Endocrinologia e HAS Flashcards
Quais as complicações que podem ocorrer após a tireoidectomia?
- Lesão do n. laríngeo superior - ramo externo promove a modulação da voz e o interno da sensibilidade a laringe
- Lesão do n. laríngeo recorrente - responsável pelo controle motor das cordas vocais
- Hipoparatireoidismo e hipocalcemia
Qual o principal exame para avaliação tireoidiana?
TSH - mais sensível, muda mais rapidamente
Quais os efeitos obtidos após administração de iodo?
Wollf-chaikoff: hipo Jod-Basedow: hiper
Pacientes com doença de hashimoto tem risco de…
Linfoma da tireoide
A crise tireotóxica pode ser de dois tipos, como diferenciá-los?
Tipos: com ou sem hipertireoidismo Diferença: captação de iodo na RAIU
Quando tratar pacientes com hipotireoidismo subclínico?
Gestação, suspeita ou confirmação de infertilidade, sintomáticos com interferência nas atividades diárias, TSH maior ou igual 10, dislipidemia em pacientes cardíacos
Alterações laboratoriais da HAC perdedora de sal
Hiponatremia, hipercalemia e acidose metabólica
Diferenças da insuficiência adrenal primária e secundária
Quando é indicada a realização de paratireoidectomia?
Pacientes sintomáticos
Pacientes assintomáticos: clearance de creatinina < 60, calciúria > 400 em 24h, idade > 50 anos, cálcio > 1 do limite, nefrolitíase, fratura vertebral ou osteoporose
Definição de síndrome metabólica
Resistência à insulina acompanhada por pelo menos mais 3 das seguintes condições:
- aumento da pressão arterial (≥ 130 x 80)
- aumento de triglicerídeos (≥ 150)
- diminuição de HDL (homens < 40 e mulheres < 50)
- aumento da circunferência abdominal (homens > 102 e mulheres > 88)
- hiperglicemia (≥ 100).
Como se dá o diagnóstico de HAS?
- Média de 2 medidas no consultório
BR: ≥ 140 x 90 / EUA ≥ 130 x 80
- 1 medida ≥ 180 x 110
- LOA
- MAPA: dia ≥ 135 x 85; vigília ≥ 130 x 80; sono ≥ 120 x 70
- MRPA: ≥ 135 x 85
Quais são as LOAs de HAS?
Coração: IAM, ICC, etc
Cérebro: AVE, demência, etc
Aorta
Arteriopatia periférica
Lesões renais: a nefroesclerose hipertensiva pode ser benigna quando ocorre por processo crônico, no qual há arteriolosclerose hialina e hipertrofia da camada média. Já os casos malignos ocorrem por processo agudo, no qual há arteriolosclerose hiperplásica (“bulbo de cebola”) e necrose fibrinóide
Retinopatia hipertensiva: classificada de acordo com a classificação de KWB. I. estreitamento arteriolar II. cruzamento AV patológico III. hemorragia e exsudato IV. papiledema
Quais os principais efeitos colaterais dos anti-hipertensivos de primeira linha e suas indicações?
O que é hipertensão resistente?
HAS que não tem PA diminuída com uso de 3 drogas, sendo uma delas os tiazídicos.
Achados do hiperaldosteronismo
hipocalemia, cãimbras e constipação
Quais as diferenças da emergência e da urgência hipertensiva?
Emergência
LOA
Reduzir a PA em 20 a 25% na primeira hora
Uso de drogas IV (nitroprussiato, nitroglicerina, beta bloqueador)
Urgência
Sem LOA
Meta: PA de 160 x 100 em 24 a 48h
Uso de drogas VO (captopril, furosemida, clonidina)
Quando usar fibratos?
TG ≥ 500
Quadro clínico da encefalopatia hipertensiva
Pico hipertensivo
+
Início progressivo dos sintomas
+
Alterações do SNC (cefaleia, turvação visual, tontura, convulsão)
+
Ausência de sinais focais
+
Retinopatia grau III ou IV
Quais as principais causas de hipercolesterolemia secundária?
DM (aumento de TG e diminuição de HDL) Hipotireoidismo (aumento do LDL) Alcoolismo (aumento do HDL)
Rastreio para dislipidemias
Homens > 35a
Mulheres > 45a
Pessoas com risco cardiovascular elevado > 20a
As estatinas estão relacionas a
rabdomiolise
Quais efeitos secundários (modestos) do losartan?
Antiagregante plaquetário
Uricosúrico (deve ser evitado em pacientes portadores de cálculos urinários de urato)
Indicações para o rastreio da DM
ADA
- a partir dos 45 anos
- independentemente da idade se sobrepeso (IMC > 25 ou 23 em asiáticos) E pelo menos 1 dos seguintes fatores: história familiar de DM em parente de 1º; etnicidade de risco (negros, latinos, nativos americanos, asiáticos, moradores das ilhas do Pacífico), HAS, DLP (HLD < 35 ou TG > 250), sedentarismo, SOP, historia de doença cardiovascular, história prévia de glicemia alterada, DMG, RI
** se normal: repetir em 3 anos
USPSTF
entre 40 a 70 anos e sobrepeso ou obesidade
Diagnóstico de DM
- Glicemia ≥ 126 e/ou TOTG 75g (2h) ≥ 200 e/ou HbA1c ≥ 6.5% (em 2 ocasiões)
- Glicemia casual ≥ 200 associada a sintomas típicos
** o diagnóstico requer 2 testes anormais na mesma amostra ou em amostras diferentes
** em situações anormais de turnover das hemácias, somente a glicemia deve ser usada para avaliar DM !! a glicemia capilar não vale como diagnóstico
Pré DM
Glicemia entre 100 e 125
TOTG 75g (2h): 140 a 199
HbA1c entre 5.7 a 6.4%
Ações adicionais dos antidiabéticos
- Hipoglicemia: sulfonilureia e glinida
- Redução da glicemia no pós prandial: acarbose, glinida, incretinomiméticos
- Benefício cardiovascular: liraglutida e empaglifozina
O uso prolongado de metformina pode causar
Deficiência de vitamina B12
Efeitos adversos da metformina
Acidose lática, intolerância gástrica (mais comum)
Deve ser suspensa na véspera de qualquer cirurgia