epilepsia Flashcards
risco de convulsão pós trauma
O risco de epilepsia entre pacientes com TCE moderado ou grave e fratura de crânio permaneciam aumentado por mais de 10 anos após o trauma.
A gravidade da lesão cerebral no TCE se correlaciona com o risco de desenvolvimento de epilepsia pós
traumática sendo TCE grave e moderado aumentam a incidência de convulsões pós TCE, especialmente se presente hemorragia intraparenquimatosa
como são classificadas as epilepsias pós TCE e quanto ao recorrência , o que se pode dizer sobre essa classificação
As crises convulsivas pós-traumática (CCPT) podem ser divididas em três grupos:
a) convulsões imediatas (até 24h do trauma)
b) convulsões precoces (após 24h-7d após o trauma)
c) convulsões tardias (após 7d do trauma).
As duas primeiras constituem eventos sintomáticos, caracteristicamente com baixa taxas de recorrência. Já as convulsões tardias são consideradas epilepsia
sobre profilaxia convulsão pós traumática
A profilaxia realizada em vítimas de TCE consis-te na administração de anticonvulsivantes no intuito de prevenir a ocorrência de CCPT e por isso vários autores têm estudado o uso de anticonvulsivantes de forma profilática ou terapêutica em vítimas de traumas cranianos. O risco de epilepsia entre pacientes com TCE moderado ou grave e fratura de crânio permaneciam aumentado. A incidência dessas cri-ses, especialmente nas lesões penetrantes no crânio,
Não há evidencia benefício em se realizar profilaxia anticonvulsivante em mais de 7dias como rotina para tce em geral.
sobre EEG no TCE como preditor de convulsão pos TCE
tem grande importância como fator preditivo para crises pós TCE
pacientes que desenvolvem crises convulsivas tardias, somente 28% apresenta eletroencefalograma (EEG) normal na ocasião da alta hospitalar, sugerindo então que o EEG têm grande importância como fator preditivo para crises pós TCE.
sobre uso da fenitoína como tratamento convulsão pós traumatica
ecomendado para prevenção de crises convulsivas por até 7 dias após o TCE pois reduz a incidência de convulsões precoces mas não redução de convulsões tardias pós TCE (não sendo eficaz para prevenir as crises tardias)
Pode ser usada com segurança por até 2 semanas sem que ocorra um aumento significativo de efeitos colaterais relacionados ao medicamento.
OBS.: fenitoína e carbamazepina previnem a ocorrência de crises precoces quando administradas na primeira semana pós TCE
sobre uso de acido valproico na convulsão pós TCE
A incidência de crises convulsivas e pre-coces tardias foi semelhante nos pacientes tratados com fenitoína ou ácido valproico. Porém nos pacientes que receberam ácido valproico observou-se uma tendência a apresentarem maior índice na mortalidade
crises epilépticas de repetição não podem estar associadas
- HipoNa+;
- Drogas;
- Encefalite
causas de epilepsia em adultos jovens
TCE e neurocisticercose.
Hipo (glicemia, Ca+2, Mg+2 Na+)
Insuf hepática e renal
causas de epilepsia em crianças
1-neonatos: anoxia, trauma, desordem metabolica
2- até 5 anos: convulsão febril, idiopatica, infecção
3- > 5 anos: genetica
Hipo (glicemia, Ca+2, Mg+2 Na+)
Insuf hepática e renal
Hipóxia e isquemia perinatal
Deficiência B6
Anormalidades congênitas
Crises febris
causa de crises epilépticas em idoso
AVE
Hipo (glicemia, Ca+2, Mg+2 Na+)
Insuf hepática e renal
Tumores cerebrais
classificação da epilepsia
1- quanto ao local de acometimento:
a) focal: 1 hemisfério
b) generalizada: ambos hemisférios
2- quanto nivel de consciência
a) simples: sem perda consciência
b) complexa: com perda
c) generalização secundária
causa de epilepsia parcial complexa mais comum em adultos
Epilepsia do lobo temporal.
A causa mais comum é a esclerose mesial temporal (esclerose hipocampal).
como se caracteriza a epilepsia do lobo temporal
Crises parciais complexas recorrentes (olhar fixo + automatismos orais e manuais), durando de 1 a 2 minutos que frequentemente são seguidas de crises tonicoclônicas generalizadas.
Automatismos com movimentos sem propósito, estereotipados, repetitivos: mastigar, esfregar as mãos, etc.
diangostico e tto da epilepsia do lobo temporal
RM/EEG. tto: 1. Carbamazepina; 2. Fenitoína; 3. Valproato; 4. Se refrário: cirurgia (lobectomia temporal).
tipos de epilepsia generalizada
- Ausência
- Atônica (movimentos repetidos flexão e eextensão )
- Mioclônica
(contrações súbitas semelhante a choque) - Tônico-clônica generalizada.
(contração rítmicas + relaxamento )
CRISE GENERALIZADA É COM PERDA CONSCIÊNCIA (exceto mioclonia)
caracteristica da crise de auisencia tipica (pequeno mal)
- Desencadeada por hiperventilação (alcalose resp aumenta excitabilidade neuronal)
- Perda consciência
- Rápida duração e frequência;
- Sem confusão pós-ictal.
diangostico de ausencia tipica e tto
EEG (complexo ponta-onda 3 Hz).
Etossuximida e valproato.
caracteristicas da convulsão febril
1) evento pontual de convulsão generalizada (perda da consciência, abalos generalizados nos braços e pernas, virada dos olhos para cima e dificuldade de respiração) motivado pela presença de febre
2) 15 minutos e não recorre em 24 horas;
3) Presença de período pós-ictal (até 30 min).
4) acomete crianças entre 6 meses e 5 anos, de curta duração e sem sinais neurológicos. Não há necessidade de punção lombar ou RM e não acarreta risco de epilepsia no futuro.
diante de convulsão febril
investigar
Meningoencefalite e distúrbio metabólico.
Mioclonia Juvenil, características
13-20 anos.Abalos musculares unilaterais no início do dia que evoluem para convulsões tônico-clônicas generalizadas e pode ter preservação da consciência
GEralmente ao despertar (manhã) e predomina em MMSS.
complexo ponta onda 3-4Hz
Desencadeada por :
- Privação do sono
- Fotossensibilidade
- Álcool
tto da mioclonia juvenil
Valproato e lamotrigina.
caracteristicas das crises tonico cloico generalizadas
- Fase tônica → Mioclonia
- Período pós-ictal
- pode ter Sialorreia e liberação esfincteriana