Estabelecimento Empresarial Flashcards

1
Q

Qual a natureza jurídica do estabelecimento empresarial?

A

Estabelecimento de fato. STJ já se manifestou sobre isso. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que pertinentes a mesma pessoa, tenham destinação unitária

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2
Q

Filiar é uma especie de estabelecimento empresarial ?

A

Sim

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3
Q

O estabelecimento não se confunde com o local onde se exerce a atividade empresarial, que poderá ser físico ou virtual

A

Certo

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4
Q

Oque é aviamento?

A

É um atributo do estabelecimento. É tbm chamado de fundo empresarial ou goodwill of a trade.
Aviamento é como se fosse a beleza, a saúde ou a honradez na pessoa humana… não é elemento do estabelecimento mas sim atributo

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5
Q

O que é trespasse?

A

É como trato de compra e venda do estabelecimento empresarial

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6
Q

A mera instalação de um novo estabelecimento, em lugar antes ocupado por outro, ainda que no mesmo ramo de atividade, implica em responsabilidade por sucessão

A

Falso. Não implica em responsabilidade por sucessão.

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7
Q

A caracterização da sucessão empresarial exige a comprovação formal de transferência de bens, direitos e obrigações a nova sociedade.

A

Falso. Não existe comprovação formal. Admite-se a presunção quando os elementos indiquem que houve o prosseguimento na exploração da mesma atividade econômica, no mesmo endereço e com o mesmo objeto social.

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8
Q

O que é cessao de quotas ?

A

Não se confunde com o trespasse. Na cessão de quotas haverá uma alteração do quatro societário, o titular do estabelecimento continua sendo a própria sociedade empresária

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9
Q

O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou o arrendamento do estabelecimento, só vai produzir efeitos quanto a terceiros depois de averbado a margem da inscrição do empresário ou n a sociedade empresária, no registo público de empresas mercantis e de publicando na impressa oficial

A

Certo. Precisa ser averbado no registro público e publicado na impressa oficial

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10
Q

Se o alienante do estabelecimento não tiver bens suficientes para solver o passivo ele deverá fazer oq para que tenha eficácia na alienação do estabelecimento ?

A

A) necessidade de prévia autorização dos credores da alienante;
B) notificação dos credores, por via judicial ou extrajudicial, com prazo de 30 dias;
C) consentimento expresso ou tácito
D) não precisa notificar quando houver o pagamento de tds os credores ou se a devedora permanecer com bens suficientes para pagar todos os credores.

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11
Q

O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores a transferência, desde que regulamente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de 2 anos, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação e, quanto aos outros, da data do vencimento

A

Falso. O prazo é de 1 ano

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12
Q

O alienante do estabelecimento permanece responsável pelas dívidas não contabilizadas

A

Certo.

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13
Q

Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos 5 anos subsequentes a transferência.

A

Certo

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14
Q

O estabelecimento é o local onde se exerce a atividade empresarial

A

Falso. Estabelecimento é um complexo de bens

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15
Q

Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessor incluiu os tributos devidos pela empresa sucedida e as respectivas multas referente aos fatos geradores ocorridos até o fim do exercício financeiro anterior à sucessão.

A

Falso. Tá errado “até o fim do exercício financeiro anterior à sucessão. É dos fatos anteriores até a data do transpasse.

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16
Q

A sucessão empresarial pode ser presumida nos casos que houve prosseguimento na exploração da mesma atividade econômica, no mesmo endereço e com o mesmo objeto social, dispensando a comprovação da transferência formal de bens e direitos a nova sociedade.

A

Certo

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17
Q

Havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento poderá fazer concorrência ao adquirente antes de decorridos 5 anos subsequentes a transferência.

A

Certo. Se ocorrer autorização expressa pode

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18
Q

A filial de uma sociedade anônima tem natureza de uma ?

A

Universalidade de fato

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19
Q

– É comum associar a expressão estabelecimento empresarial, num primeiro momento, ao
local onde é exercida a atividade econômica, mas o conceito jurídico de estabelecimento
empresarial é mais complexo.

A

falso. estabelecimento e local não se confundem. são coisas diferentes. Estabelecimento é o conjunto de bens…

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20
Q

O estabelecimento é, na verdade, um conjunto de bens, materiais ou imateriais, que o
empresário organiza e utiliza no exercício da sua atividade

A

certo

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21
Q

Quando o local onde se exerce a atividade empresarial for virtual, o endereço informado para
fins de registro poderá ser, conforme o caso, o do empresário individual ou o de um dos sócios
da sociedade empresária

A

certo

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22
Q

Quando o local onde se exerce a atividade empresarial for físico, a fixação do horário de
funcionamento competirá ao empresário.

A

INCORRETA - Art. 1142, § 3º Quando o local onde se exerce a atividade empresarial for físico, a
fixação do horário de funcionamento competirá ao Município, observada a regra geral prevista
no inciso II do caput do art. 3º da Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019. (

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23
Q

Sendo o estabelecimento uma universalidade de fato, ou seja, um complexo de bens
organizado pelo empresário, ele não compreende os contratos, os créditos e as dívidas.

A

CERTO

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24
Q

É condição de validade perante terceiros o registro do contrato de trespasse na Junta
Comercial e a sua posterior publicação.

A

INCORRETA - é condição de eficácia e não de validade.

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25
Q

O empresário que quer vender o estabelecimento empresarial deve ter uma cautela
importante: ou conserva bens suficientes para pagar todas as suas dívidas perante seus credores,
ou deverá obter o consentimento destes, o qual poderá ser expresso ou tácito.

A

CERTO

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26
Q

A alienação irregular do estabelecimento empresarial pode ensejar o pedido e a decretação
e a falência do empresário.

A

CERTO

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27
Q

Considera-se aviamento a aptidão que um determinado estabelecimento possui para gerar
lucros ao exercente da empresa.

A

CERTO

28
Q

O aviamento em objetivo (ou real) é quando derivado de condições objetivas, como o local
do ponto, e subjetivo (ou pessoal), quando derivado de condições subjetivas, ligadas às
qualidades pessoais do empresário.

A

CERTO

29
Q

O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento,
só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário,
ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na
imprensa oficial.

A

CERTO

30
Q

Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação
do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes,
de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação

A

CERTO

31
Q

A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá efeito em relação
aos respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, mas o devedor
ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente.

A

CERTO

32
Q

O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
subsidiariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da
publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

A

FALSO. SOLIDADERIAMENTE OBRIGADO E NÃO SUBSIDIARIAMENTE.

33
Q

Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos
contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal,
podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência,
se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante.

A

CERTO

34
Q

A ampliação do prazo de 5 anos de proibição de concorrência pelo alienante ao adquirente
do estabelecimento, ainda que convencionada no exercício da autonomia da vontade, não pode
ser revista judicialmente.

A

FALSO. PODE SIM

35
Q

A sub-rogação do adquirente nos contratos de exploração atinentes ao estabelecimento
adquirido, desde que não possuam caráter pessoal, é a regra geral, incluindo o contrato de
locação

A

CERTO

36
Q

– A instalação de um novo estabelecimento, em lugar antes ocupado por outro, desde que no
mesmo ramo de atividade, implica responsabilidade por sucessão.

A

A mera instalação de um
novo estabelecimento, em lugar antes ocupado por outro, ainda que no mesmo ramo de
atividade, não implica responsabilidade por sucessão prevista no art. 1.146 do CCB

37
Q

O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.

A

VERDADEIRO

38
Q

A empresa configura-se como uma atividade economicamente estruturada, envolvendo a
coordenação dos elementos de produção, tais como capital, trabalho, insumos e tecnologia.

A

– Correta
Empresa - É uma atividade economicamente organizada, mediante a reunião dos fatores de produção
(capital, trabalho, insumos e tecnologia).

39
Q

De acordo com Código Civil, entende-se como estabelecimento todo conjunto de bens organizados
para o exercício da empresa, seja por um empresário individual ou por uma sociedade empresária.

A

Correta - Art. 1.142 CC: Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para
exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.

40
Q

Segundo o Código Civil, considera-se empresário aquele que desempenha uma atividade econômica
organizada voltada para a produção ou circulação de bens ou serviços.

A

Incorreta - Art. 966 CC: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. O conceito refere-se tanto ao empresário pessoa física, que é o empresário individual, quanto à pessoa
jurídica, que é a sociedade empresária.

41
Q

– Estão habilitados a exercer a atividade de empresário aqueles que possuem pleno gozo da
capacidade civil e não estão sujeitos a impedimentos legais.

A

– Correta - Art. 972 CC Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da
capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

42
Q

e o direito
empresarial está sujeito a alterações contínuas devido ao surgimento de novas técnicas nas relações
jurídicas comerciais. Dada a dificuldade do legislador em acompanhar rapidamente essas mudanças, é
imperativo que o empresário se adapte às exigências de seus consumidores e às inovações tecnológicas
emergentes no mercado. Essa caracteristica refere-se ao cosmopolitismo.

A

falso. ELASTICIDADE.
no cosmopolitismo As regras sobre o direito empresarial deverão ser universais, aplicáveis aos
empresários, independentemente das barreiras geográficas que separam cada
território. A universalidade é revelada por Ferreira Borges com a conclusão de que
os comerciantes constituiriam um só povo. A concepção essencial é entender que
a existência de regras uniformes estimulam a exploração da atividade.

43
Q

A atividade será considerada econômica sempre que sua finalidade for gerar utilidade para satisfazer
as necessidades de terceiros, buscando obter as condições necessárias para estabelecimento ou
desenvolvimento

A

certo. Art. 966, CC: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Síntese dos elementos do conceito de empresa
* profissionalismo: atividade habitual, exercida com assunção dos riscos;
* atividade econômica: atividade exercida com fins lucrativos;
* organização: atividade exercida com articulação dos fatores de produção (capital, insumos, mão-de-obra
e tecnologia);
* produção/circulação de bens/serviços: abrangência da Teoria da Empresa.

44
Q

Para que uma atividade seja considerada empresarial, é necessário que esteja direcionada para “a
produção ou circulação de bens ou serviços”, sendo que tal expressão representa a utilidade que a
atividade empresarial visa oferecer, atendendo a um interesse de mercado preexistente ou que o próprio
empresário incentive

A

certo

45
Q

Entende-se que todo indivíduo, seja pessoa física ou jurídica, que exerce, de forma habitual e em
nome próprio, uma atividade, obtendo a partir dela as condições necessárias para estabelecimento ou
desenvolvimento a exerce profissionalmente.

A

certo

46
Q

O empresário individual, por não ser considerado uma pessoa jurídica, não possui CNPJ, utilizando-se do
seu CPF para exercer a atividade empresária

A

falso. É uma pessoa física que, em seu nome próprio, exerce a atividade empresarial
CNPJ. Ele terá um CNPJ, mas não será considerado pessoa jurídica. É sempre pessoa física.

47
Q

– O empresário individual irá responder de forma ilimitada pela dívida da empresa tendo em vista a
ausência de separação patrimonial.

A

certo

48
Q

Não é viável considerar a desconsideração da personalidade jurídica do empresário individual com o
propósito de estender os efeitos da execução à sua pessoa física, uma vez que não há separação
patrimonial nesse contexto, mesmo quando tratar-se de “sócio oculto”.

A

falso. Mesmo inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o empresário individual não é
considerado pessoa jurídica. “A empresa individual é mera ficção jurídica, criada para habilitar a pessoa
natural a praticar atos de comércio, com vantagens do ponto de vista fiscal” (REsp 487.995/AP, Terceira
Turma, DJ 22/5/2006). Nesse contexto, não se pode cogitar de desconsiderar a personalidade jurídica do empresário individual
para fins de extensão dos efeitos da execução à sua pessoa física (haja vista a inexistência de separação
patrimonial).
8. Todavia, deve-se admitir que seja deduzida nos próprios autos, por analogia ao incidente de
desconsideração de personalidade jurídica, a pretensão de extensão da responsabilidade patrimonial ao
“sócio oculto”, que, no particular, segundo indicado, conduzia e administrava, de fato, a empresa
individual devedora.

49
Q

De acordo com o Código Civil, o empresário casado tem a prerrogativa de alienar os imóveis que
façam parte do patrimônio da empresa ou onerá-los com ônus real, independentemente da necessidade
de consentimento do cônjuge, independentemente do regime de bens adotado.

A

Correta - Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja
o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

50
Q

ao produtor rural que exerça sua atividade de forma empresarial há mais de dois anos, é facultado
requerer a recuperação judicial, desde que esteja inscrito na Junta Comercial no momento do pedido,
independentemente do tempo de inscrição.

A

certo.

51
Q

Não é caracterizado como empresário aquele que desempenha uma profissão intelectual de natureza
científica, literária ou artística, mesmo que conte com auxiliares ou colaboradores, a menos que o
exercício dessa atividade constitua um elemento de empresa.

A

certo

52
Q

– A expressão “elemento de empresa” requer uma interpretação econômica, sendo examinada no
contexto da incorporação da atividade intelectual de natureza científica, literária ou artística como um
dos elementos da estrutura empresarial.

A

certo

53
Q

As chamadas “sociedades de advogados”, que naturalmente possuem por objeto a exploração da
atividade profissional de advocacia exercida por advogados, não podem ser enquadradas dentro de
nenhum tipo societário por expressa vedação legal, independente da forma de organização.

A

– Incorreta - [..] 1. As sociedades de advogados, que naturalmente possuem por objeto a exploração da
atividade profissional de advocacia exercida por seus sócios, são concebidas como sociedade simples por
expressa determinação legal, independente da forma de organização.

54
Q

O estabelecimento empresarial Não pode ser objeto unitário de direitos e negócios jurídicos translativos ou constitutivos que sejam
compatíveis com a sua natureza.

A

Incorreta - Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos,
translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.

55
Q

O estabelecimento empresarial é toda estrutura de bens organizada com o propósito de exercer uma atividade
empresarial, seja por um empresário individual ou por uma sociedade empresária

A

certo

56
Q

O estabelecimento comercial Não deve ser confundido com o local onde a atividade empresarial é exercida, o qual pode assumir
formas físicas ou virtuais.

A

certo

57
Q

A filial é entendida como uma espécie de estabelecimento empresarial, fazendo parte do acervo
patrimonial de uma única pessoa jurídica.

A

certo

58
Q

o estabelecimento É considerado uma universalidade de fato, ou seja, uma pluralidade de bens singulares que, pertinentes
à mesma pessoa, tem destinação unitária.

A

certo

59
Q

– O novo titular do estabelecimento assume a responsabilidade pelo pagamento das dívidas anteriores
à transferência, desde que devidamente contabilizadas, enquanto o antigo devedor permanece
solidariamente responsável por um período de um ano. No caso dos créditos vencidos, a contagem iniciase a partir da publicação, e em relação aos demais, a partir da data de vencimento.

A

certo

60
Q

– Não havendo determinação expressa em sentido contrário, é vedado ao alienante do
estabelecimento concorrer com o adquirente nos cinco anos subsequentes à transferência

A

certo

61
Q

A menos que haja estipulação em contrário, a transferência implica na sub-rogação do adquirente
nos contratos celebrados para a exploração do estabelecimento, desde que tais contratos não possuam
caráter pessoal. Terceiros têm o direito de rescindir o contrato no prazo de noventa dias a partir da
publicação da transferência, em caso de justa causa, sendo, contudo, preservada a responsabilidade do
alienante nessa situação.

A

certo

62
Q

No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, não há proibição legal quanto à
concorrência do arrendante ou nu-proprietário, contudo a jurisprudência estebeleceu que se aplica, em
tais hipóteses, a mesma vedação legal aplicável à alienação do estabelecimento.

A

falso. Art. 1.147, CC: Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode
fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência.
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste
artigo persistirá durante o prazo do contrato.

63
Q

A instalação de um novo estabelecimento, em lugar antes ocupado por outro, no mesmo ramo de
atividade, configura trespasse e implica responsabilidade por sucessão prevista no Código Civil.

A

Incorreta - Enunciado 59 da 2ª Jornada de Direito Comercial CJF
A mera instalação de um novo estabelecimento, em lugar antes ocupado por outro, ainda que no mesmo
ramo de atividade, não implica responsabilidade por sucessão prevista no art. 1.146 do CCB.

64
Q

O contrato que engloba a alienação, transferência ou negociação do estabelecimento comercial é denominado trespasse. Este constitui um contrato solene, sujeito ao cumprimento de determinadas
formalidades específicas

A

Correta.
O contrato que envolve a alienação, a transferência, a negociação do estabelecimento comercial é chamado de trespasse, tratando-se de um contrato solene, que exige o cumprimento de algumas formalidades
específicas. De acordo com o art. 1.144 do Código Civil:
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento,
só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. Portanto, deverá ser celebrado por escrito, pois será registrado na Junta Comercial e só produzirá efeitos perante terceiros após a averbação à margem da inscrição do empresário (que está vendendo), e publicado na imprensa oficial.

65
Q

A cessão de quotas não se confunde com o trespasse, em que ocorre uma modificação no quadro
societário, entretanto, o titular do estabelecimento permanece sendo a própria sociedade empresária

A

Incorreta
Trespasse - Significa a transferência do estabelecimento empresarial. É o contrato de compra e venda do
estabelecimento. É necessário que seja identificada uma negociação entre as partes que resulte na alteração do titular do estabelecimento.
Cessão de quotas - Não se confunde com o trespasse. Na cessão de quotas haverá uma alteração do quadro
societário, mas o titular do estabelecimento continuará sendo a própria sociedade empresária.

66
Q

O contrato de trespasse só será valido depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da
sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial

A

Incorreta – Trata-se de condição de eficácia quanto à terceiros e não de validade.
Art. 1.144, CC: O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do
empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na
imprensa oficial

67
Q

Se ao alienante do estabelecimento não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a validade
da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento
destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação

A

Incorreta - Art. 1.145 CC: Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do
consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.