Embolia pulmonar Flashcards
Fatores de risco para Embolia pulmonar
Fratura e pós op em doenças ortopédicas Artroscopia do joelho Reposição de estrógeno Neoplasia Infecção Restrição ao leito Comorbidades
Fatores de risco congênitos -> Trombofilias
Fator V de Leiden Deficiência de proteína C Deficiência de proteína S Deficiência de anti-trombina Mutacao do gene de protrombina
Paciente jovem com embolia pulmonar sem causa definida, o que fazer?
Encaminhar para hematologista para fazer busca de fatores de risco congênitos para embolia
Possibilidades de fisiopatologia na TEP
1- Paciente com uma TVP com clínica ( edema de mmii unilateral, sinais flogísticos) que é embolizada até o pulmão
2- Paciente com várias tvps subclínicas que vão embolizando o pulmão com o tempo sem repercussão clínica. Após vários anos o indivíduo fica com hipertensão pulmonar, gera um falência de VD, faz o eco e dá Cor Pulmonale -> TEP crônico
Síndromes clínicas na TEP
Dispneia aguda
Infarto pulmonar
Cor pulmon’ale aguda
Dispneia quadro clínico
Quadro inespecífico-> Depende de grande suspeição clínica
Dispneia e taquipneia de início súbito, demais sintomas e sinais em menor frequência
Quadro clínico do infarto pulmonar 13-15% dos pacientes com TEP
Dispneia
Dor pleurítica
Tosse com hemoptise
Exame físico no infarto pulmonar
Estertores ou sibilos
Sd de condensação
Derrame pleural
Quadro clínico de cor pulmonale agudo
Choque cardiogênico
Taquipneia, taquicardia
HIpotensão, turgência de jugular
Síncope ou morte súbita
Objetivos do tratamento
Prevenir recorrência
Redução da oclusão mecânica da circulação pulmonar
Bloqueio de substâncias vaso e broncoativas
Manutenção das condições hemodinâmicas
Manutenção das trocas gasosas
Possibilidades de tratamento com anticoagulante
Heparina não fraciona
HBPM
Tratamento com Heparina não fracionada
Ataque + soro em infusão contínua
O que observar ao usar a heparina não fracionada ?
Objetivo: TTPA 1,5 a 2,5 vezes o testemunho
Fazer TTPA a cada 6 horas até atingir faixa terapêutica e depois 1x ao dia
Complicações do uso da heparina não fracionada
Hemorragia
Trombocitopenia
Osteoporose
Raros: anafiaxia, urticária e necrose de pele
Uso da heparina de baixo peso molecular quando não usar?
Paciente chocado ( subcutâneo) Excreção renal da HBPM se clearence < 30
Tratamento com Warfarina na TEP, como fazer e o que controlar?
Utilizado desde o primeiro dia de tratamento
Inibidor da sintese de fatores de coagulação vitamina K dependentes
Demora até 3 dias para fazer efeito
Controle do RNI = 2 a 3
Complicações do uso da Warfarina
Sangramento
Efeito inicial trombótico ( por isso iniciar com heparina)
Necrose de pele
Proibido na gravidez ( teratogênica nos 3 primeiros meses e ultrapassa a barreira hemato placentária podendo sangrar o feto
Tratamento clássico da TEP
Heparina + warfarina
Controle TTPA e RNI
Manter heparina entre 5-7 dias, suspender somente se o RNI estiver na faixa terapêutica
Quando usar trombolíticos ?
Embolia pulmonar com repercussão hemodinâmica ( embolia + choque)
Por quanto tempo usar o cumarínico ( warfarina)
Se fator de risco identificável e temporário - 3 meses
Sem fator de risco identificável ou fator de risco permanente ( exceto câncer)
6 meses + estratégia estendida
Neoplasia como fator de risco
3-6 meses de HBPM _ + estratégia estendida
Recidiva:
Anticoagulação estendida
Fatores avaliados na estratégia estendida, risco de recediva
Risco de recidiva: Evento trombótico prévio Trombofilia hereditária AC antifosfolípide Trombose residual em MMII Disfunção de VD após TEP
Fatores avaliados na estratégia estendida, risco de sangramento
>75 anos Antecedentes de HDA Antecedente de AVE Hepatopatia, nefropatia e doença crônica Uso de antiagregante Controle inadequado da anticoagulação
Quando fazer profilaxia primária aos pacientes ?
Pacientes internados que não estão deambulando
Só não fazer em pacientes com contraindicação