Estática Fetal Flashcards

1
Q

Defina Atitude.

A

Atitude consiste na relação das diversas partes fetais entre si. Assim, a atitude fetal depende da disposição dos membros e da coluna vertebral.

Na maioria das vezes, o feto apresenta atitude de flexão generalizada durante toda a gestação e o parto. A coluna vertebral se curva ligeiramente,produzindo uma concavidade voltada para a face anterior do concepto, enquanto os membros se apresentam flexionados e anteriorizados. Assim, configura-se uma formação de aspecto oval ou ovoide, com duas extremidades representadas pelos polos cefálico e pélvico.

Em situações anômalas, pode haver extensão da coluna com deflexão do polo cefálico, o que leva às apresentações defletidas de 1 •, 2• e 3• graus. A ausência persistente de flexão de todos os membros é anormal e pode significar sofrimento fetal grave por perda do tônus muscular.

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2
Q

Defina Situação

A

A situação consiste na relação entre o maior eixo da cavidade uterina e o maior eixo fetal. Essa relação dá origem a três possibilidades de situação fetal_: longitudinal, transversa e oblíqua._

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3
Q

Quando a situação fetal é longitudinal, há duas possiblidades de apresentação(2).

e Nas situações transversas, por sua vez, duas outras possibilidades ocorrem, nas quais se distinguem as(2).

A

Quando a situação fetal é longitudinal, há duas possiblidades de apresentação: cefálica ou pélvica, dependendo do polo fetal que ocupa a região inferior do útero

Nas situações transversas, por sua vez, duas outras possibilidades ocorrem, nas quais se distinguem as apresentações córmicas (ou de ombro), em que o dorso fetal se apresenta anterior ou posteriormente .

ou as apresentações dorsais superior e inferior, em que o dorso fetal se apresenta superior ou inferiormente (nestes casos, o plano coronal fetal é perpendicular ao plano coronal materno), extremamente mais raras

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4
Q

Defina Apresentação.

A

A apresentação é definida como a região fetal que ocupa a área do estreito superior e nela se vai insinuar. Para que exista apresentação, é necessário que o volume da região fetal seja capaz de encontrar obstáculo na sua passagem pelo canal pelvigenital; portanto, não existe apresentação antes do sexto mês ou quando a parte fetal é um membro, visto que os respectivos diâmetros são muito inferiores aos da bacia.

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5
Q

Quais são as variedade de apresentação cefálica fletida e defletidas de 1º, 2º e 3º grau?

A

A atitude fisiológica da cabeça fetal pressupõe que ela esteja flexionada, com o mento aconchegado ao esterno**, o que se denomina apresentação **cefálica fletida, de vértice ou de occipício.

Pode acontecer que a cabeça se apresente em extensão ou defletida, às custas de afastamentos do mento em relação ao esterno, de graus variados:

No primeiro grau de deflexão, surge, no centro da área do estreito superior, como ponto de referência fetal, o bregma (apresentação de bregma).

No segundo, surge a glabela como ponto de referência fetal (apresentação de fronte).

No terceiro, é o mento que surge como ponto de referência fetal (apresentação de face).

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6
Q

Quais são os tipos de apresentação pélvica e córmica?

A

Nas apresentações pélvicas, a atitude fisiológica do polo pélvico pressupõe as coxas fletidas e aconchegadas ao abdome, e as pernas fletidas junto às coxas**. Assim, diz-se tratar de **apresentação pélvica completa. As demais atitudes assumidas pelos membros inferiores dão origem às seguintes apresentações pélvicas:

  • Modo de nádegas (ou agripina): os membros inferiores apresentam-se estirados e rebatidos de encontro à parede ventral do feto.
  • Modo de joelhos e de pés: os joelhos e pés, por se tratarem de pequenas partes fetais, não são capazes de comprimir o colo uterino durante o trabalho de parto e, portanto, são considerados procidências ou procúbitos.
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7
Q

Na gestação a termo, qual situação é mais frequente?

A

Na gestação a termo, a situação longitudinal do feto é muito mais frequente que as situações transversas e oblíquas. assim como a apresentação cefálica fletida é mais comum do que as restantes.

Esse fato se deve à teoria da acomodação formulada por Pajot, em 1870. que infere que todo sólido de superfícies arredondadas e lisas. contido em outro que apresente alternativas de contração e resolução, procura acomodar-se à forma e às dimensões do continente. Assim ocorre com o feto ao fim da gravidez, ao coincidir seu maior eixo com o maior eixo uterino e ao acomodar o polo pélvico e os membros inferiores fletidos no fundo do útero. de maior volume e capacidade,e o polo cefálico no segmento inferior, ambos de menores dimensões.

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8
Q

O que é a procedência ou prolapso? O que é Laterocidência (apresentação composta)?

A

Quando uma parte fetal menor (por exemplo, um dos membros) se antepõe à apresentação durante o trabalho de parto, ocupando a vagina ou mesmo se exteriorizando pela vulva, denomina-se procidência ou prolapso. Existe ainda a possibilidade do que se chama de laterocidência, em que a pequena parte fetal em questão desce ao lado e junto de um dos polos fetais, conceituada nessa ocasião como apresentação composta.

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9
Q

Qual a porcentagem de situação longitunial x transversal e de apresentação cefálica x pélvica?

A
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10
Q

Defina Posição.

A

Adota-se a definição de posição fetal da escola alemã, que a descreve como a relação do dorso fetal com o lado materno. Assim, diz-se que a posição fetal é esquerda (primeira posição) ou direita (segunda posição).

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11
Q

Qual a melhor localização para a Ausculta Cardíaca Fetal durante o trabalho de parto?

A

A finalidade da posição é buscar a melhor localização para ausculta cardíaca fetal durante o trabalho de parto, que será ipsilateral a seu dorso na maioria das vezes.

OBS: Exceção é feita para as apresentações cefálicas defletidas de 3o grau, em que os batimentos cardíacos fetais são audíveis com maior nitidez na face anterior do tronco do concepto

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12
Q

O que é a variedade de posição?

A

A variedade de posição complementa a orientação espacial do concepto ao relacionar um ponto de referência da apresentação fetal com um ponto de referência ósseo da bacia materna, levando-se em consideração as faces anterior, posterior ou lateral da gestante

Condicionou-se, para tal, o emprego de três letras

como nomenclatura definidora de apresentação, posição e variedade de posições fetais:

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13
Q

Quais são os pontos de referência da Bacia Obstétrica? Quais são o 1o e 2o oblíquos?

A
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14
Q

Quais são os pontos de referência da Apresentação fetal?

A
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15
Q

Como é a nomenclatura da Variedade de posição?

A

A primeira letra diz respeito ao ponto de referência da apresentação fetal: O (occipício), B (bregma), N (naso), M (mento), S (sacro) e A (acrômio).

A segunda letra refere-se ao lado materno para o qual está voltado o ponto de referência fetal (posição): D (direita) e E (esquerda). É importante lembrar que essa letra é suprimida nas variedades anteroposteriores (sacral e púbica). De modo geral, as posições esquerdas são mais frequentes.

A terceira letra indica a variedade de posição, conforme o feto esteja voltado para o ponto de referência ósseo da bacia materna: A (anterior) – eminência ileopectínea, T (transversa) – extremidade do diâmetro transverso, P (posterior ou púbis) – sinostose sacroilíaca ou púbis, S (sacro) – materno.

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16
Q

Qual é a variedade de Posição de melhor prognóstico para o desprendimento fetal?

A
17
Q

O que são os pontos de reparo?

A

Além da variedade de posição, pode-se lançar mão de outras referências fetais como as linhas de orientação, que são formações lineares da superfície da apresentação fetal tomadas por reparo e que coincidem com um dos diâmetros da bacia em determinado momento do trabalho de parto

18
Q

Além da variedade de posição,Quais outras referências fetais são utilizadas?

A

Além da variedade de posição, pode-se lançar mão de outras referências fetais como as linhas de orientação, que são formações lineares da superfície da apresentação fetal tomadas por reparo e que coincidem com um dos diâmetros da bacia em determinado momento do trabalho de parto.

19
Q

Entre os pontos de referência, quais são muito importantes diferenciar? (2)

A

Entre os pontos de referência, é muito importante diferenciar, ao exame clínico de toque vaginal, a fontanela lambdoide (em forma de “Y”) e a fontanela bregmática (em forma de losango) para determinar corretamente a variedade de posição.

20
Q

Quais são as suturas que Possuem relação com a variedade de posição, auxiliando a reconhecê-la na prática clínica, conforme a Figura 7 e Tabela 2:

A

1) Sutura sagital: cefálicas fletidas.
2) Sutura sagitometópica: cefálicas defletidas de 1º grau ou bregmáticas
3) Sutura metópica: cefálicas defletidas de 2º grau ou de fronte.
4) Linha facial: cefálicas defletidas de 3o grau ou de face.
5) Sulco interglúteo: pélvicas

21
Q

Quais são as 4 fontanelas mais importantes?

A
22
Q

Quais são os 4 tipos de bacia obstétrica e quais são seus prognósticos?

A
23
Q

Quais são os reparos utilizados para realizar a medida da Altura do fundo Uterino?

A

Posicionar o 0 da fita métrica na BORDA SUPERIOR da Sínfise Púbica. Vai passar a fita pela CICATRIZ UMBILICAL até o fundo do uterino.

24
Q

O útero: • deixa de ser um órgão pélvico por volta da?

A

O útero: • deixa de ser um órgão pélvico por volta da oitava semana de gestação; • atinge a altura da cicatriz umbilical por volta da 20ª semana; e • a partir da 20ª semana, cresce cerca de 1 cm por semana, correlacionando-se com a idade gestacional até próximo do termo.

25
Q

Como é feita as quatro manobras de Leopold?

A

A primeira manobra, ou primeiro tempo, caracteriza-se pela palpação do fundo uterino com as bordas cubitais das duas mãos procurando perceber com as faces palmares qual é a porção fetal que ocupa essa região. O polo cefálico é mais irredutível ao toque em comparação com o polo pélvico, assim como tende a ser menor do que ele

A segunda manobra, ou segundo tempo, também chamada de manobra de Budin, é realizada deslizando-se as mãos para as laterais do útero na intenção de perceber para qual lado materno o dorso fetal está voltado. A porção referente ao dorso do feto será sentida à palpação como uma superfície mais contínua e densa, enquanto na porção contralateral, que contém as partes e membros fetais, a sensação será oposta

A terceira manobra, ou terceiro tempo, é também chamada de manobra de Leopold e dedica-se a investigar se o polo fetal que se apresenta ao estreito superior da pelve materna está móvel ou não. É realizada apreendendo-se o polo fetal presente na porção inferior do útero com a mão em formato de “C”, isto é, entre o dedo médio e o polegar da mão direita e realizando movimentos de lateralização que tentam movimentar de um lado para o outro o polo cefálico apreendido_. Caso o polo fetal realize o movimento, demonstra que ainda não penetrou na pelve materna, o que denominamos, na prática clínica, de “estar alto e móvel._

A quarta e última manobra, ou quarto tempo, tem o intuito de avaliar a escava. Nesse momento, é necessário que o examinador fique de costas para a gestante e posicione cada uma de suas mãos nas fossas ilíacas e projete-as em direção ao hipogástrio da grávida, na tentativa de penetrar na pelve materna. A percepção de polo fetal liso e irredutível revela tratar-se de apresentação cefálica; já a percepção de polo fetal irregular e deprimível caracteriza o polo pélvico.

Ainda com relação à quarta manobra, a descrição da escava pode remeter à definição da apresentação fetal. Essa informação pode eventualmente ser utilizada na descrição do exame físico da gestante no enunciado da questão.

Note que é intuitivo pensar que, se a escava estiver vazia, o feto estará em situação transversal ou apresentação córmica, uma vez que seus diâmetros são incompatíveis com sua insinuação. Por outro lado, o polo cefálico, por ser irredutível, não permitirá a progressão da mão do examinador, caracterizando a escava completamente ocupada, enquanto a apresentação pélvica permitirá uma penetração maior da mão que examina a escava, relacionando-se à escava parcialmente ocupada.

26
Q

O que é possível visualizar nos quatro tempos de leopold?

A

Primeiro temposituação fetal, isto é, ao perceber qual é a porção fetal que ocupa o fundo uterino, é possível definir a relação entre os maiores eixos do feto e do útero entre si. Lembrese de que a situação pode ser longitudinal, oblíqua ou transversal (figura 13

Segundo tempoposição fetal, ou seja, ao perceber para que lado do corpo materno o dorso fetal está voltado, define-se a posição fetal caracterizada por ser a relação do dorso fetal com o corpo materno. Pode ser esquerda, direita, anterior ou posterior (figura 14).

Terceiro tempo – apresentação fetal, isto é, ao apreender o polo cefálico que está próximo da pelve materna, é possível determinar qual é a porção fetal que se relaciona com o estreito superior da bacia materna e que nele vai insinuar-se. Conforme demonstrado na figura 12, o feto pode estar em apresentação cefálica, pélvica ou córmica.

Quarto tempo – insinuação fetal, que, embora seja uma avaliação relacionada ao toque vaginal, quando se percebe o feto ocupando a escava materna, infere-se que esteja insinuado, isto é, que seu maior diâmetro transverso da apresentação atravessou o estreito superior da pelve materna.

27
Q

Ausculta cardíaca Fetal.

A

É importante salientar que, tanto na ausculta com o sonar Doppler quanto com o estetoscópio de Pinard, os batimentos do feto são audíveis com mais facilidade onde se percebeu o dorso fetal durante a palpação obstétrica e na topografia mais próxima ao coração fetal, isto é, próximo de onde estima-se estar a quarta vértebra dorsal do feto.