Emergências em Otorrinolaringologia Flashcards

1
Q

Qual é a emergência em otorrino mais comum?

A

Epistaxe

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Q

Qual é a localização nasal mais comum para ocorrer epistaxe?

A

Cavidade nasal anterior (90%)

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Q

Na epistaxe, 90% dos casos ocorre na cavidade nasal anterior (crianças e adolescentes) enquanto na região posterior os sangramento costumam ser mais preocupantes (idosos, doenças sistêmicas)

A

Verdadeiro

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4
Q

Quais são os fatores predisponentes para epistaxe?

A
  • Baixas temperaturas
  • Baixa umidade do ar
  • Poluição do ar
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5
Q

Qual é a área vascular mais comum de acometimento de epistaxe?

A

Área de Little (ramos da carótida)

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6
Q

Quais são as artérias presentes na área de Little?

A
  • Art. Etmoidal anterior
  • Art. Etmoidal posterior
  • Art. Esfenopalatina
  • Art. Palatina maior
  • Art. Labial superior
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7
Q

Quais são os fatores sistêmicos envolvidos na epistaxe?

A
  • Coagulopatias
  • Uso de anticoagulantes
  • HAS
  • Síndrome de Osler-Weber-Rendu
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8
Q

Qual o manejo da epistaxe?

A

1° = vasoconstritor tópico, compressão nasal e Compressas geladas.
2° = Cauterização nasal (química ou elétrica)
3° = Tamponamento nasal anterior (24 a 48h)
4° = Tamponamento nasal posterior com sonda de Foley.
5° = Cirurgia

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9
Q

Diante de corpos estranhos na cavidade nasal, quando suspeitar de objetos inanimados e animados?

A
  • Inanimados = sintomas unilaterais (rinorreia, obstrução nasal e vestibulite)
  • Animados = sintomas bilaterais
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10
Q

Como realizar o diagnóstico de corpo estranho na cavidade nasal?

A
  • Rinoscopia anterior
  • Endoscopia nasosinusal
  • TC de seios da face
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11
Q

Como retirar corpos estranhos da cavidade nasal?

A

Exérese do corpo estranho com material adequado (sondas, espéculos, pinças)

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12
Q

Qual é o quadro clínico diante de corpos estranhos no ouvido?

A
  • Hipoacusia
  • Otalgia
  • Otorragia
  • Otorreia
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13
Q

Como realizar o diagnóstico de corpos estranhos no ouvido?

A

Otoscopia

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14
Q

Como manejar casos de objeto estranho no ouvido?

A
  • Retirada cuidadosa do objeto
  • Se insetos, realizar primeiramente imobilização com vaselina
  • Miíase = ivermectina + iodofórmio em pó
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15
Q

Qual é a principal complicação da otite média aguda?

A

Mastoidite aguda

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16
Q

Qual é o principal agente etiológico envolvido na mastoidite aguda?

A

S. pneumoniae

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17
Q

O que é mastoidite aguda?

A

Erosão inflamatória das septações ósseas da mastoide

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18
Q

Qual é o sinal significativo presente na mastoidite aguda? Quais outros sintomas estão presentes?

A
  • Edema retroauricular
  • Dor
  • Hiperemia
  • Otorreia
  • Alterações no aspecto da membrana timpânica
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19
Q

Como realizar o diagnóstico de mastoidite aguda?

A
  • Clinica + TC de mastoide
20
Q

Qual é o tratamento da mastoidite aguda?

A

1° = Penicilina + Cloranfenicol OU Cefalosporina de 3° geração
2° (se não melhora) = mastoidectomia simples

21
Q

Qual complicação grave da mastoidite aguda?

A

Meningite otogênica

22
Q

Qual a epidemiologia da meningite otogênica?

A
  • Infância = associada a OMA hematogênica (Haemophilus influenzae tipo B, S. pneumoniae)
  • Adultos = associada à OM crônica (Pseudomonas aeruginosa)
23
Q

Qual é quadro clínico da meningite otogênica?

A
  • Febre alta
  • Vômitos
  • Fotofobia
  • Cefaleia
  • Rigidez de nuca
24
Q

Como realizar o diagnóstico de meningite otogênica?

A
  • Otoscopia com sinais de OMA/OMC
  • Punção liquórica
25
Q

Qual é o tratamento da meningite otogênica?

A
  • Se OMA = Ceftriaxona
  • Se OMC = Mastoidectomia
26
Q

Quais são os abscessos cervicais mais comuns?

A
  • Abscesso periamigdaleano
  • Abscesso submandibular
  • Abscesso parafaríngeo
  • Abscesso retrofaríngeo
27
Q

Qual é o abscesso cervical mais comum?

A

Abscesso periamigdaleano

28
Q

Quais são as causas de abscessos cervicais conforme idade?

A
  • Crianças = IVAS e tonsilites
  • Adultos = Infecções odontogênicas e tonsilites
29
Q

Quais são os sintomas do Abscesso cervical?

A
  • Trismo (limitação da abertura bucal)
  • Febre
  • Dor
  • Edema
30
Q

Qual o sinal clínico do abscesso periamigdaleano?

A

Abaulamento de pilar amigdaleano anterior com desvio de úvula

31
Q

Qual sinal clínico do abscesso submandibular?

A

Abaulamento da região submandibular

32
Q

Qual sintoma típico pode estar presente no abscesso submandibular?

A

Angina de Ludwig (infecção bacteriana que afeta o assoalho da mandíbula e pescoço)

33
Q

O abscesso parafaríngeo é secundário ao abscesso periamigdaleano ou submandibular

A

Verdadeiro

34
Q

Qual é o quadro típico do abscesso parafaríngeo?

A
  • Abaulamento do ângulo da mandíbula
  • Cabeça rodada contralateralmente e fixa
35
Q

Qual sinal clínico típico do abscesso retrofaríngeo?

A

Abaulamento da parede posterior da faringe

36
Q

Qual o manejo dos abscessos periamigdaleano e submandibular?

A
  • Drenagem cirúrgica
  • ATB VO
  • IOT no submandibular
37
Q

Qual é o manejo dos abscessos parafaríngeo e retrofaríngeo?

A
  • Drenagem cirúrgica
  • ATB EV
  • IOT
38
Q

Qual é a principal complicação da Sinusite?

A

Complicações intraorbitárias

39
Q

Qual é o sinal clínico típico da Sinusite periorbitária?

A

Edema periorbital

40
Q

Qual classificação é utilizada na Sinusite intraorbitária?

A

Classificação de Mortimore

41
Q

Descreva o grupo I da classificação de Mortimore

A

Infecção pré-septal (edema e dor palpebral sem proptose)

42
Q

Descreva o grupo II da classificação de Mortimore

A

Infecção pós-septal subperiostal (proptose, inflamação ocular e leve limitação da movimentação ocular)

43
Q

Descreva o grupo III da classificação de Mortimore

A

Infecção pós-septal intraconal (proptose acentuada, inflamação ocular, paralisia ocular e redução da acuidade visual
Obs: paralisia ocular = oftalmoplegia

44
Q

Como realizar o diagnóstico se Sinusite intraorbitária?

A

TC de seios da face com contraste

45
Q

Como é o manejo da Sinusite intraorbitária?

A
  • ATB EV
  • Cirurgia = abscesso evidente, alteração da acuidade visual, ausência de melhora clínica com ATB em 48h e envolvimento do olho contralateral