Cefaleias trigêmino-autonômicas Flashcards

1
Q

Cefaleias trigêmino-autonômicas (CTA) - Tipos

A

A) Cefaleia em salvas

a. Cefaleia em salvas episódica
b. Cefaleia em salvas crônica

B) Hemicrânia paroxística

a. Hemicrânia paroxística episódica
b. Hemicrânia paroxística crônica

C) Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme
a. … com hiperemia conjuntival e lacrimejo (SUNCT)
> SUNCT episódica
> SUNCT crônica
b. … com sintomas autonômicos cranianos (SUNA)
> SUNA episódica
> SUNA crônica

D) Hemicrânia contínua

E) Cefaleia trigêmino-autonômica provável

a. Cefaleia em salvas, provável
b. Hemicrânia paroxística, provável
c. Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme, provável
d. Hemicrânia contínua provável

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2
Q

CTA - Cefaleia primária, secundária ou ambas?

A
  • Se a cefaleia tem características de CTA e ocorre pela 1ª vez e pode estar envolvida com outra perturbação, ela é classificada como cefaleia secundária atribuída à perturbação causadora
  • Se uma CTA pre-existente se torna crônica, deve-se aplicar tanto o diagnóstico inicial de CTA, bem como o diagnóstico secundário
  • Se a CTA preexistente piora significativamente com o tempo da perturbação causadora, deve ser aplicado diagnóstico inicial de CTA e o da cefaleia secundária
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3
Q

CTA - Características

A
  • Geralmente lateralizada
  • Sinais autonômicos parassimpáticos cranianos exuberantes (ipsilateral à cefaleia = homolateral)
  • Ativação do reflexo trigeminal humano parassimpático normal
  • sinais clínicos de disfunção craniana simpática secundários
  • É rara a presença de aura
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4
Q

Cefaleia em salvas

A
  • Crises de dor forte
  • Estritamente unilateral
  • Orbitária, supraorbitária ou qualquer combinação destes locais
  • Dura de 15 a 180 minutos
  • Ocorre em cada 2 dias até 8 vezes por dia
  • Dor associada a hiperemia conjuntival ipsilateral
  • Sintomas:
    > lacrimejo
    > congestão nasal
    > rinorreia
    > sudorese da região frontal e da face
    > miose
    > ptose (queda da pálpebra superior; uni ou bilateral) e/ou edema da pálpebra
    > e/ou inquietação ou agitação
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5
Q

Cefaleia em salvas - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 5 crises preenchendo os critérios de B a D

B) Dor forte ou muito forte, unilateral, supraorbitária e/ou temporal com duração de 15-180 minutos (quando não tratada)

C) Um dois dois ou ambos ose seguintes:
1. Pelo menos um dos seguintes sintomas ou sinais ipsilaterais à cefaleia:
> hiperemia conjuntival/ou lacrimejo
> congestão nasal ou rinorreia
> edema da pálpebra
> sudorese facial e da região frontal
> rubor facial e da região frontal
> sensação de ouvido cheio
> miose e/ou ptose
2. sensação de inquietação ou agitação

D) As crises têm uma frequência de uma, em cada dois dias, a oito por dia, durante mais de metade do tempo em que a perturbação está ativa

E) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

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6
Q

Cefaleia em salvas - Características

A
  • Durante cerca de metade do tempo de duração de Cefaleia em salvas, as crises podem ser menos graves e/ou de duração mais ou menos longa
  • Crises ocorrem em séries, durando semanas ou meses (períodos de salva)
  • As crises são separadas por períodos de remissão que duram geralmente meses ou anos
  • 10 a 15% dos pacientes têm Cefaleia em salvas crônica, sem períodos de remissão
  • Dor máxima na região orbitária, supraorbitária, temporal ou em qualquer combinação destas áreas, mas pode estender-se a outras regiões
  • Em crises mais fortes, a intensidade da dor é excruciante (o doente não consegue se deitar e fica andando de um lado para o outro)
  • As crises podem ocorrer regularmente podendo ser provocadas por álcool, histamina ou nitroglicerina
  • Idade de início: 20-40 anos
  • 3 homens:1 mulher
  • A crise aguda envolve ativação da região da substância cinzenta hipotalâmica posterior
  • Pode ser autossômica dominante em cerca de 5% dos casos
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7
Q

Cefaleia em salvas episódicas - Descrição

A
  • Ocorrem em períodos que duram de 7 dias a 1 ano
  • Crises separadas por períodos livres de dor de, pelo menos, 1 mês

OBS: Normalmente, os períodos de salva duram 2 semanas a 3 meses

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8
Q

Cefaleia em salvas episódicas- Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que cumpram os critérios de Cefaleia em salvas e que ocorram em períodos (períodos de salva)

B) Pelo menos 2 períodos de salva com duração de 7 dias a 1 ano (quando não tratados) e separados por períodos de remissão livres de dor >= 1 mês

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9
Q

Cefaleia em salvas crônica - Descrição

A
  • Crises de Cefaleia em salvas ocorrem:
    > durante mais de um ano sem remissão ou
    > com remissão por períodos de duração inferior a um mês
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10
Q

Cefaleia em salvas crônica - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que preencham os critérios para Cefaleia em salvas e o critério B seguinte

B) Que ocorram sem um período de remissão, ou com remissão por períodos de duração inferior a um mês, durante pelo menos 1 ano

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11
Q

Cefaleia em salvas crônica - Características

A
  • Pode surgir de novo (Cefaleia em salvas crônica primária) ou evoluir de Cefaleia em salvas episódica (Cefaleia em salvas crônica secundária)
  • Pode haver a mudança de Cefaleia em salvas crônica para Cefaleia em salvas episódica
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12
Q

Hemicrânia paroxística - Descrição

A
  • Crises de dor aguda
  • Estritamente unilateral
  • Orbitária, supraorbitária, temporal ou qualquer outra combinação destas áreas
  • Duração de 2-30 minutos
  • Responde de forma absoluta à indometacina
  • Ocorrem várias ou muitas vezes por dia
  • As crises estão associadas a:
    > hiperemia conjuntival ipsilateral
    > lacrimejo
    > congestão nasal
    > rinorreia
    > sudorese facial e da região frontal
    > miose
    > ptose e/ou edema da pálpebra
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13
Q

Indometacina

A
  • Medicamento anti-inflamatório não esteroide
  • Inibe a produção de prostaglandina
  • Antipirético (antitérmico)
  • Potente inibidor não-seletivo da enzima COX (ciclo-oxigenase), elemento fundamental da cascata do ácido araquidônico (via de síntese de prostaglandinas e tromboxanos)
  • Pode inibir fosfolipase A2 e C
  • Reduz migração de neutrófilos e a proliferação de células T e B
  • A probenecida prolonga a meia-vida da indometacina ao inibir a depuração tanto renal quanto biliar
  • Efeitos colaterais:
    > náuseas
    > vômitos
    > anorexia
    > indigestão
    > desconforto epigástrico
    > diarreia
    > ulcerogênese e etc
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14
Q

Hemicrânia paroxística - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 20 crises que cumpram os critérios de B a E

B) Dor grave, unilateral orbitária, supraorbitária e/ou temporal com duração de 2 a 30 minutos

C) Pelo menos, um dos seguintes sintomas ou sinais ipsilaterais à dor:

  1. hiperemia conjuntival e/ou lacrimejo
  2. congestão nasal e/ou rinorreia
  3. edema da pálpebra
  4. sudorese facial e da fronte
  5. rubor facial e região frontal
  6. sensação de ouvido cheio
  7. miose e/ou ptose

D) As crises têm uma frequência superior a 5 por dia, mais de metade do tempo

E) As crises previnem-se de forma absoluta por doses terapêuticas de indometacina

F) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

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15
Q

Hemicrânia paroxística - Características

A
  • Não há predominância masculina como na cefaleia em salvas
  • Início geralmente na fase adulta
  • Foram reportados casos infantis
  • Indometacina no adulto:
    a) Inicialmente (ORAL):
    150mg diários pelo menos
    225mg diários se necessário
    b) Dose injetável
    100-200mg
    São frequentemente utilizadas doses de manutenção menores
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16
Q

Hemicrânia paroxística episódica - Descrição

A
  • Crises de hemicrânia paroxística

- Ocorre em períodos que duram desde 7 dias a 1 ano, separadas por períodos sem dor de, pelo menos, um mês

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17
Q

Hemicrânia paroxística episódica - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que preenchem os critérios de Hemicrânia paroxística e que ocorram por períodos

B) Pelo menos 2 períodos com duração de 7 dias a 1 ano (quando não tratados) e separados por períodos de remissão sem dor >= 1 mês

18
Q

Hemicrânia paroxística crônica - Descrição

A

Crises de hemicrânia paroxística que ocorrem durante mais de 1 ano sem remissão, ou com períodos de remissão que duram menos de um mês

19
Q

Hemicrânia paroxística crônica - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que preenchem os critérios de Hemicrânia paroxística e o critério B abaixo

B) Ocorrência sem um período de remissão ou com remissão com duração <1 mês, durante pelo menos 1 ano

20
Q

Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme - Descrição

A
  • Crises de cefaleia moderada ou grave
  • Estritamente unilateral
  • Dura segundos a minutos
  • Ocorre pelo menos uma vez por dia
  • Geralmente associada a lacrimejo proeminente e vermelhidão do olho ipsilateral

OBS: As crises de maior duração são caracterizadas por múltiplas “pontadas” ou por um padrão de “dente de serra”

21
Q

Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme - Critérios de diagnóstico

A

A) Pelo menos 20 crises que cumpram os critérios B-D

B) Cefaleia moderada a grave, unilateral, com distribuição orbitária, supraorbitária, temporal e/ou outra trigeminal, durante 1-600 segundos, ocorrendo como “pontada” única, séries de “pontadas” ou padrão de “dente de serra”

C) Pelo menos um dos seguintes sintomas ou sinais autonômicos cranianos, ipsilaterais à dor:

  1. hiperemia conjuntival e/ou lacrimejo
  2. congestão nasal e/ou rinorreia
  3. edema da pálpebra
  4. sudorese facial e da região frontal
  5. rubor facial e da região frontal
  6. sensação de ouvido cheio
  7. miose e/ou ptose

D) As crises têm uma frequência de, pelo menos, uma por dia, durante mais de metade do tempo em que a perturbação está ativa

E) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

22
Q

Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejo (SUNCT) - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que cumpram os critérios de Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme

B) Existência de hipermia conjuntival e de lacrimejo

23
Q

Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejo (SUNCT) - Características

A
  • Mais comum mimetizador de SUNCT é uma lesão na fossa posterior
24
Q

SUNCT episódica - Descrição

A
  • Crises de SUNCT
  • Ocorre em períodos durando desde 7 dias a 1 ano
  • Crises separadas por períodos sem dor de 1 mês ou mais
25
Q

SUNCT episódica - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que preencham os critérios de SUNCT, ocorrendo por períodos

B) Pelo menos 2 episódios, com duração de 7 dias a 1 ano, separados por períodos de remissão sem dor >= 1 mês

26
Q

SUNCT crônica - Descrição

A

Crises de SUNCT que ocorram mais de um ano sem remissão ou períodos de remissão que durem menos de um mês

27
Q

SUNCT crônica - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que preencham os critérios de SUNCT, ocorrendo por períodos e o critério B abaixo

B) Ocorrem sem um período de remissão ou com remissões durando <1 mês, durante pelo menos 1 ano

28
Q

Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com sintomas autonômicos cranianos (SUNA) - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que preencham os critérios de Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme e o critério B abaixo

B) Apenas um ou nenhum dos sinais de hiperemia conjuntival ou lacrimejo

29
Q

SUNA episódica - Descrição

A
  • Crises de SUNA
  • Ocorrem entre 7 dias a 1 ano
  • Períodos livres de dor com duração de pelo menos 1 mês
30
Q

SUNA episódica - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que preencham os critérios de SUNA e que ocorram em episódios

B) Pelo menos 2 episódios com duração de 7 dias a 1 ano, separados por períodos de remissão livres de dor de duração >= 1 mês

31
Q

SUNA crônica - Descrição

A

Crises de SUNA que ocorrem mais de 1 ano sem remissão ou com períodos de remissão de menos de 1 mês de duração

32
Q

SUNA crônica - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises que preencham os critérios de SUNA e o critério B abaixo

B) Ocorrem sem período de remissão ou com remissões com duração <1 mês, durante pelo menos 1 ano

33
Q

Hemicrânia contínua - Descrição

A
  • Cefaleia persistente
  • Estritamente unilateral
  • Absolutamente sensível a indometacina
  • Associada a:
    > hiperemia conjuntival ipsilateral
    > lacrimejo
    > congestão nasal
    > rinorreia
    > sudorese facial e da região frontal
    > miose
    > ptose e/ou edema da pálpebra
    > inquietação e/ou agitação
34
Q

Hemicrânia contínua - Critérios de diagnóstico

A

A) Cefaleia unilateral que preencha os critérios B-D

B) Presente por >3 meses, com exacerbações de intensidade moderada ou mais elevada

C) Um ou dois dos seguintes:

  1. pelo menos um dos seguintes sintomas ou sinais ipsilaterais à dor de cabeça:
    a. hiperemia conjuntival e/ou lacrimejo
    b. congestão nasal ou rinorreia
    c. edema da pálpebra
    d. sudorese facial e da região frontal
    e. rubor facial e da região frontal
    f. sensação de ouvido cheio
    g. miose e/ou ptose
  2. sensação de inquietação ou agitação ou agravamento da dor pelo movimento

D) Responde de forma absoluta a doses terapêuticas de indometacina

E) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 beta

35
Q

Hemicrânia contínua - Características

A
  • Muitas vezes observa-se sintomas de enxaqueca (ex:fotofobia, fonofobia)
  • Resposta absoluta à indometacina
  • Indometacina no adulto:
    a) Inicialmente (ORAL):
    150mg diários pelo menos
    225mg diários se necessário
    b) Dose injetável
    100-200mg
    São frequentemente utilizadas doses de manutenção menores
36
Q

Hemicrânia contínua, subtipo remitente - Descrição

A
  • Hemicrânia contínua
  • Dor que não é contínua
  • Dor interrompida por períodos de remissão de, pelo menos, um dia

OBS: Pode surgir de novo ou a partir do subtipo não remitente

37
Q

Hemicrânia contínua, subtipo remitente - Critérios de diagnóstico

A

A) Cefaleia que preencha os critérios de Hemicrânia contínua e o critério B abaixo

B) A cefaleia não é diária ou contínua, mas interrompida por períodos de remissão de >= 1 dia, sem tratamento

38
Q

Hemicrânia contínua, subtipo não remitente - Descrição

A
  • Hemicrânia contínua
  • Dor contínua
  • Sem períodos de remissão de pelo menos 1 dia, durante pelo menos 1 ano

OBS: Pode surgir de novo ou evoluir do tipo remitente. A maioria dos pacientes tem o subtipo não remitente desde o início.

39
Q

Hemicrânia contínua, subtipo não remitente - Critérios de diagnóstico

A

A) Cefaleia que preencha os critérios de Hemicrânia contínua e o critério B abaixo

B) A cefaleia é diária e contínua, durante pelo menos 1 ano, sem períodos de remissão >= 1 dia

40
Q

Cefaleia trigêmino-autonômica provável - Descrição

A
  • Não apresenta uma das características requeridas para cumprir todos os critérios de Cefaleia trigêmino-autonômica
  • Não preenche todos os critérios para outro tipo de cefaleia

OBS: Tais doentes ou não apresentaram um número suficiente de crises típicas ou tendo-os apresentado, não preenchem um dos outros critérios.

41
Q

Cefaleia trigêmino-autonômica provável - Critérios de diagnóstico

A

A) Crises de cefaleia que preencham todos, exceto um dos critérios de A a D de Cefaleias em salvas, critérios de A a E de Hemicrânia paroxística, critérios de A a D de Cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme ou critérios de A a D de Hemicrânia contínua

B) Não preenchem os critérios da ICHD-3 para outro tipo de cefaleia

C) Não melhor explicada por outro diangóstico da ICHD-3 beta