Doenças do Pericárdio Flashcards

1
Q

(V/F) Um pericárdio normal impede a dilatação súbita das câmaras cardíacas esquerdas

A

Falso. Câmaras direitas

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2
Q

(V/F) A completa ausência de pericárdio não causa doença óbvia, mas um defeito parcial do pericárdio esquerdo pode causar MSC por herniação e estrangulamento da AE

A

V

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3
Q

Sobre a pericardite aguda, a Falsa:

  1. é a patologia do pericárdio mais comum
  2. é considerada aguda até aos 3 meses
  3. O ecocardiograma é o exame mais utilizado para diagnóstico
  4. O sinal de Ewart corresponde a uma área de macicez, aumento do frémito e egofonia sob o ângulo escapular esquerdo na presença de derrame pericárdico
  5. Na presença de derrame pericárdico o Rx tórax pode ser normal ou apresentar a configuração em “moringa” da silhueta cardíaca
A
  1. Aguda se <6 semanas
    Subagduda se 6sem a 6m
    Crónica se > 6meses
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4
Q

Sobre a pericardite aguda, a Falsa:

  1. A dor torácica está geralmente presente
  2. A dor torácica pode asemelhar-se à dor de isquemia miocárdica
  3. A dor pode ter características pleuríticas
  4. Geralmente a dor é aliviada na posição sentada e inclinada para a frente e agravada com o decúbito dorsal
  5. O DD com EAM pode ser feito facilmente pela elevaçao dos MNM
A

5 - A pericardite aguda também pode aumentar os MNM por extensão ao miocárdio - Epimiocardite
Mas os aumentos serão bastante modestos relativa/ à extensão da elevaçao ST no ECG na pericardite

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5
Q

Qual não é causa de Pericardite não associada a dor?

  1. Tuberculosa
  2. Urémica
  3. Radiação
  4. Pericardite constritiva
  5. Febre reumática
  6. Neoplasia
A

5

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6
Q

Sobre a pericardite aguda, a Falsa:

  1. O atrito pericárdico é audível em 85% dos casos
  2. O atrito pericárdico é mais audível no final da expiração em pé inclinado para a frente
  3. Na pericardite aguda, principalmente na presença de derrame, o ECG regista padrão de inflamação epicárdica primária
  4. ECG seriados podem ser úteis para distinção de de pericardite aguda e EAM
  5. No ECG geralmente não há alterações no QRS
A
  1. Na pericardite aguda sem derrame volumoso, o ECG regista as alterações secundárias à inflamação subepicárdica aguda

Porque se houver derrame volumoso há BAIXA VOLTAGEM e alternância elétrica que mascaram as outras alterações

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7
Q

Sobre as alterações no ECG na pericardite aguda, a Falsa:

  1. O estadio 1 caracteriza-se por elevação generalizada do ST com concavidade voltada para cima
  2. No estadio 1 pode haver alterações recíprocas em aVR e V1
  3. Nos estadios 2 e 4 o ECG é normal
  4. No estadio 3 há aumento das ondas T
A
  1. No estadio 3 as ondas são INVERTIDAS
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8
Q

(V/F) Na presença de derrames pericárdicos de grandes dimensões o coração pode flutuar livremente dentro do saco pericárdico, nos casos graves mostrando alternância eléctrica

A

V

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9
Q

(V/F) O TC e a RM são superiores à ecografia para detetar derrames pericárdicos loculados, massas pericárdias e alterações vasculares secundárias.

A

F. L- ES - MAS
Derrames Loculados
ESpessamento pericárdico
MASsas pericárdicas

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10
Q

(V/F) A colchicina é o único tratamento específico para a pericardite aguda

A

F.

Não há tratamento específico!!

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11
Q

Relativamente ao tx da Pericardite aguda, a Falsa:

  1. repouso, AAS ou AINES e protetor gástrico podem ser a abordagem inicial
  2. Colchicina reduz o risco de pericardite recorrente
  3. A CCT aumenta o risco de recorrência
  4. Anticoagulação está indicada em quase todos doentes
  5. Nas recorrências a pericardiectomia pode ser opção tx
A

4 - anticoagulantes devem ser EVITADOS! Pela possibilidade de hemorragia pericárdica e tamponamento

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12
Q

Sobre o tamponamento cardíaco, a Falsa:

  1. As causas mais comuns são a neoplasia e a tuberculose.
  2. Há limitação do enchimento ventricular e diminuição do DC
  3. Pode apresentar a trádade de Beck com HipoTA, Hipofonese e aumento do PVJ com deflexão x proemeninte e deflexão y ausente
  4. Pode ser causado por um volume de 200mL
  5. No ECG há diminuição da amplitude do QRS e alternância elétrica
A

1 - As causas mais comuns de tamponamento pericárdico são: Neoplasia e Idiopática

Nota 4 - 200mL são suficientes se acumulação rápida, numa acumulação lenta podem ser necessários 2L

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13
Q

Sobre pericardite aguda, a Falsa:

  1. num tamponamento pericárdico o aumento inspiratório do VD pode provocar diminuição do volume VE por abaulamento do septo IV
  2. Pulso paradoxal é patognomónico de doença do pericárdio
  3. O pulso paradoxal está presente em 1/3 dos doentes com pericardite constritiva
  4. No tamponamento pericárdico de baixa tensão pode haver PVC, PA normais e ausência de pulso paradoxal
  5. Na presença de um derrame pericárdico de grandes dimensões, deve-se fazer monitorização de sinais de tamponamento
A

2 - Pulso paradoxal NÃO é patognomónico de doença do pericárdio!!
E não ocorre apenas no tamponamento pericárdico

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14
Q

(V/F) A periocardiocentese deve apenas ser realizada quando o tamponamento pericárdico causa instabilidade HD

A

Falso. a pericardiocentese deve ser realizada caso surja a tríade de Beck
Nota:
- abordagem subfixoideia
- drenagem o mais completa possível

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15
Q

Qual não é causa de exsudado sanguinolento na pericardiocentese?

  1. Neoplasia
  2. IC
  3. TB
  4. Uremia/Diálise
  5. Febre reumática
  6. Pós lesão cardíaca
A
  1. Transudado (menos frequente que exsudado!!!!)
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16
Q

(V/F) O derrame pericárdico é uma manifestação cardíaca comum de HIV

A

V

17
Q

Sobre a etiologia vírica de pericardite aguda, a Falsa:

  1. frequentemente não pode ser estabelecida
  2. Mais frequente em adultos jovens, associados a febre e dor torácica
  3. é comum a acumulação de líquido, podendo complicar com tamponamento ou pericardite constritiva
  4. Pericardite recidivante ocorre em menos de 5% dos doentes
A

4 - pericardite recorrente em cerca de 25% dos doentes

18
Q

(V/F) A pericardite aguda como sind lesão pós cardíaca é muito comum de após o EAM, ocorrendo por trauma pericárdico

A

Falso. Após o EAM é uma causa rara.

Pensa-se que a causa do sind pos lesao cardiaca seja o resultado de uma reação de hipersensibilidade.

19
Q

Sobre pericardite aguda - sind lesão pós cardíaca, a Falsa:

  1. a dor é a principal queixa
  2. as recidivas são comuns
  3. a maioria complica com tamponamento
  4. as principais manifestações são febre, pleurite e pneumonite
  5. o tx com analgesia é geralmente suficiente
A
  1. RARAMENTE ocorre TAMPONAMENTO!!
20
Q

(V/F) Em doenças do colagéneo como AR e esclerodermia derrames pericárdicos assintomáticos são comuns

A

V

21
Q

(V/F) A pericardite aguda urémica ocorre em 10% dos doentes com uremia crónica e não responde à diálise.

A

Falso. Presente em 33% dos doentes
geralmente a diálise é suficiente para tx!
Nota cap de DRC: a pericardite num doente com DRC é critério para iniciar diálise!!

22
Q

Qual não é causa de Derrame pericárdico crónico sanguinolento?

  1. TB
  2. Uremia
  3. Disseção Ao com hemorragia lenta
  4. Radiação
  5. Neoplasia
A

4 - “TUNA”

A TB é a causa mais frequente de derrame crónico

23
Q

(V/F) O mixedema pode ser causa de derrampe pericárdico crónico, que raramente causa tamponamento e que responde à reposição hormonal

A

V

24
Q

Sobre pericardite constritiva, a Falsa:

  1. Desenvolve após agregação pericárdica com criação de tecido de granulação e cicatriz
  2. Há interferência com o enchimento ventricular (função diastólica)
  3. A causa mais comum no mundo é a TB
  4. Ao contrário do tamponamento, na pericardite constritiva o enchimento ventricular esta diminuído durante toda a diastole
  5. A P diastólica final de ambos os ventrículos é semnlhante
A

4 - Na PC o enchimento não é impedido durante o início da daiastole, reduzindo abruptamente quando o limite elástico do pericárdio é atingido

25
Q

(V/F) O pulso auricular carcteriza-se por deflexões x e y proeminentes, apresentando contorno em M.

A

V - A pressão ventriucular tem contorno em “raíz quadrada”

26
Q

(V/F) O contorno em M auricular e “raiz quadrada” ventricular são patognomónicos de pericardite constritiva

A

FALSO. podem estar presentes na MCR

27
Q

(V/F) O achado mais específico de PC é a alteração discordante das P ventriculares com a inspiração

A

V

28
Q

Sobre a Pericardite constritiva, a Falsa:

  1. a dispneia de esforço é comum
  2. ortopneia é caracteristicamente grave
  3. EAP é muito incomum
  4. Estão presentes o sinal de Kussmaul e sinal de Broadbent
  5. Pode ser audível o ruíso diatólico de pericardial knock
A
  1. a ortopneia não costuma ser grave

Nota: sinal de Broadbent - ictus cordis atenuado

29
Q

(V/F) No tamponamento pericárdico não há sinal de kussmaul

A

V

30
Q

Sobre Pericardite constritiva, a Falsa:

  1. 1/3 dos doentes tem FA
  2. No Rx a silhueta cardíaca pode ser normal
  3. Calcificação é comum na pericardite neoplásica
  4. na ausência de edema e com ascite, pode ser feito o dx errado de cirrose hepática.
  5. um aumento auricular é sinal de constritição de longa duração
A
  1. Calcificação é comum na pericardite tuberculosa!!
31
Q

(V/F) Um ECG normal não exclui o dx de PC, sendo a RM e TC mais precisas

A

V - TC e RM +++ para espessamentos pericárdicos

Geralmente são essenciais para diferenciação de MCR

32
Q

Sobre o tx da PC, a Falsa:

  1. A resseção do pericárdio é o único tx definitivo
  2. Arteriografia coronaria se >50 anos
  3. mortalidade da cx em <1% dos doentes
A
  1. mortalidade da cx em 5-10% dos doentes
33
Q

(V/F) Sobre PC subaguda com derrame o coração pode estar aumentado, com pulso paradoxal presente mas sem delexão x proeminente. Após percardiocentese a P intrapericardica não normaliza

A

V

34
Q

(V/F) O tumor mais comum do pericárdio é o mesotelioma, sendo os tumores secundários causas raras.

A

Falso, tumores secundários (bronquios, mama, linfoma e melanoma) são mais frequentes.
o tumor PRIMARIO mais comum é o mesotelioma