Doenças orificiais Flashcards

1
Q

O que são hemorroidas?

A

Hemorroida: coxins vasculares – arteríolas + veias (normal)

x

Doença hemorroidária

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Q

Diferença de hemorroidas internas e externas

A

Hemorroidas internas:
- Acima da linha pectínea
- Recoberta de mucosa
- Plexo hemorroidário superior (veia retal superior > Porta)
- Inervação visceral: não dói

Hemorroidas externas
- Abaixo da linha pectínea
- Recoberta pelo anoderma ou pele
- Plexo hemorroidário inferior (Veias pudendas > Cava)
- Inervação somática: dói

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3
Q

Quais são os coxins hemorroidários mais comuns?

A

Lateral esquerdo (3h)
Posterior direito (7h)
Anterior direito (11h)

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4
Q

Fisiopatologia da doença hemorroidária

A

Degeneração dos tecidos de sustentação anal
Hiperfluxo arterial
Destruição do tecido conjuntivo dentro dos coxins anais
Deslizamento dos coxins

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Q

Sintomas de hemorroidas internas x externas

A

Interna: sangramento e prolapso

Externa: dor e abaulamento

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6
Q

Graus de hemorroidas internas (Goligher)

A

Grau I – sem prolapso hemorroidário
Grau II – prolapso com esforço e retorno espontâneo
Grau III – prolapso com esforço e retorno manual
Grau IV – não reduzem

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7
Q

Indicações de tratamento clínico para doença hemorroidária

A

Todos

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8
Q

Tratamento clínico para doença hemorroidária

A
  • Aumento de fibras e água
  • Menor esforço evacuatório
  • Banho de assento
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9
Q

Indicações de tratamento ambulatorial de doença hemorroidária

A

Refratários ao tratamento clínico

Hemorroida grau I e II

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10
Q

Tratamento ambulatorial de doença hemorroidária

A

Ligadura elástica
Escleroterapia

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11
Q

Indicações de tratamento cirúrgico de doença hemorroidária

A

Trombose de repetição

Internas graus III e IV

Falha de tratamento clínico e ambulatorial

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12
Q

Conduta na vigência de trombose hemorroidária

A

Maioria conservador:
- Banho de assento
- Analgésicos

Refratários:
- Trombectomia

Cirurgia discutível: risco maior de lesão de esfíncter

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13
Q

Quais são técnicas para hemorroidectomia excisional?

A

Aberta (Milligan – Morgan)

Fechada (Ferguson)

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14
Q

Quais são técnicas para hemorroidectomia não excisional?

A

PPH
- Prolapso circunferencial da mucosa retal

THD (transanal hemorrhoidal dearterialization)
- Usa um probe de USG

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15
Q

Desvantagem das hemorroidectomias não excisionais

A

Não faz pra hemorroida externa

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16
Q

Técnica de escolha se acometimento circunferencial e prolapso mucoso NÃO volumoso?

A

PPH

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17
Q

Complicações da hemorroidectomia

A

Dor anal: maior nas excisionais
Estenose anal: deixar pontes cutâneo-mucosas
Incontinência (se lesão esfincteriana)
Sangramento: maior nas não incisionais
Infecção (Fournier em diabéticos)

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18
Q

Tratamento de prolapso retal total

A

Sacropromontofixação

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19
Q

Tratamento de varizes retais?

A

Sutura cirúrgica ou ligadura elástica

20
Q

Principal local de fissura anal?

A

Linha média posterior

21
Q

O que investigar se fissura em locais atípicos?

A

HIV
Crohn
Neoplasias
Sifilis
TB

22
Q

Classificação fissura anal aguda x crônica

A

Aguda < 6 semanas
Crônica > 6 semanas

23
Q

Sinais de fissura crônica

A

Hipertrofia esfincteriana
Ulceração esbranquiçada
Plicoma sentinela
Papila hipertrófica

24
Q

Qual fissura responde bem ao tratamento clínico?

A

Aguda

25
Q

Tratamento clínico de fissura anal

A

BCC tópico – diltiazem
Regularização do hábito evacuatório
Aumento da ingesta de fibras e água
Banho de assento

26
Q

Indicação de cirurgia em fissura anal

A

Fissuras crônicas

27
Q

Qual tratamento cirúrgico para fissura anal crônica?

A

Esfincterotomia lateral interna (Cirurgia de Notaras)

28
Q

Definição de fístula perianal

A

Comunicação de cripta infectada e tecido perianal

29
Q

Fístula perianal é mais comum em homens ou mulheres?

A

Homens

30
Q

Classificação de PARKS

A

Parks 1 – interesfincteriana – 45%

Complexas:
Parks 2 – transesfincteriana – 30%
Parks 3 – supraesfincteriana – 20%
Parks 4 – extraesfincteriana – 5%

31
Q

Regra de Goodsall-Salmon

A

Orifício externo anterior
- < 3 cm: Trajeto linear para cripta correspondente
- > 3 cm: Trajeto curvilíneo para cripta média posterior

Orifício externo posterior
- Trajeto curvilíneo para cripta média posterior

32
Q

Exames para investigação de fístula

A

o RM de pelve - melhor
o TC de pelve
o USG endorretal
o Fistulografia

33
Q

O que é fístula perianal complexa?

A

Mais de 25-30% de esfíncter anal externo
ou
Inclui todos os trajetos extra-esfincterianos e supra-esfincterianos.

34
Q

Tratamento de fístulas simples (< 30% esfíncter / superficiais / interesfincterianas)

A

Fistulectomia
Fistulotomia

35
Q

Tratamento de fístulas complexas

A

Sedenho
Retalho
LIFT: ligadura do trato interesfincteriano

36
Q

Indicações de sedenho

A

Quando há dificuldade de cicatrização ou alto risco de incontinência

  • Doença de Crohn
  • Imunocomprometidos
  • Incontinência anal
  • Diarreia crônica
  • Mulheres com fístula anal anterior
  • Fístulas com > 25% de esfíncter anal
37
Q

O que é abscesso perianal?

A

Infecção de glândulas de Chirari

38
Q

Principal causa de abscesso perianal?

A

Criptite

39
Q

% de abscesso que evolui p/ fístula

A

50%

40
Q

Tratamento de abscesso perianal

A

Drenagem +/- ATB

41
Q

Como diferenciar procidência/prolapso retal de hemorroida?

A

Prolapso: pregas sempre concêntricas
Hemorroida: pregas radiais

42
Q

Mais recidiva na correção de prolapso retal via abdominal ou perineal?

A

Via perineal (mas tecnica Delorme tem mostrada bons resultados)

43
Q

Via de escolha para correção de prolapso retal: abdominal ou perineal?

A

Abdominal

Perineal apenas se alto risco cirúrgico/baixa expectativa de vida

44
Q

Exame que avalia inércia colica na investigação de constipação

A

Trânsito cólico

45
Q

Exame que avalia obstrução da evacuação na investigação de constipação

A

Defecografia

46
Q

Características da doença pilonidal

A

Linha média da região sacrococcigea

Mulheres jovens

47
Q

Tratamento da doença pilonidal

A

Se abscesso/infecção: drenar e programar cirurgia depois

Definitivo: ressecção do cisto pilonidal