Doenças da Aorta Flashcards

1
Q

(V/F) A Aorta é particularmente suscetível a lesões resultantes de traumatismo mecânicos, sendo mais propensa a ruptura do que qualquer outro vaso

A

V: +++ pelo desenvolvimento de dilatação aneurismática

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2
Q

Sobre anomalias congénitas da Aorta, a Falsa:

  1. geralmente envolvem o arco aórtico e os seus ramos
  2. Maioria são assintomáticas
  3. Os sintomas mais frequentes são tosse, estridor e disfagia
  4. O Divertículo de Kommerell deve ser sempre corrigido cirurgicamente
  5. O dx é confirmado por AngioTC ou Angio RM.
A

4 - A cx é apenas para os casos sintomáticos.

Nota: o div de kommerell - remanescente do arco Ao dto - é o único que não tem “direito” no nome

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3
Q

Sobre aneurismas Aórticos, a Falsa:

  1. Os aneurismas por processos degenerativos são geralmente localizados na Ao Descendente e Abdominal
  2. O sexo feminino é um FR para Aneurisma Ao degenerativo
  3. Aneurismas por degeneração medial são fusiformes afetam mais a Aorta proximal
  4. Aneurismas por degeneração medial São mais prevelentes em indívudos com Sind de Marfan ou VAB
  5. Aneurismas por degeneração medial são mais prevalentes em indíduos hipertensos
A
2.
FR para AA degenerativos:
1. Idade
1. tabagismo
3. Hipercolesterolemia
4. HTA
5. SEXO MASCULINO!!
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4
Q

(V/F) AA por degeneração da Média podem ocorrer como condição isolada, sem outra patologia aparente

A

V

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5
Q

(V/F) Agrupamentos familiares dos casos de AA ocorrem em 10% dos doentes

A

Falso. 20% (é uma excepção em todo o Harri, porque quase sempre são 10%!)

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6
Q

Sobre aneurismas Aórticos, a Falsa:

  1. A Aortite sifilítica é incomum, e em 90% dos doetnes afeta a Ao ascendente ou arco Ao
  2. A Tuberculose pode atingir por extensão direta a Ao torácica e causar AA nesse local
  3. O aneurisma micótico é raro e frequentemente associado a infeções fúngicas
  4. As espondilartropatias estão associadas a AA da Ao ascendente
  5. A Aortite de céls gigantes causa AA da Ao descendente e do arco Ao
A

3 - An. micótico é mais comum por Stafilococos, Estreptoc. e Salmonella.
Nota: +++ placas de aterosclerose (++ freq na Ao abdominal mas localiz. supra-renal)
++ saculares
Hemoculturas muitas vezes +

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7
Q

(V/F) Aneurismas por Arterite de Takayasu são mais frequentes na Ao ascendente e Arco Ao

A

F!
Aneurismas - Ao Descendente
Arterite - Ao Ascendente

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8
Q

Sobre aneurismas da Ao Torácica, a Falsa:

  1. As causas mais comuns são a degeneração medial (Ao ascendente) e aterosclerose (Ao descendente)
  2. O risco anual de rutura depende depende do tamanho do AA e da presença de sintomas
  3. Maioria dos doentes são assintomáticos
  4. A taxa de crescimento é superior no Sind de Marfan e na Disseção Ao
  5. AA descendente pode causar compressão da VCS
A

5 - AA Ascendente! - também causam ICC por IAo

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9
Q

Sobre aneurismas da Ao Torácica, a Falsa:

  1. é preferível avaliação por ETE, porque permite visualizar a Ao ascendente e descendente
  2. Em doentes assintomáticos e com AA pequenos deve-se fazer follow up com ETE cada 2 anos
  3. Beta-bloq devem ser utilizados no Sind de Marfan com dilatação da raíz Ao
  4. são indicação para cx a presença de sintomas ou AA ascendente >5,5, AA descendente >6cm ou diametro a aumentar >1cm/ano
  5. No sind de Marfan e VAB a cx deve ser considerada se AA ascendente >4-5 cm
A
  1. Em doentes assintomáticos e com AA pequenos deve-se fazer follow up com RM/TC cada 6-12 meses

Nota: No sind de Marfan também está recomendado uso de IECAS

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10
Q

Sobre aneurismas da Ao Abdominal, a Falsa:

  1. mais comuns em homens, relacionados com doença atersoclerótica
  2. > 90% com >4cm, abaixo da art renal
  3. risco de ruptura é geralmente maior que AA torácica
  4. Formação de trombos murais intra-aneurisma aumenta o risco de embolização periférica
  5. são geralmente assintomáticos, mas com a progressão podem desenvolver dor torácica, lombar ou escrotal
A

3 (frase não textual do Harri, mas:
Risco de ruptura de AA torácicos:
- < 4cm: 2-3 % ao ANO
- > 7cm: 6% ao ANO

Risco de ruptura de AA torácicos:

  • <5cm: 1-2% em 5ANOS!
  • > 5cm: 20% em 5 ANOS!
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11
Q

(V/F) A ruptura de AA abdominal é uma emergência médica, caracterizada por dor aguda e Hipertensão

A

Falso. Dor aguda e HIPOTA!

diferente da disseção Ao que pode dar HTA

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12
Q

Sobre aneurismas da Ao Abdominal, a Falsa:

  1. 25% dos AA adbominais não apresentam calcificação no Rx
  2. Eco abdominal é útil para rastreio e diminui o risco de morte relacionada com AA
  3. A aortografia contrastada é o MCDx mais importante para planear a cx, porque nunca subtima o tamanho do aneurisma
  4. São indicações para intervenção tx a presença de sintomas, a expansão rápida ou diametro >5,5 cm
  5. A mortalidade a longo prazo após cx abera ou colocação endovascular de stent é comparável
A

3 - Não é necessária a sua realização (pode-se utilizar TC ou RM). Uma vez que a presença de trombos murais pode subestimar o diametro aneurismático

Nota alinea 2 - ao contrario da AA toracica, na AA abdominal o folow up para AA< 5cm é por ECO!

Nota alinea 5 - Se as intervenções forem feitas de urgência após ruptura a mortalidade é menor se intervenção endovascular

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13
Q

(V/F) O Hematoma intramural é causado por erosão placa aterosclerótica, sendo mais comum na AA torácica descendente e não está associada a progressão extensa

A

Falso. estas são características da úlcera aterosclerótica penetrante. mas apersar de haver pouca progressão há risco de rutura de atravessar a lamina elast interna.

Os hematomas intramurais

  • causados por ruptura dos vasa vasorum
  • +++ Ao descendente
  • pode evoluir para disseção e ruptura
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14
Q

Sobre a disseção Ao, a Falsa:

  1. O local mais comum é a parede lateral esquerda da Aa descedente
  2. Em geral a propragação da disseção é em sentido distal (anterogrado)
  3. Se propagação proximal (retrógtrada) há risco de tamponamento pericárdico e IA aguda
  4. A IA aguda é uma manifestação comum de disseção proximal estando presente em >50% dos casos
  5. Os homens são mais afetados, com pico na 6ª-7ª década
A

1 - O local mais comum é parede lateral direita da Ao ascendente.
mas também são comuns na Aorta descendente!

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15
Q

(V/F) Segundo a classificação de Standford, uma disseção Ao que afeta predominante a Ao descendente
e com envolvimento mínimo da Ao ascendente é considerada tipo B

A

Falso.
Tipo B - SEM envolvimento da Ao ascendente
Tipo A - sempre que afetar a Ao Ascendente!

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16
Q

Qual dos seguintes não está associado a maior risco de disseção Ao?

  1. Coartação Ao
  2. Hx de traumatismo
  3. Aortite inflamatória
  4. Degeneração da média
  5. 2ºT da gravidez
A
  1. 3ºT da gravidez
17
Q

(V/F) Ao exame objetivo o doentes com dissção Ao pode apresentar hipoTA ou HTA

A

V

18
Q

(V/F) O EAM é uma complicação frequente da disseção Ao, que ocorre por envolvimento do orifício coronário esquerdo

A

F. RARO

+++ à DTA

19
Q

Sobre a disseção Ao, a Falsa:

  1. Pode causar sind de Horner e da VCS por compressão de estruturas adjacentes
  2. Pode causar derrame pleural à esquerda, não indicando necessariamente rutura
  3. O ETT é menos útil para avaliação do arco aortico e da Ao descendente
  4. A sensibilidade geral do ETT é <60%, mas da AA ascendente é de >95%
  5. O ETE não permite avaliações precisas do arco Ao
A
  1. A sensibilidade geral do ETT é 60-85%, mas da AA ascendente é de >80%
20
Q

Sobre a disseção Ao, a Falsa:

  1. O tx médico com BB e Nitroprussiato devem ser inciados quando se considera o dx
  2. Está CI o uso de vasodilatadores isolados, como a hidralazina
  3. O balão intra Ao pode ser utilizado em doentes instáveis como ponte para a cx
  4. O tx médico é o tx de escolha para disseções distais (B) não compicadas
  5. O tx cx é o tx de escolha para disseções tipo A e tipo B complicadas
A
  1. O balão intra Ao está CI na disseção Ao
21
Q

(V/F) O px da disseção Ao mesmo após correção cx é geralmente sombrio.

A

Falso.
1 - o px a longo prazo é BOM!! SBV aos 10 anos de 60%
2- Doentes com Sind Marfan tem maior risco de complicações

22
Q

Sobre doença oclusiva aterosclerótica crónica, a Falsa:
1. Geralmente abaixo das artérias renais
2. O sind de Leriche é caracterizado por impotência e claudicação
3. Uma oclusão completa é sempre sintomática
4. O dx é feito com exame físico e MCDx não invasivos
5 Tx cx ou endovascular apenas sem sintomas limitantes ou isquemia crítica

A

3 - Pode ocorrer oclusão completa sem sintomas pelo densenvolvimento de art colaterais

23
Q

Sobre donças inflamatórias da Ao, a Falsa:
1. Arterite Takayasu é mais comum em mulheres asiáticas jovens
2. Arterite céls gigantes é mais comum em muheres idosas
3. Os aneurismas da Arterite céls gigantes são mais frequentes na Ao descendente, não causando Insuf
Ao
4. Arterite céls gigantes pode ser tratada eficazmente se tratada precocemente com GCT em altas doses
5. Arterite Takayasu é um processo progressivo se terapêutica definitiva

A
  1. Os aneurismas da Arterite céls gigantes são mais frequentes na Ao descendente
    MAS podem causar Insuf Aórtica!

Nota alinea 5 - masGCT e imunosupressão sao eficazes na fase aguda e cx é possibilidade se estenose mto grave

24
Q

(V/F) A aortite idiopátoca é mais frequente na Ao abdominal, podendo estar associada a fibrose peritoneal e obstrução uretérica e hirdronefrose

A

V - Tx com GCT e imunossupressão