5. Os corticóides inalados reduzem as exacerbações em 25-30%, que também podem ser reduzidas com anticolinérgicos, beta-agonistas, vacina anti-influenza e azitromicina.
A

RESPOSTA 5

  1. A qualidade de vida dos doentes correlaciona-se mais //com o grau de obstrução do fluxo aéreo do
    que com a frequência das exacerbações
    // COM A FREQUENCIA DAS EXACERBAÇÕES. (pág. 1706, col. 2, par. 7, lin. 5)
  2. Um rácio aumentado entre o diâmetro //médio dos brônquios principais// ARTÉRIA PULMONAR e a aorta na tomografia
    computorizada associa-se ao risco aumentado de exacerbações de DPOC. (pág. 1706, col. 2, par.
    7, lin. 16)
  3. As infeções / superinfeções bacterianas estão envolvidas em//* ⅓ *// MAIS DE METADE das exacerbações, INFEÇÕES RESPIRATÓRIAS VIRAIS EM 1/3 SEM FATOR PRECIPITANTE EM 20-35%. (pág. 1707, col.
    1, par. 1, lin. 3)
  4. Aproximadamente //90%// 25% das radiografias são anormais, sendo as //bronquiectasias// A PNEUMONIA E A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA os achados mais
    frequentes. (pág. 1707, col. 1, par. 5, lin. 3) 25%, a pneumonia e a insuficiência cardíaca
95
Q

95 - Em relação à fibrose pulmonar idiopática, assinale a afirmação FALSA:

  1. A extensão de proliferação de fibroblastos é preditiva da progressão da doença.
  2. Na exacerbação aguda da fibrose pulmonar idiopática, pode surgir agravamento da dispneia em alguns dias até 4 semanas.
  3. A confirmação do padrão histológico de pneumonia intersticial usual é essencial para o diagnóstico.
  4. Os doentes com fibrose pulmonar idiopática e enfisema têm mais probabilidade de desenvolver hipertensão pulmonar.
  5. Quase 90% das mortes deve-se a insuficiência cardíaca e doença isquémica cardíaca.
A
  1. //Quase 90%// UM TERÇO das mortes deve-se a insuficiência cardíaca e doença isquémica cardíaca. (pág.
    1712, col. 1, par. 3, lin. 3) um terço
96
Q

96 - Qual das seguintes doenças NÃO faz parte do subgrupo de doenças pulmonares intersticiais com opacidades nodulares na radiografia de tórax com predileção pelas zonas superiores do pulmão?

  1. Sarcoidose.
  2. Artrite reumatóide.
  3. Histiocitose de células de Langerhans.
  4. Pneumonite de hipersensibilidade crónica.
  5. Fibrose pulmonar idiopática.
A
  1. //Fibrose pulmonar idiopática//. Silicose, beriliose, espondilite anquilosante
    (pág. 1710, col. 1, par. 2, lin. 4)
97
Q

97 - Tendo em conta o que sabe sobre doenças da pleura, indique qual das seguintes afirmações é VERDADEIRA:

  1. O dasatinib é um fármaco que habitualmente causa um derrame pleural do tipo transudado.
  2. A neoplasia, principalmente do pulmão, mama e linfoma, é a causa mais comum de derrame pleural.
  3. O quilotórax aparece mais frequentemente na sequência de uma infeção viral.
  4. No pneumotórax primário espontâneo, a abrasão pleural tem quase 100% de sucesso na prevenção de recorrência.
  5. O diagnóstico de pneumotórax hipertensivo requer avaliação imagiológica por radiografia de tórax.
A

RESPOSTA 4

  1. O dasatinib é um fármaco que habitualmente causa um derrame pleural do tipo //transudado// EXSUDADO. (pág.
    1718, tab. 316-1)
  2. A //neoplasia, principalmente do pulmão, mama e linfoma// INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA, é a causa mais comum de derrame
    pleural. (pág. 1716, col. 2, par. 10, lin. 1)
  3. O quilotórax aparece mais frequentemente na sequência de //uma infeção viral// TRAUMA E TUMORES DO MEDIASTINO. (pág. 1718, col. 1,
    par. 3, lin. 2)
  4. O diagnóstico de pneumotórax hipertensivo //requer avaliação imagiológica por radiografia de
    tórax
    // É FEITO PELO EXAME FÍSICO. (pág. 1719, col. 1, par. 7, lin. 3)
98
Q

99 - Sobre a hipoventilação alveolar crónica, indique qual das alíneas seguintes é FALSA:

  1. O centro respiratório ventral é responsável pela geração do ritmo respiratório.
  2. A escala de Epworth está validada nos cuidados de saúde primários para identificar doentes com apneia obstrutiva do sono.
  3. Uma lesão no complexo pré-Bötzinger leva a cessação completa da respiração.
  4. As doenças neuromusculares apresentam-se com ortopneia e perturbações do sono.
  5. A síndrome de obesidade hipoventilação é o distúrbio do sono que mais frequentemente origina hipoventilação crónica.
A
  1. A escala de Epworth //está validada// NÃO ESTÁ VALIDADA nos cuidados de saúde primários para identificar doentes
    com apneia obstrutiva do sono. (pág. 1721, col. 2, par. 3, lin. 15)
99
Q

100 - A síndrome de apneia/hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) é o distúrbio respiratório do sono mais comum. A este respeito, indique a alínea FALSA:

  1. A SAHOS pode ser diagnosticada na ausência de sintomas se o índice de apneia-hipopneia for superior a 15.
  2. O colapso da via aérea pode ocorrer a vários níveis, sendo o palato mole o mais comum.
  3. A SAHOS pode ser mais grave durante o sono REM (rapid eye movement) e na posição supina.
  4. A obesidade é um fator de risco major para SAHOS, de tal modo que a ausência de obesidade exclui o diagnóstico.
  5. A contribuição da morfologia craniofacial para a SAHOS é mais evidente em doentes não obesos.
A
  1. A obesidade é um fator de risco major para SAHOS, de tal modo que a ausência de
    obesidade //exclui// NÃO EXCLUI o diagnóstico. (pág. 1724, col. 1, par. 5, lin. 1) não exclui
100
Q

98 - O mediastino está compreendido entre os sacos pleurais. Sobre as patologias do mediastino, indique
qual das seguintes afirmações é FALSA:
1. O diagnóstico de massa mediastínica anterior ou média pode ser feito por mediastinoscopia ou
mediastinotomia anterior. (pág. 1719, col. 2, par. 4, lin. 1)
2. Linfomas e teratomas são das causas mais comuns de massas no mediastino posterior. (pág.
1719, col. 2, par. 2, lin. 3) anterior
3. Os doentes com mediastinite crónica granulomatosa são frequentemente assintomáticos. (pág.
1720, col. 1, par. 1, lin. 3)
4. O pneumomediastino apresenta-se tipicamente com dor subesternal grave, que pode irradiar para
o pescoço e braços. (pág. 1720, col. 1, par. 2, lin. 5)
5. A apresentação mais comum da mediastinite aguda secundária a esternotomia é a drenagem pela
ferida operatória. (pág. 1719, col. 2, par. 6, lin. 2)

A
  1. Linfomas e teratomas são das causas mais comuns de massas no mediastino //posterior// ANTERIOR. (pág.
    1719, col. 2, par. 2, lin. 3)