ECG (MENOS ARRITMIAS) CURSO COMPLETO Flashcards

1
Q

Quais são os principais critérios/sinais de SAD (sobrecarga de átrio direito)? (3)

A
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Q

Qual a diferença entre a onda P pulmonale e a onda P congenitale?

A
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3
Q

Quais são as principais causas de SAD?

A
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4
Q

Quais são os principais critérios de SAE (sobrecarga de átrio esquerdo)? (3)

A
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5
Q

Explique o Índice de Moris, e para que ele serve?

A
  • Fase negativa da onda P em V1 duração X voltagem > 40, ou com área > 1 mm2
  • Serve para analisar SAE
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6
Q

Tem como definir SAE sem presença de onda P?

A
  • Sim, FA é um sinal indireto de SAE!!!
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7
Q

Quais são as principais causas de SAE?

A
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8
Q

Um ECG normal descarta Sabrecarga Atrial?

A

Não, pois sua especificidade é muito alta, mas sua sensibilidade é baixa!!!

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9
Q

Qual a duração normal do intervalo PR?

A

120 - 200 ms
(3 a 5 quadradinhos)

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10
Q

Qual é o critério de BAV (bloqueio átrio ventricular) de 1°grau?

A

Intervalo PR > 200 ms

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11
Q

Verdadeiro ou Falso:
BAV de primeiro grau costuma ser benigno.

A

VERDADEIRO

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12
Q

Quais são as principais causas de BAV de 1° grau? (5)

A
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13
Q

Se temos endocardite + PR longo, devemos pensar em?

A

Abscesso!

Obs.: Só cura com cirurgia!!! Diagnóstico importante!!!

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14
Q

Sobre o intervalo PR o que podemos notar em sua duração inicialmente?

A
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15
Q

Verdade ou Falso:
Transição R > S ocorre geralmente em V3 ou V4.

A

VERDADEIRO

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16
Q

Verdadeiro ou Falso:
O eixo normal do complexo QRS fica entre -30° e +90°.

A

VERDADEIRO

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17
Q

Verdadeiro ou Falso:
O eixo do complexo QRS desviado a esquerda compreende o intervalo entre -30° e -90°.

A

VERDADEIRO

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18
Q

O eixo do complexo QRS em desvio extremo compreende qual intervalo?

A

Entre -90° e +-180°

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19
Q

O eixo do complexo QRS em desvio a direita compreende qual intervalo?

A

Entre +90° e +-180°

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20
Q

Fisiologicamente devemos ter progressões crescentes do R nas derivações precordiais?

A

Sim

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21
Q

Se tivermos um ECG com P, QRS e T negativos em D1, podemos pensar em: (2)

A
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22
Q

Mulheres com mamas muito grandes podem ter progressão do R em derivações precordiais mais lenta?

A

Sim!!!

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23
Q

Verdadeiro ou Falso:
O ECG é um exame que consegue diagnosticar hipertrofia de VE (ventrículo esquerdo).

A

FALSO

  • Somente exames com visualização do músculo cardíaco podem diagnosticar hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE), o ECG só consegue diagnosticar sobrecarga de ventrículo esquerdo (SVE)
  • Exames como Eco, RM … podem diagnosticar HVE.
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24
Q

Qual o critério mais conhecido para HVE?

A

Critério de Sokolow-Lyon

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25
Q

No que concerne o critério de Sokolow-Lyon?

A

R V5 ou R V6 (a que for maior) + S V1 se for maior do que 35 mm então diagnostica SVE.

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26
Q

Existe algum critério que analisa somente uma derivação para diagnosticar SVE?

A

Sim, o critério de aVL
- R aVL > 10 mm, temos SVE

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27
Q

Em que consiste o critério de Cornell?

A
  • R aVL + S V3 > 28 mm (homens)
  • R aVL + S V3 > 20 mm (mulheres)

SVE positivo!!!

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28
Q

Em que consiste o padrão Strain do VE? (Serve para diagnóstico de SVE)

A
  • Strain do VE significa aumento da tensão sobre as paredes do ventrículo esquerdo, podendo provocar até isquemia crônica dos vasos da parede de VE.
  • Vemos muito bem ele geralmente nas derivações mais laterais (D1, aVL, V5 e V6)
  • Geralmente temos infra de ST + onda T assimétrica (desce mais lento e sobe mais rápido)
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29
Q

Qual o critério de Romhilt-Estes, e pra que serve?

A
  • Serve para SVE
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30
Q

Em que consiste o critério de Peguero-Lo Presti?

A
  • Serve para diagnóstico de SVE
    S V4 + maior S das precordiais
    + se maior ou igual a 23 mm em mulheres
    + se maior ou igual a 28 mm em homens

Obs.: Mais específico que o critério de Sokolow-Lyon!!!

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31
Q

Qual o principal critério de SVD (sobrecarga de ventrículo direito)?

A

Onda R > onda S em V1

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32
Q

Diga 1 sinal isolado que sugira SVD.

A

Onda R em V1 > 6 mm

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33
Q

Quais são as causas de onda R ampla em V1 e/ou V2?

A
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34
Q

Quais são os principais critérios para SVD no ECG? (5)

A
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35
Q

Quais as principais causas de SVD?

A
  • TEP
  • Hipertensão pulmonar
  • Estenose da Valva Pulmonar
  • Pós ventriculopatia de VE (detonado por algum motivo), aumentando as pressões de enchimento, que joga pro AD, que joga pra artéria Pulmonar, faz Hipertensão Pulmonar e sobrecarrega o ventrículo direito!
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36
Q

S V5 > 10 mm
S V6 > 3 mm

A

Sugere SVD

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37
Q

Em que consiste o padrão Strain de VD?

A

Mesma explicação do padrão Strain do VE:
- Aumento das pressões na parede do VD
- Infra de ST + onda T assimétrica
- Geralmente em V1, V2, V3 e às vezes até V4

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38
Q

O que é o sinal de Sodi-Pallares?

A
  • QRS que começa com onda Q em V1
  • Indicativo de SVD

Obs.: também é um sinal indireto SAD

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39
Q

Qual é o critério de baixa voltagem no ECG?

A
  • Se todos os QRS forem 5 mm ou menos em todas as derivações periféricas
    E
  • Se todos os QRS forem 10 mm ou menos em todas as derivações precordiais
    Teremos então o diagnóstico de BAIXA VOLTAGEM!!!
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40
Q

Qualquer coisa que se interponha entre os eletrodos e o coração pode dar baixa voltagem, exemplifique. (8)

A
  • Derrame pericárdio (com alternância elétrica entre os QRS’s de uma mesma derivação, nem sempre muda a polaridade)
  • Obesidade
  • Pneumopatias Intersticiais
  • Mamas volumosas
  • Derrame pleural volumoso
  • Pneumotórax
  • Fibrose miocárdica
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41
Q

Qual a duração normal do QRS?

A

Entre 80 e 110 ms

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42
Q

Quando temos Bloqueio de ramo do feixe de His?

A

QRS > 120 ms

Em bloqueio de ramo devemos sempre considerar a presença de cardiopatia

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43
Q

Quais as principais características do bloqueio de ramo?

A
  • QRS > 120 ms
  • Alterações na morfologia do QRS (aspecto em torre)
  • Alterações da repolarização ventricular
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44
Q

Qual ramo do feixe de His é mais calibroso?

A

O ramo esquerdo é mais calibroso

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45
Q

No Bloqueio de ramo esquerdo temos uma regra interessante sobre alterações da repolarização ventricular, qual é essa regra clássica?

A

Pra onde o QRS estiver apontando o segmento ST e a onda T estarão apontando pro outro lado.

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46
Q

Qual a dica rápida do BRE (bloqueio de ramo esquerdo)

A
  • QRS >= 120 ms (critério obrigatório, medir maior duração)
  • em V1 QRS predominantemente negativo com alargamento maior ou igual a 120 ms
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47
Q

Qual a dica rápida do BRD (bloqueio de ramo direito)?

A
  • QRS >= 120 ms (critério obrigatório, medir maior duração)
  • em V1 QRS predominantemente positivo (aspecto em orelha de coelho rsR’) com alargamento maior ou igual a 120 ms
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48
Q

Quais são as principais causas de BRE?

A

Qualquer coisa que sobrecarregue o ventrículo esquerdo pode dar BRE
- HAS mal controlada de longa data
- Estenose aortica sem intervenção
- lesões regurgitantes (insuficiência aortica e insuficiência mitral)
- miocardiopatia alcoólica
- miocardiopatia hipertrófica

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49
Q

Quais são os critérios mais importantes para diagnosticar BRE?

A

Primeiro devemos analisar as derivações D1, aVL, V5 e V6
- Alargamento de QRS > 120 ms (obrigatório)
- não haverá onda q (primeira onda negativa do QRS) no QRS de D1, aVL, V5 e V6, pelo menos em 3 dessas derivações. Em aVL pode ter um pouquinho de onda q, mas aí D1, V5 e V6 não terão onda q.
- QRS em aspecto de torre. (D1, aVL, V5 e V6)
- Em V1, V2 e V3 teremos ou ausência de r, ou r muito pequeno.
- V1 e V2 ondas S bem profundas e alargadas
- Em D1, aVL, V5 e V6 deflexão intrisecoide (tempo de ativação ventricular demorado)
- Aspectos QRS antagônicos com segmento ST e T

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50
Q

Quais os principais critérios de BRD?

A
  • QRS > 120 ms (em maior duração) (critério obrigatório)
  • Aspecto em orelha de Coelho em QRS de V1 (rsR’)
  • QRS predominantemente positivo em V1
  • Em derivações laterais (D1, aVL, V5 e V6) ondas S alargadas
  • Costuma desviar o eixo do QRS para a direita
  • Onda R alargada em aVR
  • ## Em V1, V2 e V3 onda R’ antagônica a segmento ST e onda T (infrado e negativo, respectivamente)
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51
Q

Quais as principais causas de BRD?

A
  • Endocardite (abscesso comprime os ramos)
  • IAM
  • Pós T4F (Tetralogia de Falout)
  • BRD + BDASE (bloqueio divisional anterosuperior esquerdo) = pensar em Doença de Chagas
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52
Q

Em que consiste um distúrbio de condução de ramo direito ou esquerdo?

A

É quando BRE ou BRD não preenchem critérios, mas parece ou um ou o outro, respectivamente

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53
Q

Verdadeiro ou Falso?
Hemibloqueios não alargam o QRS.

A

VERDADEIRO

54
Q

Porque o bloqueio da divisão anterossuperior esquerdo é mais comum em relação aos outros bloqueios divisionais?

A

O ramo anterossuperior esquerdo é mais fino, mais longo e submetido a maior estresse hemodinâmico

55
Q

Qual o número e quais são as divisões do ramo esquerdo do feixe de His?

A

3
- Fascículo posteroinferior
- Fascículo anterossuperior
- Fascículo anteromedial (discutível)

56
Q

Como reconhecer um BDASE?

A
  • Qrs estreito + eixo desviado para esquerda
  • Em D2 e D3 teremos QRS em aspecto rS sendo S D2< S D3
57
Q

Quais são as dicas de quando pensar em hemibloqueios?

A
58
Q

Quais são as principais causas de área eletricamente inativa?

A
59
Q

Qual a principal causa de AEI (área eletricamente inativa)?

A

Infarto prévio!!!

60
Q

Como identificar AEI? (2)

A
  • Onda Q patológica = duração > 40 ms (em pelo menos 2 derivações contíguas)
  • Imagem em espelho
61
Q

Quais são as principais causas de dor torácica potencialmente fatais?

A

PEDIR
- Pneumotórax
- Embolia pulmonar
- Dissecção de aorta
- IAM
- Rotura de esôfago

62
Q

Porque o infarto causa supra de ST?

A

Devido a diferença de potencial entre a área do músculo cardíaco isquêmica (menos negativa) e a área normal, formando assim um vetor resultante aproximando-se do eletrodo.

63
Q

Na vigência de IAM, supra de ST, podemos identificar o que com o ECG?

A

Lesão miocárdica = morte de miócitos

Obs.: NÃO É NECESSÁRIO ESPERAR TROPONINA NO EXAME DE SANGUE!!!

64
Q

Quais são as características principais da fase Hiperaguda do IAM com supra?

A
65
Q

Quais são as principais causas de onda T apiculada no ECG? (3)

A
66
Q

Quais são as principais características da Fase Aguda do IAM com supra? (3)

A
67
Q

Quais são as principais características da Fase Subaguda do IAM com supra?

A
68
Q

Quais são as principais características da Fase Crônica (cicatricial) do IAM com supra?

A

Obs.: A onda T pode ou não continuar negativa.

69
Q

O que pode indicar a permanência de um supra de ST, mesmo após meses ou semanas do evento IAM?

A

Aneurisma de ventrículo esquerdo!!!

Obs.: pode cursar com insuficiência cardíaca (IC)

70
Q

A terapia de reperfusão (angioplastia, trombólise, …) é benéfica em quais fases do IAM com supra?

A

Fases Aguda e Hiperaguda!!!

71
Q

Quantas fases tem um IAM com supra?

A

Geralmente 4 (Hiperaguda, Aguda, Subaguda e Crônica)

Obs.: Existe uma 5° fase relacionada a aneurisma de VE

72
Q

Como se dá o esquema de contiguidade das derivações no ECG?

A
73
Q

Quais são os pilares do diagnóstico para tratamento de IAM com supra de ST? (2)

A
  • Quadro Clínico
  • ECG

Obs.: Troponina (pedir como caráter prognóstico), não esperar resultado para tratar. “A cada 1 minuto de atraso no tratamento (ANGIOPLASTIA, TROMBÓLISE) de IAM o paciente perde 11 dias de vida!!!
Dependendo do serviço 2 a 3 horas de demora.

74
Q

Quais são os 2 pilares diagnóstico para tratamento imediato de IAM com supra de ST?

A
  • Quadro clínico
  • ECG

Obs.: Troponina (prognóstico), não esperar o resultado da troponina para iniciar o tratamento (TROMBÓLISE ou ANGIOPLASTIA), visto que: “A cada 1 minuto de demora no início do tratamento o paciente perde 11 dias de vida.”

75
Q

Como se dá a classificação dos eletrodos quanto a região do IAM?

A
76
Q

Quais são os critérios relacionados a magnetude do supra de ST necessários para diagnóstico de IAM? (3; 5)

A
77
Q

Em quais derivações existe supra de segmento ST de forma fisiológica? (2)

A

V2 e V3

78
Q

Principal sinal do ECG para diagnóstico de IAM com supra?

A
79
Q

Relacione as paredes (5) com suas respectivas derivações!!!

A
  • Parede Inferior (D2, D3 e aVF)
  • Parede Lateral [D1 e aVL (lateral alta); V5 e V6 (lateral baixa)]
  • Parede Anterior (V2, V3 e V4)
  • Parede Septal e VD (V1 e aVR)
80
Q

Relacione de forma simplificada as principais artérias coronárias de VE com suas respectivas paredes!!!

A

Obs.: CD -> Parede Inferior (85%)

81
Q

Quando há acometimento de toda a parede anterior (V2, V3 e V4) + D1 e aVL, temos um ….

A

Infarto anterior extenso!!!

82
Q

O que podemos afirmar de um infarto inferolateral ou um infarto

A
  • Infarto inferolateral (D2, D3 e aVF + V5 e V6) = Coronária Direita Grande
  • Infarto anterolateral (V2, V3 e V4 + D1, aVL, V5 e V6) = Acometimento no início da Arteria Descendente Anterior (infarto anterior extenso)
83
Q

Verdade eu Falso?
Quanto maior o supra e quanto mais derivações acometidas pior o prognóstico!!! (no IAM com supra)

A

VERDADEIRO

84
Q

Em IAM inferior quando teremos acometimento de CD ou de Cx?

A
  • Em CD: (Infra de ST de D1) e (Supra de D3 maior que supra de D2)
  • Em Cx: (Supra maior em D2 que D3)
85
Q

Em IAM anterior quando teremos acometimento de DA proximal?

A
  • Supra em (parede anterior V2, V3 e V4 + parede lateral (D1, aVL e V5, V6) e D3 e aVF INFRADOS!!!
86
Q

Em IAM anterior quando teremos acometimento de DA médio/distal?

A

Parede Inferior NÃO fica infrada

87
Q

Qual o posicionamento das derivações posteriores e quais são elas? (3 ou mais)

A
  • V7 - linha axilar posterior
  • V8 - embaixo do ângulo da escápula
  • V9 - paravertebral a esquerda

Obs.: todos continuando as derivações laterais baixas (V5 e V6) no 5° EI

88
Q

Quando pensar em infarto de PAREDE POSTERIOR?

A
  • Dor torácica + infra em V1 - V4 (parede anterior)
  • Onda R ampla em V1

Obs.: sempre completar com V7 - V9 (Supra em parede posterior)

89
Q

Devemos sempre fazer investigação de infarto posterior quando temos infarto inferior?

A
  • Sim, pois a CD pode conter esse território também!!!
  • No caso teríamos, além do supra em parede inferior, infra em parede anterior
90
Q

Sempre que temos infarto de parede inferior devemos analisar infarto de VD associado?

A

Sim, pois isso ocorre em 33% dos casos!!!

91
Q

Como diagnosticar infarto de VD?

A
  • Supra de V1 com parede inferior suprado!!! Muito específico, pouco sensível
  • V3R e V4R se apresentarem supra de ST na vigência de infarto de parede inferior confirmam IAM de VD
  • Em todo infarto inferior fazer V3R e V4R
92
Q

O que muda na conduta de infarto de VD?

A
  • Não podemos usar nem Tridil (nitroglicerina) nem Morfina (pois são venodilatadores); reduz a pré-carga, baixa pressão (hipotensão) diminui enchimento de VD!!!
93
Q

Cite 5 dicas para IAM DE VD!!!

A
94
Q

Como fazer o diagnóstico diferencial de supra de ST para IAM?

A

Dicas:
- Colher
- Espelho
- Olho do Sauron

95
Q

Como se comporta o ECG em pericardite?

A
  • Supra de ST difuso (mais de 1 território de coronárias)
  • Característico infra de ST em V1 e aVR
96
Q

Como se dá a explicação do supra triste e feliz?

A
97
Q

Quais são as principais causas de supradesnivelamento de segmento ST?

A
98
Q

Quais são causas da pericardite aguda?

A

85 - 90% viral

Outras causas: afecções sistêmicas, bacteriana

99
Q

Qual a clínica da pericardite aguda? (3)

A
  • Síndrome febril com frequente acometimento de VAS
  • Atrito pericárdico
  • Dor torácica (pleurítica; irradia para pescoço e m. trapézio; postural melhora ao sentar)
100
Q

Quais são os critérios diagnósticos de Pericardite Aguda?

A

Diagnóstico se 2 ou mais estiverem presentes!!!

101
Q

Quais são os estágios da Pericardite Aguda? (4)

A
102
Q

Para que serve o seguinte parâmetro na figura a seguir?

A

Isso é a relação (supra de ST)/(amplitude de onda T) > 0,25 em V6

Critério do ECG para pericardite aguda

103
Q

Quais as principais diferenças entre IAM com supra e Pericardite aguda? (7)

A
104
Q

Qual o tratamento mais básico para pericardite? (2)

A
  • AINEs
  • Colchicina
105
Q

Quando pensar em Síndrome de Brugada?

A
  • Aspecto típico em V1 - V3 de corcova de golfinho!!! (RSR’)
  • Supra de ST de pelo menos 2 mm
  • Segmento ST que cruza a linha de base e chega em uma onda T invertida
  • Padrão Tipo 1: suficiente para diagnóstico!!!
106
Q

Quantos padrões existem na Síndrome de Brugada?

A
  • Tipo 1 é diagnóstico
  • Tipo 2 não é suficiente para diagnóstico
107
Q

Como funciona o critério da base do triângulo na Síndrome de Brugada?

A

Bom para diferenciar Brugada de outras causas, principalmente em Brugada tipo 2.
Traçam-se uma linha determinada pela reta tangente ao segmento ST descendente e uma reta após 5 mm do ápice no ponto J, se a base do triângulo formado for maior ou igual a 4 mm temos o diagnóstico de Síndrome de Brugada!!!

Obs.: Existem técnicas para esclarecer esse padrão pois essa sindrome tem apresentação intermitente.
- subir V1 e V2 para o 2° EI
- administrar Ajmalina (antiarrítmico que bloqueia o canal de sódio)

108
Q

Como diagnosticar IAM em paciente com BRE, quais critérios podemos utilizar?
Obs.: paciente com dor torácica

A
  • Critérios de Sgarbossa
  • Critérios de Smith-Sgarbossa
  • Critérios de Barcelona
109
Q

Em que consistem os Critérios de Sgarbossa, e pra que eles servem?

A
  • Servem para diagnosticar IAM em paciente com BRE, diferenciar o diagnóstico.
  • ACIMA DE 3 ESCORES PREENCHE CRITÉRIO!!!
110
Q

Em que consistem os critério de Smith-Sgarbossa, e pra que servem?

A
  • Servem para diagnosticar IAM em paciente com BRE, diferenciar o diagnóstico.

Mudança no 3 critério de Sgarbossa para:
(supra de ST)/(onda S) > 0,25 sugere oclusão coronariana aguda.

111
Q

Em que consistem os critério de Smith-Sgarbossa, e pra que servem?

A
  • Servem para diagnosticar IAM em paciente com BRE, diferenciar o diagnóstico.

Mudança no 3 critério de Sgarbossa para:
(supra de ST)/(onda S) > 0,25 sugere oclusão coronariana aguda.

112
Q

Explique os critérios de Barcelona!!! (3)

A
113
Q

Como diferenciar o supra de ST de um IAM de um supra de ST de uma SVE?

A
  • Critérios de Armstrong

(supra de ST)/(QRS total) > 0,25 sugere IAM

114
Q

Verdadeiro ou Falso?
ECO em beira do leito é uma ótima opção quando em dúvida sobre supra isquêmico ou não?

A

VERDADEIRO

Se ventrículo hipertrófico batendo bem - SVE

Se parede parada - IAM

115
Q

Quais são os dois padrões de repolarização precoce que evidenciam supra de ST?

A

Slur e Notch

116
Q

Quais são os critério gerais de repolarização precoce?

A
117
Q

Pra que serve a fórmula do Dr Smith?

A

Para diferenciar supra benigno de supra Isquêmico em precordiais EM CASOS BORDERLINE (no limite dos critérios normais), por exemplo supra de ST menor que 2,5 em jovens.

Obs.: já existem calculadoras gratuitas na Internet (MDCALC)

118
Q

Pra que serve a fórmula de Aslanger?

A

Para diferenciar supra benigno de supra Isquêmico em precordiais EM CASOS BORDERLINE (no limite dos critérios normais), por exemplo supra de ST menor que 2,5 em jovens.

Obs.: fórmula de Smith simplificada

119
Q

Quando não usar essas fórmulas de Smith e Aslanger?

A

IAM clássico

120
Q

Quais são as principais contraindicações absolutas de trombólise?

A

Decore: 5 na cabeça, 1 no tórax e 1 no abdome

121
Q

Explique a conduta resumida para paciente com IAM com supra de ST com dor < 12h em local sem disponibilidade de cate!

A
122
Q

Como trombolisar um paciente com IAM?

A

Lembrar de CATE!!!

Clopidogrel: inibidor de B2Y12 de escolha (ticagrelor e prasugrel não são aprovados para fase aguda de IAM)

Aspirina

Trombolítico

Enoxaparina

123
Q

Como trombolisar com tenecteplase?

A

< 75 anos 4 comprimidos de Clopidogrel (8 somente em angioplastia)

> 75 anos 1 comprimido de Clopidogrel

124
Q

Quais são os sinais de reperfusão miocárdica pós trombólise no ECG?

A
125
Q

O que fazer em paciente que vai fazer cateterismo?

A

CAT

Clopidogrel

Aspirina

Ttridil (nitroglicerina)

Obs.: NÃO usar Tridil (nitrato) em infarto de VD e nem se o paciente tiver usado inibidores de 5-fosfodiesterase ( sildenafil, tadalafil, …)

126
Q

Como se dá a fisiopatologia de Síndromes Coronarianas Agudas sem supra?

A

Como a artéria coronária não está completamente ocluída, temos que não haverá acometimento isquêmico transmural da parede, somente haverá acometimento da parede subendocárdica, formando vetores para dentro da cavidade cardíaca, se afastando do eletrodo, formando assim um INFRA de ST!!!

127
Q

Quando pensar em Isquemia Subendocárdica Difusa?

A

Mandamento da emergência:
“Temerás o paciente com dor torácica que apresenta INFRA DIFUSO de ST e supra de aVR.”

Dor torácica + Infra Difuso (várias derivações 6-8) + Supra de aVR

Obs.: Lesão de Tronco de Coronária Esquerda ou Multicoronariana

128
Q

Outras causas que pode levar a Infra Difuso + supra de aVR.

A

Paciente hipertenso gravíssimo (ou com estenose aortica) com paredes bem espessadas em VE, em crise hipertensiva (PSA = 270 mmHg) colabando pequenos vasos subendocárdicos, gerando isquemia difusa subendocárdica!!!

129
Q

Diferencie os tipos de Síndromes Coronarianas Agudas (2)

A
130
Q

Descreva a classificação original da Síndrome de Wellens (5)

A

Não trombolisar paciente com Síndrome de Wellens, pois a coronária está somente subocluída!!!

131
Q

Como diferenciar a onda T negativa/infra de ST em coronariopatia ou padrão Strain da SVE?

A