Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10 Flashcards

1
Q

3ª Edição
* DSM – V;
* CID–11;
Na segunda edição se trabalhava com o CDI-10.

A
  • Estudos recentes;
    Atualizou conhecimentos. O autor reflete sobre as temáticas e acrescenta novas pesquisas para embasar as reflexões.
  • Capítulos novos.
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2
Q

Estrutura
* 40 capítulos (2 novos);
* 3 partes.
Parte I: Aspectos gerais da psicopatologia;
Parte II: Avaliação do paciente e funções psíquicas alteradas;
Parte III: As grandes síndromes psicopatológicas.
CID: disfuncionalidade.
Já o CID possui o foco na doença para observar o sujeito visando permitir que ele
esteja cada vez mais funcional e inserido na sociedade

A
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3
Q

Sentido geral
* Ciência dos signos;
* Sinal.
São classificados e ordenados os sinais.
Psicopatológica
* Estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais;
Observar, listar, classificar, comparar.
* Comportamento e sintomas.
3 campos
* Semântica: relações entre os signos e os objetos;
Por exemplo: uma pessoa está com comportamento evitativo quando chega numa
rua escura.
* Sintaxe: regras e leis que regem as relações entre os vários signos de um sistema;
* Pragmática: relações entre os signos e seus usuários.

A
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4
Q

Signo
Charles Morris (1946)
* Elemento nuclear: sinal especial – significação;
Por exemplo: o que significativa o comportamento evitativo do sujeito.
* Sinais comportamentais objetivos: observação direta do paciente;
Por exemplo: um sujeito muito isolado ou evitativo, tomando nota observando ativamente
o paciente.
* Sintomas: vivências subjetivas (queixas e narrativas)

A

Sá Junior (1988)
* Sintomas objetivos: observados pelo examinador
* Sintomas subjetivos: percebidos apenas pelo paciente.
O signo é a soma desses dois aspectos.

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5
Q

Sinais
* Dados elementares: provocados pelo examinador;
Muitas vezes é o próprio observador que irá provocar os sinais. Assim, é preciso convidar
o sujeito a ser estudado.
* Sinal de Romberg;
* Sinal de Babinski.

A

Sinal de Romberg
* Ataxia (falta de coordenação) de natureza sensorial;
* Depende da perda da propriocepção.
Sinal de Babinski
* Reflexo no qual os dedos do pé se estendem e, em seguida, se abrem em um movimento parecido com o de um leque;
* Da lateral do pé até a base do primeiro dedo.
Obs.: esse sinal é cobrado em provas.

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6
Q

O que é psicopatologia?
Ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental suas causas, as
mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação (Campbell, 1986).
Doença mental
* Vivências;
* Estados mentais;
* Padrões comportamentais.

A
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7
Q

B Psicopatologia é uma área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento
mental. É a área de estudos que está na base da psiquiatria, cujo enfoque é clínico.
C O espaço da psicopatologia é composto por várias perspectivas teórico e práticas acerca do psicopatológico. É lícito expressar que a referência ao corpo como realidade da doença, cujo diagnóstico é pautado pelo grau de oposição ao normal, constitui o tema crucial sob cujo domínio se posiciona os vários projetos clínicos. Assim, a psicopatologia, como
um terreno circunscrito do saber médico sobre os transtornos psíquicos, caracteriza-se por uma diversidade de teorias
que abordam a problemática da especificidade do psicopatológico e de suas relações com o normal.
D Freud em A interpretação de sonhos (1900/1996a) e A psicopatologia da vida cotidiana (1901/1996c) estabelece
identidade entre os fenômenos psíquicos sob o argumento de que são realizações de desejo. Nessa perspectiva, as
noções de normal e patológico não apontam para uma descontinuidade absoluta entre experiências psíquicas,
porquanto, nos sonhos, esquecimentos corriqueiros, paralisias histéricas e delírios, por exemplo, o que está em jogo é o desejo do sujeito.

A
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8
Q

Significante
* suporte material;
* veículo do signo.

Significado
* aquilo que é designado e que está ausente;
* conteúdo do veículo.

A
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9
Q

Psicopatologia
Conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano. Se
esforça por ser sistemático, elucidativo e desmistificante.
É importante ressaltar que se trata de um ser humano porque isso, muitas vezes, é ignorado. Muitas vezes, a psicopatologia assumia uma posição em que o sujeito, ao ser diagnosticado, nunca poderia ser funcional. A psicopatologia serve para começar um caminho ao
indivíduo a partir do diagnóstico.
observar, identificar e compreender.

A
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10
Q

Sintomas
Aspectos:
Forma
* Estrutura básica;
* ≈;
* Alucinação, delírio, ideia obsessiva, fobia (pathos)
* Patogênese (surgimento).

Conteúdo
* Preenche a alteração estrutural;
* Culpa, religioso, de perseguição;
* Patoplastia.

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11
Q
  • Descritiva x Dinâmica
    Forma x Conteúdo, vai descrever de uma forma minuciosa o adoecimento e a dinâmica irá
    mostrar de que forma o conteúdo se relaciona. Oposição que a descritiva propõe à dinâmica.
  • Médica x Existencial
    Corpo x Existência singular, o foco é a na singularidade do indivíduo.
    Comportamental (e cognitivista) x Psicanalítica
    Comportamento/cognições x Afeto, enquanto a psicanalise tem foco no afeto, o comportamento irá descrever isso com foco no comportamento.
  • Categorial x Dimensional
    Transtornos bem demarcados x Espectro. Por exemplo, o autismo. Cada caso terá determinados comportamentos, logo, um não será igual ao outro.
  • Biológica x Sociocultural
    Mecanismos neurais x comportamentos desviantes, neurociência, mapeando as formas
    de adoecimento do sujeito. Já a sociocultural irá tratar aquilo que se desvia da norma de
    determinada sociedade, como comportamentos desviantes que surgem a partir de certos fatores socioculturais, como discriminação, pobreza, migração, estresse ocupacional,
    desmoralização sociofamiliar, etc.
  • Operacional-pragmática x Fundamental
    Na visão operacional-pragmática, as definições básicas de transtornos mentais
    e sintomas são formuladas e tomadas de modo arbitrário, em função de sua
    utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa. Não se questiona a
    natureza da doença ou do sintoma, tampouco os fundamentos filosóficos ou
    antropológicos de determinada definição.
    Por sua vez, o projeto de psicopatologia fundamental, proposto pelo
    psicanalista francês Pierre Fedida, visa centrar a atenção da pesquisa
    psicopatológica sobre os fundamentos históricos e conceituais de cada conceito
    psicopatológico, os quais incluem não apenas a tradição médica da
    psicopatologia, mas também as tradições literárias, artísticas e de outras áreas
    das humanidades.
    Além disso, tal psicopatologia dá ênfase à noção de doença mental como pathos, que significa sofrimento, paixão e passividade.
A
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12
Q

Desdobramentos
Psiquiatria e psicologia legal ou forense. A determinação de anormalidade
psicopatológica pode ter importantes implicações legais, criminais e éticas,
podendo definir o destino social, institucional e legal de uma pessoa.
* Epidemiologia dos transtornos mentais: esses dados auxiliam no desenvolvimento de
políticas pública. Por exemplo, se homens costumam câncer de próstata após 50 anos
e não fazem o exame preventivo, serão feitas campanhas para que eles façam os
exames. A tentativa de suicídio é um dos casos de notificação obrigatória e colabora
com a geração de dados.
Psiquiatria cultural e etnopsiquiatria. Aqui, o conceito de normalidade é
tema importante de pesquisas e debates. De modo geral, o conceito de normalidade em psicopatologia impõe a análise do contexto sociocultural.
Aqui se exige necessariamente o estudo da relação entre o fenômeno supostamente patológico e o contexto social no qual tal fenômeno emerge e
recebe este ou aquele significado cultural.
Planejamento em saúde mental e políticas de saúde: associado a etimologia, compreendendo de forma o indivíduo adoece.
Orientação e capacitação profissional. São importantes na definição de
capacidade e adequação de um indivíduo para exercer certa profissão,
manipular máquinas, usar armas, dirigir veículos, etc. – por exemplo, o caso
de indivíduos com déficits cognitivos e que desejam dirigir veículos, pessoas
psicóticas que querem portar armas, sujeitos com crises epilépticas que
manipulam máquinas perigosas, entre outros casos.
Prática clínica. É muito importante a capacidade de discriminar, no processo
de avaliação e intervenção clínica, se tal ou qual fenômeno é patológico ou
normal, se faz parte de um momento existencial do indivíduo ou se é algo
francamente patológico.

A
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13
Q

Normalidade como ausência de doença. O primeiro critério que geralmente
se utiliza é o de saúde como “ausência de sintomas, de sinais ou de doenças”.
Segundo expressiva formulação de um dos fundadores das pesquisas
médicas de intervenção sobre a dor física, René Leriche (1879-1955), “a
saúde é a vida no silêncio dos órgãos” (Leriche, 1936).
Normal, do ponto de vista psicopatológico, seria, então, aquele indivíduo que
simplesmente não é portador de um transtorno mental definido.

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14
Q

Normalidade ideal. A normalidade aqui é tomada como certa “utopia”.
Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal, aquilo que é supostamente
“sadio”, mais “evoluído”. Tal norma é, de fato, socialmente constituída e
referendada. Depende, portanto, de critérios socioculturais e ideológicos
arbitrários e, às vezes, dogmáticos e doutrinários. Exemplos de tais conceitos
de normalidade são aqueles com base na adaptação do indivíduo às normas
morais e políticas de determinada sociedade (como nos casos do
macarthismo nos Estados Unidos e do pseudodiagnóstico de dissidentes
políticos como doentes mentais na antiga União Soviética)

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15
Q

Normalidade estatística. A normalidade estatística identifica norma e
frequência. Trata-se de um conceito de normalidade que se aplica
especialmente a fenômenos quantitativos, com determinada distribuição
estatística na população geral (como peso, altura, tensão arterial, horas de
sono, quantidade de sintomas ansiosos, etc.).
O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência. Os indivíduos que se situam estatisticamente fora (ou no extremo) de uma curva
de distribuição normal passam, por exemplo, a ser considerados anormais ou
doentes. Esse é um critério muitas vezes falho em saúde geral e mental, pois
nem tudo o que é frequente é necessariamente “saudável”, assim como nem
tudo que é raro ou infrequente é patológico.

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16
Q

Normalidade como bem-estar. A Organização Mundial da Saúde (WHO, 1946) definiu, em 1946, a saúde como o “completo bem-estar físico, mental e social”, e não simplesmente como ausência de doença. É um conceito
criticável por ser muito amplo e impreciso, pois bem-estar é algo difícil de se
definir objetivamente. Além disso, esse completo bem-estar físico, mental e
social é tão utópico que poucas pessoas se encaixariam na categoria “saudáveis”.

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17
Q

Normalidade funcional. Tal conceito baseia-se em aspectos funcionais e
não necessariamente quantitativos. O fenômeno é considerado patológico a
partir do momento em que é disfuncional e produz sofrimento para o próprio
indivíduo ou para seu grupo social.

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18
Q

Normalidade como processo. Nesse caso, mais que uma visão estática, consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de
mudanças próprias a certos períodos etários. Esse conceito é particularmente
útil na chamada psicopatologia do desenvolvimento relacionada a psiquiatria
e psicologia clínica de crianças, adolescentes e idosos.
Todos os sujeitos irão adoecer em algum momento, mas todos tem a capacidade de se recuperar. Por exemplo, se o indivíduo desenvolve um quadro de ansiedade, porém, consegue se recuperar por meio de atividades físicas, ele estará dentro da
normalidade;

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19
Q

Normalidade subjetiva. Aqui, é dada maior ênfase à percepção subjetiva do
próprio indivíduo em relação a seu estado de saúde, às suas vivências
subjetivas. O ponto falho desse critério é que muitas pessoas que se sentem
bem, “muito saudáveis e felizes”, como no caso de sujeitos em fase maníaca
no transtorno bipolar, apresentam, de fato, um transtorno mental grave.

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20
Q

Normalidade como liberdade. Alguns autores de orientação
fenomenológica e existencial propõem conceituar a doença mental como
perda da liberdade existencial. Dessa forma, a saúde mental se vincularia às
possibilidades de transitar com graus distintos de liberdade sobre o mundo e
sobre o próprio destino
fechamento de possibilidades existenciais
A doença/transtorno mental é, portanto, constrangimento do ser, é fechamento, fossilização das possibilidades existenciais

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21
Q

Normalidade operacional. Trata-se de um critério assumidamente
arbitrário, com finalidades pragmáticas explícitas. Define-se, a priori, o que
é normal e o que é patológico e busca-se trabalhar operacionalmente com
esses conceitos, aceitando as consequências de tal definição prévia. Até certo
ponto, a demarcação de separação entre normal e patológico dos sistemas
diagnósticos atuais (CID e DSM) emprega critérios operacionais e
pragmáticos na definição dos transtornos mentais.

A
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22
Q

Filosofia
* Relação mente-cérebro;
* Causalidade;
* Verdade;
* Valores

A

Neurociências
* Nos primeiros estudos da neurociência, inicia-se o mapeamento do cérebro.
O hemisfério direito é a parte das artes e da ciência e o lado esquerdo é a parte da
lógica e do raciocínio. Essa teoria é referente às pessoas que são destras.

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23
Q

Entendendo a associação filosofia-psicopatologia, considere a alternativa correta sobre Teoria da mente como emergente:
B Os fenômenos mentais são gerados e constituídos por eventos físicos e físico-químicos da matéria
cerebral. Entretanto, os fenômenos mentais são caracterizados, no seu aspecto mais específico e
fundamental, por propriedades diferentes e irredutíveis àquelas do cérebro

A
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24
Q

Qual a importância do diagnóstico?
1. Não tem valor
2. Elemento principal
“…apesar de ser absolutamente imprescindível considerar os aspectos pessoais, singulares de cada indivíduo, sem um diagnóstico psicopatológico aprofundado não se pode nem
compreender adequadamente o paciente e seu sofrimento, nem escolher o tipo de estratégia
terapêutica mais apropriada.” Dalgalarrondo (2019, p. 35).
1. Não se pode compreender adequadamente o paciente e seu sofrimento.
2. Escolher o tipo de estratégia terapêutica mais apropriada.

A
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25
Entrevista Principal instrumento * informações * dinâmica afetiva * intervenção e * planejamento terapêutico
✓ Anamnese ✓ Exame psíquico
26
As três regras “de ouro” 1) Paciente estruturado Entrevista aberta 2) Paciente desorganizado, paranoides ou ansiosos Perguntas simples e dirigidas 3) Tímidos, ansiosos ou paranoides Perguntas neutras
27
AVALIAÇÃO PSICOPATOLÓGICA 1) Anamnese 2) Exame psíquico 3) Exames somáticos 4) Exames complementares
28
Anamnese * Dados sociodemográficos * Queixa e história * antecedentes * Hábitos * Uso de substâncias químicas * Antecedentes familiares * História de vida * Etapas do desenvolvimento * Interações * familiares e sociais
29
Exame psíquico Exame do estado mental atual 1. Aspecto geral e comunicação não verbal * cuidado pessoal, higiene, trajes, postura, mímica, atitude global do paciente 2. Nível de consciência 3. Orientação alo e autopsíquica 4. Atenção 5. Memória * fixação e evocação 6. Sensopercepção 7. Pensamento * curso, forma e conteúdo 8. Linguagem 9. Inteligência 10. Juízo de realidade * delírios, ideias prevalentes? 11. Vida afetiva * estado de humor, emoções e sentimentos 12. Volição 13. Psicomotricidade 14. Consciência e valoração do Eu 15. Vivência do tempo e do espaço 16. Personalidade
30
Simulação e Dissimulação Dissimulação * esconder ou negar sinais e sintomas Simulação * tentativa de criar, apresentar sintoma, sinal ou vivência
31
Para Paulo Dalgalarrondo (2000), entrevistas com pacientes em um estado psicótico devem ser: B estruturadas, com perguntas mais simples e dirigidas
32
No que se refere à prática do profissional de saúde mental e à avaliação de pacientes, julgue o item subsecutivo. A entrevista psicopatológica contempla a anamnese e o exame psíquico
33
Segundo CUNHA, sobre o exame de estado mental, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: A sensopercepção é a capacidade de captar as sensações, através dos receptores sensoriais, e transformá-las em imagens ou sensações no sistema nervoso central. A orientação é uma das expressões da lucidez psíquica, que depende, fundamentalmente, da integridade do estado de consciência, por meio da qual se identifica a capacidade de consciência temporo-espacial.
34
O conceito de normalidade na área da saúde mental é um conceito constantemente debatido, principalmente quando está envolvido na elucidação diagnóstica. Nesse processo de saúde x doença mental, assinale como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações em relação ao conceito de normalidade: ( ) Em casos limítrofes, em que as barreiras entre o normal e o patológico não estão bem definidas, o conceito de normalidade é uma questão controversa. Historicamente, o uso de termos como típico, e aceitável foram criticados pelo caráter ambíguo, por envolver julgamento de valores, e variar para cada cultura.
35
Há vários critérios de normalidade e anormalidade em Medicina e Psicopatologia. A adoção de um ou outro depende, entre outras coisas, de opções filosóficas, ideológicas e pragmáticas do profissional. Os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários caracterizam que tipo de critério para a normalidade? D como processo.
36
ASPECTO GERAL E COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 3 primeiros minutos Aspecto geral - Corpo/postura corporal - Indumentária, acessórios, maquiagem, perfumes, odores Aparência - Revela estado interior Comunicação = verbal + não-verbal
37
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL (CNV) ✓ Respostas automáticas 1) Expressar emoções 2) Apresentar personalidade 3) Acompanhar fala 4) Transmitir sinais * afeto/desafeto, dominação/submissão, (des)confiança, ternura/hostilidade ❖ Expressões faciais ❖ Movimentos oculares
38
Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos. Assinale a opção correta que identifica alguns dos objetivos da avaliação psicológica clínica. No Entendimento dinâmico permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos. No diagnóstico compreensivo procura-se identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis e estressantes. Na Avaliação diferencial são investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.
39
Sobre a Psicopatologia é correto afirmar. D A entrevista inicial é considerada um momento crucial no diagnóstico e no tratamento em saúde mental. Esse primeiro contato, sendo bem-conduzido, deve produzir no paciente uma sensação de confiança e de esperança em relação ao alívio do sofrimento.
40
FUNÇÕES MAIS AFETADAS NOS TRANSTORNOS PSICO-ORGÂNICOS
Nível de consciência Atenção* Orientação Memória Inteligência Linguagem** *Também nos quadros afetivos (mania, principalmente). **Também nas psicoses.
41
FUNÇÕES MAIS AFETADAS NOS TRANSTORNOS DO HUMOR E DA PERSONALIDADE
Afetividade Vontade Psicomotricidade Personalidade
42
FUNÇÕES MAIS AFETADAS NOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
Sensopercepção Pensamento Juízo de realidade Vivência do Eu e alterações do self
43
Consciência
Searle (2000) ✓ Subjetivo ✓ Experiência em 1ª pessoa Características: * Interação com ambiente * Evocado – S externos ou internos * Modulado * Nível de consciência → continuum (Alerta a Sono/Coma)
44
Alteração da cs Rebaixamento do nível da cs * Obnubilação: turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Trata-se do rebaixamento da consciência em grau leve a moderado. De qualquer forma, há sempre diminuição do grau de clareza do sensório, com lentidão da compreensão e dificuldade de concentração. Nota-se que o indivíduo tem dificuldade para integrar as informações sensoriais oriundas do ambiente. * Torpor: é um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente sonolento; responde ao ser chamado apenas de forma enérgica e, depois, volta ao estado de sonolência evidente. * Sopor: é um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto, por estímulos muito enérgicos, do nível de uma dor intensa. sempre se mostra intensamente sonolento, quase em coma. * Coma: é a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. No estado de coma, não é possível qualquer atividade voluntária consciente. Perdas abruptas da cs * Lipotimia - perda parcial e rápida da consciência * Síncope - colapso – queda ao chão: um colapso bem súbito, com perda abrupta e completa da consciência, perda total do tônus muscular, com queda completa ao chão.
45
Alterações quali da cs * Estados crespusculares * Surge e desaparece – abrupto: caracteriza-se por surgir e desaparecer de forma abrupta e ter duração variável, de poucos minutos ou horas a algumas semanas, atos explosivos violentos e episódios de descontrole emocional * Estado segundo * Atividade motora preservada Em geral, atribui-se, ao estado segundo, uma natureza mais psicogenética, sendo produzido por fatores emocionais (choques emocionais intensos). Já ao estado crepuscular, são conferidas causas mais frequentemente orgânicas (confusão pós-ictal, intoxicações, traumatismo craniano, etc.). Os atos cometidos durante o estado segundo são geralmente incongruentes, extravagantes, em contradição com a educação, as opiniões ou a conduta habitual do sujeito acometido, mas quase nunca são realmente graves ou perigosos, como no caso dos estados crepusculares (Porot, 1967). Do ponto de vista do mecanismo produtor da alteração, o estado segundo se aproxima mais da dissociação da consciência do que do estado crepuscular. * Dissociação da cs * Evento ↑ estresse * Transe: Estado de alteração qualitativa da consciência que se assemelha a sonhar acordado, diferindo disso, porém, pela presença em geral de atividade motora automática e estereotipada acompanhada de suspensão parcial dos movimentos voluntários. Em contextos religiosos e culturais * Suspensão movimentos voluntários * Estado hipnóticos: Sugestionabilidade ↑
46
Atenção Direção da cs Subtipos: * Capacidade e foco de atenção (atenção concentrada/concentração) * Atenção seletiva * Atenção dividida * 2 ou + tarefas * Atenção alternada * Mudança de foco * Atenção sustentada * Seleção de resposta e controle executivo
47
ALTERAÇÕES DA ATENÇÃO: Hipoprosexia: Diminuição global, perda básica da capacidade de concentração, fatigabilidade aumentada – Obs: prosexia é sinônimo de atenção. – Hipo: diminuição – Ocorre o aumento do cansaço Aprosexia Perda total “a”: ausência – Ocorre a perda total da atenção Hiperprosexia Estado da atenção exacerbada – Aumento da atenção
hipoprosexia e hiperprosexia podem estar associadas ao uso de álcool ou outras drogas. O álcool é uma droga depressora, reduz a atenção/concentração, podendo levar a quadros de hipoprosexia. – O tabaco também gera modificações importantes no funcionamento. – A hiperprosexia é associada a uso de estimulantes, havendo aumento da percepção. – Aprosexia: associada aos estados de perda neurológica, como o estado vegetativo.
48
Distração Sinal (déficit) de superconcentração de conteúdos ou objetos Não é um déficit Por exemplo, quando o sujeito está extremamente concentrado em um único objeto. É possível valorar como inadequado ou adequado. Não é patológico
Distraibilidade Estado patológico Instabilidade + dificuldade de deter-se em qualquer coisa Atenção desvia de um objeto para outro Socialmente, é o sujeito distraído, a atenção dele pula de um objeto para outro.
49
Orientação Capacidade de situar-se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente Requer integração - consciência, atenção, percepção e memória. Recurso útil - nível de consciência (avaliação do nível de consciência) Por exemplo, qual é o nome, qual é a data – para ver se o sujeito é capaz de se orientar quanto a si e ao ambiente que o circunda
Tipos: Autopsíquica * em relação a si mesmo Alopsíquica * capacidade de orientar-se em relação ao mundo * espaço (orientação espacial ou topográfica) e tempo (orientação temporal)
50
Desorientação 1º: tempo → a si mesmo ✓ por Redução do Nível de Cs (torporosa ou confusa) * o indivíduo está desorientado por rebaixamento ou turvação da cs * Forma + comum ✓ por Déficit De Memória Imediata E Recente (amnéstica) * não consegue reter as informações ambientais na memória recente * perde a noção do fluir do tempo, do deslocamento no espaço, passando a ficar desorientado temporoespacialmente.
Desorientação (cont...) ✓ Apática/abúlica * Apatia, desinteresse profundos * Dep. Grave ✓ Delirante * imersos em profundo estado delirante * dupla orientação (pode) ✓ por Déficit Intelectual * DI grave ou moderada
51
Desorientação (cont...) ✓ por dissociação (desorientação histérica) * quadros dissociativos graves * alterações da identidade pessoal (fenômeno do desdobramento da personalidade) + alterações da cs 2ária ✓ por desagregação * Psicose (esquizofrenia) * desagregação profunda do pensamento ✓ quanto à própria idade * discrepância de 5 anos ou mais +
52
Tempo e Espaço Temporalidade * senso de coerência e continuidade do self e da Identidade * influenciada por atenção, memória de trabalho e memória de longo prazo ✓ Tempo subjetivo interior, pessoal ✓ Tempo objetivo exterior, cronológico, mensurável
53
Anormalidades da vivência do tempo * Estado de êxtase * perda das fronteiras entre o eu e o mundo exterior. * Estado maníaco * vivência do espaço extremamente dilatado e amplo * desconhece as fronteiras espaciais * Quadros depressivos * espaço exterior: muito encolhido, contraído, escuro e pouco penetrável * Quadro paranoide * espaço interior invadido por aspectos ameaçadores, perigosos e hostis do mundo * Agorafobia * espaço exterior é percebido como sufocante, pesado, perigoso e potencialmente aniquilador.
54
Sensopercepção Sensação * Fenômeno gerado por S (físicos, químicos ou biológicos) (dentro ou fora) * Alterações nos órgãos receptores * Fenômeno Passivo Percepção * Tomada de cs do S * dimensão neuropsicológica e psicológica do processo * transformação de S (sensoriais) em fenômenos perceptivos conscientes * Fenômeno Ativo Apercepção * gnosia, pleno reconhecimento de um objeto percebido
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Alterações Quanti na sensopercepção * Hiperestesia aumentadas (intensidade ou duração) * Hiperpatia sensação desagradável ← leve S da pele * Hipoestesia mundo + escuro, cores pálidas e sem brilho, alimentos sem sabor, odores↓ * Hipoestesias táteis síndromes sensitivas * Anestesias táteis perda da sensação tátil em determinada área da pele * Parestesias sensações táteis desagradáveis espontâneas formigamentos, adormecimentos, picadas, agulhadas ou queimação * Disestesias táteis Sensações anômalas, dolorosas ← S
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Alterações Quali na sensopercepção ✓ + importantes em psicopatologia * ilusões, as alucinações, a alucinose e a pseudoalucinação. Ilusão * percepção deformada de objeto real e presente Condições: 1. Estados de rebaixamento do nível de consciência 2. Estados de fadiga grave ou de inatenção marcante 3. Estado afetivo Tipos: * Visual * Auditiva
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Alterações Quali na sensopercepção (cont...) Alucinação percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença de objeto estimulante real. Tipos: * Auditivas (zunidos) * Audioverbais (vozes) * schneiderianas (Kurt Schneider, 1887-1967): vozes comandam ou comentam ações * Sonorização do pensamento * Ouvir o pensamento * Publicação do pensamento * pessoas ouvem o que pensa * Musicais
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Alterações Quali na sensopercepção (cont...) Alucinose (alucinação neurológica) * o paciente percebe a experiência alucinatória como estranha a sua pessoa. * criticadas pelo sujeito: reconhece caráter patológico * quadros psico-orgânicos Pseudoalucinação * alterações da representação (imagens representativas) * características de uma imagem representativa, de uma representação
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A função psíquica por meio da qual o homem pode perceber a si mesmo é denominada consciência. A respeito dessa função, assinale a afirmativa correta. C A consciência se relaciona às funções percepção e sensação, dentre outras; sendo que o estado de consciência pode variar, fazendo com que um sujeito experiencie perturbações e prejuízos em distintas dimensões da vida.
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A atenção se refere ao conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em unidades controláveis e significativas. Com relação às anormalidades da atenção, assinale a alternativa CORRETA: Transtornos do humor (depressão e transtorno bipolar), transtorno obsessivocompulsivo(TOC), esquizofrenia e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) são os que mais apresentam alterações da atenção. A distração é um sinal, não de déficit propriamente, mas de superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos ou objetos, com a inibição de tudo o mais. A distraibilidade é um estado patológico que se exprime por instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária, com dificuldade ou incapacidade para fixar-se ou deter-se em qualquer coisa que implique esforço produtivo.
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A orientação alopsíquica é uma importante função para a compreensão da atividade mental. Ela pode sofrer alterações qualitativas e quantitativas. Em relação às alterações quantitativas, marque V para as afirmativas verdadeiras ou F para falsas. Desorientação apática refere-se a um prejuízo quantitativo do afeto ou da conação Desorientação delirante refere-se à incapacidade de reconhecer familiar ou amigo como tais, acreditando que foram substituídos por um sósia
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No exame das funções psíquicas, segundo Dalgalarrondo, as alterações qualitativas da sensopercepção são as mais importantes em psicopatologia. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta o nome que se dá ao fenômeno que se caracteriza pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente.
A ilusão.
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Memória Capacidade de Codificar Armazenar Evocar
Experiências Impressões Fatos
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Memória Aprendizado Fatores * Nível de cs e atenção * Estado emocional * Interesse Contexto * Lugar * Momento * Pessoas * Atividade * Fase da vida
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Memória Quem somos! “somos aquilo que recordamos ou que, de um modo ou de outro, resolvemos esquecer”. Iván Izquierdo (2002). Perder a memória “leva à perda de si mesmo, à perda da história de uma vida e das interações duradouras com outros seres humanos”. (Squire & Kandel, 2003).
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Classificações de memória * Psicológica (cognitiva ou neuropsicológica) * codificar, conservar e evocar dados * Genética e epigenética * informações biológicas contidos no DNA, RNA, cromossomos, mitocôndrias, mudanças epigenéticas... * Imunológica * Sistema imune * Coletiva, social ou cultural * Conhecimentos e práticas (costumes, valores, lng) ← ID
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Fases/Elementos Básicos Codificação * Captar * Adquirir * Codificar ↓ Informações Armazenamento Reter informações ↑ Fidedigno Recuperação/Evocação (lembranças ou recordações) Informações recuperadas
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4 momentos temporais 1. Memória sensorial e depósito sensorial (até 1 segundo) * Percepção, atenção e memória se sobrepõem * Memórias sensoriais ricas (muitos conteúdos) 2. Memória imediata ou de curtíssimo prazo (segundos até 1 a 3 minutos) * Confunde-se com atenção e memória de trabalho * Capacidade de reter material imediatamente * Telefone 3. Memória recente ou de curto prazo (minutos até 3 a 6 horas) * Informação por curto período * Capacidade limitada * Lobos temporais, região CA1 do hipocampo, córtex entorrinal, córtex parietal posterior. 4. Memória de longo prazo ou remota (de dias, meses , anos) * Capacidade quase ilimitada * Pode durar por toda a vida * + ampla
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Memória de longo prazo Informações * Armazenadas * organizado * Sistemas ← significado * Redes semânticas * conceitos ≈ próximos
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Tipos de memória Qto ao processo mnemônico Explícita/Declarativa Conhecimento consciente Obtido com esforço Lembranças de fatos autobiográficos (memória autobiográfica Imagens visuais, palavras, conceitos ou eventos
Implícita/Não Declarativa/sem cs Sem consciência e esforço Automática e espontânea Habilidades motoras (andar de bicicleta) Conhecimentos gerais (língua materna)
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Memória de Trabalho Memória explícita, cs, exige esforço. Ativa + curto tempo Habilidades - manter e manipular informações novas (acessando-as em face às antigas) Gerenciadora da memória Componentes: alça fonológica, esboço visuoespacial e sistema executivo.
Memória Episódica Memória explícita Médio e longo prazos Eventos específicos - experiência pessoal (contexto) O que vc fez no fds? Perda: transtornos neurocognitivos, e.g. Alzheimer
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Memória Semântica Explícita (às vezes, implícita). Longo prazo Nomeação e categorização. Conhecimentos sobre o mundo Significado: palavras, objetos, ações Compartilhada socialmente, reaprendida constantemente
Mem. de Procedimentos Implícita e não declarativa Automática, não cs Habilidades motoras e perceptuais, visuoespaciais Pregar um botão, tocar instrumento musical Perda: doença de Parkinson de Huntington.
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Alterações Quanti Hipermnésias * Mania ou hipomania * Tempestade de informações ou imagens: ↑ número ↓clareza e precisão ✓ Hipermnésia para memória autobiográfica * Fenômeno raro: memória autobiográfica quase perfeita Amnésias (ou hipomnésias) * Perda da memória * Capacidade de fixar, de manter e evocar conteúdos
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Amnésia - Classificação Qto aos processos fisiopatológicos Dissociativas/psicogênicas * Elementos mnêmicos seletivos * Trauma emocional e/ou fuga dissociativa Orgânicas * Menos seletiva * 1º: capacidade de memorização de fatos e eventos recentes → + antigos
Amnésia - Classificação Anterógrada * Fixar elementos após trauma * semanas (ou meses) seguintes Retrógrada * Amnésia dissociativa * Antes do início do transtorno/trauma Retroanterógradas * após trauma craniencefálico * dias, semanas ou meses antes e depois do evento
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Alterações Quali - Paramnésias Deformação do processo de evocação * Ilusões mnêmicas * Acréscimo de elementos falsos * Esquizofrenia, transtorno delirante * Alucinações mnêmicas * Criações sensoriais * Esquizo e psicoses * Confabulações * Recordações falsas, plausíveis, suj acredita * Criptomnésia * Lembranças → fatos novos (Alzheimer) mesma história a cada 5 min * Ecmnésia * Vivência cenas passado cena do filme vivida novamente * Lembranças obsessivas * Memória passado
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Agnosias Origem essencialmente cerebral Raro Modalidade sensorial específica * Visual (cores, rostos) * Auditiva * Tato
Alterações de reconhecimento psicopatológicas Associadas aos transtornos mentais
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Síndromes delirantes de falso reconhecimento e identificação Alterações com base no quadro psicopatológico. * Ter o falso desconhecimento; – Não irá reconhecer a mãe, o esposo, o filho ou qualquer outra pessoa próxima. Ele não reconhece essa pessoa no episódio psicótico. Síndrome de Capgras; – Uma pessoa próxima, a mãe por exemplo, é considerada uma sósia ou uma cópia falsa. Suponha que o sujeito está internado e a mãe vai visita-lo, mas ele não a reconhece mesmo mostrando uma foto. Diz que ela é uma sósia muito parecida. Há toda uma argumentação para explicar porque é uma cópia falsa. Síndrome de Capgras inversa; – O sujeito é percebido como um impostor, uma cópia falsa de si mesmo. – Tem sempre a ver com delírios, com quadros delirantes. Há uma dificuldade de ele se identificar. * Síndrome do duplo subjetivo; – Uma outra pessoa qualquer se transformou fisicamente a ponto de tornar-se idêntica ao próprio paciente, um duplo quase perfeito de si mesmo. Falso reconhecimento ou síndrome de Frégoli; – É uma identificação falsa e delirante de uma pessoa estranha como se fosse alguém do círculo pessoal do paciente, disfarçada de estranho, enfermeiro ou médico. Síndrome de Frégoli inversa; – O eu físico do sujeito é percebido como se transformando radicalmente, sua aparência não é mais a mesma, apenas a identidade psicológica permanece igual. – É como se olhar no espelho, num quadro psicótico, e se ver com o cabelo para o alto, sorridente. É marcada uma aparência, uma mudança física importante. – É como se esse sujeito sofresse uma transmutação. * Síndrome de intermetamorfose; – Pessoa do círculo familiar do paciente, tida como perseguidor, e um estranho, também perseguidor, são percebidos apresentando características físicas e psicológicas em comum.
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Alterações do reconhecimento não delirantes 1) Fenômenos do já visto/ouvido/vivido déjà-vu, déjà entendu, déjà vécu 2) Fenômenos do jamais visto/ouvido/vivido Apesar da experiência, tem a forte sensação de que nunca a viu, ouviu, pensou ou viveu.
Testes para avaliar memória * WISC e WAIS * Figuras complexas de Rey * CERAD * outros
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Memória é uma atividade que permite ao indivíduo registrar, conservar e evocar, a qualquer momento, os dados aprendidos da experiência. Com relação aos tipos específicos de memória, assinale a alternativa CORRETA: São exemplos de memória curto prazo/trabalho o ouvir um número telefônico, retê-lo na mente, para, em seguida, discar, assim como, quando ao dirigir em uma cidade desconhecida, perguntar sobre um endereço, receber a informação e a sugestão do trajeto e, mentalmente, executar o itinerário de forma progressiva. A memória de episódica trata-se de uma forma de memória explícita e declarativa relacionada a eventos específicos da experiência pessoal do indivíduo, ocorridos em determinado contexto. Relatar o que foi feito na noite anterior é um típico exemplo de memória procedimento. A doença de Parkinson é a condição mais frequente em que se observa perda da memória de procedimentos.
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Sobre as alterações das funções psíquicas elementares, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção correta As ilusões ocorrem basicamente em três condições: estados de rebaixamento do nível de consciência; estados de fadiga grave ou de inatenção marcante; e alguns estados afetivos. As funções psíquicas mais afetadas nos transtornos psico orgânicos são: nível de consciência; atenção; orientação; memória; inteligência; e linguagem.
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Memória ✓ Definição ✓ Elementos básicos ✓ Momentos temporais ✓ Tipos ▪ Memória de longo prazo ✓ Alterações ▪ Quanti ▪ Quali ✓ Testes
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Afetividade Tipos: 1. Humor ou estado de ânimo ✓ Tônus/Lente afetiva ✓ Estado emocional basal e difuso 2. Emoções ✓ Estado afetivo intenso + curta duração 3. Sentimentos ✓ Estados e configurações afetivas estáveis ✓ Palavras → Codificar 4. Afetos ✓ Tônus que acompanha ideia 5. Paixões ✓ Estado afetivo extremamente intenso ✓ Dirige atenção e interesse ✓ 1 direção
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Resposta/Reação Afetiva Sintonização afetiva * Capacidade ser influenciada por S externos * Sintonia com o ambiente * entristece-se com ocorrências dolorosas * alegra-se com eventos positivos Irradiação afetiva * Capacidade de transmitir/irradiar/contaminar os outros
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Emoções Humanas Básicas e Universais * Culpa * Orgulho * Vergonha * Desprezo * Contentamento * Constrangimento * Diversão * Excitação * Satisfação * Prazer sensorial * Alívio (Ekman, 1999)
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Outras emoções Secundárias/Sociais * Vergonha, culpa, remorso, simpatia, compaixão, embaraço, orgulho, ciúmes, inveja, gratidão, admiração, submissão, indignação e desprezo Emoções de Fundo * Estados basais * Sensações de bem ou de mal-estar, sensação de fadiga, lassidão Emoções Não Conscientes (ENCs) * Automáticos, não controlados e ultrarrápidos * Sem tomada de cs
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Sistema límbico das emoções Sistema central na integração das emoções * Estruturas subcorticais * Amígdala * Hipocampo * núcleos septais * núcleos anteriores do tálamo * parte dos núcleos da base * Hipotálamo * fundamental na expressão das emoções ❖ Amígdala
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Funções mais afetadas nos transtornos psico-orgânicos
Nível de consciência, atenção, memória, orientação, inteligência, linguagem
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Funções mais afetadas nos transtornos afetivos, neuróticos e da personalidade
Afetividade, vontade, psicomotricidade,personalidade
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Funções mais afetadas nos transtornos psicóticos
Senso-percepção, pensamento, juízo de realidade, vivencia do eu, linguagem
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