Doenças exantemáticas Flashcards

1
Q

Sarampo - agente etiológico

A

Paramyxoviridae - Morbilivirus

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2
Q

Rubéola - agente etiológico

A

Togaviridae - Rubivirus

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3
Q

Eritema infeccioso - agente etiológico

A

Parvovírus B19 (Parvoviridae, Erithrovirus)

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4
Q

Escarlatina - agente etiológico

A

Streptococcus beta-hemolítico do grupo A infectado por bacteriófago, produzindo toxina eritrogênica responsável pela erupção cutânea

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5
Q

Doença mão-pé-boca - agente etiológico

A

Coxsackie vírus (Picornaviridae, Enterovírus)

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6
Q

Exantema súbito - agente etiológico

A

Herpesviridae - HHV-6 e 7

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7
Q

Mononucleose - agente etiológico

A

Herpesviridae - EBV (HHV4)

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8
Q

Varicela-zoster - agente etiológico

A

Herpesviridae - VZV (HHV3)

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9
Q

Sarampo - quadro clínico

A

Pródromos gripais (conjuntivite, fotofobia, coriza, tosse - fácies sarampenta), incluindo febre com pico no início do exantema, que é maculopapular, morbiliforme (confluente), inicia-se na linha de implantação do pescoço e se dissemina cranio-caudal, que muda de coloração para acastanhada e desaparece em 7 dias, deixando descamação fina (furfurácea).

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10
Q

Sinal patognomônico - Sarampo

A

Manchas de Koplik - branco-azuladas, face interna da bochecha, próximo aos molares

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11
Q

Profilaxia pós-exposição sarampo para contactantes

A

Vacina até 72h ou Ig até 6 dias

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12
Q

Rubéola - pródromos

A

Febre baixa, dor de garganta, hiperemia conjuntival, linfadenopatia occipital e retroauricular

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13
Q

Exantema da rubéola

A

Maculopapular, róseo, início em face e pescoço, disseminação craniocaudal, desaparece também craniocaudal, sumindo em 3 dias, sem descamação (“sarampo de 3 dias”)

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14
Q

Sinal de Forchheimer - o que é e o que sugere?

A

Petéquias em palato, sugere rubéola, mas pode ocorrer na escarlatina também

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15
Q

Complicações sarampo: a mais comum, a que mais mata e a de maior morbidade

A

Otite média aguda mais comum
Pneumonia - alta mortalidade
Panencefalite esclerosante subaguda - alta morbidade e alta letalidade (a maioria morre, tratamento suportivo)

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16
Q

Complicações rubéola

A

Trombocitopenia, artite de pequenas articulações (principalmente mãos) autolimitada, encefalite e panencefalite progressiva

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17
Q

Quadro clínico exantema súbito

A

Exantema maculopapular, início de 12 a 24 horas após desaparecimento da febre (não transmite mais), em tronco, disseminação centrífuga, desaparecimento em 1 a 3 dias

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18
Q

Complicações exantema súbito

A

Convulsão febril, encefalite em imunossuprimidos

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19
Q

Exantema súbito em imunossuprimidos - conduta

A

Dar ganciclovir - evitar encefalite

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20
Q

Período de contágio da varicela

A

De 24 a 48 horas antes do surgimento do exantema até todas as lesões estarem em forma de crostas

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21
Q

Exantema varicela

A

Exantema pruriginoso polimórfico maculopapulovesicular que evolui para pústulas e crostas, disseminação craniocaudal, centrífuga, podendo haver lesões ulceradas em mucosas

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22
Q

Profilaxia pós-exposição varicela para contactantes

A

Vacina até 5 dias pós-contato

Ig para gestantes, imunossuprimidos e RNs em até 96h (IGAVZ)

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23
Q

Complicações varicela

A

Hepatite leve assintomática
Infecção secundária
Ataxia cerebelar e encefalite (autolimitada - 24 a 72h)

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24
Q

Indicação de aciclovir em varicela não complicada

A

Adolescentes, imunodeprimidos, doentes crônicos, uso de corticoides crônico (inclusive inalatório)

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25
Q

Doenças exantemáticas sem medidas de prevenção

A

Exantema súbito, escarlatina, eritema infeccioso, doença de Kawasaki

26
Q

Exantema na mononucleose

A

Não típico! Ocorre quando há diagnóstico errôneo de faringoamigdalite estreptocócica, sendo prescrito derivado da penicilina.

Maculopapular, leve, pruriginoso (hipersensibilidade transitória à penicilina)

27
Q

Quando suspeitar de infecção secundária em varicela

A

Base de lesões eritematosa e retorno da febre de 3 a 4 dias após início do exantema

28
Q

Pródromos varicela e intervalo de duração

A

Febre moderada, mal-estar, anorexia, cefaleia e dor abdominal leve, que ocorrem 24 a 48h antes do exantema e podem persistir por 2 a 4 dias após início do exantema

29
Q

Diferenciando eritema infeccioso e escarlatina - principal dado

A

Escarlatina tem alterações em orofaringe

30
Q

Apresentação eritema infeccioso: prodromos e 3 fases

A

Pródromo leve de febre sintomas de IVAS
3 fases:
1-Face esbofeteada
2-Exantema pós-infeccioso maculopapular róseo em tronco e extremidades (poupa palmas e plantas), com clareamento central da lesão (aspecto rendilhado), desaparece em aproximadamente 10 dias, sem descamação.
3-Recidiva em situações de estresse orgânico (atividade física, insolação,…)

31
Q

Exantema que pode recidivar 1 a 3 semanas após se exposição ao sol ou exercício físico

A

Eritema infeccioso

32
Q

Aplasia de medula - complicação de… principalmente em…

A

Eritema infeccioso; pacientes com anemias hemolíticas crônicas

33
Q

Complicações eritema infeccioso

A

Artrite, artralgia, púrpura trombocitopênica, crise aplásica de medula

34
Q

Aplasia de medula - clínica e tratamento

A

Febre, mal-estar, letargia, anemia

Imunoglobulina EV

35
Q

Faixa etária exantemas

A

Exantema súbito 6 a 15 meses
Eritema infeccioso 5 a 15 anos
Escarlatina 3 a 15 anos
Mão-pé-boca menores de 1 ano
Kawasaki menores de 5 anos, pp entre 18 e 24 meses
Mononucleose crianças menores em países em desenvolvimento e adolescentes nos desenvolvidos

36
Q

Transmissão estrepto na escarlatina - até quando ocorre

A

Até 24 horas após início ATB

37
Q

Tratamento escarlatina

A

Amox 10 dias ou
Benzetacil IM dose única ou
Eritro 10 dias (se alergia a penicilinas)

38
Q

Apresentação escarlatina

A

Pródromos: febre alta, dor de garganta, dor abdominal e vômitos (menos frequentes)
Seguido por exantema micropapular (em lixa) vermelho vivo escarlate, iniciado em pescoço, disseminando para tronco e membros, desaparecendo dentro de 3 a 4 dias também em sentido craniocaudal com descamação laminar nos dedos e furfurácea no tronco. Pode ter língua saburrosa, seguida por língua em framboesa, linhas de Pastia e sinal de Filatov

39
Q

Formas de confirmar escarlatina

A

Swab - cultura ou strep-test

Sorologias (ASLO ou anti-DNAse B) com aumento de títulos em amostras pareadas (4 semanas)

40
Q

Língua saburrosa

A

Esbranquiçada com papilas vermelhas

41
Q

Língua framboesa

A

Hiperemiada com papilas edemaciadas

42
Q

Sinal de Filatov

A

Palidez perioral em face esbofeteada

43
Q

Sinal de Pastia

A

Acentuação do exantema em área intertriginosa (formando linhas nas pregas)

44
Q

Complicações supurativas escarlatina

A

Linfadenite cervical, abscesso tonsilar

45
Q

Complicações não supurativas escarlatina

A

Febre reumática, GNDA

46
Q

Complicação não supurativas escarlatina prevenível

A

Febre reumática (se iniciado ATB até 9 dias)

Se cepa nefritogênica, nada impede GNDA

47
Q

Alterações causadas pelo coxsackie

A

Lesões mão-pé-boca: papulovesiculares em mãos, pés e nádegas
Herpangina: úlceras e vesículas em cavidade oral posterior e orofaringe
Miocardite e pericardite - maioria com resolução completa e sem sequelas

48
Q

Kawasaki - epidemiologia

A

Vasculite febril aguda em crianças menores de 5 anos, principalmente meninos e asiáticos

49
Q

Kawasaki - diagnóstico

A

Febre alta por mais de 5 dias mais: pelo menos 4 critérios clínicos; ou 2 a 3 clínicos e 3 laboratoriais (kawasaki incompleta); ou ecocardiograma compatível (kawasaki incompleta)

50
Q

Kawasaki - principal complicação, sua condição de alto risco e conduta se alto risco

A

Aneurisma de artéria coronária, principalmente direita e descendente anterior
São considerados gigantes se >8mm (alto risco de ruptura, trombose e estenose) - avaliar cirurgia e anticoagulação

51
Q

Kawasaki - laboratório

A

Leucocitose, neutrofilia, plaquetose, aumento de PCR e VHS, piúria estéril, hiponatremia, hipoalbuminemia, aumento de transaminases e de GGT

52
Q

Kawasaki - tratamento

A

Imunoglobulina EV e AAS em altas doses

53
Q

Kawasaki - prognóstico

A

Recuperação completa, 50% dos casos resolvem em 1 a 2 anos;

Morte por IAM principalmente (maioria no primeiro ano da doença).

54
Q

Kawasaki - exame de screening

A

Ecodopplercardiograma ao diagnóstico, após 2 semanas e de 6 a 8 semanas - se ausência de aneurisma de coronárias, não precisa mais de acompanhamento

55
Q

Kawasaki - refratariedade ao tratamento - definição e conduta

A

Não resolução da febre ou recorrência em menos de 36 horas

2ª dose de Ig EV ou pulsoterapia com metilprednisolona por 3 dias

56
Q

Kawasaki - duração tratamento com AAS

A

Altas doses por 14 dias (dose anti-inflamatória)
Reduzir por 6 a 8 semanas para dose (dose anti-agregante
Suspender se último eco sem alterações coronárias

57
Q

Complicações possíveis em mononucleose infecciosa e seu tratamento

A

Raras:
Rotura de baço (pp associado a traumatismo abdominal esportivo em adolescentes)
Anemia hemolítica
Trombocitopenia
Meningoencefalites e convulsões
Obstrução respiratória por hipertrofia amigdaliana
Síndrome de Alice no país das maravilhas (alucinações)

Tirando a rotura do baço, todas podem ser indicações de glicocorticoides como terapia.
Retorno a atividades esportivas após 3 semanas do início das doenças se não houver mais sintomas.

58
Q

Kawasaki - critérios clínicos

A

1) Alterações de extremidades (edema, eritema, descamação periungueal)
2) Congestão conjuntival bilateral não exsudativa
3) Alteração de lábios e cavidade oral (boca vermelha, língua framboesa)
4) Exantema NÃO vesicular
5) Linfadenopatia cervical não supurativa >1,5cm

59
Q

Kawasaki - critérios laboratoriais

A

1) anemia
2) GL>15000
3) Plaq>450000 após 7º dia de febre
4) Alb<3
5) ALT aumentada
6) leucocitúria >10/campo

60
Q

Kawasaki - agente etiológico

A

Desconhecido