Entrevistas e terapia psicológicas; Atuação do Psicólogo em Grupos Flashcards
(181 cards)
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
Abordagens Psicoterápicas
Psicoterapias
CONCEITO DE PSICOTERAPIA
1) O que faz com que um tratamento possa ser chamado de
Psicoterapia (tentativas de conceituação);
2) Elementos que se repetem em várias conceituações de Psicoterapia.
NECESSIDADE DE CONCEITUAR PSICOTERAPIA
* Avaliar a efetividade das psicoterapias;
* Criar condições para que se possa realizar uma fiscalização ética das
práticas.
O QUE FAZ COM QUE UM TRATAMENTO POSSA
SER DENOMINADO PSICOTERAPIA
PSICOTERAPIA É:
O tratamento, por meios psicológicos, de problemas de natureza
emocional, no qual uma pessoa treinada estabelece, deliberadamente,
uma relação profissional com o paciente com o objetivo de (1) remover,
(2) modificar ou (3) retardar os sintomas existentes, (4) mediar padrões
de comportamento perturbados e (5) promover o crescimento e
desenvolvimento positivos da personalidade.
Psicoterapias
Abordagens Atuais
Cordiolli
Psicoterapia é
(Wolberg)
1) Um tipo de tratamento
2) Realizado por meios psicológicos
3) Baseado em comunicação verbal e não verbal adequadas
4) Que irá tratar de problemas de natureza emocional
5) Problemas estes que se manifestam nos níveis intrapsíquico,
interpessoal, social e físico
6) E que é realizado por pessoa treinada
7) Que estabelece, deliberadamente, um relacionamento
profissional
8) Com um paciente
9) Com os objetivos de:
* Remover sintomas existentes;
* Modificar sintomas existentes;
* Retardar sintomas existentes;
* Prevenir padrões de comportamento
disfuncionais;
* Promover o crescimento e o desenvolvimento
de uma personalidade positiva.
PSICOTERAPIAS SÃO:
(CORDIOLLI)
Métodos de tratamento realizados por profissionais
treinados com o objetivo de reduzir ou remover um problema,
uma queixa ou um transtorno de um paciente ou cliente,
utilizando, para tal fim, meios psicológicos. São realizadas em um
contexto primariamente interpessoal, a relação terapêutica, e
utilizam comunicação verbal como principal recurso.
Caracterizam-se ainda, por serem atividades eminentemente
colaborativas entre paciente e terapeuta.
CRITÉRIOS PARA QUE UM “MODELO PSICOTERÁPICO” SEJA
CONSIDERADO CONSOLIDADO:
(Cordiolli)
1) Deve ser embasado em uma teoria abrangente, que ofereça
uma explicação coerente sobre origem, manutenção e forma de
eliminar os sintomas.
2) Os objetivos a que se propõe devem ser claramente
especificados.
3) Devem existir evidências empíricas da efetividade da técnica
proposta.
4) Deve haver comprovação de que as mudanças observadas são
decorrentes das técnicas utilizadas e não de outros fatores.
5) Os resultados devem ser mantidos a longo prazo.
6) Deve apresentar uma relação custo/efetividade favorável na
comparação com outros modelos ou alternativas de tratamento.
PSICOTERAPIA É:
(Resolução CFP 010/00).
Prática do psicólogo por se constituir, técnica e conceitualmente, um
processo científico de compreensão, análise e intervenção que se realiza
através da aplicação sistematizada e controlada de métodos e técnicas
psicológicas reconhecidos pela ciência, pela prática e pela ética profissional,
promovendo a saúde mental e propiciando condições para o enfrentamento
de conflitos e/ou transtornos psíquicos de indivíduos ou grupos”.
Agentes de Mudança em
Psicoterapia
ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM VÁRIAS
CONCEITUAÇÕES DE PSICOTERAPIA
Que será aplicado por
Pessoas com competência
acadêmica e técnica
Profissionais Treinados
Pessoas qualificadas
AGENTES DE MUDANÇA EM PSICOTERAPIA
Fatores Específicos
* Fatores inespecíficos
Agentes de Mudança em
Psicoterapia
ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM VÁRIAS
CONCEITUAÇÕES DE PSICOTERAPIA
PSICOTERAPIA É
Um tratamento
Que ocorre num contexto interpessoal
Dentro de uma relação
Profissional
Formal
Agentes de Mudança em
Psicoterapia
ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM VÁRIAS
CONCEITUAÇÕES DE PSICOTERAPIA
Que farão uso de
Meios psicológicos
Agentes psicológicos
Técnicas psicológicas
Intervenções psicológicas
Métodos psicológicos
Agentes de Mudança em
Psicoterapia
ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM VÁRIAS
CONCEITUAÇÕES DE PSICOTERAPIA
De natureza
Verbal
Principalmente Verbal
Verbal e Não verbal
De quem?
Do paciente
Do cliente
Agentes de Mudança em
Psicoterapia
ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM VÁRIAS
CONCEITUAÇÕES DE PSICOTERAPIA
Tendo como base
Princípios Psicológicos
Um Corpo Teórico
Um Modelo Explicativo
Conceitos Sistematizados
Agentes de Mudança em
Psicoterapia
ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM VÁRIAS
CONCEITUAÇÕES DE PSICOTERAPIA
Que fornecem fundamentos
para
Um corpo Técnico
Técnicas
Um Conjunto de Sistemas Técnicos
Agentes de Mudança em
Psicoterapia
ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM VÁRIAS
CONCEITUAÇÕES DE PSICOTERAPIA
Que se inserem em
Um contexto social
Um modelo sociocultural no qual foi
originado
Um sistema de ideologias
Agentes de Mudança em
Psicoterapia
ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM VÁRIAS
CONCEITUAÇÕES DE PSICOTERAPIA
E que precisam ser
Científicas
Sistematizáveis
Comprováveis em sua efetividade
AGENTES
DE MUDANÇA EM PSICOTERAPIA
MODELO DE JÉROME FRANK:
Eixo principal de estudos – a estrutura das relações de ajuda.
- Estabelecimento e manutenção de uma relação significativa entre paciente e
terapeuta; - Presença de uma quantidade significativa de esperança e confiança de que a
psicoterapia atuará para alívio do sofrimento psíquico; - Oferta de novas informações e, portanto, de novas possibilidades de
aprendizagem; - Facilitação de uma liberação emocional (catarse);
- Aumento das oportunidades de verificar as mudanças e os sucessos na
prática; - Aumento das sensações de domínio e autoeficácia;
AGENTES
DE MUDANÇA EM PSICOTERAPIA
MODELO DE BANDURA:
Eixo principal de estudos – plano cognitivo
Fator inespecífico estudado: autoeficácia
- Resolução
exitosa de um
problema - Reforço da
confiança em
sua autoeficácia - Aumento da
disposição para
mudança
Intervenções que ensinam, ao paciente, novas formas de comportamento;
* Intervenções que incentivam o paciente a viver novas experiências;
* Intervenções que propiciam ao paciente sentir coisas novas;
* Intervenções que facilitam uma resposta emocional do paciente.
AGENTES
DE MUDANÇA EM PSICOTERAPIA
MODELO DE KARASU:
Eixo principal de estudos – planos afetivo, cognitivo e comportamental
- Experiências afetivas: a terapia propiciaria um clima favorável para expressar
e compartilhar emoções. A oportunidade de realizar uma catarse tornaria o
paciente mais acessível e mais passível de ser influenciado pelo terapeuta, por
meio da quebra de mecanismo de defesa e de resistências. - Aumento das Habilidades cognitivas: por meio da aquisição e integração de
novos padrões de pensamento e de percepção, o que promove um aumento
do conhecimento e da compreensão de si. - Regulação do Comportamento: em toda psicoterapia existiria certo nível de
aprendizagem de controle de ações e hábitos que resultaria em mudanças de
comportamento.
AGENTES
DE MUDANÇA EM PSICOTERAPIA
MODELO DE CORDIOLLI:
Acrescenta ao modelo de Karasu os Fatores Sociais.
Fatores de Natureza
Cognitiva
Psicoeducação
Reestruturação
Cognitiva
Insight
Fatores de Natureza
Comportamental
Terapeuta como fonte de reforço
Aprendizagem em um sentido mais amplo
Extinção e Habituação
Técnicas comportamentais
Fatores Inerentes à Relação Terapêutica
(Experiências Afetivas)
O Vínculo Afetivo e a
Aliança de Trabalho
Identificação com a
Pessoa do Terapeuta
Apoio
Catarse
Fatores Sociais, Grupais ou
Sistêmicos
Situações de Grupo
Terapia interpessoal
VARIÁVEIS PREDITORAS DE
MUDANÇAS EM PSICOTERAPIA
- Variáveis do Paciente
- Variáveis do Terapeuta
- Variáveis da Relação Terapêutica
Variáveis do
Paciente
- DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
A) Características da personalidade e estilo de funcionamento do paciente:
* Habilidade para produzir associações, flexibilidade, sensibilidade ao ambiente,
capacidade de aprofundar sentimentos, grau de integração do eu, força do eu,
capacidade de suportar certa quantidade de stress e de ansiedade.
* Capacidade de estabelecer um vínculo com o terapeuta e de firmar uma
aliança terapêutica.
* Pacientes que se veem de uma forma mais negativa no início da psicoterapia,
mais distantes de um ideal, costumam experimentar melhoras mais
significativas.
B) Tipo de transtorno:
* Pacientes com níveis de transtorno leves obtêm melhores resultados com a
psicoterapia.
C) Complexidade dos sintomas:
* A severidade dos sintomas é preditora do resultado da psicoterapia – se há déficits
cognitivos ou comportamentais graves, os resultados do processo serão menos
satisfatórios.
* Pacientes com sintomas circunscritos ou monossintomáticos se dão melhor com
terapias orientadas para mudanças de comportamento. Já os multissintomáticos
responderiam melhor a terapias de insight.
D) História de vida:
* Histórico de uso de substâncias psicoativas.
* Rede de apoio social e afetiva.
* Histórico de abuso sexual
- DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
Variáveis do
Paciente
- CRENÇAS E EXPECTATIVAS:
* Expectativa no tratamento – duração, técnica…
* Expectativa no terapeuta
* Expectativa de cura;
* Confiança. - DISPOSIÇÃO PESSOAL;
- MOTIVAÇÃO;
- SOFRIMENTO PSÍQUICO;
- COMPROMETIMENTO