Dores em partes moles Flashcards
O que caracteriza a fibromialgia como uma síndrome clínica?
É uma síndrome marcada por dor musculoesquelética crônica, generalizada, associada a fadiga, distúrbios do sono e sintomas cognitivos, sem inflamação detectável.
Quais são as principais categorias de dores em partes moles?
Incluem tendinites, bursites, fasciites, entesites, síndromes de dor miofascial e desordens estruturais.
O que diferencia entesites de outras condições de partes moles?
A entesite ocorre na inserção de tendões, ligamentos e cápsulas articulares ao osso, frequentemente associada a espondiloartrites.
Qual a definição de síndrome miofascial?
É uma desordem regional caracterizada por pontos-gatilho musculares que geram dor referida, sensibilidade e disfunção muscular.
Como a dor em partes moles pode ser classificada quanto à etiologia?
Pode ser inflamatória, degenerativa, traumática ou associada a doenças metabólicas.
Quais são os exemplos de fasciites e suas características?
Incluem fasciite plantar (dor na região do calcâneo) e fasciite necrosante (infecciosa e emergencial).
Qual a relevância das tendinites na prática clínica?
São frequentes, causadas por uso repetitivo, trauma ou distúrbios metabólicos, afetando tendões como os do manguito rotador e tendão de Aquiles.
Quais condições estruturais podem contribuir para dor em partes moles?
Incluem desalinhamentos articulares, hipermobilidade articular e síndromes como mal alinhamento miserável.
Como a bursite é diagnosticada?
Por dor localizada, sensibilidade em áreas de bursas e, frequentemente, inchaço detectável clinicamente.
Como diferenciar fibromialgia de síndrome miofascial?
A fibromialgia apresenta dor musculoesquelética generalizada e sensibilidade difusa, enquanto a síndrome miofascial é uma dor regional associada a pontos-gatilho específicos.
Qual é a principal característica clínica da bursite em comparação a tendinites?
A bursite é marcada por dor localizada, sensibilidade na bursa afetada e, frequentemente, edema, enquanto tendinites envolvem dor e limitação funcional em movimentos específicos.
Quais condições podem mimetizar a dor de tendinites?
Artrites inflamatórias, radiculopatias e neuropatias periféricas podem apresentar sintomas semelhantes.
O que é fundamental na distinção entre dor inflamatória e mecânica?
A dor inflamatória piora com o repouso e é mais intensa pela manhã, enquanto a dor mecânica piora com o movimento e melhora com o repouso.
Quais exames complementares ajudam no diagnóstico de entesites?
Ultrassonografia e ressonância magnética são úteis para identificar inflamação e alterações estruturais.
Como a síndrome miofascial se diferencia de fibromialgia nos exames físicos?
Na síndrome miofascial, palpação dos pontos-gatilho reproduz a dor referida, enquanto na fibromialgia há sensibilidade difusa sem pontos-gatilho específicos.
Quais critérios ajudam a diagnosticar fibromialgia?
Os critérios do ACR incluem dor difusa em pelo menos 4 de 5 regiões corporais e duração superior a 3 meses, sem outra causa explicável.
Qual o papel da avaliação postural no diagnóstico diferencial de dores em partes moles?
Alterações posturais, como desalinhamentos articulares ou hipermobilidade, podem ser causas subjacentes de dor regional.
Por que é importante investigar medicações no diagnóstico de dores em partes moles?
Certos medicamentos, como estatinas e fluoroquinolonas, podem causar miopatias e tendinopatias como efeitos adversos.
Qual a importância de descartar infecções em bursites?
Bursites sépticas requerem diagnóstico precoce, pois podem evoluir para complicações graves se não tratadas adequadamente.
Quais condições metabólicas podem estar associadas a dores em partes moles?
Hipotireoidismo, gota e deficiência de vitamina D podem contribuir para dores musculoesqueléticas.
Qual é o tratamento inicial para bursites inflamatórias?
Repouso da articulação afetada, aplicação de gelo, uso de AINEs e eventualmente aspiração ou infiltração com corticosteroides.
Como a síndrome miofascial deve ser tratada?
Técnicas de alongamento, fisioterapia, liberação miofascial e, em alguns casos, injeção de pontos-gatilho com lidocaína ou toxina botulínica.
Quais estratégias não farmacológicas são eficazes para fibromialgia?
Exercício aeróbico moderado, terapias comportamentais cognitivas, e técnicas de relaxamento, como mindfulness e yoga.
Quando a fisioterapia é indicada para tendinites?
É indicada para restaurar a função e força muscular, utilizando exercícios de fortalecimento excêntrico e técnicas de alongamento.
Quais medicações são úteis no manejo de dor crônica em fibromialgia?
Antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (como duloxetina) e pregabalina.
Qual é o manejo inicial recomendado para fasciite plantar?
Alongamentos, uso de palmilhas ortopédicas, aplicação de gelo e redução de atividades de impacto.
Como prevenir recorrência de dores em partes moles relacionadas ao uso excessivo?
Educação postural, ergonomia no trabalho, exercícios de fortalecimento e períodos regulares de descanso.
Quando infiltrações são indicadas no manejo de dores em partes moles?
Em casos de bursites ou tendinites resistentes ao tratamento conservador, com dor significativa.
Quais técnicas de manejo são recomendadas para pontos-gatilho na síndrome miofascial?
Massagem terapêutica, liberação manual, aplicação de spray frio e alongamento passivo.
Qual o papel dos AINEs no manejo de dores musculoesqueléticas?
São úteis para controle da dor e inflamação em condições agudas como tendinites e bursites, mas devem ser usados com cautela no longo prazo.
Quais condições requerem investigação adicional antes de iniciar tratamento para dores em partes moles?
Bursites sépticas, tumores, ou condições metabólicas como gota e hipotireoidismo.
Como adaptar o manejo da dor em pacientes com contraindicação ao uso de AINEs?
Utilizar analgésicos como paracetamol, infiltrações locais ou técnicas não farmacológicas como fisioterapia.
Quais exercícios são recomendados para fasciite plantar?
Alongamentos do tendão de Aquiles, fascia plantar e exercícios para fortalecimento do arco do pé.
Qual é a importância da abordagem multidisciplinar no manejo de dores crônicas?
Inclui reumatologistas, fisioterapeutas, psicólogos e educadores físicos para tratar dor, melhorar a funcionalidade e qualidade de vida.