Enxaqueca Flashcards

1
Q

Cefaleias primárias

A

Enxaqueca
Cefaleia tipo tensão
Cefaleias trigêmino-autonômicas
Outras cefaleias primárias

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2
Q

Enxaqueca - tipos

A
  1. Enxaqueca sem aura
  2. Enxaqueca com aura
    a) Aura típica
    *Com cefaleia
    *Sem cefaleia
    b) Aura do tronco cerebral
    c) Enxaqueca hemiplégica
    *Enxaqueca hemiplégica familiar (FHM)
    >Tipo 1 (FHM1)
    >Tipo 2 (FHM2)
    >Tipo 3 (FHM3)
    >Outros loci
    *Enxaqueca hemiplégica esporádica
    d) Enxaqueca retiniana
  3. Enxaqueca crônica
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3
Q

Complicações da enxaqueca

A
  • Estado de mal de enxaqueca
  • Aura persistente sem enfarte
  • Enfarte devido a enxaqueca
  • Crise epilética precipitada por enxaqueca com aura
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4
Q

Síndromes episódicas que podem estar associadas a enxaqueca

A
  • Perturbação gastrintestinal recorrente
    a) Síndrome de vômitos cíclicos
    b) Enxaqueca abdominal
  • Vertigem paroxística benigna
  • Torcicolo paroxístico benigno
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5
Q

O que é enxaqueca?

A

Perturbação cefalálgica primária comum e incapacitante.

OBS: Alta prevalência e altos impactos socioeconômicos e pessoais elevados (3ª doença mais prevalente e 7ª causa específica de incapacidade no mundo)

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6
Q

Fase premonitória

A
  • Ocorre horas ou dias antes da cefaleia de alguns doentes
  • Sintomas:
    >hiperatividade ou hipoatividade
    >depressão
    >desejo por certos alimentos
    >bocejos repetitivos
    >fadiga
    >rigides e/ou dor da nuca
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7
Q

Se um paciente respeita os critérios de mais de um subtipo de enxaqueca?

A

Todos os subtipos devem ser diagnosticados e codificados

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8
Q

Enxaqueca sem aura - Descrição

A
  • Perturbação cefalálgica recorrente

- Manifesta-se em episódios com duração de 4 a 72 horas

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9
Q

Enxaqueca sem aura - Características

A
  • Localização unilateral
  • Pulsatilidade
  • Intensidade moderada ou grave
  • Agravamento por atividade física de rotina
  • Associação com náuseas e/ou fotofobia
  • Fonofobia
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10
Q

Enxaqueca sem aura - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 5 episódios preenchendo os critérios de B a D
B) Episódios de cefaleia com duração de 4 a 72 horas (não tratada ou tratada sem sucesso)
C) A cefaleia tem, pelo menos, 2 das 4 características seguintes:
1. localização unilateral
2. pulsátil
3. dor moderada ou grave
4. agravamento por atividade física de rotina ou seu evitamento
D) Durante a cefaleia, pelo menos, um dos seguintes:
1. náuseas e/ ou vômitos
2. fotofobia e fonofobia
E. Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta (Classificações internacionais de cefaleias - 3ª edição)

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11
Q

Se o indivíduo satisfaz os critérios de enxaqueca, mas com menos de 5 episódios?

A
  • São obrigatórios no mínimo 5 episódios

- Devem ser codificados como enxaqueca sem aura provável

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12
Q

Se o indivíduo dorme durante uma crise de enxaqueca e acorda sem ela?

A

A duração do episódio é contada até o despertar

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13
Q

Um episódio de enxaqueca pode durar menos de 2 horas?

A
  • Em crianças e adolescentes (<18), os episódios podem durar de 2 a 72 horas
  • Não há confirmação em crianças de episódios não tratados com duração inferior a 2 horas
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14
Q

Enxaqueca em crianças e adolescentes (<18)

A
  • Mais frequentemente bilateral do que em adultos
  • A cefaleia unilateral surge, geralmente, no final da adolescência ou início da vida adulta
  • Geralmente frontotemporal
  • Cefaleia occipital é rara em crianças e exige prudência no diagnóstico
  • “Enxaqueca facial”
  • Podem ser associados a sintomas autonômicos cranianos e alodinia cutânea
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15
Q

Existe relação entre enxaqueca sem aura e menstruação?

A

Sim.

  • Critérios da ICHD-3 beta:
    1. Enxaqueca menstrual pura
    2. Enxaqueca relacionada com a menstruação
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16
Q

Quando uma enxaqueca passa a ser considerada crônica?

A
  • Episódios muito frequentes
  • Abuso medicamentoso
  • A enxaqueca sem aura é a doença mais propensa a acelerar com o uso frequente de medicação sintomática

OBS: O abuso de medicamente também diagnostica cefaleia por abuso medicamentoso

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17
Q

A enxaqueca sem aura está relacionada a alterações de depressão alastrante cortical (DAC)?

A

Não. Mas durante os episódios de enxaqueca sem aura podem ocorrer alterações no fluxo sanguíneo do tronco cerebral, tal como alterações corticais secundárias à ativação algógena.

OBS: Isso contrasta com a oligoemia (diminuição do volume sanguíneo) alastrante patognomônica da enxaqueca com aura.

OBS: Embora a literatura afirme que a DAC não ocorre em enxaqueca sem aura, alguns estudos recentes discordam. Sugere-se que as ondas gliais ou outros fenômenos corticais possam estar envolvidos com a enxaqueca sem aura.

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18
Q

Quais as moléculas mensageiras envolvidas com a enxaqueca sem aura?

A

> Óxido nítrico (NO)
5-hidroxitriptamina (5-HT)
Peptídeo relacionado com o gene da calcitonina (CGRP)

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19
Q

Enxaqueca e a dor

A
  • A enxaqueca é primariamente vascular…
  • Todavia, a importância da sensibilização das vias de dor e a possibilidade de que os episódios tenham origem no SNC têm adquirido crescente atenção nas últimas décadas
  • Sistema trigeminovascular = circuitos de dor na enxaqueca
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20
Q

Enxaqueca e medicamentos

A
  • Novos medicamentos sintomáticos com elevada especificidade para receptores específicos: TRIPTANOS (agonistas dos receptores do CGRP)
  • O seu mecanismo de ação permite uma nova visão sobre os mecanismos da enxaqueca (enxaqueca = transtorno neurobiológico)

OBS: Eficácia no tratamento de episódios agusos

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21
Q

Enxaqueca com aura - Descrição

A
  • Episódios recorrentes, com minutos de duração
  • Unilaterais
  • Reversíveis
  • Sintomas visuais, sensitivos ou outros atribuíveis ao SNC
  • Desenvolvimento gradual dos sintomas, seguidos por cefaleias com características de enxaqueca e sintomas associados
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22
Q

Enxaqueca com aura - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 2 episódios preenchem os critérios B e C
B) Um ou mais dos seguintes sintomas de aura, totalmente reversíveis:
a. visual
b. sensitivo
c. fala e/ou linguagem
d. motor
e. tronco cerebral
f. retiniano
C) Pelo menos 2 das 4 características seguintes:
- pelo menos um sintoma de aura alastra gradualmente em 5 ou mais minutos, e/ou dois ou mais sintomas aparecem sucessivamente
- cada sintoma individual de aura dura 5 a 60 minutos
- pelo menos um sintoma de aura é unilateral
- a aura é acompanhada, ou seguida em 60 minutos, por cefaleia
D) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta e foi excluído um acidente isquêmico transitório

OBS: Sintomas motores podem durar até 72 horas e afasia (redução na capacitação, manipulação e expressão de palavras) é sempre considerada como um sintoma unilateral; disartria (fraqueza nos músculos da fala) pode ser unilateral ou não.

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23
Q

O que é aura?

A

Complexo de sintomas neurológicos que ocorre normalmente antes da cefaleia (enxaqueca com aura), mas pode ter início após a dor ter começado, ou prosseguir para a fase de cefaleia (tempo médio da aura = 60 minutos).

OBS: Geralmente os sintomas de aura são graduais: visuais -> sensitivos -> afasia

OBS: Se a aura inclui diminuição de força, a perturbação deve ser codificada como ENXAQUECA HEMIPLÉGICA ou um dos seus subtipos

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24
Q

Aura visual

A

> Mais comum, ocorrendo em 90% dos doentes com enxaqueca com aura;
Pode surgir uma figura em ziguezague perto do ponto de fixação;
Pode ocorrer escotoma sem fenômenos positivos (escuridão em parte do campo visual);
Escala de classificação com alta sensibilidade e especificidade;
Perturbações sensitivas sob a forma de picadas, afetando em maior ou menor grau um dos lados do corpo, face e/ou língua
Adormecimento (TAMBÉM PODE SER O ÚNICO SINTOMA)
Perturbações da fala (menos frequentes), geralmente afasias - muitas vezes difíceis de classificar

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25
Q

Aura - Diagnóstico

A
  • Após uma consulta inicial, o uso de um diário de registro de aura pode esclarecer o diagnóstico
  • Os doentes muitas vezes têm dificuldade para descrever os sintomas da aura
  • Deve-se instruir e situar os doentes no tempo e registrar depois, porque o quadro clínico fica mais claro
  • Erros mais comum:
    a) Troca de laterização
    b) Início abrupto em vez de gradual
    c) Perturbações visuais monoculares em vez de homônimas
    d) Duração da aura
    e) Adormecimento ser apercebido como paresia

OBS: Paresia é a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos.

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26
Q

Sintomas premonitórios

A
> Fadiga
> Dificuldade de concentração
> Rigidez cervical
> Sensibilidade à luz e/ou som
> Náuseas
> Visão turva
> Bocejos 
>Palidez
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27
Q

Aura de enxaqueca pode ocorrer sem cefaleia?

A

Sim.
Pode ser associada a uma cefaleia que não preenche os critérios para Enxaqueca sem aura, mas é considerado como cefaleia de enxaqueca devido à sua relação com a aura

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28
Q

Aura - Fluxo sanguíneo regional

A
  • Antes dos sintomas de aura, o fluxo está diminuído na parte do córtex afetada
  • Redução do fluxo geralmente começa posteriormente depois alastra anteriormente (geralmente abaixo do limiar isquêmico)
  • Horas depois, há transição gradual para hiperemia
  • Depressão cortical alastrante de Leão
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29
Q

Depressão cortical alastrante de Leão

A
  • A depressão alastrante cortical é uma onda de intensa atividade nervosa celular que se espalha por um amplo segmento do córtex, em especial na região que controla a visão.
  • Essa fase de hiperexcitabilidade é seguida por uma onda de inibição neuronal disseminada e relativamente prolongada.
  • Durante a fase inibidora, os neurônios não podem ser excitados
  • As fases de hiperexcitabilidade seguidas pela inibição que caracterizam a depressão cortical podem justificar as alterações no fluxo sanguíneo registradas antes que a dor da enxaqueca tivesse se iniciado
  • Quando os neurônios estão ativos e disparando, despendem muita energia e, portanto, sangue
  • Embora a maioria das regiões cerebrais não registre nem transmita sinais de dor, uma rede neural chamada sistema nervoso trigeminal o faz. Esses neurônios transportam sinais de dor das meninges, e dos vasos sanguíneos que irrigam essas membranas.
  • A dor é transmitida através da rede trigeminal para uma área chamada núcleo trigeminal no tronco cerebral e, dali, pode ser levada pelo tálamo até o córtex sensorial, envolvido com a consciência da dor e de outros sentidos. O que primeiro ativa os nervos trigêmeos na enxaqueca, no entanto, está em debate.
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30
Q

Síndromes de enxaqueca que foram abandonadas

A

> Enxaqueca com aura prolongada
Enxaqueca com aura de início agudo

OBS: Ambas se codificam como enxaqueca com aura

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31
Q

Enxaqueca com aura típica - Descrição

A
  • Enxaqueca com aura de sintomas visuais e/ou sensitivos, e/ou da fala/linguagem, mas não de fraqueza motora
  • Desenvolvimento gradual
  • Duração de cada sintoma não superior a uma hora
  • Mistura de características positivas e negativas
  • Reversibilidade completa
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32
Q

Enxaqueca com aura típica - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos dois episódios preenchendo os critérios B e C
B) Aura consistindo em sintomas visuais, sensitivos e/ou da fala/linguagem, totalmente reversíveis, mas sem fraqueza motora, do tronco cerebral ou retiniana
C) Pelo menos 2 a 4 das características seguintes:
a. pelo menos um sintoma de aura alastra gradualmente ao longo de >= 5 minutos, e/ou 2 ou mais sintomas aparecem sucessivamente
b. cada sintoma de aura individual dura entre 5 e 60 minutos
c. pelo menos um sintoma de aura é unilateral
d. a aura é acompanhada ou seguida, em 60 minutos, por cefaleia
D) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta e foi excluído um acidente isquêmico transitório

OBS: Afasia sempre unilateral; disartria pode ser unilateral ou não.

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33
Q

Enxaqueca com aura típica com cefaleia - Descrição

A

Enxaqueca em que a aura é acompanhada ou seguida, em 60 minutos, por uma cefaleia com ou sem características de enxaqueca

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34
Q

Enxaqueca com aura típica com cefaleia - Critérios de diagnóstico

A
  1. Cumpre os critérios da Enxaqueca com aura típica

2. Cefaleia (com ou sem características de enxaqueca) acompanhada ou segue-se à aura dentro de 60 minutos

35
Q

Enxaqueca com aura típica sem cefaleia - Descrição

A

Enxaqueca em que a aura não é acompanhada nem seguida por cefaleia de qualquer espécie

36
Q

Enxaqueca com aura típica sem cefaleia - Critérios de diagnóstico

A
  1. Cumpre os critérios da Enxaqueca com aura típica

2. Nenhuma cefaleia acompanha ou segue a aura dentro de 60 minutos

37
Q

Enxaqueca com aura do tronco cerebral - Descrição

A

Enxaqueca com sintomas de aura claramente originários do tronco cerebral, mas SEM fraqueza motora

38
Q

Enxaqueca com aura do tronco cerebral - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 2 episódios que preenchem os critérios de B a D
B) Aura consistindo em sintomas visuais, sensitivos e/ou de fala/linguagem, totalmente reversíveis, mas sem sintomatologia motora ou retiniana
C) Pelo menos 2 dos seguintes sintomas de tronco cerebral:
1. disartria
2. vertigem
3. zumbido
4. hipoacusia
5. diplopia (percepção de duas imagens de um único objeto; monocular ou binocular)
6. ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários; pode afetar a fala, movimento dos olhos, engolir, etc)
7. diminuição do nível de consciência
D) Pelo menos 2 das 4 características seguintes:
1. pelo menos um sintoma de aura alastra gradualmente ao longo >=5 min, e/ou 2 ou mais sintomas aparecem sucessivamente
2. cada sintoma de aura individual dura entre 5 e 60 minutos
3. pelo menos um sintoma de aura é unilateral
4. a aura é acompanhada ou seguida, em 60 minutos, por cefaleia
E) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta e foi excluído um acidente isquêmico transitório

39
Q

Enxaqueca hemiplégica - Descrição

[PLÉGICO = PARALISIA]

A

Enxaqueca com aura incluindo fraqueza motora

OBS: Em alguns doentes, a fraqueza motora pode durar semanas

40
Q

Enxaqueca hemiplégica - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos dois episódios preenchendo os critérios B e C
B) Aura consistindo em ambos os seguintes:
1. fraqueza motora totalmente reversível
2. sintomas visuais, sensitivos e/ou de fala/linguagem totalmente reversíveis
C) Pelo menos 2 das 4 características seguintes:
1. pelo menos 1 sintoma de aura alastra gradualmente ao longo >= 5 minutos, e/ou 2 ou mais sintomas aparecem sucessivamente
3. pelo menos, um sintoma de aura é unilateral
4. a aura é acompanha, ou seguida em 60 minutos, por cefaleia
D) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta; acidente isquêmico transitório e enfarte cerebral foram excluídos

41
Q

O que são sintomas positivos e negativos?

A

Sintomas +:

  • Refere-se a atividades mentais que não acontecem na vida normal
  • Produção de novas características (sintomas psicóticos)
  • Alucinações, delírios e desorganização do pensamento
  • Respondem mais rapidamente ao tratamento

Sintomas -:

  • Características que geralmente estão presentes nas pessoas
  • Negativo num sentido de déficit, de omissão, de coisas que o paciente não faz: redução da quantidade de pensamentos, na quantidade de emoções e na quantidade de ações
  • Sintomas mais associados sãos os seguintes:
    a) afeto embotado ou achatado (dificuldades em expressar emoções e sentimentos)
    b) alogia (ausência de ideias ou de pensamentos)
    c) abulia (incapacidade relativa e temporária de iniciar o que quer que seja)
    d) anedonia (sem prazer)
  • Mais resistentes ao tratamento
42
Q

Enxaqueca hemiplégica familiar (FHM) - Descrição

A

Enxaqueca com aura incluindo fraqueza motora e, pelo menos, um familiar em primeiro ou segundo grau com enxaqueca com aura, incluindo fraqueza motora

OBS: Estudos indicam subtipos genéticos específicos para a FHM.
FHM1 - mutação no gene CACNA1A (codifica canal de cálcio no cromossomo 19)
FHM2 - mutação no gene ATP1A2 (codifica a K/Na-ATPase no cromossomo 1)
FHM3 - mutação no gene SCN1A (codifica canal de sódio no cromossomo 2)
Pode haver outros loci ainda não identificados.

43
Q

Enxaqueca hemiplégica familiar (FHM) - Critérios de diagnóstico

A
  1. Cumpre os critérios de Enxaqueca hemiplégica

2. Pelo menos um familiar em primeiro ou segundo grau teve episódios com os critérios para enxaqueca hemiplégica

44
Q

Enxaqueca hemiplégica familiar (FHM) - Sintomas

A
  • Apresenta sintomas de tronco cerebral muito frequentemente
  • Sintomas típicos da aura e cefaleia, que quase sempre ocorrem
  • Raramente, durante os episódios de FHM podem ocorrer perturbações da consciência (às vezes incluindo coma), confusão mental, febre e pleocitose no LCR (aumento de leucócitos por causa de processo inflamatório liquórico)
  • Pode ser confundida com epilepsia e tratada como tal (sem sucesso)

OBS: Episódios de FHM podem ser desencadeados por um traumatismo craniano ligeiro.

OBS: Ataxia cerebelosa crônica progride, independentemente dos episódios de enxaqueca, em cerca de metade das famílias com FHM.

45
Q

Enxaqueca hemiplégica familiar tipo 1 (FHM1) - Critérios de diagnóstico

A
  1. Cumpre os critérios de Enxaqueca hemiplégica familiar

2. Foi demonstrada uma mutação causal no gene CACNA1A

46
Q

Enxaqueca hemiplégica familiar tipo 2 (FHM2) - Critérios de diagnóstico

A
  1. Cumpre os critérios de Enxaqueca hemiplégica familiar

2. Foi demonstrada uma mutação causal no gene ATP1A2

47
Q

Enxaqueca hemiplégica familiar tipo 3 (FHM3) - Critérios de diagnóstico

A
  1. Cumpre os critérios de Enxaqueca hemiplégica familiar

2. Foi demonstrada uma mutação causal no gene SCN1A

48
Q

Enxaqueca hemiplégica familiar, outros loci - Critérios de diagnóstico

A
  1. Cumpre os critérios de Enxaqueca hemiplégica familiar

2. Os testes genéticos não demonstraram nenhuma mutação nos genes de nenhuma das FHM1, FHM2 ou FHM3

49
Q

Enxaqueca hemiplégica esporádica - Descrição

A

Enxaqueca com aura incluindo fraqueza motora e nenhum familiar, em primeiro ou em segundo grau, tem enxaqueca com aura incluindo fraqueza motora

50
Q

Enxaqueca hemiplégica esporádica - Critérios de diagnóstico

A

A) Cumpre os critérios de Enxaqueca hemiplégica

B) Nenhum familiar em primeiro ou em segundo grau cumpre os critérios de Enxaqueca hemiplégica

51
Q

Enxaqueca hemiplégica esporádica - Características

A
  • Tem a mesma prevalência dos casos familiares
  • Mesmas características clínicas de Enxaqueca hemiplégica familiar
  • Alguns casos têm mutações causadoras de FHM; em alguns familiares de primeiro e segundo grau, a enxaqueca hemiplégica aparece, completando critérios de FHM e exigindo a mudança de diagnóstico
  • Geralmente exigem testes de neuroimagem e outros exames para descartar outras causas
  • A punção lombar pode ser necessária mediante a suspeita de Síndrome de cefaleia e défices neurológicos transitórios com linfocitose do LCR
52
Q

Enxaqueca retiniana - Descrição

A

Episódios repetidos de perturbação visual monocular, incluindo cintilações (rápidas variações no brilho aparente ou cor de uma fonte de luz), escotomas ou amaurose (cegueira total ou parcial), associados a cefaleia tipo enxaqueca

OBS: Causa muito rara de perda visual monocular transitória.

53
Q

Enxaqueca retiniana - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 2 episódios preenchendo os critérios B e C
B) Aura consistindo de fenômeno visual totalmente monocular, reversível, positivos e/ou negativos (ex: cintilações, escotoma ou amaurose) confirmado durante um episódio por um dos dois ou ambos os seguintes:
1. exame clínico dos campos visuais
2. desenho feito pelo doente (após uma instrução clara) de um defeito monocular do campo visual
C) Pelo menos 2 das 3 seguintes características:
1. aura alastra gradualmente durante >= 5min
2. sintomas da aura com 5 a 60 minutos de duração
3. aura acompanhada ou seguida, em 60 minutos, por cefaleia
D) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta e foram excluídas outras causas de amaurose fugaz

54
Q

Enxaqueca crônica - Descrição

A

Cefaleia ocorrendo em 15 ou mais dias por mês, durante mais de 3 meses, com as características de cefaleia de enxaqueca, em pelo menos 8 dias por mês

55
Q

Enxaqueca crônica - Critérios de diagnóstico

A

A) Cefaleia ocorrendo em 15 ou mais dias por mês, durante mais de 3 meses, preenchendo os critérios B e C
B) Ocorrendo em um doente que tenha tido pelo menos 5 episódios preenchendo os critérios B-D de Enxaqueca sem aura e/ou critérios B e C de Enxaqueca com aura
C) Em >= 8 dias por mês, durante mais de 3 meses, cumprindo algum dos seguintes:
1. critérios C e D de Enxaqueca sem aura
2. critérios B e C de Enxaqueca com aura
3. descrita pelo doente como enxaqueca no início e aliviada por um triptano ou ergotamínico
D) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

56
Q

Enxaqueca crônica - Características

A
  • O diagnóstico de enxaqueca crônica exclui o diagnóstico de cefaleia de tipo tensão ou os seus subtipos
  • Diferencia-se da enxaqueca episódica
  • Causa mais comum: abuso de medicamentos
  • Metade dos doentes com enxaqueca crônica revertem para um subtipo de enxaqueca episódica após retirada da medicação
  • Doentes diagnosticados com enxaqueca por abuso de medicamentos que, quando suspenso o medicamento, não apresentam melhora, são diagnosticados com enxaqueca crônica
  • A caracterização de cefaleia, frequentemente, recorrente requer, em geral, um diário para registrar informações sobre a dor e os sintomas associados, dia a dia, pelo menos durante um mês
57
Q

Estado de mal de enxaqueca - Descrição

A

Episódio de enxaqueca debilitante com uma duração superior a 72 horas

58
Q

Estado de mal de enxaqueca - Critérios de diagnóstico

A

A) Episódios de cefaleia, preenchendo os critérios B e C
B) Ocorrendo em um doente com enxaqueca sem aura e/ou enxaqueca com aura, semelhante a episódios anteriores, exceto para a sua duração e gravidade
C) Ambas as seguintes características:
1. sem remissão em >72 horas
2. dor e/ou sintomas debilitantes associados
D) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta.

59
Q

Estado de mal de enxaqueca - Características

A
  • Aceita-se remissão até 12 horas por ação de medicação ou do sono
  • Casos ligeiros não satisfazem o segundo critério do item C, são codificados como enxaqueca provável sem aura
  • Pode ser causada por abuso medicamentoso
60
Q

Aura persistente sem enfarte - Descrição

A

Um ou mais sintomas de aura de enxaqueca associados a uma lesão cerebral isquêmica no território apropriado demonstrada por neuro-imagem

61
Q

Aura persistente sem enfarte - Critérios de diagnóstico

A

A) Um episódio de enxaqueca, preenchendo os critérios B e C
B) Ocorrendo em doentes com enxaqueca com aura e semelhante a episódios anteriores, exceto um ou mais sintomas da aura, que persistem durante >60 minutos
C) Neuro-imagem demonstrando um enfarte numa área relevante
D) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

62
Q

Aura persistente sem enfarte - Características

A
  • Pesquisam apontam maior risco de AVCi em doentes com enxaqueca com aura (mas o enfarte não é causado pela enxaqueca)
  • Num indivíduo com enxaqueca, o enfarte cerebral pode ser categorizado como:
    1) enfarte cerebral de outra causa coexistindo com enxaqueca
    2) enfarte cerebral de outra causa apresentando sintomas semelhantes a enxaqueca com aura
    3) enfarte cerebral no decurso de um episódio típico de enxaqueca com aura (só este cumpre o critério para enfarte devido a enxaqueca)
63
Q

Crise epilética precipitada por enxaqueca com aura - Descrição

A

Crise epilética provocada por um episódio de enxaqueca com aura

64
Q

Crise epilética precipitada por enxaqueca com aura - Critérios de diagnóstico

A

A) Episódio cumprindo os critérios de diagnóstico para um tipo de crise epilética e critério B seguinte
B) Ocorrendo em um indivíduo com enxaqueca com aura e durante, ou até uma hora depois, um episódio de enxaqueca com aura
C) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

65
Q

Crise epilética precipitada por enxaqueca com aura - Características

A
  • Enxaqueca e epilepsia são exemplos prototípicos de perturbações cerebrais paroxísticas
66
Q

Enxaqueca provável - Descrição

A

Episódios semelhantes a enxaqueca, mas faltando uma característica para cumprir todos os critérios de um subtipo de enxaqueca codificado acima e não cumprindo os critérios de outro tipo de cefaleia

67
Q

Enxaqueca provável - Critérios de diagnóstico

A

A) Episódios preenchendo todos, menos um dos critérios de A a D para Enxaqueca sem aura ou todos, menos um dos critérios de A a C para Enxaqueca com aura
B) Não cumprindo critério ICHD-3 beta para qualquer outra cefaleia
C) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

68
Q

Enxaqueca provável - Características

A
  • Se um doente satisfaz a um critério de cefaleia e de enxaqueca provável, de acordo com a regra geral, um diagnóstico definitivo prevalece sobre um diagnóstico provável
  • Indivíduo com diagnóstico de enxaqueca deve registrar os episódios de enxaqueca provável como enxaqueca
69
Q

Enxaqueca sem aura provável - Critérios de diagnóstico

A

A) Episódios preenchendo todos, menos um dos critérios de A a D para enxaqueca sem aura
B) Não cumprindo critérios ICHD-3 beta para qualquer outra cefaleia
C) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

70
Q

Enxaqueca com aura provável - Critérios de diagnóstico

A

A) Episódios preenchendo todos, menos um dos critérios de A a C para enxaqueca com aura ou uma das suas subformas
B) Não cumprindo critérios ICHD-3 beta para qualquer outra cefaleia
C) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

71
Q

Síndromes episódicas que podem ser associados à enxaqueca

A
Síndromes adicionais podem ocorrer nos indivíduos com enxaqueca com ou sem aura, incluindo episódios de enjoo e perturbações do sono como: 
>sonambulismo 
>soníloquo (fala durante o sono)
>terrores noturnos 
>bruxismo
72
Q

Perturbação gastrintestinal recorrente - Descrição

A

Episódios recorrentes de dor abdominal e/ou desconforto, náuseas e/ou vômitos, ocorrendo raramente, cronicamente ou em intervalos previsíveis, que podem ser associados a enxaqueca

73
Q

Perturbação gastrintestinal recorrente - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 5 episódios distintos de dor abdominal e/ou desconforto e/ou náuseas e/ou vômitos
B) Exame e avaliação gastrointestinais normais
C) Não atribuída a outra doença

74
Q

Síndrome de vômitos cíclicos - Descrição

A

Episódios recorrentes de náuseas e vômitos intensos, geralmente estereotipados num indivíduo e com duração previsível. Os episódios podem associar-se a palidez e letargia. Há resolução completa dos sintomas entre os episódios.

75
Q

Síndrome de vômitos cíclicos - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 5 episódios de náuseas e vômitos intensos, cumprindo os critérios B e C
B) Estereotipia em cada doente e recorrência com periodicidade previsível
C) Todas as seguintes:
1. náuseas e vômitos ocorrem, pelo menos, quatro vezes por hora
2. episódios duram >= 1 hora e até 10 dias
3. intervalos entre episódios >= 1 semana
D) Livre de sintomas entre os episódios
E) Não atribuída a outra doença

76
Q

Síndrome de vômitos cíclicos - Características

A
  • Em particular, a história e o exame físico não mostram sinais de doença gastrintestinal
  • Normalmente é uma condição episódica autolimitada que ocorre na infância, com períodos de normalidade completa entre os episódios
  • A natureza cíclica é a sua característica principal e é previsível
  • Essa perturbação não foi incluída como uma síndrome periódica da infância na ICHD-1 mas foi na ICHD-2
  • Sugere-se que é uma condição relacionada com a enxaqueca
77
Q

Enxaqueca abdominal - Descrição

A

Perturbação idiopática, observada principalmente em crianças, com episódios recorrentes de dor moderada a grave na linha média abdominal, associados a sintomas vasomotores, náuseas e vômitos, com duração de 2 a 72 horas e com normalidade entre os episódios. A cefaleia não ocorre durante os episódios.

78
Q

Enxaqueca abdominal - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 5 episódios de dor abdominal, preenchendo os critérios B a D
B) A dor tem, pelo menos, 2 das 3 seguintes características:
1. localização da linha média, peri-umbilical ou mal localizada
2. dor em moedeira
3. intensidade moderada ou grave
C) Durante os episódios, pelo menos, dois dos seguintes:
1. anorexia
2. náuseas
3. vômitos
4. palidez
D) Os episódios duram de 2 a 72 horas, quando não tratados ou tratados sem sucesso
E) Livre de sintomas entre os episódios
F) Não atribuída a outra doença

79
Q

Vertigem paroxística benigna - Descrição

A

Perturbação caracterizada por episódios breves e recorrentes de vertigem, que aparecem sem aviso e resolvem-se de forma espontânea, em crianças saudáveis

80
Q

Vertigem paroxística benigna - Descrição

A

Perturbação caracterizada por episódios breves e recorrentes de vertigem, que aparecem sem aviso e resolvem-se de forma espontânea, em crianças saudáveis

OBS: Em crianças, episódios de instabilidade observados pelos pais podem ser interpretados como vertigem

OBS: Tumores da fossa posterior, convulsões e perturbações vestibulares devem ser excluídos

81
Q

Vertigem paroxística benigna - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 5 episódios preenchendo os critérios B e C
B) A vertigem ocorre sem aviso, máxima no início e resolvendo-se espontaneamente após alguns minutos a horas, sem perda de consciência
C) Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas associados:
1. nistagmo (oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos)
2. ataxia
3. vômitos
4. palidez
5. medo
D) Exame neurológico normal; funções audiométricas e vestibulares entre episódios normais
E) Não atribuída a outra doença

82
Q

Torcicolo paroxístico benigno - Descrição

A

Episódios recorrentes de inclinação da cabeça para um lado, eventualmente com ligeira rotação, com remissão espontânea. Ocorre em lactentes e crianças pequenas, com início no primeiro ano

83
Q

Torcicolo paroxístico benigno - Critérios de diagnóstico

A

A) Episódios recorrentes em crianças, cumprindo os critérios B e C
B) Inclinação da cabeça para um dos lados, com ou sem ligeira rotação, regredindo espontaneamente após alguns minutos a dias
C) Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas associados:
1. palidez
2. irritabilidade
3. mal-estar
4. vômitos
5. ataxia
D) Exame neurológico normal entre os episódios
E) Não atribuída a outra doença

84
Q

Torcicolo paroxístico benigno - Características

A
  • Os episódios tendem a recorrer mensalmente
  • A ataxia é mais provável nas crianças mais velhas da faixa etária afetada
  • A cabeça da criança pode ser reposta na posição neutra durante os episódios: pode ser encontrada alguma resistência, superável
  • Diagnóstico diferencial:
    >refluxo gastro-esofágico
    >distonia de torção idiopática
    >crises parciais complexas
  • Atenção à fossa posterior e à junção crânio-cervical, onde lesões congênitas ou adquiridas podem produzir torcicolo
  • Pode evoluir para enxaqueca com aura ou vertigem paroxística ou cessar sem outros sintomas